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quinta-feira, novembro 24, 2016

Para evitar entrarmos noutra era glacial, o Dr. Arnold Reitze afirmava em 1970: "Seremos forçados a sacrificar a democracia pelas leis que nos vão proteger da poluição adicional"


Durante a década de 1970, os meios de comunicação promoveram o alarmismo climático global com ameaças terríveis de uma nova era glacial. Eventos meteorológicos extremos foram exagerados como sinais do apocalipse prestes a chegar e a poluição causada pelo homem foi considerada a principal causa. Os extremistas ambientais pediram tudo, desde a proibição do motor de combustão interna aos controles populacionais ao estilo comunista.



Há muito tempo que o homem tem tentado fazer algo mais do que falar sobre o tempo. Ironicamente e infelizmente, ele já pode ter feito muito mais do que imagina ou deseja.

De facto, se uma nova Idade do Gelo se abater sobre a Terra já nos próximos séculos, o homem - ou pelo menos os sobreviventes dos actuais milhares de milhões que ainda não foram asfixiados - podem ter de reconhecer que foram eles mesmo que o trouxeram.

Isto, no mínimo, parece ser a moral da última história de horror da frente da poluição. Desde o advento da Revolução Industrial, os detritos dos processos de fabricação têm-se acumulado na atmosfera a tal ponto que a terra está agora envolvida numa camada de poeira que tem o efeito de reflectir novamente para o espaço uma parte da energia irradiada pelo sol.

O resultado foi uma redução mensurável das temperaturas médias, não apenas em áreas industriais, mas em todo o mundo. Até agora, é apenas em fracções de um grau. Mas mesmo pequenas mudanças de temperatura, se prolongadas e generalizadas, podem ter efeitos surpreendentes sobre o clima e, consequentemente, sobre o desenvolvimento e sobrevivência de plantas e animais. Não seriam necessários muitos graus para desencadear a expansão renovada das massas de gelo polar.

A perspectiva é literalmente arrepiante. O irrevogável em controlo climático - 20 graus mais frio.

E se agora estamos acostumados, se não habituados, à ameaça física de poluição, aproxima-se um aviso que também pode ter consequências políticas terríveis.


Dr. Arnold Reitze, especialista em aspectos jurídicos da Universidade Case Western Reserve de Cleveland e Master of Public Health (M.P.H.) - Ciências da Saúde Ambiental na Universidade Johns Hopkins, sugere que a poluição, ou o esforço para controlá-la, pode ser fatal para o nosso conceito de uma sociedade livre.

Como prováveis e inevitáveis restrições sobre o indivíduo e a população, o Dr. Reitze sugere:

* Ilegalização do motor de combustão interna para veículos e ilegalização ou controlos apertados sobre todas as formas de combustão.

* Controlos rígidos sobre a comercialização de novos produtos, aos quais serão exigidos a prova de um potencial mínimo de poluição.

* Controlos em toda a investigação e desenvolvimento, que serão interrompidos à mínima perspectiva de poluição adicional.

* Possivelmente mesmo controlos populacionais, prescrição de um número de crianças por família e punição para quem exceder o esse limite.

Na opinião de Reitze, "Seremos forçados a sacrificar a democracia pelas leis que nos vão proteger da poluição adicional."


Contudo, nem tudo é desespero e desastre. A decisão do presidente Nixon em fazer um grande esforço administrativo na limpeza ambiental e, mais importante ainda, a contínua e crescente agitação pública são indícios esperançosos de que nem tudo está já necessariamente perdido.

Felizmente, o homem tem a capacidade, mesmo se muitas vezes de forma imperfeita, para aprender. Ele pode dizer que não sabia das consequências quando começou a transformar, e a devastar, o ambiente para seus próprios fins, muitas vezes questionáveis. Ele agora já sabe, e as medidas para corrigir os danos estão à mão ou em grande parte ao seu alcance.

Cabe-lhe fazer do conhecimento não uma coisa perigosa, mas, antes, a sua salvação de um futuro glacial e uma versão fumacenta de 1984 - [1984 - obra do autor britânico George Orwell, que retrata o quotidiano de um regime político totalitário e repressivo].