Ser feliz assim de Salvador Mendes de Almeida O tema apaixona-me e a sugestão deste livro vai para a listinha que vou enviar ao Pai Natal...
Não me canso de defender a necessidade de sensibilização para as dificuldades das pessoas com limitações motoras, sobretudo os LVM (Lesionados vértebro-medulares), portadores de para ou tetraplegia.
O facto de se saber que que a maior parte das pessoas que sofrem lesões graves na coluna vertebral 'aquiriu' essa lesão em acidentes de automóvel e de mota...não nos deveria alertar para os enormes riscos das estrada, do álcool, da desatenção, e dissuadir as nossas tentações prevaricadoras?
O Salvador Mendes de Almeida, extraordinário como se tem vindo a revelar, fundou a Associação Salvador e escreveu este livro.
E eu admiro-o imenso e admiro todas as pessoas que, como ele, empurram a vida para a frente como quem empurra a cadeira de rodas como pode, não desarmando perante os obstáculos e incompreensões, antes resistindo e lutando, senhores de uma indomável vontade de superação.
Diz que sim, que o Depois do Trauma entendeu atribuir-me e a mais 6 escolhidos o distinto prémio acima mencionado. E diz também que tudo começou com o Nós por cá.
As regras de atribuição do prémio “Diz que até não é um mau blog” são:
Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considera serem bons (entende-se como bons blogs aqueles que visita regularmente e onde deixa os seus comentários; Apenas se recebeu o prémio deve escrever um post com: o link do blog que lhe atribuiu o prémio a tag do prémio as regras a indicação dos 7 blogs a quem atribuí o prémio Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, com o link para o blog que lhe atribuiu o prémio; (opcional) Colocar link do blog que criou este prémio ("Nós por Cá")
Segue a lista dos 7 premiados por mim na categoria "Diz que até não é um mau blog" e aproveito para homenagear as dissidentes Noite, do Ad Tempus e a Maria Árvore, do Chez Maria, esperando que sejam mobilizadas, semcoacção física ou outra.
Exceptuando os acima mencionados não vou referir, por opção, nenhum dos 'meus' blogs de há muito, que ali continuam, de pedra e cal! - Ok, já estou a desvirtuar a filosofia do prémio mas as regras foram feitas para serem cumpridas. Às vezes.
São números brutais e preocupantes se para além deles tivermos em atenção ser o AVC a maior causa de morte em Portugal. E sendo um dos principais factores de risco a idade, é de atentar com cuidado no facto de nos últimos anos ter vindo a atingir pessoas cada vez mais novas. É assustador...
Ainda não vi o excerto acima nem li o livro. E apesar de ter em mente estes dois factos limitadores de uma opinião fundamentada, não gosto à partida do conceito anunciado de uma panaceia universal, que alguém (re)descobriu e que vende aos outros. Mas isso é uma parte de mim a falar; os tais pré-conceitos ... que estão em seu devido tempo, precisamente.
publicado por vague às 25.11.072 comments
e isso incomoda-me. Livros não me faltam nem interesse para os ler. Ao dizer isto tenho noção de que estou a demarcar-me da acepção global e literal da leitura, remetendo-me ao sentido estrito dos livros Livros que enchem a alma ou que aprimoram a percepção dos outros e a capacidade para comunicar. A internet rouba-me o tempo que eu lhe lhe consinto roubar-me, é certo. Mas há um mas. E eu penso como sou privilegiada por ter nascido numa época que me permitiu desenvolver o gosto pela leitura sem ter a concorrência de estímulos tão apelativos como este da realidade virtual porque consigo ver o melhor de dois mundos. A internet é incontornável: mudou radicalmente as formas de obter conhecimento e mudou os hábitos de leitura. Em quem os tinha, bem entendido. Se bem usada não contribui para o esvaziamento cultural, antes o pode incrementar. À distância de um clique ou de um toque entramos nos magníficos museus que reinventam a História da humanidade, obtemos conhecimento técnico, fazemos o mapa das viagens que queremos fazer, lemos os jornais do mundo inteiro e abrimos os horizontes até os olhos ficarem esbugalhados. Fica-me no entanto a sensação e a certeza de que há coisas que esta interactividade toda não me pode dar: o sossego de mergulhar num livro como se não houvesse amanhã e o conforto incomparável de me sentir parte de uma certa ideia de humanidade.
Li em algum lado que um homem fascinante é aquele que todas as mulheres gostariam de ter por marido, excepto a mulher. As coisas que se dizem sem pensar?... até porque um homem fascinante é aquele que se ama, right, girls?
Tem quase 50 anos e é interessante e divertido, prova de que a maturidade é sexy... :) Jack Lemmon, em particular, tem uma interpretação desarmante. Tony Curtis acompanha-o bem e Marilyn, a doce Marilyn, é uma deusa.
publicado por vague às 21.11.074 comments
E
Toda a felicidade é uma forma de inocência. (Marguerite Yourcenar)
publicado por vague às 21.11.070 comments
segunda-feira, novembro 19, 2007
Porque não albergar um sol?
Como se ignorasse a existência do destino e dos inexistentes acasos olhou para a sombra que lhe encobria o coração e interrogou-se... publicado por vague às 19.11.075 comments
Na rua, o rapaz, que nunca vi, a tentar contornar a minha recusa em comprar o Borda d'Água. - Olhe, se não me quer comprar a revista, podia dar-me uma moeda. - Eu agora não tenho. - Vá lá. É a primeira vez que lhe estou a pedir alguma coisa. publicado por vague às 17.11.079 comments
Parabéns Maria Árvore
Para a menina Maria Árvore, muitos anos de vida :)
e para a pessoa bonita e luminosa que espreita através dela,
é um privilégio que não coarcta, diz ela. sente-a como uma coisa milenar que se lhe entranha nos ossos, imaginando que essa 'sede de respirar' - assim nomeia a liberdade - é o resultado de num tempo antigo ter estado presa a um destino inesperado que se lhe impôs à traição. toda a infelicidade é uma traição. publicado por vague às 16.11.074 comments
entre os papéis e os dias mergulho a tua ausência embrulho a solidão na liberdade que me veste
Descobri recentemente Jacqueline Du Pré (1945-1987) e rendi-me no primeiro vídeo. Se me pedissem para a descrever numa palavra, bastar-me-ia esta: Arrebatadora.
Jacqueline du Pre - Saint-Saëns Allegro appassionato
Meia noite. Dia de anos. Festa, agitação, prendas, Parabéns a você, Happy Birthday no original (a letra é Happy Birthday to you a canção toda, mas isso é um pormenor.) M. corre em direcção à cozinha. - Mamã! Tenho uma nódoa, olha! E aponta para a camisa. - Pronto, vamos mudar de roupa e vestir o pijama. - Não! Quero vestir outra roupa, pijama não. - São horas de ir para a cama, amanhã tens a escolinha. - Não, mamã, quero ir dar uma voltinha de carro! Pijama não!
um dos melhores violinistas do século XX e uma interpretação divinal!
publicado por vague às 13.11.072 comments
segunda-feira, novembro 12, 2007
Do Amor
Amei aquela criatura. Amei aquela criatura com Amor, com todos os Amores que estão no Amor, o Amor Divino, o Amor Humano, o Amor Bestial, como Santo Antonino amava a Virgem, como Romeu amava Julieta, como um bode ama uma cabra.
Criei um blog para recordar as gracinhas da baby e os meus devaneios eufóricos à pala deste amor. Mas não o actualizo há dois anos e meio, sendo que ela tem três (menos dois dias). Agora que lhe quero imprimir os momentos que a sinto, não sei da password. Deve estar perdida no meio da tralha, escondida num canto da memória, esquecida até que eu fui eu que a inventei. Volta password!
publicado por vague às 11.11.074 comments
soube agora do falecimento de uma pessoa por acidente de viação esta madrugada. alguém da minha rua, alguém que conhecia só de vista, do café. a velha e conformada expressão "nós não somos nada" serve que nem uma luva aos imprevistos da morte, sobretudo quando a sua espada cai sobre pessoas jovens e foi o caso. ela é tão fria e nós tão pequenos perante o céu imortal.
publicado por vague às 10.11.072 comments
De um painel da exposição The game of life, Luxemburgo, 2007.
publicado por vague às 10.11.074 comments
The secret
Não gosto demasiado de receitas, fórmulas e já dei uma contruibuição generosa para os livros de auto-ajuda. No entanto acredito na força do universo, nas energias positivas e negativas e acredito também que somos uma ínfima parte desse todo. Não sou totalmente céptica, sou prudente mas sensitiva e tenho o que considero uma abertura inteligente e comprometida aos mistérios da vida.
Hum, estive tão bem :) Vou tomar um cafézinho, querem vir? :)
publicado por vague às 10.11.072 comments
Na Fnac do Colombo o Ricardo Araújo Pereira ia apresentar o seu mais recente livro, baseado nas crónicas da Visão. Já quase me vinha embora quando reparo nisso. De seguida vejo uma cara vagamente familiar em animada conversa. Já sei, é o Daniel Oliveira do Arrastão. Mais tarde vejo a Fernanda Câncio, alegre e glamourosa. Olhei para a sala apinhada e pensei que ali deveriam estar alguns bloggers escondidos uns dos outros por não se conhecerem. É engraçado pensar nisso, que podemo-nos ler uns aos outros, comentarmo-nos mutuamente e...
publicado por vague às 9.11.072 comments
Hoje experimentei o iPhone. Fabuloso. Fiquei fã. Quais telefones e Ipod's. Umdestesdiasanossemmequererfazerescravadoconsumismomaisdoquejásou.
publicado por vague às 8.11.070 comments
quarta-feira, novembro 07, 2007
Porque às vezes me sinto tão sem jeito
Gosto do modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão.
Sibiu, conhecida na Alemanha como Hermannstadt, está situada na Transilvânia, no coração da Roménia, e foi fundada há oito séculos. Quando a cidade foi designada pelo Conselho em 2004, a Roménia ainda não era um Estado-Membro da União Europeia. O tema escolhido pela cidade foi "Cidade da Cultura – Cidade das Culturas".
Em Sibiu encontra-se a maior comunidade alemã da Roménia e uma minoria húngara significativa, apesar de 95% da população ter origem romena. Estas três culturas coexistem juntamente com outras minorias ciganas, eslovacas e ucranianas, uma multiplicidade que confere um dinamismo especial à cidade.
A passagem do dia 31 de Dezembro para o dia 1 de Janeiro foi celebrada com dois dias de música, iluminações, dança e fogo-de-artifício, para comemorar simultaneamente a adesão da Roménia à UE e a abertura oficial da Capital Europeia da Cultura 2007. O programa de Sibius inclui arquitectura, literatura, mobilidade, artes do espectáculo, artes visuais e património.