JOSÉ SARAMAGO CANDIDATO DA CDU AO PARLAMENTO EUROPEU
O estalinista mal arrependido, José Saramago, será candidato ao PE pela CDU, foi hoje anunciado.
Sobre a personagem em questão e os seus mais recentes dislates, não percam esta ENORME posta do Alberto Gonçalves.
ESTA É...
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.thoseshirts.com/images/reagan-shirtfront.jpg) ... A MINHA REVOLUÇÃO
INCRÍVEL: Scolari convocou Miguel!!!
Fiquei estupefacto! Como é possível? Um dos maiores erros de casting do futebol português, o defesa (!?) Miguel, foi uma vez mais convocado para a selecção nacional!
Um jogador que ataca mais ou menos mas que a defender é um autêntico desastre, que, ontem mesmo, foi o principal culpado em 3 (três) dos 4 golos do Inter, o jogador em quem as equipas adversárias do Benfica mais depositam confiança para poderem vencer, corre o risco de vir a jogar durante o Euro 2004.
Que o Benfica, a imprensa que o apoia fanaticamente e a cegueira de alguns adeptos não queiram ver o óbvio, é lá com eles (e nós até agradecemos esses brindes). Agora que, à conta disso, se lese a nossa selecção, isso é que não.
É por essas e por outras que, cada vez mais, considero que a irracionalidade de tonalidades sebásticas que é timbre do Benfica está a prejudicar Portugal. No presente caso, dolosa e desabridamente.
Será verdade?
Acabei de ouvir na Antena 1 a seguinte notícia, que não consegui confirmar em mais lado nenhum: O Governo vai requisitar (ou permitir às Câmaras Municipais que requisitem) os titulares do rendimento mínimo garantido (ou social de insersão, como também é chamado) para a limpeza das matas do país entre os meses de Abril a Setembro. Quem se recusar, poderá perder o subsídio. Serão requisitáveis os indivíduos com idades compreeendidas entre os 18 e os 30 anos. Será uma medida de prevenção dos incêndios ou de controlo da despesa? Suspeito que grande parte dos "candidados" não terão muito interese em pegar na enxada ou na roçadeira, mas espero estar enganado.
A final da Taça e o Estádio de Oeiras (III)
O Joaquim Varela também postou sobre este tema e, na página de comentários, rebate a minha tese com estas pérolas:
a) Desde que existe o Jamor, só seis finais não foram lá disputadas, daí estarmos perante uma fortíssima tradição, portanto intocável;
b) A final não é nenhum privilégio dos lisboetas, pois para a ela assistir não se exige atestado de residência a ninguém e agora temos boas vias de comunicação...
c) Como é propriedade do Estado, o Jamor é um campo neutro, portanto o sítio adequado para a final.
Reafirmo o que já aqui disse: é paupérrima a argumentação em defesa da “vaca sagrada” e não sai destes lugares comuns. Vamos à tréplica:
1) Não há tradição nenhuma, estamos sim perante uma imposição. A tradição é algo a que as pessoas aderem de forma espontânea e não necessita de estar regulamentada. Por conseguinte, se de facto existe aquela, não há necessidade que a FPF disponha de forma imperativa ser o Jamor o local de realização da final. Ou seja, se amanhã tivéssemos uma final entre o Mirandela e o Mogadourense, ninguém, desde os presidentes destes clubes aos mais humildes adeptos, equacionaria jamais a hipótese de disputarem a final no estádio mais próximo, em Chaves ou em Bragança, mesmo que para tal tivessem plena liberdade. Deslocar-se-iam sim, de forma ruidosa e espontânea até ao Jamor, cumprindo alegremente a tradição...
2) As boas vias de comunicação são-no para todos, seja para quem se desloca a Lisboa ou para quem se desloca de Lisboa. Este tipo de argumentos é aliás típico da sobranceria centralista e são debitados de forma inconsciente por quem, não estando habituado a deslocações, considera desprezível o custo destas. Assume-se pois um dado adquirido que, para a rapaziada de Mirandela e de Mogadouro detentora, como é sabido, de um elevadíssimo poder de compra, seria perfeitamente irrelevante o custo e o tempo da deslocação até Oeiras. Teríamos então o estádio a abarrotar, com cerca de 500 pessoas... Deixe-me dizer-lhe Caro Joaquim, que se você, na sua actividade de empresário tem essa postura de “venham a mim os Clientes”, não lhe auguro grande futuro. Qualquer empresa que tenha um produto vendável a um determinado estrato de Clientes, vai bater-lhes à porta e não fica à espera que estes façam 400 quilómetros. Só desta forma consegue maximizar as vendas. Quer isto dizer que, se todos actuassem de forma racional, os promotores e “fabricantes” do produto Final da Taça (FPF e clubes finalistas), teriam todo o interesse, no caso do exemplo que acima referi, em ir disputar a competição em Trás-os-Montes, região onde se concentrava o mercado-alvo.
3) Campo neutro pode ser qualquer um deste País! A “neutralização” de um estádio não tem nada a ver com a respectiva propriedade - constitui aliás uma autêntica aberração o Estado ou as autarquais deterem estes equipamentos - operando-se antes com a suspensão das condições especiais dos sócios do clube proprietário do dito (lugares cativos, preços reduzidos dos bilhetes, etc) e repartição dos ingressos de forma equitativa pelos adeptos dos clubes finalistas. Em tese, o estádio do Jamor não é mais neutro do que seriam os estádios da Luz ou de Alvalade para o efeito em causa. Ou seja, estando sempre garantida a neutralidade formal, ela na prática não existe na perspectiva dos consumidores, ficando o espectáculo sempre mais caro para uns (os que têm de se deslocar) do que para outros (os residentes na região de Lisboa, onde existe o maior poder de compra do País).
4) Em suma, uma equipa lisboeta que atinja a final, jogará tendencialmente num ambiente mais favorável pelas razões acima expostas. Mas isso por si só não lhe garante a vitória e quando levantei o problema, fi-lo por outras razões: a falta de equidade para o conjunto dos consumidores no acesso a um determinado produto (neste caso, o espectáculo final da Taça). Isto é um facto e estamos perante um injustiça flagrante com claro benefício económico de quem mais pode, os residentes na região de Lisboa. Infelizmente, já concluí que uma discussão destas é inviável, dado que vem sempre ao de cima o tribalismo clubístico...
FUMAÇAS
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fcarvfernandes1.no.sapo.pt/fumaca.jpg)
O Fumaças (um excelente blog, fica dito), faz hoje um ano. Parabéns. E resolveu brindar os seus leitores com duas entrevistas exclusivas. Também a não perder a sua referência a uma manifestação inédita em Cuba.
NOVOS IMPOSTOS
Lê-se hoje em manchete no DN que, a partir de 2006, os municípios portugueses «vão cobrar novos impostos». A notícia desenvolvida no interior não é muito clara, dando a entender, no entanto, que, apesar de se tratarem de impostos novos, eles resultarão da transferência de receitas já cobradas pela administração central para a local. Ora, sabendo nós que muito dificilmente o Estado prescinde daquilo que considera seu, tememos que esta nova modalidade se traduza numa sobreposição fiscal, em mais rendimentos cobrados, numa palavra, no aumento da carga fiscal real que incidirá sobre os portugueses. É, com elevado grau de probabilidade, a hipótese mais plausível. O que é espantoso é que este sucessivo aumento da carga fiscal, verificado de há dois anos para cá, seja da responsabilidade de um governo dito conservador, avesso ao socialismo e defensor da iniciativa privada. Parece que ninguém por lá percebeu que sempre que o Estado vai buscar dinheiro aos cidadãos e às suas empresas está a empobrecer o país, a fomentar o desemprego e a adiar qualquer sombra de uma hipotética recuperação económica.
Bush pede ajuda a Durão para melhorar relações com França e Alemanha
Parece mentira, mas foi anunciado pela Casa Branca. Ver aqui.
O BENFICA CAIU DE PÉ
Grande jogo, grande exibição da equipa lisboeta. Bom meio-campo, ataque de luxo, defesa miserável. O Benfica não merece ter uma defesa assim.
NOTA: considero que a simples hipótese de Scolari poder vir a convocar para a Selecção nacional qualquer um dos jogadores daquela defesa encarnada um crime lesa pátria.
O Benfica merecia ter ganho
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.slbenfica.pt/img/logo_benfica_homepage_promo.gif) As vitórias morais valem o que valem. Ainda assim, aqui ficam os parabéns de um portista que hoje torceu (e sofreu!) pelos vermelhos.
Este homem é o meu herói
A sério: Se o terrorismo da Al-Qaeda nos interpela como niilismo, não é possível "falar com ele", "explicá-lo", "justificá-lo", sem corroermos os fundamentos do nosso próprio modo de pensar. O terrorismo é para nós o absoluto Outro, a antimatéria. Se o acolhermos no nosso seio, pensando-o como qualquer outra coisa que não seja o puro niilismo, ele destrói-nos o pensamento como nos destrói o corpo. Não se fala com a Morte, ponto final. Pacheco Pereira ao seu melhor nível. Vale a pena ler, pensar e agir de acordo.
VISÕES
"Carrilho com Gilberto Gil em Barcelona e São Paulo*"
Mas toca ou canta?
(*título na revista "Visão")
KFOR(am) fazer?
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.nato.int/kfor/multimedia/photos/2004/03/040319-kosovo-riot.jpg) Para se ter uma ideia do que é que os soldados da Nato/UE estão a fazer no Kosovo, não perder este artigo (via Alex)
OS 29 ARGUIDOS DO CASO DA PONTE DE ENTRE-OS-RIOS FORAM DESPRONUNCIADOS
O Juiz de Instrução concluiu não haver razão para prosseguir o processo até ao julgamento, fazendo cair a acusação do Ministério Público.
Não conheço os pormenores jurídicos do caso e prefiro não opinar acerca do sentido do despacho.
Mas entendo que, do ponto de vista lógico, é excessivamente estranho que se defenda que a ponte caiu devido a «causas naturais». Quais? O mau tempo? A avançada idade? Ou outras, tipicamente lusitanas, como a inexorável fatalidade do destino? A ponte caiu "porque sim"? Porque "tinha de ser"? Por azar? Porque, desgraçadamente, um autocarro cheio de pessoas resolveu passar ali áquela hora da noite?
Repito que não conheço as minúcias jurídicas do processo. Mas o senso comum diz-me que a ponte não caiu por causas naturais, porque as que provocaram a queda correspondem à normalidade dos factos e deveriam ter sido previstas pelas entidades estatais competentes.
Evidentemente, o culpado é o Estado. O Estado que fiscalizou mal. O Estado que não atendeu aos muitos sinais que obrigavam à sua intervenção. O Estado que foi grosseiramente negligente e irresponsável. O Estado que fica sempre impune perante a placidez (serenidade?) vegetal das pessoas.
E, claro, como o culpado é o Estado ninguém é culpado - aqui sim, os culpados somos todos nós que assumimos esta tortuosa relação de cumplicidade passiva a que gostamos de chamar "cidadania".
Até à proxima ponte...
"Meninos-bomba" ...ou o insustentável peso da hipocrisia!
Tenho seguido com a atenção possível o debate blogosférico que, na sequência do assassinato do xeique Yassin pelo exercito Israelita, se intensificou sobre a questão palestiniana. Convém dizer que subscrevo inteiramente aquilo que, aqui, os blasfemos cl (“nem sempre são os melhores que partem”) e caa escreveram. Foi sem surpresa que li, noutras paragens, certas postas que se enredavam na crítica subreptícia (e já esperada) a Israel; outras que, sob o "politicamente correcto" argumento de que de lado a lado as culpas se repartiam e as condenações morais se compensavam, batiam sempre (expressa ou implicitamente), no caracter inultrapassável do conflito, não deixando, contudo, de pender para uma certa antipatia e desconforto relativamente à posição Israelita.... Não falo de outras posições manifestamente marcadas ideologicamente, também já muito citadas e debatidas..... No entanto, para mim, hoje, o que realmente me impressionou a propósito do dito conflito Israelo-palestiniano foi – fora da blogosfera (será que esta estará desatenta?!) – a notícia do jovem palestiniano-bomba (não, não falem de suicida) que, padecendo de uma notória incapacidade mental, foi enviado para explodir, tendo sido interceptado pelo exército Israelita..... como, há uns dias atrás, a notícia de que crianças palestinianas de dez anos são instrumentalizadas “para o martírio” (delas, é claro.....não dos mandantes)! Pergunto-me, face a estas enormidades, face a estas aberrações humanas, será ainda possível enquadrar a discussão no plano dos quadros axiológicos e éticos (de normalidade! – da nossa normalidade!) que fundamentam a democracia, o Estado de Direito democrático, o Direito Internacional, etc., etc..... Que limiar é que já foi ultrapassado?....
Adenda: afinal, também na blogosfera houve quem notasse e se sentisse: Letras com Garfos.
FRACASSO
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.davemackey.com/animation/wb/titlecards/bearpunish.jpg) Em 1999 a Nato (e Portugal) atacaram, à margem do chamado Direito Internacional a Jugoslávia e foram instalar-se no Kosovo, província da hoje simplesmente Sérvia, tendo ali instalado um "protetorado" de tipo colonial. O motivo para aquela guerra foi o de evitar uma limpeza étnica, tendo-se no entanto verificado e permitido uma limpeza étnica de sinal contrário. Passados todos estes anos, o território continua a não ter autonomia política, militar, económica ou outra, não foi integrado (ou devolvido) à administração da Sérvia, os responsáveis por massacres, terrorismo e limpeza étnicas continuam impunes. E tudo isto, apesar da presença de milhares de tropas da Nato. No passado fim de-semana, numa operação orquestrada e bem organizada, deu-se mais uma tentativa para completar a limpeza total da Província, tentando-se intimidar, aterrorizar e forçar à expulsão dos últimos milhares de sérvios que ali habitam. O número de mortes não foi muito alto, mas foram destruídas igrejas, conventos medievais e milhares de habitações. A organização conseguiu mobilizar 51 mil pessoas naqueles actos insurreccionais, sob as barbas da Nato e da UE. O inenarrável Solana lá veio reconhecer o falhanço total. E lá para 2005 estão previstas umas tais de conversações sobre o "estatuto final" do Kosovo. Não deve ser preciso esperar tanto, para não exista com quem negociar. Aos bocadinhos, a coisa vai. E tudo a assobiar.
SHOT GUN
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.davemackey.com/animation/wb/titlecards/haretrgr.jpg) Um cidadão português foi baleado e morto por um polícia. O agente foi absolvido. O juiz, para além de outras considerações "salientou ainda o facto de o agente desconhecer que as espingardas "shot-gun" poderiam ser letais quando disparadas a curta distância, dado não lhe ter sido ministrada qualquer formação específica sobre a referida arma". (Público)
Dúvidas: 1. se não tinha qualquer formação, deveria então logicamente pensar que era um arma igual às outras, logo letal, não? 2. Quem foi o responsável pela não formação? 3. Porque é que o Estado permite, autoriza e manda pessoas andarem armadas, sem formação de utilização de armas de fogo?
FICA BEM
Ao Filipe Moura reconhecer que errou.
Fait Divers
LUÍS FILIPE VIEIRA MINISTRO???
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fsic.sapo.pt/images/articles/26292/vieira.lusa.205x512.jpg) Mais pormenores no Bota Acima.
PARA QUE SERVE O ESTADO?
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.riogrande.com.br/Clipart/historia/COROACAO.JPG)
Um amigo propôs-me que debatêssemos o tema em epígrafe, que ele considera o cerne da política contemporânea. Eu colocaria a questão noutros moldes, reformulando a pergunta nestes termos: a quem serve actualmente o Estado?
Obviamente que partimos os dois da convicção de que o Estado não é mais do que a organização política da comunidade, através da instituição contratual de um aparelho de administração que exerce um poder público. Somos ambos naturalistas no que toca à natureza desse aparelho, o mesmo é dizer que o Estado, cada Estado concreto e não sob uma forma generalista e abstracta, deve a sua existência e a sua permanência à vontade expressa dos cidadãos sobre quem exerce prerrogativas de autoridade. A origem do Estado encontra-se, portanto, nas mesmas razões que levam os homens a associarem-se em formas societárias, seja para produzir bens e serviços, seja para os comercializar, seja para qualquer outra finalidade que entendam promover em conjunto. O objecto deste contrato social está, como repararam os clássicos, na prestação de serviços aos cidadãos que estes provavelmente desempenhariam em piores condições, nomeadamente garantindo-lhes a sua segurança e a possibilidade de desfrutarem em liberdade daquilo que é seu, o mesmo é dizer, da sua propriedade. Só que, o século XX introduziu alterações substanciais ao objecto desse contrato, ampliando-o sem o consentimento dos principais interessados que são os cidadãos outorgantes. Sob bons pretextos e a coberto de boas intenções, o Estado começou a prestar outros serviços que não constavam do contrato original, ao ponto de se dispor a produzir bens e serviços que, desde sempre, estiveram a cargo dos cidadãos. Vejam-se os exemplos da educação, dos transportes, da banca, dos seguros sociais (segurança social), da comunicação social, entre muitos outros, para não referirmos exemplos caricatos como aquele loja de flores de que o Estado português foi proprietário e administrador, em virtude das nacionalizações do PREC, nos idos de 1975. Para o desempenho destas novas finalidades contratuais, às quais a doutrina política favorável subtraiu a necessidade de expresso consentimento dos destinatários pela verificação do silêncio, o Estado do século XX contratou funcionários, ampliando imensamente o seu pessoal administrativo e assalariado. Para lhes pagar, uma vez que, em regra, por deficiente gestão, a exploração desses sectores é deficitária, teve de cobrar aos cidadãos mais impostos. Fundamenta essa imposição como uma necessidade, argumentando que o Estado presta melhor esses serviços à comunidade do que o fariam os cidadãos no exercício da actividade de livre comércio.
Ora, nada disto se encontra provado: nem que a maioria dos cidadãos tenha desejado ou deseje que o Estado desempenhe aquelas e outras funções, muito menos que, ao fazê-lo, o faz melhor do que o fariam os particulares. Pelo contrário, está demonstrado à saciedade que os critérios de gestão desses sectores não são empresariais mas políticos, não visam uma boa exploração de recursos tendo em vista os fins naturais da actividade, mas o seu aproveitamento eleitoral ou a satisfação de clientelas partidárias. Como, também, por falta de recursos financeiros utilizados em actividades que não deveriam dizer respeito ao Estado, aquelas que são as suas funções contratuais – a segurança dos cidadãos, as garantias de bom uso da sua propriedade – estão longe de serem eficazmente asseguradas.
Por conseguinte, podemos dizer que o Estado contemporâneo desrespeitou o contrato social que há muito outorgara. Entrou em incumprimento contratual. Em consequência do que, nos parece que a outra parte – os cidadãos – lhe não deva qualquer obediência. Não se mantêm, a nosso ver, as obrigações contratuais do primeiro outorgante que somos todos nós, aqueles que instituíram o Estado como organização política, lhe transferiram poderes e mantêm o seu funcionamento com o produto dos seus rendimentos, cobrados por via tributária, por incumprimento contratual atribuído ao segundo outorgante. Se alguém com quem contratamos um serviço, por exemplo, de pintura de uma casa, o não fizer ou o fizer deficientemente, não estamos obrigados a cumprir com a nossa prestação contratual, isto é, o pagamento de um serviço que não foi prestado. O mesmo se deveria passar na relação contratual estabelecida com o Estado. O problema, porém, é que este último desenvolveu uma máquina coerciva que lhe permite impor todas as arbitrariedades que entenda, legitimado pelo uso quase formal do voto universal e democrático. Na verdade, actualmente, a democracia tem um valor exclusivamente negativo, importante sem dúvida, que nos permite afastar do governo quem lá se encontra, sem recurso a métodos violentos. Mas esgota-se nisto. Encontrar no voto um fundamento legitimador para o uso do poder é, hoje em dia, com a quase absoluta ausência de limites para o exercício desse poder, um excesso.
E aqui estamos na reformulação da pergunta inicial: a quem serve este Estado? Aos indivíduos não, seguramente. Às classes políticas e ao funcionalismo público, aparentemente, sim. Mas, em rigor, nem a estes é de muita utilidade, já que, incapazes, os primeiros, de encontrar soluções que agradem a quem vota, perdem o poder com facilidade, enquanto que os segundos mantêm-se numa mediocridade profissional e salarial que lhes condiciona as existências. Não interessa, portanto, a ninguém. Como se poderá sair disto, como abandonar o Wellfare State no grau de dependência que ele gerou, é já outra questão. A ficar para uma outra altura.
GUTERRES. UM ESTILO.
Diz-se que se retirou da vida política. Não, não é bem assim pois é Presidente da Internacional Socialista. Ou esta organização tem alguém que não é político (um “civil”?) como seu máximo dirigente, ou de facto não se retirou e continua activo. Assumiu apenas um handicap, não se pronunciar sobre assuntos políticos portugueses, “não fazer política activa”. Passiva, portanto, mais ao seu gosto e estilo pessoal. Está, mas não está. Está mais ou menos. Está quando dá jeito. Não está quando não lhe interessa ou não convém. Aliás, mesmo quando deveria “estar activo” não está. Continua, pela segunda semana consecutiva, o seu pesado silêncio sobre a aliança do partido social democrata austríaco com o partido de Joerg Heider numa região daquele país. E a esse propósito, recorda-se a sua verbosidade e indignação aquando da coligação governamental entre os conservadores e Haider. Até um amuo/semi-boicote foi imposto por toda a UE. Mas agora... Também sobre os “massacrezinhos” do seu colega de Internacional, (membro efectivo!) MPLA/Zé Edu, Guterres faz de conta que “não está na política activa”. (O PM também "não sabe" de nada). Enfim, as sondagens presidenciáveis são favoráveis.
MÁRIO SOARES DE MAL A PIOR
Ouvi a interpretação autêntica de Mário Soares acerca da sua extraordinária proposta de «diálogo com Al-Qaeda em vez do uso da força».
Depois de na sua versão originária ter comparado essa organização terrorista com os movimentos de libertação da ex-colónias portuguesas (?!) - aí começamos já a entender melhor o conceito soarista de "negociação" -, agora Soares faz outras analogias, com as Brigadas Vermelhas, os Bhader Meinhof e, também desta vez, com o "caso" Khadafi. Disse que com o ditador líbio se negociou e os resultados estão à vista.
Não partilho desta visão. Em primeiro lugar, porque o terrorismo que emerge da Al-Qaeda me parece substancialmente diferente de quase todos os outros que já conhecemos. Depois porque, ainda assim, na Alemanha foi principalmente através da força que se deu fim aos Bhader Meinhof. Enquanto que na Itália a promiscuidade (negocial?) entre o Estado e o terrorismo esteve na origem do desabar daquele sistema político italiano - e, de todo, não me parece ser um exemplo a seguir.
Quanto a Khadafi, estou convicto que a sua cedência se deveu fundamentalmente ao medo. Nos anos 80 Ronald Reagan pô-lo na ordem duas vezes. Depois, Khadafi viu o que estava a acontecer a Sadham - ele próprio o referiu publicamente. E mudou de estratégia com o receio de lhe poder acontecer coisa semelhante. Não terá sido o uso directo da força, mas foi a ameaça, a possibilidade bastante real desta poder vir a ser utilizada contra si, que transformou Kadhafi num cordeirinho.
No contexto actual, apelar à negociação é a cedência mais irresponsável que é possível fazer-se. Até agora, nem Zapatero atingiu esse limite. Aliás, basta ver o pacto de regime entre o PP e o PSOE acerca do combate à ETA.
QUE INJUSTIÇA!
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fafrica.sapo.pt/gfx/28154.gif)
Ao fim de mais de vinte e cinco anos de andarem com o homem às costas, a comunidade internacional, alguma pelo menos, acusa o camarada presidente José Eduardo dos Santos de ser um gatuno sem escrúpulos, que terá roubado dezenas de milhões de dólares ao Estado (?) de Angola, que transferiu para contas particulares suas na Suiça, no Luxemburgo, nas ilhas Caimão, entre outros paradeiros por apurar. Pelo menos é o que se lê no Público, que dedica o espaço nobre da edição de hoje a um relatório de uma ONG, a Global Witness, onde se lêm estas e outras supostas aleivosias do camarada Zédú. Acusações, de resto, absolutamente surpreendentes e insuspeitas. Obviamente que, em tudo isto, existe um paradoxo intransponível: não se rouba aquilo que é nosso. Rigorosamente, Angola é propriedade de Zédú: herdou-a (do camarada Agostinho), conquistou-a (com a ajuda de toda a comunidade internacional) e comprou-a, colhendo apoios insuspeitos (como o dos EUA), a troco de direitos de concessão de exploração petrolífera e de apoios na prestigiada ONU. Tem, por conseguinte, as mãos limpas. Como se pode ver pela fotografia.
A final da Taça e o estádio de Oeiras (II)
Luís Filipe Vieira dixit:
O dirigente máximo do Benfica aproveitou ainda para comentar a confirmação por parte de Gilberto Madaíl de que a final da Taça de Portugal vai ser mesmo no Estádio Nacional, algo que, na sua opinião, nunca deveria mudar. «Desde que se definam regras claras, para o próximo ano podem decidir onde é a final da Taça, seja na Luz, em Alvalade ou nas Antas».
Emerge daqui o conservadorismo mais retrógrado - mudar nunca, suprema heresia. Mas também um feudalismo serôdio, comum aos 3 grandes - então a mudar, que seja na Luz, em Alvalade ou nas Antas (agora é Dragão, mas é a resistência à mudança). Ou seja, o resto do País não existe!
«Agora ninguém podia cortar uma expectativa que é fazer uma final que há muitos anos não se vê, no Estádio Nacional, que é o estádio de todos os portugueses e onde aquela romaria começa às oito da manhã. Acho que seria um verdadeiro atentado ao futebol»
Aqui está um exemplo típico das justificações perfeitamente imbecis para a intocabilidade do Jamor. Isto é salazarismo do mais rasca.
IN AND OUT
Franciso José Viegas, Pedro Mexia e Pedro Lomba criaram o FORA DO MUNDO. Com a qualidade de escrita de cada um dos 3, será mais do que um super-blog. Será uma revista. Bem re-vindos.
NULIDADES
Já tinha ouvido falar do tal Acordão que vinha dizer que o processo Casa Pia tinha tido vícios na sua distribuição inicial, pondendo serem postos em causa todos os actos e diligências até hoje praticados. Hoje, no Público, pelo menos fiquei a saber o nome do juiz responsável por tal "nulidade insanável": Avelino Frescata. É uma fraca consolação, mas já é um princípio a identificação dos incompetentes.
BLOGUES EM ESTADO DE CHOQUE?
Pois é, o post racista de Filipe Moura no BdE muita poeira levantou. Afinal... Só não entendo porque é que para o criticar justamente, seja “moda” vir invocar 25% de uma qualquer descendência. Então, aquilo é negativo por si mesmo, ou apenas porque também “nos toca” pessoalmente? Estamos a falar de valores ou a defender a nossa casinha? É que “razões” dessas, para além de irrelevantes, são típicamente argumentos tribalistas, próprios de quem vê o mundo de acordo com o seu umbigo. O que julgo ser sempre de evitar. Ou não?
TRANQUILIDADE
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.davemackey.com/animation/wb/titlecards/billofhare.jpg) O Presidente da Empresa Municipal de Gestão de Obras Públicas (Porto), anunciou que a instalação de um viaduto sobre a VCI será realizada na madrugada de domingo, implicando o corte de trânsito total naquela via principal da cidade.
Ora, parece que tal pretensão contraria os pressupostos do caderno de encargos que determinou a adjudicação daquela empreitada a certa empresa. Uma sua concorrente, preterida no concurso, veio já anunciar um pedido de indeminização, uma vez que supostamente a sua proposta contemplava a solução agora adoptada.
Perante tal pretensão, Vitorino Ferreira, o dito presidente, mais não disse: “Estamos plenamente tranquilos. O que tiver de ser discutido em tribunal discute-se”.
Claro que sim, sobretudo se toda e qualquer consequência não te sair dos bolsos e for paga pelo contribuinte, não é? Santa traquilidade! Por mais que eu veja, não me consigo habituar a este fartar vilanagem geral.
AGORA PERCEBO AS MANIFS. DO FIM DE SEMANA...
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.coxandforkum.com/archives/LeftistMath-X.gif) Ilustração oferecida a alguma verbosidade deslocada nos blogues da Nova Esquerda.
Para desanuviar...
F.C. Porto 2 Ol. de Lyon 0. Boas perspectivas para as meias-finais. Exibição q.b., excepto as de Ricardo Carvalho e de Paulo Ferreira - FANTÁSTICOS!
ASSIM, QUERO SER ISRAELITA!
Via Rua da Judiaria, deparei com este sintomático comentário de Filipe Moura, do BdE, a uma posta do Renas e Veados:
«É por causa desta duplicidade de critérios, deste complexo do Holocausto que o Ocidente tem em relação a Israel, que houve o 11 de Setembro, o 11 de Março e há-de haver mais. Quando é que o Ocidente se aperceberá de que antes os israelitas do que nós».
Esta é mais uma das asserções anti-semitas que a Nova Esquerda tem vindo a produzir. Umas vezes tentando racionalizar o ódio, outras libertando-o sem freios (ver como exemplo dos juízos contemporâneos anti-semitas da Nova Esquerda, utlizando argumentos tão populares nos anos 30 do século passado, esta posta do mesmo Filipe Moura).
No plano puramente político, é o zapaterismo na sua mais pura expressão. A rendição do próprio a empurrar o assassino para o outro. E não me venham, desta vez, falar na política dos interesses...
Por mim, se os dados do jogo são esses, também quero ser israelita.
Não, caro VM, pelo menos eu não sou, nunca fui e espero nunca ser reconhecido como políticamente "filho da revolução francesa". Nem legitímo, nem ilegitimo, nem adoptivo, nem sequer de "acolhimento".
DESGRAÇA DO FUTURO
“Dos onze mil alunos que frequentam actualmente o 7.º ano nas escolas públicas do distrito de Braga, apenas quatro mil vão atingir o último ano do ensino secundário.” E se assim é em Braga, o Distrito com maior percentagem de gente nova, por esse Portugal fora será bastante semelhante. E vai toda esta gente ser “escravo” no futuro. Sem qualificações, obrigados a esquemas, socialmente dependentes, a aceitarem os trabalhos mais desqualificados, sem futuro, sem esperança. Se não emigrarem para paragens com melhores oportunidades, vai ser daqui, desta vasta camada da população, que um dia sairão os extremistas, que com desdém, inveja e ódio olharão para a primeira e segunda geração de emigrantes e cobiçarão o seu sucesso, o seu emprego, a sua estabilidade, o seu futuro. Que se virarão contra os “ricos”, contra os que serão livres porque terão alguma liberdade de escolha ou de opção sobre o seu próprio futuro. Que envergonhados e ressabiados se recusarão a reconhecer que os emigrantes e as pessoas com empregos qualificados serão os que suportarão a engenharia financeira necessária que lhes assegure a segurança e as políticas sociais mínimas. A geração dos pais destes alunos serão os infelizes e frustados idosos de amanhã que olharão para os seus filhos e para os seus netos e se revoltarão contra o sucesso, o trabalho e liberdade dos emigrantes e dos “ricos”, a quem culparão pelo “infortúnio” e falta de hipóteses dos seus familiares. Que não suportarão que lhes digam que “essa gente” é quem lhes assegura o sustento da segurança social, mediante o pagamento de impostos E estas duas gerações, serão, dentro de muito poucos anos também entre nós, o terreno fértil dos inimigos da liberdade “Penistas” que acabam de conseguir 17% em França. A esses há que somar ainda os 5% da extrema-esquerda e temos um quadro muito esclarecedor da “Grandeur de la France” de hoje.
A verdade a que temos direito
O Causa Nossa conta a história assim: "Assassinar com três mísseis disparados de um helicóptero um idoso tetraplégico numa cadeira de rodas à saída de um serviço religioso numa mesquita...". Espantoso. Li e reli. Há gente que está na mesma há mais de 30 anos. Prefiro este.
ESPANCAMENTO PÚBLICO
Acabei de assistir a um na Sic-Notícias. Miguel Portas fez o que quis daquela, cada vez mais, inacreditável figura de político lerdo, que é o líder parlamentar do PSD, dr. Guilherme Silva.
Que alguém com responsabilidades e algum senso naquele partido lhe faça a caridade de o retirar rapidamente dos "frente-a-frente", caso contrário a coisa ameaça tornar-se mais pungente ainda do que a cena do chicoteamento de Cristo no "The Passion...".
Ou, então, ponham-no só a discutir com a sua par, a dra. Ana Gomes...
Estatísticas e Valores
O Daniel publica uma curiosa relação, nomeando todos os (imagino que “heróicos”) dirigentes palestinianos mortos por Israel desde 1973.
Tudo somado, temos 36 dirigentes/comandantes do Hamas, 6 de Jihad Islâmica, 4 da OLP, 1 do Hezbollah e 1 de uma denominada Brigada dos Mártires Al Aqsa (xiça, que o Daniel é um vivaço, conhece esta malta toda...). Em suma, 48 dirigentes mortos, a que se juntam 31 “civis” (nenhum destes seria terrorista?) dos quais uma criança de 12 anos – só uma??? E quanto a mulheres grávidas, nada??? – totalizando 79 mortes em 31 anos.
É óbvio que, falando em mortandade, o saldo é-lhes claramente favorável. Qualquer bomba colocada por um “mártir” num restaurante ou num autocarro, fará mais de 79 mortos, todos civis e certamente com várias mulheres e crianças incluídas. Não tenho estatísticas tão exactas mas, se necessário for, recorro ao nosso Serviço Público.
Mais curiosa ainda é a discrepância de Valores que existe pelas bandas do BE no que à vida concerne. “Lamentam-se” as mortes de vários facínoras, ocorridas numa conjuntura que é e sempre foi de guerra contra grupos terroristas; “compreendem-se” as bombas lançadas por estes que visam sempre objectivos civis; “defende-se” a morte de seres totalmente indefesos, apenas por uma questão de direito ao corpo, à barriga ou qualquer outra materialidade – ok, pronto, não se trata de seres humanos, nem sequer fetos, apenas embriões...
VINGANÇA OU ESTRATÉGIA?
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fwww.haaretzdaily.com/hasite/images/iht_daily/D220304/funreal180e_220304ap.jpg) Ahmed Yassin era um assassino fanático responsável moral pela morte de milhares de inocentes. A sua morte não me causa qualquer comiseração.
Mas porquê agora? Israel já o poderia ter eliminado antes. Que motivos levaram Israel a tomar esta atitude e, certamente, a sujeitar-se aos balidos incoerentes dos dirigentes europeus, a uma ou duas condenações inconsequentes na ONU, ao eventual embaraço da administração americana em espinhoso ano de eleições e a mais do que prováveis represálias sangrentas contra a sua população civil? Porquê? Quem ganha com isso?
Só vejo duas hipóteses - ou este acto foi uma imbecilidade extemporânea, estilo vingança", ou os seus objectivos estão ligados à tentativa de repristinação do "Mapa da Paz" e só conseguirão ser perceptíveis a médio prazo.
Espero que a verdade resida nesta última possibilidade. A ser assim, Israel acaba de fazer um enorme favor ao actual primeiro-ministro palestiniano Ahmed Qorei. E de dar alguma chance a uma paz em que já quase ninguém acredita. Veremos daqui a alguns meses.
HOJE FOI NOTÍCIA:
1895 - Os irmãos Lumière fazem a primeira apresentação pública do cinematógrafo. 1917 - Os Estados Unidos são o primeiro país a reconhecer o novo governo da Rússia que derrubou o regime czarista. 1963 - Os Beatles lançam seu primeiro disco, Please, Please Me, que incluía o primeiro single da banda, Love Me do, gravado no ano anterior. 1982 - Têm início os combates entre as forças britânicas e as argentinas no Atlântico Sul, devido à ocupação argentina das ilhas Malvinas/Faklands.
Ingenuidades
A postura cândida da esquerda está bem expressa neste artigo de EPC sobre os arrumadores. Apreciem só esta pérola:
(...) e nós habituámo-nos a dar uma gorjeta, que é a nossa contribuição para a recuperação dos drogados...
"sheik" Ahmed Yassin
A aviação israelita abateu hoje este homem.
![](http://library.vu.edu.pk/cgi-bin/nph-proxy.cgi/000100A/http/web.archive.org/web/20040326194923im_/http:/=2fimgmatamou.no.sapo.pt/arquivo/sheik.jpeg) Muito começou já a ser dito sobre a forma utilizada pelos israelitas para eliminarem o "lider espiritual" do Hamas. Ouvi há pouco o representante da Autoridade Palestiniana em Portugal dizer que um homem paraplégico, numa cadeira de rodas, não representava "qualquer perigo", sendo, inclusivamente, incapaz de pegar numa arma. Fraco argumento, certamente devido à falta de qualquer outro melhor. É verdade que o "sheik" era incapaz de pegar numa "arma". Mas as suas palavras de incitamento aos ataques suicidas eram mais mortíferas do que os tanques israelitas. Nem sempre são os melhores que partem.
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