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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

DISSONANTE

Dois no escuro sem sombra nem paisagem, lembro-me dos poucos anos onde os gatos eram pardos e mandavam nas ruas com seus miados de amedrontar donas de casa e rapazinhos mimados, sem passar despercebidos por donzelas indefesas, totalmente controladas por seu folguedos ardentes. Risos na janela do quarto quando se pula para fazer safadeza e rezar o terço chorosas ao amanhecer. Mais um coração partido, mais uma vitima do criador solteirão. Óh, óh óh, óh, óh, óh... Sinto asco, sinto dó, não que o valha...  Tirania dos sentidos, Paulo Roberto Wovst Leite.