Era algo surreal, e nada mecânico, senti
como uma mascote bem moleca mesmo,
disposta a passa a régua em tudo por aquele momento,
nem um daqueles deliciosos café com creme me acalmaria,
o êxtase era fatal. Tive suspiros atrás de suspiros
angelicais, senti algo em mim florescer , em uma constante
infernal, injetada de sentimentos dispersos me vi diante do
espelho, sem máscaras e transformada por inteiro.
Além de tudo, meu peito sufocava-me e como em uma
explosão aliviei-me como um Mar de desabafos,
levantei a bandeira branca em meio a um palácio
de guerra do Troll, e vi as Três Marias iluminando
o céu e me contive, corri por que no fundo eu só
queria ser somente eu mesma,
mais ao contrário eu só me tornava um marinheiro
de água doce, imersa em um mundo
de palavras incertas. Aos poucos o calor foi
dissipando-se ao aroma de um chili verde,
e a saudade apertando toda vez que lembro de sua
despedida Ale, mais logo alegro-me com a presença
do meu amigo Adriano e vou levando meu caminho,
com atalhos, mais sempre com a sutileza de
uma Rosa de Cristal.