Seja Bem Vindo!

Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar...Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou, por isso tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

(Antoine de Saint-Exupéry).


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segunda-feira, 22 de abril de 2013

513 anos do descobrimento do Brasil...



E o tempo passa e as coisas não mudam.
Ao invés de melhorar, pioram.
Corrupção correndo solta.
Saúde capenga, precisa de muita reza , porque tratamento adequado só com muita sorte, a não ser que se tenha um bom convênio ou dinheiro.
Educação desmoronando, professores desvalorizados e ameaçados, alunos aprovados automaticamente sem saber quase nada. O mestre já foi mestre! E o aluno já foi estudante!
Os políticos então...não existem palavras que os descrevam adequadamente...decepção total, maracutaia e mensalão. 
Esta terra precisa mesmo é de um bando de "Joaquins Barbosas", que não se corrompe.
Nosso País precisa de mudanças urgentes, o povo precisa deixar de ser passivo e conivente! Parece até uma nação conformada com tanta coisa errada!
Sem essa de que o Brasileiro "dá um jeitinho" para tudo, chega disso.
O que é errado tem que ser ensinado como errado e não como certo porque todo mundo faz!
Baixar música da internet é errado, mas todo mundo baixa.
Estacionar na vaga de idoso e cadeirante é errado, mas muita gente estaciona.
Passar o farol vermelho está errado, porém, se não tiver radar, nem amarelinho...tudo bem.
Comprar aparelho que desbloqueia TV a cabo é ilegal, mas as pessoas compram e dão um nó na operadora.
Oferecer dinheiro ao policial para não nos aplicar uma multa é errado...e mais errado ainda se ele aceitar, mas muitos oferecem e muitos aceitam!
E por ai vai....
E a partir destas pequenas coisas, "que todo mundo" faz, é que o errado começa a virar certo, e os parâmetros da sociedade têm seus valores invertidos.
Este é o Brasil no qual vivemos hoje, um Brasil do "jeitinho", um Brasil de corrupção, um Brasil sem educação, saneamento e saúde.
Quinhentos e treze anos depois de seu descobrimento o gigante acordou, cresceu, tornou-se uma potência, porém, não tem políticos à sua altura! É triste o que fazem com a nossa Pátria!
A mudança cabe a cada um de nós, cidadãos Brasileiros, na hora de votar, na hora de ensinar nossos filhos o que é certo e o que é errado, na hora de votarmos, principalmente.
E contudo e apesar de tudo...


Terra Adorada!
Entre outras mil, és tú Brasil, ó Patria Amada,
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria Amada BRASIL!

(By: Mari)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Divagações sobre minha viagem de férias!



De volta da viagem de férias, que por sinal foi maravilhosa!
Ao lado de amigos especialíssimos e queridos, de minha irmã...
não poderia querer estar em melhor companhia!
Foram 10 dias que estarão para sempre em minha lembrança...
Não só pelo fato de estar de férias, passeando, me divertindo...
não, foi mais, muito mais do que isto!
Foi uma oportunidade de me reconectar comigo mesma...
eu que andava tão perdida de mim...
Finalmente entendi o quanto sou merecedora desta paz que hoje habita em mim.
Percebi que eu tinha esquecido como é bom ser eu mesma, como é bom querer mais, como é bom permitir-me sentir...e me deixar levar pela magia do momento, sem pensar em mais nada e nem no depois, simplesmente ser!
Esta foi mesmo uma viagem especial, as paisagens, o por de sol, a lua, o mar revolto...as pessoas que conheci e que entraram em minha vida, umas sei que estarão sempre comigo, outras levam um pouco de mim e deixaram em mim um pouco de si!
Enfim...foi para mim mais que uma viagem de férias, 
foi uma lição de liberdade...em todos os sentidos!

Liberdade...
De ser, sentir, fazer, curtir, se entregar...enfim, viver intensamente cada momento.
Como alguém me disse na semana que passou: "Um instante a ser vivido" não pode
ser desperdiçado entre temores ou hesitações...deve ser simplesmente vivido em
sua plenitude!

By: Mari





sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Boa tarde!!!!



"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, 

não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."

(Cecília Meireles)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Boa tarde com Clarice Lispector...



Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.

(Clarice Lispector)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Um conto: Liberdade Roubada...(Reedição)

Um conto...


Ela acordou com vontade de sair de cara lavada.
Não estava com paciência para maquiagem.
Acordou, tomou um banho demorado, lavou os cabelos, passou só desodorante, penteou os cabelos, vestiu jeans, camiseta, o all star preto...e saiu.
Ela estava básica, no bolso só o RG, carteira de motorista, cartão de crédito, R$ 50,00 e a chave de casa.
Entrou no carro e saiu sem direção certa...
Queria estar longe de casa, não pensar em problemas, não se preocupar com a aparência, não saber pra onde ir...e muito menos quando voltar.
Precisava sentir esta liberdade roubada...
Deixou em casa o celular, levou seus óculos porque sem eles não lia nada, pegou também o livro do momento...estava lendo “Uma aprendizagem ou o Livro dos prazeres” da Clarice.
Não pensou em muita coisa não, como disse antes ela estava precisando muito desta liberdade roubada...e ainda mais de roubar-se de tudo e de todos, estar só consigo, desfrutando da sua companhia, falando com os seus botões...sendo só ela, simplesmente ela.
Decidiu simplesmente não pensar e nem se importar que soubessem onde ela estava ou com quem...se demoraria ou não, se voltaria a tempo do almoço ou do jantar...
Encheu o tanque do carro e decidiu descer a serra, a praia era o local mais próximo...sentia urgência em se encontrar rapidamente num lugar que lhe fizesse bem...e foi.
Como ainda era muito cedo, o trânsito estava tranqüilo o que fez com que ela chegasse rápido ao litoral. Decidiu segui rumo ao litoral norte...onde as praias desertas se encontram com mais facilidade...e foi, ouvindo cd e cantando alto, com os vidros abertos, sentindo aquele vento forte acariciando sua pele...liberdade, sim era o que ela começava a experimentar...
Ela precisava esquecer todo o resto....no porta luvas tinha ainda algumas cartas que a remetiam a um passado não muito distante...lembrou delas e parou o carro no acostamento.
Abriu o porta luvas e pegou-as...ela precisava fazer algo que era muito difícil.
Releu uma a uma todas aquelas cartas...depois levantou, respirou fundo e rasgou-as, todas em muitos e muitos pedacinhos. Juntou-os todos e lançou-os ao vento.
Quanto tempo ficou observando os pedacinhos de seu passado se perderem no espaço...sinceramente nunca saberá precisar. Mas quando deu por si outra vez, sentia-se aliviada e leve, então percebeu que fizera exatamente o que precisava ter feito.
Entrou no carro e seguiu pela estrada que levava em direção a não sei onde, só seguiu pelo caminho como quem sabia que se não o fizesse...morria.
Chegou a uma praia perto de Ubatuba...um lugar meio encravado nas pedras. Deixou o carro no acostamento e foi até a água...precisava lavar sua alma. E assim fez...tomou um banho salgado e demorado...relaxou, se entregou ao mar que a envolvia em suaves movimentos de vai e vem. Também não saberia precisar quanto tempo ficou imersa naquelas águas salgadas...saiu e sentou-se na areia. O dia já ia pelo meio, era uma tarde sem sol...mas com sal.
Era um dia diferente dos outros...ela estava roubando a liberdade que tanto precisava. Estava sendo tão somente...ela mesma...
Uma sensação de controle invadiu-lhe a alma, como se tudo que lhe incomodasse fosse pequeno demais...
Ela agora sentia estar no comando de sua vida e sentia-se feliz com isto, já esquecera há quanto tempo não retinha em suas mãos as rédeas de sua própria vida...
Há quanto tempo não fazia suas próprias escolhas...ou há quanto tempo não respirava esta liberdade roubada como fazia agora. Tinha esquecido como era boa esta sensação...
Demorou-se ali, sentada na areia...perdendo-se no vai e vem das ondas...liberando seus pensamentos, esquecendo-se dos sofrimentos...das angústias.
Quando finalmente começou a escurecer decidiu voltar...
Sua volta foi sem pressa, às vezes parava, descia do carro, deitava-se sobre o capô para olhar as estrelas ou confessar-se à lua...especialmente cheia nessa noite...
Demorou mais do que o normal para voltar...de tantas confissões que precisava fazer à sua cúmplice...de tanto que queria sentir até o fim o gosto daquela liberdade roubada e sentida até a última gota...
Quando finalmente chegou, a casa estava do mesmo jeito que tinha deixado...
O celular tinha só duas chamadas perdidas e uma mensagem de texto, nada urgente, nada que não pudesse esperar até amanhã...
Ela não queria se preocupar com isto agora...precisava sentir até o final aquela sensação boa que abraçava sua alma...
Tomou um banho demorado...entrou na sua camisola confortável e macia...
Deitou-se em sua cama...grande e cheirosa...
Fechou os olhos e sorriu...estava de volta, mas estava diferente, sentia-se feliz e corajosa, sentia uma alegria quase infantil de quem apronta uma arte e ninguém descobre...
Era como se um novo mundo se apresentasse diante de seus olhos, um mundo onde ela se permitia sair de cara lavada, para sentir uma liberdade roubada e desfrutar de uma alegria infantil...sem precisar de outra coisa, além de si mesma!
Fechou os olhos e adormeceu...
...Em seus lábios apenas um sorriso maroto!


By: Mari

quinta-feira, 25 de março de 2010

Liberdade...


A liberdade é a possibilidade do isolamento.
Se te é impossível viver só, nasceste escravo.

(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Liberdade e paz de espírito!


É assim mesmo...
Às vezes me sinto assim, na ponta dos pés,
bem na pontinha de um abismo.
O vento forte empurra meu corpo quando abro os braços
e me entrego seduzida por seu roçar em minha face.
O cheiro do mar invade as narinas...
é bom esse cheiro forte e esse gosto salgado de vida!
Os pássaros voam acima e ao redor...
e o som do seu canto instiga em mim a vontade de voar!
Eu realmente queria saber voar!
Acho que todo mundo queria!
Inspiro profundamente
deixando que o ar marítimo invada os meus pulmões...
Fico bem na pontinha dos pés ao me aproximar da borda do penhasco...
Abro os braços e me entrego sem resistência à força deste vento que eu sei, não vai me deixar cair...
Porque eu não quero cair,
quero somente esta sensação incrível de estar suspensa no ar...
como se estivesse alçando vôo,
um vôo rumo à libertação de todos os meus medos,
de todas as minhas angústias, das dores, das dúvidas...
E é esta sensação absurda de liberdade que eu quero sentir, todos os dias...
Liberdade... e paz de espírito...que as tem dorme bem!
E isto realmente não tem preço!
(By: Mari)



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