Trifosfato de adenosina
Trifosfato de adenosina | |
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Nome sistemático | Trifosfato de adenosina |
Fórmula química | C10H16N5O13P3 |
Massa molecular | Molar mass::507.2 g/mol |
Número CAS | CAS number::15-4-22 |
Aviso Legal e referências |
O trifosfato de adenosina (ATP) é uma forma de moeda corrente de energia complexa fundamental para toda a vida usada para que uma grande variedade de reações químicas possam ocorrer nas células. [1] O ATP transfere energia a partir de ligações químicas para reações de absorção de energia na célula. Este nucleotídeo multifuncional, consiste de um nucleosídeo adenosina juntamente com três fosfatos ligados.
O ATP, mais especificamente, tem a função de conversão de ligações covalentes de baixa energia a partir dos nutrientes que nós comemos em ligações de alta energia, a fim de que ocorram a maioria das reações biológicas. As ligações de baixa energia não são muito úteis para os processos biológicos, enquanto que as ligações de alta energia que liberam energia quando o ATP vai para o ADP são as adequadas para executar os mecanismos biológicos. Na célula, o ATP, ou uma molécula semelhante (GTP, o trifosfato de guanosina) fornece energia sempre que um dos seus três fosfatos são clivados durante uma reacção conhecida como "hidrólise".[2] Todos os organismos conhecidos usam ATP para alimentar as suas células, o que evita a necessidade de cada célula tenha uma fonte de alimentação especial para cada atividade diferente.
A célula produz ATP a partir de glicose por um processo conhecido como glicólise.[2] O fornecimento de ATP deve ser estável, porque a sua falta mataria um organismo em questão de minutos. Venenos como cianeto matam rapidamente bloqueando o processamento de ATP de acordo com Bergman [3] Bergman cita referências de que um bilhão de moléculas de ATP em cada célula são cada recarregadas cerca de três vezes por minuto para manter a atividade celular. Ele observa que um corpo humano contém apenas cerca de 50 gramas de ATP, mas se não fosse continuamente recarregado seria preciso 400 libras de ATP para manter a actividade durante um dia a uma taxa de 2.500 calorias por 24 horas.
O ATP pode ser importante como um indicador de saúde da célula. A Instituição Fraunhofer Research Institution for Modular Solid State Technologies (EMFT) em Munique, Alemanha, desenvolveu nanopartículas que carregam moldes fluorescentes que reagem quando o ATP está presente. As nanopartículas podem atravessar as membranas celulares facilmente, e quando as células são examinadas por um microscópio de fluorescência, as nanopartículas indicam a presença de ATP. Por exemplo, se as células cancerosas estão sendo testadas, aquelas que estão danificadas por um determinado produto químico só irão mostrar o corante base vermelho, enquanto células saudáveis mostrarão o verde ou o amarelo porque elas estão produzindo muito mais ATP.[4]
Ver também
Referências
- ↑ Alberts, Bruce; Johnson, Alexander; Lewis, Julian; Raff, Martin; Roberts, Keith; Walter, Peter. Biologia Molecular da Célula. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 80-81 p. ISBN 978-85-363-2066-3
- ↑ 2,0 2,1 Meyer, Stephen C. Signature in the Cell: DNA and the Evidence for Intelligent Design (em inglês). New York: HarperCollins, 2009. 131 p. ISBN 978-0-06-147278-7
- ↑ ATP: The Perfect Energy Currency for the Cell by Jerry Bergman, CRSQ Vol 36(1) June, 1999.
- ↑ Fewer Animal Experiments Thanks to Nanosensors, Research News Jan 02, 2012, Acessado em 13 de Janeiro de 2012.
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