Nada melhor que a poesia e os amigos para nos reconciliar!
Mostrar mensagens com a etiqueta Poesia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Poesia. Mostrar todas as mensagens
quinta-feira, agosto 20, 2020
quinta-feira, fevereiro 13, 2020
Leonard Cohen - Listen to the Hummingbird (Official Audio)
Hoje fiquei comocionado ao ouvir este grande poema!
segunda-feira, dezembro 23, 2019
sábado, setembro 14, 2013
Recebo esta informação, que recomendo:
http://lisboalxpoesia.wordpress.com/about/
a poesia, a poesia passa sempre, como a água...
aqui do Tejo, já depois do transvase e também passado Almaraz, sabe-se lá em que condições, poéticas.
Mas é o rio da minha aldeia, como a poesia.
http://lisboalxpoesia.wordpress.com/about/
a poesia, a poesia passa sempre, como a água...
aqui do Tejo, já depois do transvase e também passado Almaraz, sabe-se lá em que condições, poéticas.
Mas é o rio da minha aldeia, como a poesia.
segunda-feira, março 11, 2013
segunda-feira, outubro 27, 2008
E DE NOVO, LISBOA... - ALEXANDRE O'NEILL
E de novo, Lisboa, te remancho,
numa deriva de quem tudo olha
de viés: esvaído, o boi no gancho,
ou o outro vermelho que te molha.
Sangue na serradura ou na calçada,
que mais faz se é de homem ou de boi?
O sangue é sempre uma papoila errada,
cerceado do coração que foi.
Groselha, na esplanada, bebe a velha,
e um cartaz, da parede, nos convida
a dar o sangue. Franzo a sobrancelha:
dizem que o sangue é vida; mas que vida?
Que fazemos, Lisboa, os dois, aqui,
na terra onde nasceste e eu nasci?
Alexandre O´Neill
Poesias Completas
1951/1981
numa deriva de quem tudo olha
de viés: esvaído, o boi no gancho,
ou o outro vermelho que te molha.
Sangue na serradura ou na calçada,
que mais faz se é de homem ou de boi?
O sangue é sempre uma papoila errada,
cerceado do coração que foi.
Groselha, na esplanada, bebe a velha,
e um cartaz, da parede, nos convida
a dar o sangue. Franzo a sobrancelha:
dizem que o sangue é vida; mas que vida?
Que fazemos, Lisboa, os dois, aqui,
na terra onde nasceste e eu nasci?
Alexandre O´Neill
Poesias Completas
1951/1981
domingo, abril 01, 2007
OFÍCIO DIÁRIO
Foi apresentado na passada sexta-feira o novo livro de Torquato da Luz, jornalista do Diário de Lisboa, A Capital, RTP2, Jornal Novo e A Tarde, docente universitário, poeta e amante de Lisboa.
Um pequeno excerto:
LISBOA
Quando eu morrer
não me dêem o céu nem o inferno
e tão-pouco o purgatório.
Dêem-me antes as ruas de Lisboa
para eu correr à vontade
até à eternidade.
Torquato da Luz
Um pequeno excerto:
LISBOA
Quando eu morrer
não me dêem o céu nem o inferno
e tão-pouco o purgatório.
Dêem-me antes as ruas de Lisboa
para eu correr à vontade
até à eternidade.
Torquato da Luz
Subscrever:
Mensagens (Atom)