Nosso país, que aprendemos no primário ser o lugar do
futuro, ainda se encontra travado pela politicagem.
Há poucos anos, num espaço indeterminado que não se sabe
bem se no governo Lula ou Dilma, ocupávamos destaque internacional, as finanças
se encontravam sob controle, e o crescimento era considerado muito bom.
O poder corrompe, tiraniza e passa a se apoderar do que
não é seu. Éramos então, na época, a
sexta economia do mundo. Um lugar
invejável, é bom que se reconheça. Mas o
trabalho que vinha desde Pedro II, agora colhendo os frutos, foi interrompido
por dirigentes que nada conhecem sobre a condução de um país. Preocupados em aparecer, dedicaram-se ao
social, mas também sem conhecimento. O
resultado só poderia ser um: o desastre.
Lula estava certo que era um privilegiado pelos deuses
das nossas religiões de procedência africana.
Iluminado, inteligente, acima do bem e do mal, senhor da terra, da água
e do céu. A sucessora Dilma, procedendo
como inspetora de disciplina de colégio particular, muito incipiente no trato
com a coisa pública, terminou por dar o tiro de misericórdia no país ainda com
vida. Permitiu que fossem praticados
vários crimes de responsabilidade fiscal, e terminou embaraçada em crime comum
mesmo, como a dilapidação do patrimônio da Petrobras.
O país se encontra em frangalhos, para alegria dos
estrangeiros que estavam sendo massacrados.
É a vingança que tanto esperavam.
O declínio é brutal.
Inflação, falta de empregos, preços altos dos combustíveis e energia
elétrica. Agora com a greve dos caminhoneiros, ameaçando toda uma sociedade que
necessita de alimentação, por exemplo. É preciso tomar consciência, antes de
tudo, que governos não se improvisam.
Eles devem seguir uma linha de determinação estabelecida.
Governar não é para amadores. É necessária experiência anterior, inclusive
incluindo dificuldade. Chegamos a um
ponto que ninguém e capaz de dizer como se arruma a casa outra vez. Males que não existem no parlamentarismo.