Ou neste caso burra. E a burra sou eu. Com a Tiz penei muito com o facto de ela não adormecer sozinha, facto criado por mim que a habituei a adormecer embalada ao colo... muito devido à sua resistência em adormecer.
Depois de ultrapassada essa fase, em que aos 5 meses começou a dormir na cama, comigo ao lado (como ainda acontece hoje), sempre disse a mim mesma, que se tivesse outro/a filho/a insistiria mais para que adormecesse sozinho.
Ouvem-se tantas histórias, há pessoas para quem tudo é tão fácil, ou então torna-se fácil com uma rapidez incrível, que eu convenci-me que teria que educá-lo/a logo de princípio.
E tentei, e tento, e ela já adormeceu algumas (poucas) vezes sozinha, com pouca ou nenhuma birra. Mas a grande maioria das vezes não é assim, sente-se mais protegida, segura e aconchegada ao colo. Quem não sente?
Um dia da semana passada, numa das suas lutas contra o sono, não estava bem no colo, nem de forma nenhuma. Deixei-me ficar sentada com ela ao meu colo e alternava sentando-a no sofá, para ver quando ela cederia. Cedi eu primeiro. Depois de 40 min a berrar a sério, estava rouca, vermelha e ninguém aqui em casa consegui formar uma frase com mais de 3 palavras, estavamos doidos.
A minha mãe pegou nela e depois de mais 10 minutos de gritos, já ao colo a passear pela casa, lá adormeceu e dormiu 6h seguidas.
É esta a qualidade das minhas filhas, rijas e determinadas. E o meu coração continua mole e a amá-las cada vez mais.
Com a Tiz fiz disto um bicho de 7 cabeças, agora estou determinada a não o fazer. Sei que dentro de uns meses as coisas mudam, tudo passa e melhora...
Nunca levei nada à bruta com a Tiz, sempre fizemos tudo de acordo com a reacção dela, nunca suportei ouvi-la chorar. E agora com a Matilde não é certamente diferente.