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domingo, 8 de abril de 2012

Casa dos mil espelhos

"Numa vila distante, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos.

Um pequeno e feliz cãozinho teve conhecimento deste lugar e decidiu visitar. Quando lá chegou, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa.
Olhou através da porta com as suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rápidamente quanto podia.
Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com as suas caudas a balançar tão rapido como a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos.
Quando saiu da casa, pensou:
- Que lugar maravilhoso! Voltarei aqui imensas vezes!!.

Um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu também, visitar a casa.
Subiu lentamente as escadas e olhou através da porta. Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele.
Quando saiu, ele pensou:
- Que lugar horrível, nunca mais volto aqui.

Moral da história (foclore Japonês):
O que recebemos, dos outros, é o espelho do que damos!
Todos os rostos no mundo são espelhos. O reflexo que vemos nos rostos das pessoas que encontramos no nosso caminho, são o reflexo do seu próprio rosto..."


E vocês? Dão ao rabo... ou, rosnam ao mundo??

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Um cão e um reflexo

Já há bastante tempo que não deixava aqui um texto para reflectir! Acho este muito interessante, apesar de desconhecer o autor:


"Um cão caminhava pela beira de um rio saboreando seu delicioso pedaço de carne. De repente, ao olhar para o lado, reparou que outro cão caminhava com ele, também com um belo pedaço de carne na boca, possivelmente maior que o seu.

Como era forte e decidido, resolveu imediatamente atacá-lo; desta maneira, poderia terminar o dia com dois pedaços em vez de um.

No momento em que saltou em direção ao outro animal e abriu a boca para mostrar os dentes, a carne que levava caiu na água, a imagem do outro cão desapareceu, e tudo que ele conseguiu foi ficar molhado num dia frio de inverno.

Na verdade, o seu companheiro de viagem era apenas a própria imagem refletida na água.

Quando o cão quis recuperar sua carne, viu que ela tinha sido levada pela corrente da água. Ficou, triste, mas aprendeu uma a lição:
Quem deseja algo alheio, às vezes termina perdendo o que conseguiu com seu próprio esforço."


E vocês tentam ficar com os dois nacos de carne???

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Abraço da alma gémea

De Miguel Esteves Cardoso:

"As almas gémeas* quase nunca se encontram, mas, quando se encontram, abraçam-se, sentem-se.

O estado normal de duas almas gémeas é o silêncio. Não é o "não ser preciso falar" - é outra forma de falar, que consiste numa alma descansar na outra. Não é a paz dos amantes nem a cumplicidade muda dos amigos. Não precisa de amor nem de amizade para se entender. As almas acharam-se. Não têm passado. Não se esforçaram. Estão. É essa a maior paz do mundo. Como é que um ninho pode ser ninho doutro ninho? Duas almas gémeas podem ser.

Como é que se reconhece a alma gémea? No abraço.
Quando duas almas gémeas se abraçam , sente-se o alívio imenso de não ter de viver. A sensação é de sermos uma alma no ar que reencontrou a sua casa, que voltou finalmente ao seu lugar, como se o outro corpo fosse o nosso que perdemos desde a nascença."

A próxima vez que abraçar alguém. Lembre-se que pode ser a sua alma gémea.

E você, ultimamente tem abraçado?


* Segundo a mitologia grega:
Há muitos milénios atrás o Olimpo era habitado por seres com quatro braços, quatro pernas, duas cabeças e dois troncos, e apenas uma só alma. 
Alguns Deuses, com inveja desta harmonia, mandaram trovões que, separaram os seres em dois, condenando-os a uma busca eterna pela sua outra metade.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Os guardanapos enganam...

As coisas nem sempre parecem o que são...

Uma mesma situação pode ser vista por diversas pessoas de formas diferentes. Vamos imaginar:

Um almoço de amigos em que os convidados apreciam, pasmos, a anfitriã a agarrar num guardanapo e a dividi-lo em 3!!

O primeiro casal olha-se pelo canto do olho e pensa para si:
- Que forreta... que fónica... quase vamos ter de limpar os dedos nas mãos porque ela decidiu dividir um misero guardanapo em três!
Claro que, mal chegam ao carro para regressarem a casa, começam os comentários: forreta, fónica, sovina, unha de fome, miserenta...

O segundo casal olha um para o outro e sorri, pensando:
- Uau, em tempo de poupança e em que se fala tanto em diminuir a pegada ecológica, diminuindo o lixo que produzimos, é de facto sensato dividir um guardanapo em três!

O terceiro casal (sugestão da remall) olha um para o outro e abraçam-se, pensando:
- Dividir algo com o próximo é um acto de amor, muito bonito!


Tenho cá para mim que assim que os convidados se forem embora, divido 1 guardanapo em 6, para a minha família usar... tornando-me assim ainda mais fónica, mais ecológica, ou que gosta de partilhar, ainda mais, o que tem!

E quando acabar a época das chuvas (em que pode ser complicado secar a roupa a tempo e horas) porque não adoptar guardanapos de tecido, que é só lavar e voltar a usar? Ou será que não compensa?

E você, é forreta ou... anda simplesmente a tentar diminuir a pegada ecológica, ou... gosta de partilhar o que tem??

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

(Não) Falarás mal

Quem fala mal?
Não, não me refiro a quem frequentou poucos anos a escola, mas sim, a quem está sempre a falar mal de alguma coisa ou de alguém.

Mas afinal... quem fala mal do mundo e arredores? Huumm?
- Será uma pessoa pouco realizada?
- Alguém com complexos de inferioridade que, tenta atingir a superioridade dizendo mal de alguém?

Diminuir o valor dos outros dá-nos a ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

Como não existe maneira dos homens medirem o seu próprio valor (e têm uma enorme necessidade de o fazer), normalmente fazem-no desvalorizando os outros. Digamos que... se apagarmos a luz do nosso vizinho, a nossa, brilha mais que a dele. Quem tem luz própria não necessita apagar nem diminuir as luzes alheias para brilhar.

Na nossa sociedade, a televisão, revistas, jornais, rádios, ajudam a fomentar o: falar dos outros, o procurar nos outros algo para se falar.

Os nossos encontros sociais na pastelaria, na nossa sala de estar, à beira mar raras vezes não são palco de más línguas:

- Viste a saia vermelha que a Sicrana comprou? Fica-lhe tão mal.
- A Fulana em vida, discutia com o marido e agora vai por-lhe flores na campa, deve ser para se fazer de santa perante a vizinhança.
- A Beltrana conseguiu emprego no hospital só pode ter sido cunha, ela não tem cara de quem tem capacidades para trabalhar lá.
- Só pode ser má mãe para deixar o filho andar a brincar na terra todo sujo.

Comentar atitudes alheias é algo que a grande maioria de nós faz, sem sequer dar conta, é algo tão natural como vestir umas cuecas pela manhã, e... dá um prazer orgasmico. Os mais necessitados de prazer, normalmente não resistem... e lá fica a língua a trabalhar no corte e costura.

Temos o privilégio de falar e comunicar e usamos este dom em coisas tão fúteis... é um verdadeiro desperdício deste recurso. As pessoas falam por falar, para não estarem caladas, e quando não têm assunto, o outro torna-se um excelente tema de má língua conversa.

O dom da palavra arrasta multidões tanto para o bem como para o mal... quem a sabe de facto usar consegue o que quer. Basta olharmos para a Madre Teresa ou para o Hitler.

Cabe-nos a nós ter o bom senso e a capacidade de evitar que a má língua se propague. Teremos certamente momentos mais felizes nas nossas vidas se falarmos mais de nós, de livros, da natureza, dos animais, do tempo, ... do que dos outros! Evite censurar, condenar,... Analise se as suas palavras têm trazido benefícios ou malefícios aos outros.

"A boca fala do que está cheio o coração”

E o seu coração está cheio de quê?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Matar o tempo

Este calendário manual foi-me oferecido por alguém que esteve na minha vida por muitos anos.
É em pedra e tem a base forrada a veludo. Mostra-nos os anos de 1999 e 2038. Inclui anos bisextos. Permite assinalar o ano, mês, dia do mês e dia da semana.


Matar tempo é deixar que o tempo nos mate

Você pode desperdiçar sua vida facilmente, porque ela é curta demais.

Mas isto é estranho: se você pergunta às pessoas:
"Por que vocês estão jogando cartas? Por que estão jogando póquer? Por que estão tão envolvidas nesse jogo de xadrez?", elas dizem: "Para matar o tempo".

Como se tivessem mais tempo do que precisam. Como se o tempo fosse tão inútil que é preciso matá-lo.

O tempo é a coisa mais preciosa. Quando ele passa, passa para sempre. E nós não temos muito tempo; a vida é realmente bastante curta. Ela passa tão depressa que entre o nascimento e a morte não há um período muito longo.

E as pessoas matam o tempo sem saber que, na verdade, o contrário é que acontece: o tempo é que as mata.

Osho - "Meditações Para o Dia"


E por aí? O tempo anda a mata-lo ou você anda a matar o tempo?

terça-feira, 31 de agosto de 2010

SER ou TER?

Debaixo dos nosso pés e diante dos nossos olhos temos um belo planeta. Cheio de cores, cheiros, de diversidade de fauna e flora. Que nos dá sol, água e comida. E, com tanto caos pelo meio.

Graças a este caos os nossos valores, hoje em dia, estão completamente de pernas para o ar. Vivemos numa sociedade que acha que a felicidade é ter muitos bens materiais e troca-los por novos sempre que nos apetece.

Somos pessoas cuja meta é a obtenção de lucro e a regra é competir!

Mas será que os bens materiais trazem felicidade? Queremos sempre mais e mais. Nunca ficamos satisfeitos (felizes)?

As crianças competem na escola e os adultos no trabalho.
Quem tem o melhor telemóvel?
Quem tem sapatos e roupa de marca?
Quem tem o computador com melhores características?
O vizinho trocou de carro, eu também tenho de trocar!
Foi lançado um baton novo vamos comprar!
Há um novo (mais um) produdo no mercado para emagrecer, vou experimentar!

O que isto faz à nossa auto-estima dos nossos filhos?

Devíamos passar mais tempo com as crianças, aprendendo e ensinando valores, aproveitando o que o nosso planeta tem de bom, conhecendo-nos a nós próprios.

Mas preferimos enfiar-nos em shoppings com as crianças.

Compramos, compramos, compramos...

Temos o congelador cheio de comidas pré-feitas cheias de conservantes e aromatizantes! As crianças acham que os frangos nascem no hipermercado já sem penas.

Enchemos roupeiros com roupas, armários do wc com dezenas de produtos de beleza... tudo para nos sentirmos bem com a nossa imagem (sim, porque hoje em dia a imagem parece contar mais que o conteúdo).
O querer constantemente mudar o nosso visual só prova que não gostamos de como somos, e ensinamos as crianças a não gostarem delas como são, a crescerem sem amor próprio e que se movem apenas pelo consumo exagerado.

Compramos carradas de brinquedos para os nossos filhos se entreterem sozinhos, enquanto nós temos centenas de coisas importantes (será?) para fazer.

Estamos a tornar-nos pessoas vazias?

Estamos a deixar de dar importância ao SER. Os nossos pais, avós,... lentamente foram começando a enraizar-nos com o TER em vez do SER. Eles fazem-nos estudar para SER alguém na vida o acaba por significar TER algo a vida!
Não temos aprendido a importância do SER, a importâncias de nos conhecer-mos. O nosso SER anda adormecido...

Mas se não estamos satisfeitos (ou estamos?) podemos sempre mudar. Existem duas opções: O SER e o TER... E a sua opção, qual é?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A sua paz interior depende de si!

"Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar o fundamento zen aos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras na sua direcção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provoca-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entrega-lo - respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceites, continuam pertencendo a quem o carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir..."

(Lenda Japonesa)

E a sua paz interior, como anda?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Viver como as flores

Quem diria que uma bola verde, cheia de espinhos, que bebe pouca água, aguenta um sol infernal e vive em regiões áridas poderia proporcionar-nos momentos de enorme beleza.

A flor deste cacto dura apenas 24 horas! Há até quem diga que a mesma se chama amor de marido devido à sua duração... lamento muito mas discordo, eu acredito que o amor de marido dura bem mais que isso!

Chegar ao jardim e poder receber 16 fantásticas flores cor-de-rosa, enormes, é um verdadeiro privilégio!!

Apresento-vos: Echinopsis Derenbergii e deixo-vos um texto de Osho!


"- Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.
- Pois viva como as flores!, advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.
- Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores."


E você vive como as flores?

Votos de um fim-de-semana florido!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Que tipo de pessoa vive neste lugar?

Um jovem chegou a beira de um oásis junto a um povoado e aproximando-se de um velho perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoa vive neste lugar?
- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? - perguntou, por sua vez, o ancião.
- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz - estou satisfeito de haver saído de lá.
A isso o velho replicou:
- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoa vive por aqui? O velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem? O rapaz respondeu:
- Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrará por aqui - respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
- Como é possível dar respostas tão diferentes a mesma pergunta? Ao que o velho respondeu:
- Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares pôr onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo e o futuro de cada um de nós está escrito no passado. Ou seja, cada um encontra na vida exactamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos e isso só depende de nós mesmos.
(Lenda Popular do Oriente)

E dentro de si, que pessoa vive?
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