Há homens-golfinhos a engomar as ondas no horizonte,
fogem dos azuis, do nada, e dos próprios homens, ébrios de liberdade
e do Deu que caminha nas águas,
Entre eles e o mar há um abismo que sorvem,
sedentos de se cruzarem
nos instantes do EU que se fragmenta na espuma das nuvens…
Há homens-pássaros cansados de voar, que pousam na escarpa a
descansar o olhar.
4 comentários:
Há homens que ressurgem das ondas vibrantes de letras e azuis como o céu de nuvens límpidas...
há homens que mergulham no mar pra não se esquecerem que são homens, outros que mergulham no abismo, para se esconder da sombras, outros ainda que se ausentam e percorrem vazios com os olhos todos para diante à procura incessante de si...
há homens que nadam em vez de voar
e arriscam mares
e ondas bravias
:)
PI: são os homens-golfinho que ao fugirem de si, aventuram-se na descoberta
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