Já virou hábito organizar minhas trovas e sete-setes na ordem inversa, dentro de cada postagem. Isso facilita o registro em rascunho e não interfere na montagem - exceto quando as estrofes perdem sua independência, como as duas que abrem esta série...
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Foto: Dama da Noite - Rodolfo e Beatriz Barcellos |
Todo sábado é certeza
De encontrar verso rimado
É tamanha a boniteza
Lindo quadro emoldurado
Transbordante de carinho
Tudo muito amorozinho
E repleto de cuidado.
Todo domingo é certeza
De achar um comentário
Feito com delicadeza
No mais estranho horário
No mais estranho horário
Da madrugada silente
Pela poetisa da gente
A bela do Relicário.
XXXI.5- Sandra Subtil, 2/2/13
A luz vem do universo
Entrando pela janela
Iluminando teu verso
Em cores de aquarela
Vestindo flores com flores
Despindo do amor as dores
Na poesia mais bela!
XXXI.4- Marcia, 2/2/13
Vive os bons e os maus momentos,
Dias de luz ou cinzentos,
Mas vive! Vive, que a dor
É outra face do amor
Que merece ser vivida,
Seja em cinza ou colorida,
Seja onde e quando for.
XXXI.3- Severa, 29/1/13
Tu nos falas de um portal
Do outro lado do qual
Não há destino nem sorte,
Não há fraco nem há forte;
Há somente eternidade,
Há somente a verdade,
Há a vida após a morte.
XXXI.2- Lu Nogfer, 28/1/13
Quando enfim te libertares
Dos grilhões de teus temores
E teus prazeres e dores
Livremente aceitares
Teus dias serão risonhos,
Ganharão vida teus sonhos,
Para tanto, basta ousares!
XXXI.1- Sissym, 28/1/13
À minha amiga Sissym
Que é a Fada Sem Fim
E à sua filha Nãnão
Que é a Fadinha em Botão
E que enfeitam meu jardim
E espalham pirlimpimpim,
Um beijo no coração.
Niterói, agosto de 2013
Rodolfo Barcellos