Acreditem é isto mesmo que diz o título.
Eu estava lembrando e conversando com a minha sogra ontem, que quando encontraram e exumaram corpos de uma vitima da Gripe Espanhola isto não iria dar certo porque mesmo no nosso século ainda não tinhamos todas as respostas sobre esta pandemia que foi a doença do ano de 1918 e 1919.
E ninguém lembrava deste episódio porque foi pouco divulgado e eu aqui falando que a Gripe Suína ou agora melhor Influenza A (H1N1) é a mesma Gripe Espanhola e nada mais era do que resultado daquele fato.
Tanto falei ja sabia e muitos não acreditavam.
Então resolvi pesquisar e agora depois de algumas leituras infelizmente reafirmo que a doença é a Temível e Terrível Gripe Espanhola.
Infelizmente faço esta constatação, pois, ainda não estamos preparados para enfrentar esta Doença e será que um dia estaremos, pra que mexer com quem estava quieta, sem incomodar.
Sempre se fala que quem procura acha e eles acharam e não tinham consciência do que acharam. (Vilma de Souza)
LEIA A REPORTAGEM ABAIXO:
Letal por natureza
Pesquisadores americanos descobrempor que o vírus da gripe espanholamatou tanta gente.
Giuliana Bergamo
Pesquisadores americanos deram um grande passo na elucidação de um dos maiores enigmas da medicina do século XX – o que fez do influenza H1N1 um vírus tão letal, responsável pela pior pandemia da história, a gripe espanhola. Entre setembro de 1918 e abril de 1919, 50 milhões de pessoas morreram em todo o mundo, o equivalente a quase 4% da população mundial de então. Só no Rio de Janeiro a gripe fez 15.000 vítimas fatais em apenas um mês, entre elas o presidente Rodrigues Alves. “Com o tempo, formou-se a convicção de que o vírus matou tanta gente porque encontrou uma população abatida pela I Guerra Mundial, desnutrida, sem hospitais ou medicamentos adequados”, diz o virologista Edison Durigon, professor da Universidade de São Paulo. Esse cenário facilitou, é obvio, a disseminação da doença. Mas o que se descobriu agora é que o H1N1, não importam as circunstâncias, tem mesmo um alto poder de destruição. Isso porque a resposta imunológica deflagrada pelo vírus é tão severa que o próprio organismo passa a atacar e destruir todas as suas células. O mistério de tanta agressividade, no entanto, ainda não foi totalmente desvendado. Falta entender quais os mecanismos bioquímicos envolvidos nesse processo.
No experimento levado a cabo pelos americanos, ratos de laboratório morreram apenas seis dias depois de infectados pelo vírus. Foi constatado que nos pulmões dos animais havia uma quantidade de vírus dez vezes maior que a encontrada nos dos camundongos contaminados com as versões mais comuns do influenza. Esse fato explica por que os doentes de 1918 morriam com os pulmões congestionados e enrijecidos. Sem oxigenação, ficavam tão arroxeados que era difícil distinguir o cadáver de um branco do de um negro. “A morte chega em poucas horas. Os doentes morrem sufocados. É horrível ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas”, lê-se num relato médico escrito na ocasião.
Ao longo de cinqüenta anos, estudiosos de diversos centros de pesquisa peregrinaram pelas regiões mais geladas do planeta em busca de exemplares preservados do vírus da gripe espanhola. A primeira peça desse quebra-cabeça foi encontrada no vilarejo de Brevig Mission, no Alasca, onde, em cinco dias, 72 dos seus oitenta moradores sucumbiram ao H1N1.
Em 1997, no cemitério local, os americanos Johan Hultin e Jeffrey Taubenberger encontraram fragmentos do vírus no cadáver exumado de uma senhora bastante gorda. A especificação aqui do biotipo da mulher é importante porque explica as boas condições em que as partículas do H1N1 foram encontradas – o acúmulo de tecido adiposo ajudou a preservá-las da ação do tempo. De posse das amostras do H1N1, os pesquisadores deram início à reconstrução do vírus. Graças aos avanços no campo da biologia molecular e ao desenvolvimento de seqüenciamento genético, foi possível reativar o H1N1. Hoje, essa amostra está guardada num laboratório do Instituto de Patologia das Forças Armadas, em Washington, nos Estados Unidos. Foi ela que serviu de base para o experimento com os ratos.
As últimas pesquisas com o H1N1 causaram alvoroço. Alguns especialistas aplaudem o feito. Outros, porém, mostram-se reticentes. O temor é o de que, ao desenterrar o vírus dos confins gelados do Alasca e usá-lo em experiências, a ciência tenha criado uma poderosa arma biológica. Além disso, o genoma do H1N1 está arquivado no GenBank, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, uma espécie de biblioteca com informações detalhadas sobre o seqüenciamento genético das mais variadas estruturas. Ou seja, qualquer pessoa pode ter acesso às informações necessárias para a construção do H1N1. O outro receio é que deixem o vírus escapar do laboratório onde é estudado.
O risco de um acidente desse tipo vir a ocorrer é pequeno. Há duas décadas, os laboratórios onde são manuseados vírus e bactérias passaram a ter de contar com uma série de itens de segurança. Naqueles de níveis mais simples, o 1 e o 2, faz-se a análise de agentes infecciosos de baixa virulência e sobre os quais a medicina tem controle, como a Salmonella, a bactéria responsável por quadros de intoxicação alimentar. O influenza H1N1 está num laboratório de nível 3 de biossegurança, onde se trabalha com micróbios altamente patogênicos para o homem, mas contra os quais a medicina dispõe de algum controle. Nos de nível 4, estudam-se vírus como o ebola, em relação aos quais não há defesa conhecida. O acesso a esses centros é muito restrito.
“Se, porventura, o vírus da gripe espanhola contaminar algum pesquisador, é fácil identificar quem esteve com ele e, assim, conter a infecção rapidamente”, diz o infectologista Luiz Jacintho da Silva, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas.
Há 146 tipos de vírus influenza. De todos, o H1N1 permanece o mais agressivo. Com o seu seqüenciamento genético, foi possível determinar que ele pulou diretamente de seu hospedeiro natural (as aves) para os seres humanos. O outro único influenza com essa característica é o H5N1, causador da gripe aviária.
Recentemente, a iminência de um alastramento dessa doença entre seres humanos colocou o mundo de prontidão. O avanço das pesquisas sobre o vírus da gripe espanhola deve auxiliar na decifração do mecanismo de ação do H5N1.
Os pesquisadores americanos recriaram o vírus H1N1 em laboratório e infectaram ratos. Os principais achados dessa experiência foram:
• A resposta imunológica deflagrada pelo vírus da gripe espanhola foi muito severa, o que levou o organismo dos animais à falência
• Entre o primeiro e o terceiro dias de infecção, a quantidade de partículas do vírus nos pulmões dos ratos contaminados era 10 vezes maior do que nos dos animais infectados por outros tipos de vírus da gripe
• As cobaias contaminadas pelo H1N1 perderam 13% do peso corporal em dois dias de infecção
• 100% dos ratos infectados pelo vírus da gripe espanhola morreram no sexto dia de infecção
Fontes: revista Nature, Edison Durigon, virologista,e Luiz Jacintho da Silva, infectologista.
Aqui eu volto a falar infelizmente eu tinha razão por alguma diversidade ou não alguma coisa aconteceu e não querem nos contar ou melhor eles nunc ateriam coragem de dizer a verdade afinal pra que alarmar o cotidiano do povo o povo é o POVO e pode continuar na inobservância e na ignorância e continuar a sua vidinha de POVO manipulado e que acredita no que ouve.
Agora procure as suas constatações? Quais são?
Aqui em Curitiba mais uma semana sem aulas em Todo o Sistema Educacional.