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Gostava de estar ali, deitada rente ao teu corpo, quando há aquele momento mágico, quase imperceptível, que antecede o toque : é o desejo, a eletricidade. É o instante em que só te imagino, onde tomo fôlego, umedeço... depois, depois quero todos os teus “nãos” em mim, porque é neles que tens ritmo, na fluidez das tuas dúvidas, no derreter das tuas renúncias...
É no revés que construo nosso gozo, nessa entrega em que tudo fica desmedidamente vulnerável.
Então me rendo. Sempre fui mesmo uma péssima fugitiva.
É... tenho meus mistérios.
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