«As
ilusões», dizia-me o meu amigo, «talvez sejam em tão grande número quanto as
relações dos homens entre si ou entre os homens e as coisas. E, quando a ilusão
desaparece, ou seja, quando vemos o ser ou o facto tal como existe fora de nós,
experimentamos um sentimento bizarro, metade dele é a lástima da fantasia
desaparecida, a outra metade é a surpresa agradável diante da novidade, diante
do facto real».
Charles Baudelaire, in 'Pequenos Poemas em Prosa'
Charles Baudelaire, in 'Pequenos Poemas em Prosa'