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Sustentabilidade

Querido(a) leitor(a), quando você ouvir falar em "sustentabilidade", saiba que não é apenas um novo modismo: é necessidade, é sobrevivência! O planeta é finito e assim suas reservas naturais. Se você quiser jogar algo fora, pense duas vezes antes de decidir: muito do que é lixo pode ser transformado ou ainda pode ser reaproveitado. Reflita, imagine possibilidades, crie! Tentaremos publicar ideias legais garimpadas na web, em passeios pelas cidades do mundo e projetos nossos, inspirados na sustentabilidade e na economia. Tudo para evitar o descarte de itens que ainda podem ser úteis e, de quebra, o consumo desnecessário. Se você tiver alguma ideia interessante, envie que publico e lhe dou os créditos!!
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terça-feira, 25 de julho de 2017

Trocando estofamento da cadeira...



Olá pessoas! Não tem vez que a gente implica com um determinado móvel, sua cor, estofamento e tem vontade de mudar? Pois, acho incoerente jogar fora algo que ainda pode ter utilidade, que funciona bem, mas só precisa daquele dedinho de trabalho pra ficar diferente. Então, arregacei as mangas (nem tanto, porque tá fazendo calor aqui no sul em pleno inverno e já estou de mangas curtas) e fiz a minha (p)arte (arte, aquelas que as crianças fazem e a gente tem de ralhar vez ou outra). 




A foto não faz jus à situação desse estofamento. A cor do tecido é um mostarda. Mostarda encardida. Estava manchado e nunca senti muita simpatia por ele - nenhuma simpatia, pra ser bem sincera. Então, me armei de uns retalhos de suede que combinei entre si e "reencapei" a cadeira com eles.


Tenho daqueles grampeadores de tapeceiro - os mais simples, claro - e esses grampos são de uma praticidade que vocês não tem ideia. Compramos quando reformamos a casa, para fixar o forro de PVC. Suuuuper útil. 

A cadeira, no seu estofamento original, já fazia uso destes grampos. A única parte onde removi completamente o estofamento original foi no acabamento traseiro do encosto da cadeira - para não ficar muito grosso e dificultar a fixação com os parafusos. No restante, fixei o suede sobre o tecido existente. Ali em cima, na foto, pra remover os grampos usei uma chave de fenda.

Como estava fazendo e fotografando, não fotografei todas as etapas. Então, ficou assim o encosto depois de pronto.


Aqui, já com o assento. O pedaço de suede cinza escuro que eu queria usar no assento, em suas maiores medidas, não cobria o assento. Emendei com o pedaço estampado (pedi pra costureira pois não tenho máquina de costura) que deixei para a parte posterior da cadeira (onde suja menos) e deu ali, na medida.




Sobrou um pedacinho de suede estampado. Estão vendo aquela banquetinha ali, marcada pela seta vermelha, em listrado de branco e azul? Logo que mudamos pra casa encapei essa banqueta. Usei tecido, cola branca e verniz spray incolor. Mas ela estava manchada pelo uso e muitos copos molhados apoiados nela. Então, recobri com a sobra do suede estampado.



Tudo usando o grampeador. E ainda sobrou mais um pedacinho de suede cinza. Vai Foi pra outra banquetinha. Quando estiver pronta adiciono a foto aqui. Vão fazer parzinho na área onde está a escrivaninha do marido e servir de apoio (espero que não para copos molhados, hehehe).



O que usei:

- dois pedaços de suede, de mais ou menos 0,30m por 1,30m;
- grampeador de estofador
- grampos 6mm;
- tesoura;
- um martelinho pena (para dar uma marteladinha nos grampos mais preguiçosos);
- chave de fenda para remover grampos;
- uma chave philips para desmontar a cadeira;
- um pedaço de TNT para dar acabamento na parte de baixo do estofamento da cadeira (posto foto posteriormente junto com a outra banqueta). O TNT que usei já estava na cadeira. Tirei com cuidado antes de estofar o assento de forma a poder reusá-lo.

Acabamento na parte inferior do assento da cadeira.


É isto. Pra mostrar pra vocês que não precisa de muito esforço para uma mudança. As ferramentas são úteis não só para esta atividade. O grampeador já usei pra muitas coisas. Vale a pena adquirir. Você compra ou em papelaria ou home center, ferragem. Os grampos, vem numa caixa com mais de mil unidades. Desta forma você tem grampo pra muita arte. Dependendo da espessura do material a ser grampeado/fixado, você compra grampos maiores ou menores. Martelo, chave de fenda e chave philips são ferramentas essenciais numa casa de quem gosta de fazer as coisas sozinho(a).

Espero que esta postagem lhe dê aquele empurrãozinho que faltava para que você comece a sua pequena transformação. A cor/padronagem dos tecidos que usei podem não lhe agradar, mas não é esse o motivo principal da postagem. ;)

Boa sorte e até o próximo post.

Obs.: este post não é patrocinado.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Era uma vez uma geladeira...

... que estava verde (ou melhor, branca) e amadureceu! Hehehe...

Pois, quem é vivo sempre aparece,  né? Depois de um longo e tenebroso verão, alguns percalços, viagem e etcs, voltamos com a última arte, projeto do marido.

Quando começamos a reformar a casa nos deparamos com a antiga geladeira do sogro. Se bem me lembro (coisa que é bem rara, quem me conhece sabe que esqueço tudo) o motor dela não funcionava mais. Mas marido achou uma pena jogar fora. É de uma marca famosinha no mercado nacional, mas um modelo nada econômico para nossos padrões atuais, o que fez descartar a possibilidade de reformar o motor. Mas ela poderia ser usada de outra maneira. Assim, marido idealizou a geladeira/armário/porta tudo que se precisa pra hora do churrasco (menos a cervejinha gelada, oppssss). 

A geladeira já tinha uns pontos de ferrugem, contudo a lata é das boas, grossa, pesada, nada a ver com as atuais encontradas nas lojas hoje em dia. Valia a pena passar um removedor de ferrugem. Então marido lixou e limpou bem a lata e aplicou o removedor de ferrugem. Essas manchas marrons nas imagens já são do removedor, aplicado com um pincel. O produto, além da finalidade óbvia, ainda deixa uma camada protetora sobre a parte pincelada evitando que a umidade penetre na lata e forme nova corrosão. Os rodízios também foram colocados. Facilita muito no momento de movimentar.





Depois do removedor de ferrugem, veio a "batida de pedra", uma espécie de primer emborrachado, base água, que se usa em lataria de carro para proteger contra a corrosão. Neste caso, usamos como fundo para a tinta, porque ele cobre imperfeições e elimina a necessidade de lixar - não gosto nada de lixar.



E finalmente veio a tinta. As grades internas marido removeu, lavou bem e pintou com tinta na cor alumínio. A ideia era pintar a geladeira de vermelho, esmalte sintético. A cor que comprei (sim, acho que fui eu que pisei na jaca) - vermelho escarlate - não era bem o vermelho que a gente estava querendo. Parecia um vermelho desmaiado, meio rosa. Imaginávamos um vermelho vibrante. Marido, já estava impaciente e chateado (porque ia ter que adiar a pintura) e quase desistindo, quando lembramos que nosso estoque de tintas possuía um amarelo (bem radiante) esmalte e base água. Então a geladeira amadureceu no amarelo.



Quatro demãos de tinta amarela depois, ei-la servindo à sua nova função no espaço churrasqueira/museu da nossa humilde garagem! :D


Pratos e talheres usados nos churrasquinhos e refeições no quintal, limpinhos e bem guardadinhos nas suas prateleiras. No congelador, objetos de maior risco pra desastrados tipo eu, que vivem se cortando ou queimando.


Temperinhos, cuias de chimarrão (sim, temos umas quatro ou cinco), papel toalha, etc...



Marido refez a ligação elétrica depois de remover o motor da geladeira para continuar a usar a iluminação interna. Ficou um charme, porque continua iluminando quando se abre a porta. 


Aqui, fechada! Amarelou... e reparem na parede atrás dela. É de alvenaria, porém, na reforma da casa, marido salvou algumas madeiras e construiu este painel, que foi parafusado à alvenaria. E ali penduramos todas as velharias que encontramos. Logo, logo estaremos pendurados ali também... hahaha.


E ficou assim um dos espaços do meu guerreiro. E como ele nunca está completamente satisfeito, já  vou avisando: está pensando em pintar o piso novamente... rs.


Espero conseguir inspirar você a reaproveitar objetos encontrando neles novos usos ou apenas dando-lhes uma nova aparência. Para este projeto foram usados os seguintes itens:

  • geladeira velha;
  • lixas finas para metal;
  • pincéis;
  • rolinho de espuma para pintura;
  • removedor de ferrugem;
  • "batida de pedra" - encontrado em lojas que vendem tinta automobilística - é base água e não precisa diluição;
  • rodízios para geladeira;
  • tinta esmalte base água amarela;
  • tinta esmalte sintético na cor alumínio;
  • ferramentas para desmontar partes da geladeira como chaves de fenda, philips, alicates, etc.;
  • lâmpada de geladeira;
  • fio elétrico para lâmpada;
  • fita isolante;
  • fita crepe para isolar partes que não podiam ser pintadas.
Um beijo e até o próximo post (que desejo não demore tantos meses, né, tsc, tsc..)!

terça-feira, 8 de março de 2016

Renovando móveis... 14 sugestões!

Olá pessoas! O assunto já é bem batido por aqui, porque o que mais fazemos é renovar móveis ou construir com peças diversas que encontramos por aí. Mas hoje, procurando por inspiração, encontrei estas ideias com estilos, técnicas e móveis diferentes e quis compartilhar com vocês. Inspirem-se e renovem peças em suas casa gastando pouco.


Cômoda velha vai pro lixo? Vai não...



Banqueta - velha ou nova - pode ser customizada assim. Lembrando que estas peças são super coringas pela casa e servem em várias funções além de assentos.



Realçando a cor natural da madeira com uma "moldura" de tinta.


Um rack? Um bufê? Os padrões geométricos ainda estão em alta e são uma bela ideia de customização/renovação para um móvel.



Cadeiras mudam completamente o visual do ambiente quando renovadas. E, de vez em quando, faz bem mudar tudo de cor, de lugar! 



Esta mesinha de centro recebeu uma senhora transformação. Agora, em versão moderna de luxo!



Este guarda-roupas antigo, além da pintura, foi parar na sala. E digam se não é o centro das atenções?



Apaixonei nesta ideia: o banquinho rústico recebeu encosto de cadeira. Lindo demais...



Este sofá foi repaginado pelo famoso Estúdio Glória. Um luxo...



E a geladeira? Tá feia mas funciona legal? Pinte, use adesivos vinílicos, tecido adesivo... a minha geladeira tem uns 6 anos, acho, e já tem muitos pontos de ferrugem. Meu freezer, que tem 15 anos já ganhou pintura nova. Sai muito mais barato que comprar um novo, funciona super bem e a pintura deixa como novo. Olha esta da imagem: provavelmente um adesivo vinílico com padrão geométrico antiguinho... 


Aqui ela foi pintada de preto fosco: continua geladeira, virou quadro de recados e está super moderna.



E pra quem gosta de mais cor, em amarelo!!!



A escrivaninha ficou tão fofa! Estimula a organização e os estudos!



E a cama, lugar que nos recebe todas as noites para um merecido descanso, também ganha roupagem nova. Além da pintura, esta cabeceira ganhou destaque pelo material estampado que a reveste! Reparem no fofo apoio, ao lado cama: três malas antigas enfeitam e organizam o espaço.



Tem inspiração aí para vários móveis da casa, né? Aproveitem, arrumem aquela coragem que faltava e façam as suas customizações!

Beijos e até o próximo post...


terça-feira, 5 de maio de 2015

Tábua de passar restaurada

Oi pessoas! Faz tempo que marido estava planejando restaurar a mesa de passar que foi da minha sogra. Já tínhamos até comprado a tinta (em tom de alumínio) e o pano metalizado pra forrar o tampo. Neste último fim de semana foi a vez dela, então. De verdade, ela não mudou muito. Ficou com carinha de nova. Ela é maior e mais firme que a minha atual e, provavelmente, mais durável. Vai ajudar muito na tarefa nada deliciosa de passar roupas. Estava assim...


À esquerda, a estrutura metálica com o tampo já removido. À direita, o tampo... na imagem da esquerda, marido já estava pintando a estrutura metálica com tinta esmalte sintético na cor alumínio. 


Abaixo, o tampo antigo reencapado com o tecido metálico próprio para forrar tábua de passar.




E ei-la...


Já que os trabalhos domésticos precisam ser feitos também, que sejam com conforto e com sustentabilidade. Aliás, algumas dicas pra você que precisa passar roupas:
  1.  se você, ao tirar as roupas do varal ou secadora, já as dobrar, tornará a tarefa de passar mais fácil - pois a roupa estará menos amassada - e economizará energia elétrica. Aqui em casa tem muita roupa que não é mais passada a ferro, como: jeans, toalhas, roupa de cama e alguns tipos de camisetas. No verão, secam à sombra pra não ficar esturricadas. No inverno, quando alguns dias são mais cinzentos e úmidos ou em dias chuvosos, para estas peças maiores e mais pesadas, usamos a secadora. É só tirar no final do ciclo e dobrá-las ainda quentinhas.
  2. acumule as roupas pra passar todas num dia só. O ato de aquecer o ferro consome bastante energia. O ideal, no caso das roupas, é fazer tudo de uma vez só do que um pouco cada dia. O mesmo quando lavar roupas: acumular até ter o suficiente para encher a máquina para economizar água, energia, sabão, amaciante...

Gostou? Espero ter inspirado você a dar aquela reformadinha básica nas suas coisas também. Ótima semana e até o próximo!

Obs.: este post não é patrocinado!



sábado, 23 de novembro de 2013

Cadeira de balanço reformada

Oi pessoas! Hoje vim mostrar uma cadeira de balanço que foi do meu sogro, seu Arno. A restauração não é trabalho nosso - levamos pra um estofador que já nos fez outros serviços. Estava muito quebrada e precisava de ferramentas que não tínhamos. Minhas enteadas Carol e Cibi devem lembrar dela nos áureos tempos. Um olhar carinhoso nos fez imaginar ela restaurada e enfeitando nossa casinha. Com o trabalho de um profissional, conseguimos trazê-la de volta à vida...


Atrás do biombo, relevem: é a bagunça do marido - de coisas que vem do apê e que vão pro apê.. só fica arrumadinho de segunda a quinta... hehehe. Bem, vamos às fotos do antes?






Peguei o hábito da Sandra, do Madeira em Forma (ela e o Amauri, do Restaurações Dom Moleiro são meus inspiradores quando o assunto é restauração - eles são ótimos no que fazem, visitem os blogs),  e sempre que há uma etiqueta identificando o fabricante do móvel, fotografo. É como uma prova da origem. Esta cadeira veio de São Bento do Sul/SC. Não faço ideia da data em que foi adquirida, uma pena. Marido acha que ela tem uns 40 anos ou mais.






A pobrezinha estava bem judiada, né? Ficou aqui na casinha depois que sogro faleceu e não recebeu os devidos carinhos. Quebrada em várias partes, parecia ter passado por uma guerra. Entretanto, depois de um trabalho paciente e demorado, ela ficou assim...











Que tal a roupa nova? Marido ficou bem feliz de ver a cadeira que, outrora fora do pai, e parecia irrecuperável, agora ali, pronta pra embalar o(a)s netinho(a)s.. hahaha.. brincadeirinha. Nossas filhas que nos perdoem, mas é inevitável brincar com essa possibilidade (se bem que tenho sonhado demais com bebês...).

Reparamos que ela precisa de mais uns pequenos ajustes, mas nada que chame muito a atenção ou que tire sua função.

Que tal? Trouxe motivação ou inspiração pra você? Mãos à obra... não jogue fora seus móveis velhos. Restaure! Beijos e excelente fim de semana... Este post não é um publieditorial!