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7.7.14

Boardwalk Empire 


Boardwalk Empire é uma série (já na quinta Temporada) com a assinatura da HBO. O seu criador é Terence Winter que produziu uma das melhores séries de todos os tempos, "Os Sopranos" com o enorme James Gandolfini. Destaque para o primeiro espisódio de Boardwalk Empire que foi realizado pelo mestre Martin Scorsese.

Filmada em Atlantic City, New Jersey, a acção desenrola-se no período de Lei Seca. A figura central desta trama é Nucky (Steve Buscemi), o tesoureiro da cidade, corrupto convicto que assume o controlo num jogo de interesses promíscuo entre os poderes instalados. 

Com ele acompanhamos os primeiros anos de alguns dos mafiosos mais emblemáticos de sempre como são o caso de Al Capone e Lucky Luciano.

Os cenários retratam de uma forma notável a época e o elenco é abolutamente extraordinário. Steve Buscemi é colossal!




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29.6.14

Broadchurch 

Broadchurch serve de cenário a esta mini-série inglesa de 8 episódios. Uma pacata vila, com gentes simples. Inicialmente, esta é uma comunidade que parece unida, feliz, no entanto o homicídio de um jovem (Danny Price) irá provar que afinal nem tudo é como parece. 

À medida que a acção se vai desenrolando, apercebemo-nos que a realidade é outra completamente diferente e que afinal todos têm os seus pecadilhos.

O que mais atrai nesta série é a forma como a história é contada. A realização é competente. São incríveis as imagens captadas no final de cada episódio. A câmara vai-nos "levando", lentamente, de lar em lar, com planos certeiros adensando ainda mais a trama.

O último episódio funciona como uma espécie de redenção numa explosão de sentimentos a que é impossível ficar indiferente.

Destaque para os dois detectives interpretados pelos actores Olivia Colman e David Tennant. 

Vale a pena visitar Broadchurch.



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12.4.14

The Walking Dead 

Quando se trata de cinema ou de televisão rejeito de imediato um argumento que envolva mortos-vivos, zombies e afins. Não é um género de ficção que aprecie, no entanto um amigo convenceu-me que a série The Walking Dead era obrigatória. 

E estava certo! Confesso que nos dois primeiros episódios não consegui alhear-me dos mortos-vivos (walkers). A partir do terceiro, esse "pormenor" deixou de ter importância. Esta é uma série sobre a dimensão humana.

The Walking Dead retrata a história de um pequeno grupo de sobreviventes que se vê confrontado com uma praga de mortos-vivos que invadiu o planeta. A acção desenrola-se nos arredores de Atlanta e, mais tarde, no norte da Georgia.

A primeira e segunda Temporadas funcionam como uma espécie de transição, na medida em que se começam a criar laços com os personagens e com os seus dramas pessoais. A partir daqui, o espectador pode esperar tudo.

O grande mérito desta série reside na forma como explora o comportamento humano numa luta titânica pela sobrevivência. Onde estão afinal os nossos limites?

O espectador é confrontado com inúmeras questões éticas e morais. Não mergulhei nesta série mais cedo, como referi, por não gostar desta temática, mas, a partir de um certo ponto abstraímo-nos por completo dos mortos-vivos... não são eles seguramente a maior ameaça!

Recomendo vivamente!




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23.2.14

The Bridge 


The Bridge retrata de uma forma muito fidedigna a realidade que se vive na fronteira maldita (EUA e México). O que mais impressiona é o hiato existente entre aquelas duas cidades fronteiriças com contextos tão díspares! Assim que se atravessa a “ponte” de El Paso para Juarez deparamo-nos com um cenário de puro terror, a contrastar com a quietude de El Paso. Juarez é dominada pelos grandes cartéis da droga, onde o crime e a corrupção predominam de uma forma explícita, ostensiva, onde se cometem as maiores desumanidades. 

Diane Kruger (Sonya) e Demian Birchir (Marco), os protagonistas desta trama, encarnam dois detectives que tentam apanhar uma assassino em série que opera em ambos os lados da fronteira, presenteando-nos com duas interpretações extraordinárias. 

Dois personagens com grande densidade, com personalidades tão diferentes e sobretudo muito credíveis. 

Esta é uma série que vive de contrastes. Os seus criadores  (Elwood Reid, Björn Stein e Meredith Stiehm) tiveram o mérito de explorá-los de uma forma astuciosa a todos os níveis. 

Recomendo vivamente!





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30.7.13

Too Big to Fail 

Realizado por Curtis Hanson e produzido pela HBO, Too Big to Fail é um telefilme,  baseado no livro de Andrew Ross Sorkin, que retrata a crise económica que quase conduziu ao colapso do sistema financeiro americano com implicações no mundo inteiro. 

O mote é a falência iminente do Lehman Brothers. Com uma dinâmica assombrosa, o espectador assiste ao processo de negociações entre a banca e o governo, mergulhando no poderoso mundo da alta finança de Wall Street e como as suas decisões, durante a última década, levaram à pior crise desde a Grande Depressão. 

Um elenco de óptimos actores, no qual se destaca William Hurt no papel do Secretário do Tesouro americano Henry Paulson.


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28.12.08

Horror 

Liguei a televisão e observei um pouco da série "Equador" de hoje, notei imediatamente um aspecto detestável: a montagem da imagem, e sobretudo, do som não é feita "à faca", é feita à catanada.

A cena do S. Carlos não respeita a verdade história, falta o guarda vento nos arcos da entrada ou os bancos de madeira na plateia, do que seria o S. Carlos no início do século XX. Mas o pior é a cena do Tristão e Isolda que se segue. A Isolda parece uma caricatura e o canto é verdadeiramente atroz, quase fazendo da Natália de Andrade um modelo de virtudes, a cena é simplesmente infernal. Aquilo faz da ópera algo dantesco e demonstra uma enorme ignorância, e mesmo estupidez, dos autores e realizador da série. Tentei descortinar qual a orquestra e a cantora que tomam parte na gravação, mas não descobri. Talvez por vergonha não seja mencionada no genérico.

Creio que nem o S. Carlos do princípio do século XX fosse assim tão mau. Com este director artístico, se for persistente e prosseguir com tão belas temporadas como a primeira que dirigiu, talvez se atinja o nível mostrado nesta série. Mas isso será no século XXI, sob o signo socrático e deste também anedótico (recordo a anedota original: "fazer mais com menos") ministro da cultura do nome trocado...

Simplesmente vergonhoso.

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