Nao ir embora pra Pasargada - por Lya Luft
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AMOR - Clarice Lispector
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"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil."
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GESTOS
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Não sei se acontece com todo mundo, mas final de ano sinto que estou mais suscetível à manifestações sentimentais: qualquer gesto, olhar, fotografia, pedido ou sorriso, me deixa mais sensível, emotiva, às vezes muito triste.
Hoje, recebi uma rosa.Tão natural, tão singelo e espontâneo este gesto que me causou profunda comoção.Ganhei da minha tia e sogra: Tina.Dona Tiburtina.Tão espontâneo quanto seu gesto foi a maneira como aconteceu.Afinal a linda rosa de cor rosa, estava ali, sem pedir nada, balançando ao sabor do vento preguiçoso e do calor insuportável da tarde de hoje.Eu também me senti como a rosa, sendo doada como um gesto de carinho, sem pedir nada,mas naquele momento o gesto me deu tudo que eu precisava.Minha mãe dizia que quando recebemos uma rosa, recebemos junto com ela uma "Graça".Só hoje percebi que a Graça é a oferta em si.Com a rosa nas mãos, senti saudades, senti doação, senti carinho e bondade.Neste momento, não precisava de Graça maior.Estava tudo ali.Nas minhas mãos.Ofertada pela calejada mão de 83 anos.Toda a Graça.
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Palavras de Cecília...
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DEZEMBRO
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Ele chega naturalmente cansado.Tão rápido e tão tumultuado, que fatalmente lembro-me das palavras de Drummond onde a necessidade de recomeçar tudo de novo, faz com que alguém tenha a ideia de cortar o tempo em fatias, sendo que doze meses é tempo demais e já estamos no limite da exaustão.Junto com esta atribulação toda, sobra-nos no coração, todos os sentimentos de renovação, bondade e fé que o Natal e o Ano Novo carregam consigo.Cansamos, é verdade, mas a esperança de que os dias serão melhores não se perde.E vamos caminhando, seguindo nosso caminho, desenhando nossa história.C'est la vie...
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VISTA CANSADA
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Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
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GIRASSOL
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A boa música popular brasileira na voz de Efrahim Maia.Uma das minhas composições preferidas: Girassol.
"Ando feito folha de outono/nas galhas do inverno/lua solitária vagando perdida no céu/
Sou girassol
Sou girassol procurando uma fresta num dia cinzento
Um bemol num acorde de notas trocadas tocadas ao vento
Minha paz tá confusa/buscando a tormenta
Cuidado comigo
Uma folha se perde/se você me tenta/eu posso voar
Não brinca comigo
Que eu sou feiticeiro/sou frágil/sou forte/sou meio felino
Sou feito menino
Meu beijo mais doce/te pode matar
Eu viajo no vento/ e nas noites de frio
Depois que adormece/ te faço sonhar
Me deito em seu leito/ do jeito que um rio/ se deita nas pedras/ se aninha e amanhece
Dormindo com o mar..."
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AMOR - Fernando Pessoa
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ILÍADA - informações complementares - 6ª série
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A guerra de Tróia é um evento mitológico grego descrito na famosa Ilíada de Homero (e também citado na Odisséia, do mesmo autor), narrando o longo conflito entre gregos e troianos que segundo o poeta, foi motivado pelo rapto de Helena. Embora existam indícios de que a guerra tenha ocorrido de fato por motivos econômicos e políticos, a história mais famosa é a que chegou através do poema épico.
A Obra Ilíada
Origem e Conclusão na Mitologia
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Livros
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"Tô indo..."
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Pro meu canto.Recarregar as baterias.Sentir cheiro de terra molhada.Manga tirada do pé.Cheiro de flor de laranja.Grilo.Cigarra.Pôr de sol.Passarinho.Folha.Fruto.Sossego.Fé.
Category palavras minhas
SOBRE MUROS E LAMENTAÇÕES
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Clarice Lispector já disse que escrever funciona como uma libertação.Verdade.Com tanta tecnologia à nossa disposição, fica mais fácil ainda, sem precisar de caneta e papel.Resolvi escrever a lamentar.
Já não temos necessidade de recorrer a um grande muro e sobre ele derramar nossas lágrimas e lamentos.Há 20 a.C. Herodes construiu uma grande muralha.O imperador, Tito deixou de pé uma parte dessa muralha para mostrar ao mundo a grandeza dos soldados romanos que ousaram destruí-la.Os judeus costumam orar , chorar e lamentar junto ao muro, que hoje é considerado um lugar de culto religioso.Como não temos muros, construímos verdadeiras muralhas em volta de nós mesmos:lamentamos, julgamos,não reagimos.De que adianta tanto lamento?
Percebo que tão utópica quanto a perfeita harmonia, a solução mágica para os problemas não existe.É tão fácil somente lamentar...Tão difícil recarregar nossas energias em função de nós mesmos e daqueles que amamos!
A força maior está Naquele que há tempos nos consola, sempre presente, sem julgamentos ou condições.Que abre nosso coração para a prece e enche de esperança.Faz-nos acreditar que somos aquilo que desejamos, de alma e coração puros.
O que agora é essencial : transformar meu muro em esperança.
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DOM CASMURRO - Roteiro de estudo - 7ª série
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Vivendo no Engenho Novo, um subúrbio da cidade do RJ, quase recluso em sua casa, construída segundo o molde da que fora a de sua infância, na Rua de Matacavalos, Bento de Albuquerque Santiago, ,com cerca de 54 anos e conhecido pela alcunha de Dom Casmurro por seu gosto pelo isolamento , decide escrever sua vida.
Alternando a narração dos fatos passados com a reflexão sobre os mesmos, no presente, o protagonista/narrador informa ter nascido em 1842 e ser filho de Pedro de Albuquerque Santiago e de D. Maria da Glória Fernandes Santiago. O pai, dono de uma fazenda em Itaguaí, mudara-se para a cidade do RJ por volta de l844, ao ser eleito deputado. Alguns anos depois falece e a viúva, preferindo ficar na cidade a retornar a Itaguaí, vende a fazendola e os escravos, aplica o dinheiro em imóveis e apólices e passa a viver de rendas, permanecendo na casa de Matacavalos, onde vivera com o marido desde as mudança para o RJ.
A vida do protagonista/narrador transcorre sem maiores incidentes até a 'célebre tarde de novembro' de 1857, quando, ao entrar em casa, ouve pronunciarem seu nome e esconde-se rapidamente atrás da porta. Na conversa entre sua mãe e o agregado José Dias, que morava com a família desde os tempos de Itaguaí, Bentinho, como era então chamado, fica sabendo que sua mãe se mantém firme na intenção de colocá-lo no seminário a fim de seguir a carreira eclesiástica, segunda promessa que fizera a Deus caso tivesse um segundo filho varão, já que o primeiro morrera ao nascer.
Bentinho, que há muito tinha conhecimento das intenções de sua mãe, sofre violento abalo pois fica sabendo que a reativação da promessa, que parecia esquecida, devia-se ao fato de José Dias ter informado D. Glória a respeito de seu incipiente namoro com Capitolina Pádua, que morava na casa ao lado. Capitu, como era chamada, tinha então catorze anos e era filha de um tal de Pádua, burocrata de uma repartição do Ministério da Guerra. A proximidade, a convivência e a idade haviam feito com que os dois adolescentes criassem afeição um pelo outro. D. Glória, ao saber disto, fica alarmada e decide apressar o cumprimento da promessa. Os planos de Capitu, informada do assunto, e Bentinho para, com a ajuda de José Dias, impedir que D. Glória cumprisse a decisão ou, pelo menos, a adiasse, fracassam. Como último recurso, o próprio Bentinho revela à mãe não ter vocação, o que também não a faz voltar atrás. Tio Cosme, um viúvo, irmão de D. Glória e advogado aposentado, que vivia na casa desde que seu cunhado falecera, e a prima Justina, também viúva, que, há muitos anos, morava com a mãe de Bentinho, procuram não se envolver no problema. Assim, a última palavra fica com D.Glória, que, com o apoio do padre Cabral, um amigo de tio Cosme, decide finalmente cumprir a promessa e o envia ao seminário, prometendo, contudo, que se dentro de dois anos não revelasse vocação para o sacerdócio estaria livre para seguir outra carreira. Antes da partida de Bentinho, este e Capitu juram casar-se.
No seminário, Bentinho conhece Ezequiel de Souza Escobar, filho de um advogado de Curitiba. Os dois tornam-se amigos e confidentes. Em um fim de semana
Enquanto isto, Bentinho continuava seus esforços junto a José Dias, que, tendo fracassado em seu plano de fazê-lo estudar medicina na Europa, sugeria agora que ambos fossem a Roma pedir ao Papa a revogação da promessa. A solução definitiva, contudo, partiu de Escobar. Segundo este, D. Glória prometera a Deus dar-lhe um sacerdote, mas isto não queria dizer que o mesmo deveria ser necessariamente seu filho. Sugeriu então que ela adotasse algum órfão e lhe custeasse os estudos. D. Glória consultou o padre Cabral, este foi consultar o bispo e a solução foi considerada satisfatória.
Livre do problema, Bentinho deixa o seminário com cerca de 17 anos e vai para São Paulo estudar, tornando-se cinco anos depois, o advogado Bento de Albuquerque Santiago. Por sua parte, Escobar, que também saíra do seminário, tornara-se um comerciante bem-sucedido, vindo a casar com Sancha, amiga e colega de escola de Capitu. Em l865, Bento e Capitu finalmente casam-se, passando a morar no bairro da Glória. O escritório de advogacia progride e a felicidade do casal seria completa não fosse a demora em nascer um filho. Isto faz com que ambos sintam inveja de Escobar e Sancha, que tinham tido uma filha, batizada com o nome de Capitolina. Depois de alguns anos, nasce Ezequiel, assim chamado para retribuir a gentileza do casal de amigos, que dera à filha o nome da amiga de Sancha.
Ezequiel revela-se muito cedo uma criança inquieta e curiosa, tornando-se a alegria dos pais e servindo para estreitar ainda mais as relações de amizade entre os dois casais. A partir do momento
Em 1871 Escobar, que gostava de nadar, morre afogado. No enterro, Capitu, que amparava Sancha, olha tão fixamente e com tal expressão para Escobar morto que Bento fica abalado e quase não consegue pronunciar o discurso fúnebre. A perturbação, contudo, desaparece rapidamente. Sancha retira-se em seguida para a casa dos parentes no Paraná, o escritório de Bento continua a progredir e a união entre o casal segue crescendo. Até o momento em que, cerca de um ano depois, advertido pela própria Capitu, Bento começa a perceber as semelhanças de Ezequiel com Escobar. À medida que o menino cresce, estas semelhanças aumentam a tal ponto que em Ezequiel parece ressurgir fisicamente o velho companheiro de seminário.
As relações entre Bento e Capitu deterioram-se rapidamente. A solução de colocar Ezequiel num internato não se revela eficaz, já que Bento não suportar mais ver o filho, o qual por sua vez, se apega a ele cada vez mais, tornando a situação ainda mais crítica.
Num gesto extremo, Bento decide suicidar-se com veneno, colocado numa xícara de café. Interrompido pela chegada de Ezequiel, altera intempestivamente seu plano e decide dar o café envenenado ao filho mas, no último instante, recua e em seguida desabafa, dizendo a Ezequiel que não é seu pai. Nesse momento Capitu entra na sala e quer saber o que está acontecendo. Bento repete que não é pai de Ezequiel e Capitu exige que diga por que pensa assim. Apesar de Bento não conseguir expor claramente suas idéias, Capitu diz saber que a origem de tudo é a casualidade da semelhança, argumentando em seguida que tudo se deve à vontade de Deus. Capitu retira-se e vai à missa com o filho. Bento desiste do suicídio.
Durante a discussão fica decidido que a separação seria o melhor caminho. Para manter as aparências, o casal parte pouco depois rumo à Europa, acompanhado do filho. Bento retorna a seguir, sozinho. Trocam algumas cartas e Bento viaja outras vezes à Europa, sempre com o objetivo de manter as aparências, mas nunca mais chega a encontrar-se com Capitu. Tempos depois morrem D.Glória e José Dias.
Bento retira-se para o Engenho Novo. Ali, certo dia, recebe a visita de Ezequiel de Albuquerque Santiago, que era então a imagem perfeita de seu velho colega de seminário. Capitu morrera e fora enterrada na Europa. Ezequiel permanece alguns meses no RJ e depois parte para uma viagem de estudos científicos no Oriente Médio, já que era apaixonado da arqueologia. Onze meses depois morre de uma febre tifóide em Jerusalém e é ali enterrado.
Mortos todos, familiares e velhos conhecidos, Bento/Dom Casmurro fecha-se em si próprio, mas não se isola e encontra muitas amigas que o consolam. Jamais, porém, alguma delas o faz esquecer a primeira amada de seu coração, que o traíra (ou não?) com seu melhor amigo. Assim quisera o destino. E para esquecer tudo, nada melhor que escrever, segundo decide, uma História dos subúrbios do Rio de Janeiro.
2. Personagens principais
Bentinho/Dom Casmurro
Dividido entre a saudade da juventude irrecuperável e a meditação sobre seu caminho existencial, Bento Santiago ora manifesta certa condescendência diante do espetáculo do mundo, apreciando certos prazeres da vida, ora demonstra seu desencanto em reflexões melancólicas sobre a realidade. Este último sentimento, que domina a fase de maturidade do protagonista/narrador, acaba dando o tom a todo o romance. Consciente de sua ingenuidade no passado, não exacerba seu pessimismo e se mantém num equilíbrio filosófico que lhe permite assimilar as lições da vida e viver com certa paz interior. Em termos estritamente pessoais, Bento Santiago é um homem que pagou o preço de sua existência e aparou o suficiente os golpes do destino para poder ordenar a realidade e manter sua identidade. Em termos sociais, é o membro de uma classe superior para quem tudo se resume, na vida, em saber salvar as posses e as aparências, o que, em última instância, é a mesma coisa.
Capitu
Mudando de classe social através das armas da inteligência e da sensualidade, Capitu, com seus 'olhos de cigana oblíqua e dissimulada', se perde - para o protagonista/narrador - em virtude de um autocontrole pouco desenvolvido, isto é, em virtude de não submeter-se aos limites impostos pela condição social a que ascendera. Mostra-se capaz de envolver Bentinho mas incapaz de dominar o mundo em que passa a integrar-se após seu casamento.
Com um perfil pouco desenvolvido no romance, Escobar é, em síntese, um homem de ação, pouco dado a especulações sobre o mundo. Sua carreira de comerciante e seu gosto pelo esporte - que o leva à morte - o contrapõem a Bento Santiago. É um personagem simples e linear, o que o configura como um perfeito parceiro de traição.
Sancha
Mais limitada e menos vital que Capitu, Sancha é seu oposto, como fica claro no fugaz incidente com Bento Santiago, quando ela recusa a dar o passo que levaria além dos limites impostos à sua condição de mulher casada.
D. Glória
Uma boa criatura, descendente de famílias tradicionais da aristocracia mineira e paulista, D. Glória se atém rigidamente às normas do grupo social e, apesar de ser ainda bela e jovem ao tornar-se viúva, recusa qualquer outro tipo de ligação com homens, dedicando-se às tarefas de administrar os bens, cuidar do lar e educar o filho. Como diz o protagonista/narrador, 'teimava em esconder os saldos da juventude, por mais que a natureza quisesse preservá-la da ação do tempo'. É a figura clássica da matrona ilibada e inatacável.
José Dias
Amante dos superlativos e da bajulação, as convicções de José Dias oscilam de acordo com os interesses dos membros da família a que se agregara. Neste personagem, Machado de Assis traça um perfil magistral de um grupo social típico da sociedade escravocrata brasileira do séc. XIX: o homem livre, mas sem posses, que, tanto por seu próprio interesse quanto por interesse da classe proprietária, integra-se em um clã e perde a própria identidade em troca dos favores que o mantêm vivo, livre e desfrutando de certo status social.
Padre Cabral
Apesar de ocupar um lugar discreto na obra, o padre Cabral encarna, claramente, a Igreja como instituição, como um núcleo de poder que, em plano secundário mas com certa importância, caracterizava a sociedade brasileira do séc. XIX, particularmente antes da República, a partir da qual separaram-se Igreja e Estado.
3. Estrutura narrativa
Em 218 capítulos, geralmente bastante curtos, Dom Casmurro é a narração, feita em primeira pessoa pelo próprio protagonista, da vida de Bento de Albuquerque Santiago, o Bentinho. A trajetória existencial recomposta vai do ano de 1857 até meados da década de 1890, quando o narrador, já quinquagenário, se debruça sobre o passado, apresentando-o e, ao mesmo tempo, analisando-o à distância, do que resulta uma estrutura narrativa em que se alternam a narração da ação e a reflexão sobre a mesma, ambas tendo por palco o RJ da segunda de do séc. XIX.
Category LITERATURA
Nesta tarde chuvosa, palavras de Clarice.
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"Sou feita de urgências. Minhas alegrias são intensas. As tristezas, absolutas. Me entupo de ausências. Me esvazio de excessos."