20/06/2013
16/06/2012
É também por isto que cerro os olhos com força
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos."
Eternizado Patricia Lousinha at 13:15 0 imensos
Labels: As árvores morrem de pé, Coisas minhas
02/11/2011
Por isso eu cerro os olhos com força
Eternizado Patricia Lousinha at 07:01 0 imensos
Labels: As árvores morrem de pé, Coisas minhas, Verdes são os campos
25/06/2010
Suportar a escuta das verdades que dizes
"Vinha de um mundo
Sonoro, nítido e denso.
E agora o mar o guarda no seu fundo
Silencioso e suspenso.
É um esqueleto branco o capitão,
Branco como as areias,
Tem duas conchas na mão
Tem algas em vez de veias
E uma medusa em vez de coração.
Em seu redor as grutas de mil cores
Tomam formas incertas quase ausentes
E a cor das águas toma a cor das flores
E os animais são mudos, transparentes.
E os corpos espalhados nas areias
Tremem à passagem das sereias,
As sereias leves dos cabelos roxos
Que têm olhos vagos e ausentes
E verdes como os olhos de videntes."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Eternizado Patricia Lousinha at 06:26 0 imensos
Labels: As árvores morrem de pé, Coisas minhas
15/06/2010
If you can wait and not be tired by waiting
Edgar Allan Poe, A dream within a dream
Eternizado Patricia Lousinha at 13:00 0 imensos
Labels: As árvores morrem de pé, Coisas minhas
13/06/2010
A vontade que te diz: "Aguenta-te!"
Eternizado Patricia Lousinha at 11:03 0 imensos
Labels: As árvores morrem de pé, Coisas minhas