Dá gosto ver as serras recortadas no azul
do céu, coladas sem rasuras,
as cores puxadas para o vivo!
se ao menos passasse um rio por cá
sempre molhava os pés
na água baixinha
Ficava a escutar um suave murmúrio balbuciado,
arrepiado ao roçar os seixos
Um prazer inteiro só de sentir;
o ruminar leve dos queixos a salivar
a brisa fresca
O monte humedecido de uma primavera imperceptível
Côncava abóbada arco-íris
Às narinas sobe um vapor cheiroso
de comida saudável , afogada em arroz húmido,
aparência suculenta
É de fechar os olhos...
O sol inclinava e da água sumia a claridade espelhada,
lá por cima, passava um corso de nuvens sanguínea
As cores quentes anunciavam naturalmente calor,
sobre aqueles lados do mar; rica decoração!
Agora, é apressar o passo, antecipar-se à chegada do crepúsculo
Não que as sombras assustassem
Nada que os candeeiros não iluminassem...
a não ser a mal intencionada gente
que sai à hora do agudo piar das corujas.