terça-feira, dezembro 04, 2012

O presente de Natal da Conde Redondo


Eu sou muito porreira. Juro que sou. 

Sou até aquela mulher ideal que dá sempre espaço, liberdade, alinha em brincadeiras e saídas, deixa os amigos e os namorados à vontade para saírem com os amigos sem a levar como bengala, nada controladora, confia mas exige confiança e espaço também. 

Sou aquela mulher que não faz mil e um telefonemas, muito menos mil e um inquéritos ou vasculha a carteira, o carro, a casa assim que tem oportunidade. Aquela que abomina cenas de ciúmes e afins (Todos os meus ciúmes passam imensamente despercebidos e isso é uma forma inteligente de não lhe dar tanta importância e poder.) 

Agora, há limites para tudo. 

Isto é um presente, uma dádiva de Deus. 

Senhores, isto é muito raro. Basta olharem à vossa volta. 

Infelizmente, há quem não compreenda isso e não dê mínimo valor. Há quem brinque e goze. Há quem não ligue a mínima. Há quem desconfie sempre que é uma forma de artimanha, uma mentira, um complô, um joguete - quando basta conhecer-me minimamente, para saber que a minha boca foge sempre, sempre para a verdade e gosta de opinar e divulgar o que o cérebro pensa. Há, sim, quem judie de tudo. Quem me tire muito do sério. Sobretudo, aqueles que estavam habituados a ter rédea muito muito curta e, vá se lá saber porquê, gostavam disso (Ainda que não o admitam.).

É por isso, por todas essas palavras, acções, impropérios, gozações, convenhamos, por todo esse esticar da corda a não me levar a sério, que o meu querido amigo (Se lhe chamo amor ou algo parecido com algum sentimento, ele passa-se. Ai que ninguém pode gostar dele, tem logo um enfarte do miocárdio.) numa noite desta semana (Que não vou precisar para manter o suspense.), por volta da meia-noite, receberá a visita de um ele-ela de dois metros e dez, pele cor de ébano, peitos viçosos, redondos e bem espetados e pacote  de considerável volume, desejoso de saltar para fora da micro mini-saia prateada de napa, que mal tapa umas nádegas robustas e carnudas, favorecidas e elevadas por uns saltos transparentes de uns bons dezasseis centímetros.

Claro, sincera como sou, que o avisei.

Gozão como é, a resposta dele foi enviar-me isto.



A visita está marcada. Espero que goste da Bruna.

Para dissipar as dúvidas

E terminar com todos esses cochichos e inveja que se levantaram hoje, o moreno que menciono no post anterior é este.



(A usar lentes da M****ópticas.)

Se perguntarem por ele da Natura, por favor, assobiem para o lado.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Então e o que é que eu tenho para dizer?


Cada vez mais sei menos, caramba.

Tenho saudades de me apaixonar (Daquela fase inicial em que pareço uma tonta feliz.). A porcaria é que é coisa muito rara e não tem dado nada bom resultado. Fica lá quietinha e desapaixona-te de vez, para já.

Ele é um Peter Pan autêntico. Pior do que eu. Não quer crescer nem o irá fazer tão cedo. Não faço ideia se fala a sério ou se está no gozo. Não faço ideia de nada. Cada vez menos. Nem sei se quero saber. Sei, no entanto, que nada disto é o que quero. Ao menos que nos portássemos como adolescentes mas nem isso. Ele também não tem sorte nenhuma. O meu instinto é pô-lo a milhas o mais que puder.

Tenho umas saudades imensas de rotina rígida diária. Escritório das 9h00 às 19h00. Almoçar sempre fora. Trabalho intensivo e colegas à volta. Sonho todos os dias com isso. Ou com tsunamis. Tenho os piores sonhos que possam imaginar com tsunamis e é uma angústia terrível, pois tenho que salvar todos aqueles que adoro.

Também estou na corrente do "quero muito largar o país", ao mesmo tempo que "não quero largar o país nem à lei da bala". Talvez enfiar a bala em algum governante. Já faltou mais.

O chocolate deveria fazer emagrecer.

Deveria ter um closet para chocolates. Cheio, claro. Agora estou sem um único (chocolate) e pareço uma drogada. Quero! Preciso!

Necessito URGENTEMENTE de uma saída just girls com álcool e disparates à mistura. Talvez no próximo Sábado. Definitivamente, no próximo Sábado. Não saiam de casa.

(Não vou falar de dança.)

Ok, vou. É algo primordial na minha vida mas outras coisas são muito mais primordiais. Hip Hip Hurray! Estou a crescer.

Tenho um trabalho giríssimo para fazer, que já deveria estar a ser acabado, e estou longe de poder dizer que já o comecei a sério. Falta-me vontade à séria. Não é normal. Alguém conhece um hipnotizador que possa tratar disso?

Pensando melhor, disso e não só. Tenho alguns aspectos da minha personalidade que adoraria limar, para não dizer arrancá-los à pazada sem dó nem piedade.

Há uns bons três meses que ando com vontade de comer bolo de aniversário, daqueles com aquela cobertura de massapão ou açúcar ou fondant como lhe chamam. O da Doces Paladares é o meu preferido de todo o sempre. Alguém sabe onde posso comprar bolo assim à fatia? (Comprar um bolo só para mim é demasiado decadente.)

Se ainda estão a ler este texto, provavelmente estão piores do que eu. Façam-me um favor e vão buscar um chá e meter-se na cama. De preferência com um moreno de olhos azuis, 1.85m e bom perímetro muscular.

Ok, afinal não estou assim tão mal. O moreno está mesmo aqui ao lado a aquecer a cama. Esqueçam o chocolate. (Pensemos no bolo amanhã.)

Boa noite e beijinho!



quinta-feira, novembro 15, 2012

Aproveitem que não duro para sempre

A imagem fica pequena e imperceptível no Facebook e eu não quero que vos falte nada.

Como fazer um Kit Kat Gigante.

Ingredientes:


  • 30 tabletes de chocolate grandes (de preferência, Belga, Suíço, Lindt, etc.)
  • 6 Pacotes de bolachas wafers (não de baunilha mas bolachas que tenham camadas de wafers com pouco recheio entre as camadas.)


  • Depois, é só seguir as imagens.












    sábado, novembro 10, 2012

    Falta de visão



    As farmacêuticas não se associarem aos vendedores de castanhas.

    - É um cartucho com meia dúzia de castanhas e uma caixa de Aero M, por favor.

    sexta-feira, novembro 02, 2012

    Bem sei,

    Vocês não estão no Facebook do Leite Condensado.

    Depois, não sabem das novidades.

    Enfim, passei por aqui para informar que, na Terça-Feira, quando me preparava para almoçar, a princesa cá do foro gamou, à má fila, uma lula grande grelhada e meia batata cozida com azeite aromático.

    Hoje à noite, nos dois minutos em que fomos à sala e regressámos à cozinha para ir buscar o jantar, deglutiu os cinco bifes de vaca inteiros que estavam na frigideira, acabadinhos de fazer.

    Está certo que, doravante, não posso deixá-la ver televisão, pelo menos não enquanto o Gaspar, Passos e restante pandilha falam ao país.

    Ainda dizem que os videojogos e filmes violentos é que são influenciáveis e perigosos.

    Fica aqui o ar de arrependimento da pilantra.


    A saga ainda não terminou.

    Graças à alteração não autorizada da dieta, prevê-se uma mais do que certa e descomunal diarreia para amanhã.

    Andar no jardim de saco na mão será tão divertido. Mal posso esperar.

    quarta-feira, outubro 10, 2012

    Post muito importante



    Dançar é tão bommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm!

    Preciso de umas pontas novas. De uns ténis, uns quantos maillots e collants convertíveis cor-de-rosa também.

    Algum(a) caridoso(a), querido(a) e simpático(a) leitor(a) se chega à frente?

    terça-feira, setembro 18, 2012

    Então, o que andas a fazer?


    A defender o meu país. 

    Sempre quis ir para fora mas as circunstâncias não o permitiram. Não obstante, Portugal continua a ser o melhor sítio para viver. É o meu país. É cá que está a minha família e a maior parte das pessoas que adoro.
    Se me separei dele por uns tempos (o que não faltam por aqui são textos dos últimos anos a comprová-lo.), foi somente pela desilusão. Por ver braços caídos. Por ver que não se aproveita, que poderíamos ser tão melhores. Pelo cala e consente. 

    Sábado passado (ou um pouco antes, com as reacções que ocuparam espaços virtuais e reais), voltei a sentir um orgulho que não sentia há muito. Vontade de arregaçar as mangas que não sentia há muito. Quero recuperar o que é meu. 

    Por muito ingénuo que pareça, é basicamente isto. Não podemos desistir. Juntos temos a oportunidade de fazer, reconstruir, concertar o que quisermos. Colocar estes tipos num barquinho e enviá-los para o desterro nas Desertas. Chega de gozarem connosco. Chega de viverem à nossa custa. Chega de impunidade (TODOS chamados à justiça). Quem arrombou, que pague a dívida. A começar pela banca (Que passa incólume, como é possível?) e por estes filhos da putice. 

    Uma palavra especial para os reformados. Muita gente se esquece que descontaram uma vida, confiando no sistema que haveriam de ter uma reforma garantida. Descontaram quatorze meses por ano, não doze. O dinheiro que lá está é deles e são UNICA E EXCLUSIVAMENTE os que a ele têm direito. Que merda de estado de justiça é este? 

    Que merda de governo, que merda de pessoas são estas que fazem regabofe de tudo, incluindo da Constituição que é a nossa maior garante de direitos? Que põem os médicos a trabalhar horas seguidas muito além do permitido, sem direito ao descanso compensatório, se isso for intrometer-se no horário normal (Ou seja, nunca podem descansar. Isso é seguro? É humano?) Que desrespeitam os professores, médicos, enfermeiros, juízes, caramba, todos os funcionários públicos e põem o privado contra o público, como se os verdadeiros gatunos não fossem antes eles, os assessores, os amigalhaços dos tachos e regalias, os que transferem propriedade pública, mais valias e regalias a preço da chuva a quem bem lhes interessa, etc, etc. Esses sim, são o cancro, não só do público, como do privado.

    O que mais me assusta já não é o facto de não conhecerem a realidade do país. Estes filhos da putice que nasceram, criaram-se e formaram-se nas jotas que só conhecem jantares, festas e campanha. O que mais me assusta é o facto de não quererem saber, é o facto de deliberadamente ansiarem por espezinhar um povo, retirar-lhe o que é dele. Para o bem de quê, se não são medidas capazes e orientadas ao resultado?

    O que está por detrás disto? Empobrecer todos para que não possam consumir produtos importados? Que merda de economistas são eles? Sabendo que quase nada se produz por cá, graças ao tipo calado que nem um rato, que se senta na cadeira da Presidência, é para morrer à fome? É. Vivermos sem capacidades, num país com moeda forte, seria o descalabro. Repito, que merda de economistas são estes? Certamente sequer alguma vez geriram a própria casa, quanto mais poderão gerir um país.

    Que raio de ideologia é esta? O que é que se passa na Europa?

    Por isso, digo basta. 

    A legitimidade democrática não se conquista só com o voto. Quem a dá, também a poderá retirar.

    Por mim, perderam-na e quero-os longe dos lugares onde se sentam.

    Acabaram-se os brandos costumes. Acabou-se o queixar para o ar e cruzar os braços.

    Está na hora de recuperarmos as nossas vidas.

    (Para os que me perguntarem pelas soluções, tenho três páginas delas, ainda em construção, mas meus caros, seriam uma limpeza. Limpeza e muito tomate.)

    quinta-feira, setembro 06, 2012

    Novo ano, novas mudanças e mais tutus




    Estou a experimentar uma nova academia de dança. 

    A do ano que passou tinha poucas aulas de Ballet, só de uma hora, nível muito iniciado e  estava cansada de fazer aulas aqui e ali para matar saudades.

    Na segunda aula, quando já estava literalmente a morrer com os tornozelos a tremelicar, assim como quem não quer nada mas terá de ser assim e com um sorrisinho, a professora largou para o ar que gostaria muito que fizesse a aula de maillot preto e collants cor-de-rosa. 

    Pestanejei. 

    Maillot preto e collants cor-de-rosa. Ou seja, à menina, à antiga, à boa maneira da disciplina, nada como estas coisas de agora em que somos adultas e se me apetecer levar uma t-shirt larga sobre o maillot, umas calças, uns calções ou um maillot de qualquer cor, levo. 

    Por acaso, estava de maillot azul escuro, collants de Ballet sem pés, cor-de-rosa, calções curtos e uma regata larga, também de Ballet. Coque e sapatilhas. Já muito à bailarina, como diziam na academia anterior, em que a maioria ia de meias, calças e t-shirt como lhes apetecesse e apanhavam o cabelo num rabo de cavalo ao acaso.

    A dança tem uma coisa muito boa no que respeita ao descomplexar o nosso corpo. Rapidamente, passamos a usar maillots, leggings justos, mais ou menos transparentes, collants, calções muito curtos, mostra isto, mostra aquilo, contacto físico, etc mas, caramba, mostrar o rabo e a barriga todos os dias?

    Além do mais, o que farei aos meus oitocentos maillots, leggings e collants de outras cores que já tenho e aos novos que encomendei num fantástico tom de vinho?

    De rabinho encolhido, olhei à minha volta. As raparigas assim estavam vestidas, sendo que boa parte delas terá, pelo menos, menos dez anos do que eu. Duas, tinham uns calções minúsculos. Duas!

    Afaguei a barriga, soltei uma lágrima imperceptível e preparei-me para o óbvio.

    Fomos muito felizes, chocolate. Tivemos bons momentos, gomas. Doce de tomate, sempre foste o meu preferido. Ferraduras de chocolate, bolas de Berlim, pastéis de nata com canela, fondants, lasagna, risottos, batatas fritas e por aí adiante, que sempre tiveram lugar diário nos meus estômago e coração. Está na hora de dizermos adeus e aceitar aquelas coisas estranhas das maçãs e peixe cozido.

    domingo, agosto 26, 2012

    Dear brother


    Há sensivelmente um ano que ando a pedir as fotos da Cacau ao meu irmão, que este tirou com o seu Blackberry, quando a catraia era ainda muito bebé.

    Já não o tenho por perto como antes (Felizmente para ambos, já que, agora, convivemos de forma mais civilizada e até somos capazes de trocar palavras simpáticas entre ambos.), pelo que não posso melgá-lo a toda a hora mas lá vou relembrando o assunto, todo o santo dia que o vejo, isto é, aos fins-de-semana.

    Hoje, durante o almoço de família, reiterei o pedido, recorrendo à mesma forma eloquente de sempre. Mais uma vez, obtive a mesma resposta. "Envio quando chegar a casa.".

    Cheguei agora do jardim com a pirralha e qual não é o meu espanto quando, caído no meu Gmail, tenho um email com o assunto "Fotos da Cacau".

    Vitoriosa e delirante, grito para a sala de estar "O Zé finalmente enviou as fotos da Cacau! Venham ver! Venham ver!"

    Família em peso atrás de mim, em frente ao computador.

    Esfrego as mãos de contente, humedeço os lábios com a língua e lá carrego no email  "Fotos da Cacau". Em seguida, faço o download do ficheiro e aguardo uns dos três segundos mais longos da minha vida, ansiosa.

    À minha frente, corrijo, à minha frente e da restante família que aqui passava a tarde, à nossa frente, aparece uma fotografia enorme, com um relvado verde, viçoso e cuidado de fundo e, bem no centro, nada mais nada menos do que a belíssima imagem da minha pessoa, envergando um curto vestido branco e havaianas (Sim, do Verão passado.), de costas para a câmara (Logo, sem ideia do que estaria a acontecer.) e agachada numa posição muito pouco sexy e cuidada, com o rabo quase a aparecer, a tentar apanhar, com um saco de plástico, um monte de cócó da Cacau.

    Portanto, posto isto, agora que a família já se recuperou e foi embora (mas ainda não parou de rir), querido irmão, para a próxima vez que vieres cá a casa buscar camisas lavadas e passadas a ferro, recordo-te que, a partir de hoje, a máquina só funciona de 60 graus para cima.

    Beijinho da mana.

    domingo, agosto 19, 2012

    Só para que saibam



    Estive a ler os rascunhos que tenho para aqui desde 2006.

    Nem imaginam do que se safaram.


    segunda-feira, agosto 13, 2012

    Entretanto,


    Os hospitais e os serviços de prevenção e de socorro estão em alerta. 

    Por aqui e pela blogosfera fora, já se rejubila de excitação pela nova página do Facebook e as comemorações serão intensas.

    Facebook



    Ora bem, dois blogues, dois Tumblr (Ok, um muito inanimado.), cinco Facebook (um pessoal, um da loja física, que já fechou, um da loja virtual, uma página da loja virtual e uma do outro blogue), um Pinterest, um Twitter ( praticamente abandonado), um Linkedin e com certeza mais alguma coisa que me escapa e pensei:

    "Isto das redes sociais é o futuro! Ainda não estou suficientemente conectada! Qualquer dia, comemos, bebemos e tomamos banho através de uma palhinha ligada ao computador! 

    "Ainda assim, falta qualquer coisa! Para onde vou dizer parvoíces e ter desabafos à toa, sem correr riscos de ferir a minha integridade pessoal e profissional?"

    "Caramba, o Leite Condensado ainda não tem Facebook!" "É isso!"

    Solução encontrada. 

    Não é que tenham pouca coisa para gerir mas, para além de conseguir e ter a possibilidade de gerir o tempo, sou muito boa nessa coisa do multitasking. Além do mais, as páginas do Facebook são super práticas, um clique e já está. Tomara que existissem quando criei os perfis para trabalho, que agora não posso anular por terem gente mais do que suficiente e importante para o negócio que não migrou para as páginas.

    Portanto, se quiserem enlouquecer no dia a dia, cuspir o sumo de laranja em frente ao monitor, rir ou chorar com pequenas coisas (nada de posts, que para isso está aqui o velhinho), como informação de que acabei de entalar o dedo do pé na máquina de costura antiga, já tenho o sítio indicado.


    sábado, agosto 11, 2012

    Valha-nos o Pedro, com sua inconfundível elegância, para relembrar uma das iniciativas mais geniais tomadas neste país, especialmente para as crianças.

    Provavelmente, terá sido assim que comecei a adorar música clássica.

    Não percebo como esta obra ainda não foi reaproveitada, relançada. O que será feito da Ana? Caramba, pais da blogosfera, andam a dormir? Graças ao Pedro, daqui em diante, a Cacau só vai ouvir disto.

    Mais tarde, do último álbum lançado, era muito apreciadora deste tema, irritando o meu irmão Zéiii sempre que tivesse oportunidade.


    No entanto, porque apetece-me encher este post de boas e sonoras recordações (Será do Fizz?), estas  ficaram no coração.









    Se a memória não me falha, este terá sido o post com mais conteúdo brilhante que já escrevi. 

    sexta-feira, agosto 10, 2012

    Como fazer-me feliz I

    Cena: Ontem de manhã, por volta das 11h00.

    Como de costume, Alexandra, sentada em frente ao computador, concentrada nos seus afazeres, verificava um contrato e ao mesmo tempo seleccionava  visuais e roupas que mais lhe agradavam, para uma cliente. O chamado multitasking, já que também sou multijob.

    Tocam à porta. Cacau entra no berreiro do costume (a reguila é medrosa mas ninguém chega à porta sem  levar com não sei quantas árias no melhor e mais alto vozeirão possível.

    Lá abro a porta, envergando o meu melhor working home outfit, isto é, t-shirt, calções, Havaianas e o cabelo o mais desgrenhado possível (a minha cliente iria adorar), para imediatamente receber uma simpática oferta com este aspecto: 




    Que, depois de aberta, rezava assim:



    Pestanejaram? Eu também. Para que não restem dúvidas, sim, é uma caixa cheia, repleta de Fizz! Quarenta e oito, para ser precisa!

    Basicamente é isto. Afinal, há quem saiba fazer-me feliz e não é nada difícil. Anos a fio de blogue, a pedir aos leitores que enviassem leite condensado, doces e gelados, eis que a fabulosa Olá ouve as minhas preces e presenteia-me desta forma.

    Ainda por cima, o Fizz, que traz-me tão fantásticas memórias, como aquela vez em que a jogar ao mata partimos o vidro da janela do vizinho mais resmungão do bairro e desatamos a fugir para só parar no Jacó e comprar um Fizz Nunca fomos apanhados mas não venham com coisas, já prescreveu. Ou a outra vez em que o meu irmão foi mordido por uma abelha, berrou que se fartou, tivemos que ir para casa, mal me deixou ver o Willy Fog e só se calou com um Fizz na mão. Bons anos oitenta em que os traumas eram recuperados com Fizz e não com psiquiatras e Prozacs. 

    Portanto, para quem desesperava, o Fizz vai regressar! Seremos todos mais saudáveis, felizes e alegres!

    Um beijinho à Dina e à Carla que se lembraram da blogger mais gulosa da blogosfera.

    Entretanto, o meu irmão já anunciou que vai voltar a viver nesta casa. Eu, troquei com a Cacau. Ela dorme no meu quarto, com o conforto de uma cama maravilhosa e um guarda-roupa fabuloso para usufruir e eu durmo na cozinha, com uma toalhinha estendida entre o frigorífico e a máquina de secar roupa.

    Já vos contei o quanto gosto do Cornetto de morango? E do Magnum branco? E do Epá, do Perna-de-pau e de um muito antigo, metade banana, metade chocolate, do qual não me recordo o nome? Do Fresh limão, Fresh Kiwi...



    sexta-feira, agosto 03, 2012

    Dia estranho


    Mas não menos bom e por isso não quero deixá-lo passar sem escrever esta nota.

    Talvez estranho não seja a melhor definição, basicamente, entre outros pormenores, hoje, sem nenhuma razão especial (pelo menos que saiba), várias pessoas lembraram-se de mim e, de alguma forma, contactaram-me.

    Desde bloggers, leitores, amigos, colegas, entre eles pessoas com quem não falava há muito, acabei por receber sobretudo várias mensagens e manifestações de carinho.

    Até de pessoas com quem nunca falei. Um mar cheio de mensagens queridas.

    Nada de esotérico mas, convenhamos, não sou propriamente aquela pessoa muito querida e fofinha a quem toda a gente desate aos beijinhos e abracinhos. Geralmente, sou mais procurada para resolver problemas. Ou ouvir. Ou disparatar.

    Daí ter sentido um dia diferente, até porque não se limitou a uma pessoa mas uma grande mão cheia delas de áreas e histórias mais diferentes.

    Portanto, pergunta para queijinho, qual será a resposta certa?


    A) Ou, por alguma razão que me (nos) ultrapassa, hoje, tive uma estrelinha especial. Confesso que quase a senti. Foi um dia de paz e com uma energia algo especial (Qualquer dia, estou a ter visões santas.). Estupidamente, não joguei no euromilhões. Estúpida, estúpida, estúpida.

    B) Ou fiz merda da grande ou vem aí borrasca maior e toda a gente sabe menos eu. Estão todos com grande pena de mim. Sou o porco mais gordo da pocilga, estou enterrada em lama, o próximo para a matança e só eu não sei.

    C) Ou o karma cansou-se de mim e partiu para o próximo. Abriu as asas e largou-me para sempre. A partir de agora, é uma vida sorridente e sempre a evoluir. Ah e as galinhas têm dentes, os porcos asas e a Cacau deixou de jogar-se à bruta para dentro da máquina de lavar a loiça, para lamber os pratos e talheres sujos, à má fé.

    *Por saber tão bem ser acarinhada até por pessoas "virtuais", e por muitas vezes também lembrar-me de vocês, esta imagem vai inteiramente dedicada à T., autora do melhor blogue de histórias da blogosfera, com um beijinho enorme, maior do que o mundo.

    Ai quem me dera ter um corpo muito brasa



    Andam uns em polvorosa com a abertura do Virgin no Sotto Mayor, outros a calcar quilómetros junto ao rio, outros a beber água gelada (aha!) e a alimentar-se de alpista.

    Todos em prol da boa forma mas eu, senhoras e senhores, que sempre vos dei as melhores das melhores dicas para ter o bumbum perfeito (e o restante corpo acoplado), e para os (esquisitóides) que não querem abraçar a dança ou aceitar a perfeição de toda a sua existência, deixo mais duas dicas infalíveis, que deixam todos os vossos métodos num canto a chorar, a fazer xixi nas calças e a chamar pela mamã:

    1 - Morar numa vila onde só se sobe ou só se desce;

    2 - Pontos extra se fizer todos os percursos com a Cacau à trela - garantia de extra tonificação nos braços, pernas, rabo e abdominais.

    Inclusivamente, estou a considerar rentabilizar o dinheiro que gasto na ração (caríssima) e nos cuidados veterinários, alugando Miss Cacau à hora.

    Para vós, aposta mais do que garantida.

    Para mim e após tudo isto (Que, numa manhã, incluiu uma ida ao banco, outra ao correio, depois ao minimercado, comprar o passe lá mesmo em baixo e terminar no jardim lá em cima a atirar a bola e a correr de um lado para o outro para que Miss Cacau não comesse TODAS as flores do jardim.), a acrescer às 3954875867 horas de dança que faço semanalmente, entendo com toda a sabedoria que mereço uma bola de Berlim.

    Duas, a contar com os pontos extra.

    quinta-feira, agosto 02, 2012

    Finalmente

    Os caracóis começam a aparecer mas apenas junto às raízes do cabelo, na parte nova que tem nascido depois da cirurgia e de ter parado com a medicação.

    Tenho saudades do meu cabelo como era, das ondas, do volume, dos caracóis avessos, da rebeldia. Sobretudo no Verão, uma vez que é a época por excelência de deixá-lo secar naturalmente. (No Inverno é missão impossível. Virava Calipo primeiro, antes que o cabelo secasse.)

    Isto de ter ficado com o cabelo liso não é fixe. Verdade que muitas vezes esticava-o mas gostava da liberdade de decisão. Ter perdido mais de metade dele também não. Nunca mas nunca mais afirmo que tenho cabelo para dar ou trocar e que passarei bem sem ele.

    Não me sinto eu própria. Quero os meus caracóis!

    Agora está tão estranho, com os caracóis a surgir apenas no cabelo interior, junto ao escalpe.


    Pergunta para queijinho: Corto bem rente, deixo os parcos caracóis crescerem mais uns centímetros e passo a ter este aspecto:


    Versão morena mas não menos fofa. 

    Ou

    Deixo-o assim como está, a seguir o seu curso, e continuo deprimida, qual Sansão com vontade de espancar a estúpida da Dalila?

    Respostas ali no Inquérito ao lado na barra direita, quando me apetecer pôr lá o inquérito. 

    Até lá, aceitam-se presentes de consolo, de preferência, com açúcar.




    quarta-feira, agosto 01, 2012

    Eu também tenho algo muito importante a dizer a respeito do Dia Mundial do Orgasmo









    P.S. - Já sei que, nesta blogosfera, toda a gente é bem fodida e amada e nunca teve qualquer problema em chegar ao grande O. Pelo contrário, são elas e eles no O a toda a hora, num pestanejar. Para as (os) restantes (humanas(os), terrenas(os)), uma grande beijoca. Ou colherada.