sábado, 13 de setembro de 2008

Natália Correia



Nuvens correndo num rio

Nuvens correndo num rio
Quem sabe onde vão parar?
Fantasma do meu navio
Não corras, vai devagar!

Vais por caminhos de bruma
Que são caminhos de olvido.
Não queiras, ó meu navio,
Ser um navio perdido.

Sonhos içados ao vento
Querem estrelas varejar!
Velas do meu pensamento
Aonde me quereis levar?

Não corras, ó meu navio
Navega mais devagar,
Que nuvens correndo em rio,
Quem sabe onde vão parar?

Que este destino em que venho
É uma troça tão triste;
Um navio que não tenho
Num rio que não existe.




Natália Correia nasceu a 13 de Setembro de 1923 na Ilha de São Miguel, nos Açores.
Quando tinha apenas onze anos o pai emigra para o Brasil, fixando-se Natália com a mãe e a irmã em Lisboa, cidade onde faz estudos liceais. Iniciou-se na literatura com a publicação de uma obra destinada ao público infanto-juvenil mas rapidamente se afirmou como poeta.

64 Comentários:

Blogger Mk disse...

Precioso como siempre :D

"Quítate ya los trajes,
Las señas, los retratos;
Yo no te quiero así,
Disfrazada de otra,
Hija siempre de algo.
Te quiero pura, libre,
Irreductible: tú."

Besos niño!

13 de setembro de 2008 às 11:15  
Blogger Unknown disse...

Olá!
tem um premio pra vc no meu, passe lá pra pegar..
beijo e bom fim de semana

13 de setembro de 2008 às 12:27  
Blogger  disse...

Amigo,
gracias por recordarme siempre... cuando quiereas y lo que quieras podes hacer con mis poemas,
te dejo un abrazo muy grande...
extraño tus e-mail
besos mil

13 de setembro de 2008 às 13:00  
Blogger Pedro Delgado disse...

Me encanta este blog. Por ello, y cumpliendo con las disposiciones vigentes, te ruego pases por el mío a recoger un merecidísimo premio.

Saludos flamencos desde Cáceres.

13 de setembro de 2008 às 14:38  
Blogger Fuego disse...

"Vais por caminos de bruma, que son caminos de olvido" "velas de mi pensamiento, adonde me quereis llevar? e molto bello, molto.

Como siempre... toques del alma.

Un abrazo

13 de setembro de 2008 às 15:24  
Blogger Dulce disse...

Olá,
Mais um post fantástico! Quem não se lembra da Natália Correia, uma Grande Senhora.
É sempre um prazer passar por aqui.
Beijinhos e bom domingo.
Dulce

14 de setembro de 2008 às 04:48  
Blogger RODOLPHE SALIS disse...

..."Fui tewr com minha fada, e disse-lhe:Madrinha!
Mas pode haver, assim, na Terra uma Purinha?"
E a minha fada com sua vara de marfim
tocou meu peito, sorriu...SIM..."

António Nobre...para ti...

14 de setembro de 2008 às 08:14  
Blogger Paola disse...

Cari amici, spero vorrete passare dal mio post del 13/09 per ritirare almeno uno dei premi da me messi a disposizione degli amici.Un caro saluto

14 de setembro de 2008 às 14:30  
Blogger RODOLPHE SALIS disse...

VERSOS DA BELA ADORMECIDA

Lá longe, muito longe, ai, muito longe!, ao fundo
De areias e gelos do cabo do mundo,
depois de ralos, aflições, suores, dragões, ciladas, perigos,
E, bosques tenebrosos, antigos, antigos,

Sonhei que ela me espera, adormecida
desde o começo da vida,
Nua, deitada sobre as tranças de oiro,
Guardada para mim como um tesoiro.

Sonhei que um nimbo argênteo a veste,
Raiando o céu de norte a sul, de leste a oeste,
E que sobre ela paira o silêncio profundo
Dos gelos e areias do cabo do mundo...

No seu lábio, um sorriso ainda transido
Ficou, como na boca das estátuas, esculpido,
Esperando, talvez, para raiar,
Que ela suba as pestanas, devagar...

Vi uma vez, em sonhos vi, que aquelas pálpebras se erguiam,
Sim devagar..., sim, devagar...,e que os seus lábios me diziam,
Estendidos para mim:
---"Chegaste?, chegaste enfim?!"

E eu soluçava:---"Sim, sou eu...!
"Mas tu..., és tu, bem tu, Porta do Céu?!
"És tu, ou não és mais que mais uma miragem
"Das tantas que encontrei pela viagem?

"Ai, que de vezes já supus que te possuía
"Em uma imagem que afinal era vazia, era vazia!
"E que longe, afinal, te não venho encontrar,
"Que passei ermos, passei montes, passei pegos, passei mar..."

Foi isto em sonhos.Acordado, eu perguntava:---"Que farei?
"Aonde...a que longe irei,
"Para que vos atinja, ó silêncios sem fundo
"De areias e gelos do cabo do mundo?

"Anjos, demónios, serafins de asas de lanças, e cabelos
"De chamas e serpentes nos novelos,
"Génios que em sonhos me guiais!:
"Já me não bastam sonhos! Quero mais.

"Quero, através seja de que desertos,
"Chegar a ver, com olhos bem despertos,
"O resplendor que sei que a veste,
"Raiando o céu de norte a sul, de leste a oeste..."

Assim falei.Ninguém, porém, me mostrou ter ouvido.
Meu grito, além, se extinguiu já perdido...
E eu morro deste ardor, que nada acalma,
COM QUE ASPIRO DEBALDE À MINHA PRÓPRIA ALMA.

JOSÉ RÉGIO, in O Surrealismo na Poesia Portuguesa, organização de Natália Correia...para todas as Belas Adormecidas...

14 de setembro de 2008 às 17:51  
Blogger Yedra disse...

Aunque nos cuesta un poco por el idioma, nos complace visitaros.
Un beso
Yago

14 de setembro de 2008 às 19:55  
Blogger Luis Ferreira disse...

Parabens pelo blog, pelas palavras.

Está um espaço muito agradável e de grande beleza...

As palavras expressam sentimentos e momentos...

Gostei

Luis

15 de setembro de 2008 às 10:00  
Blogger Ana disse...

oie...
"o mundo é grande e cabe nessa janela sobre o mar, o mar é grande e cabe no breve espaço de beijar" (carlos D. de A.)

obrigada pelos seus poemas também me fazem refletir...

bju e ótima semana!!

15 de setembro de 2008 às 11:08  
Blogger RODOLPHE SALIS disse...

BOCAGE

Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura.
Nariz alto no meio, e não pequeno.

Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura,
Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E sómente no altar amando os frades,

EIS BOCAGE EM QUEM LUZ ALGUM TALENTO;
SAÍRAM DELE MESMO ESTAS VERDADES,
NUM DIA EM QUE SE ACHOU MAIS PACHORRENTO.


Já Bocage não sou!...Á cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos céus ultrajei!O meu tormento
leve me torne sempre a terra dura.

Conheço agora já quão vã figura
Em prosa e verso fez meu louco intento.
Musa!...Tivera algum merecimento.
Se um raio da razão seguisse, pura!

Eu me arrependo;a língua quase fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria:

"Outro Aretino fui...A santidade
Manchei...Oh!, se me cresce, gente ímpia,
Rasga meus versos, crê na ETERNIDADE!"

Manuel Maria de Barbosa l'Hedois Du Bocage, Setúbal, 15 de Setembro de 1765...ás três horas da tarde, filho de José Luís Soares de Barbosa e de D. Mariana Joaquina Xavier l'Hedois Lustoff du Bocage, sobrinha da célebre poetiza francesa, Madame, Marie Anne Le Page du Bocage...

15 de setembro de 2008 às 11:34  
Blogger João Videira Santos disse...

Natalia Correia...conheci. Belo, belissimo é saber que há vozes que se levantam na leitura que alguns blogs oferecem. Parabéns. Parabéns e obrigado pela visita e comentário. Volte sempre...sempre!

15 de setembro de 2008 às 13:02  
Blogger zaida37 disse...

hola encantada de saludarte gracias por tu comentario y por tu vivita un abrazo muy fuerte

15 de setembro de 2008 às 13:02  
Blogger hugodeco disse...

coucou ,petit bonjour de belgique

15 de setembro de 2008 às 13:22  
Blogger La Gata Coqueta disse...

Espíritu de mi nave
Não corras, vai devagar! No corras, vai lentamente.

Espiritu de mi nave no corras vete lentamente... para llegar más lejos en el olvido...

Un gran abrazo querid@s amig@s.

15 de setembro de 2008 às 18:16  
Blogger douglas D. disse...

belíssimo blog!
obrigado pela visita ao memórias.

15 de setembro de 2008 às 18:28  
Blogger Terly (Juan José Romero Montesino-Espartero) disse...

Precioso poema y al ser en portugués, bajo mi punto de vista, lo hace más bonito todavía.
Un beso, Rosa y gracias por traernos tan bellos poemas.

15 de setembro de 2008 às 20:53  
Anonymous Anônimo disse...

Oi, Rosa! Obrigado pela visita.
abracos.

15 de setembro de 2008 às 21:45  
Blogger Lúcia Machado disse...

Obrigada, pela visita e pelo belo poema :)

Gosto mt de, Teixeira de Pascoaes :)

16 de setembro de 2008 às 07:23  
Blogger Niss disse...

Gracias por tu comentario ...soy de Granada como Lorca ... y mi poesia le debe a el mucho...


hermoso blog, me encanto ...

un beso

16 de setembro de 2008 às 07:42  
Blogger zoé disse...

Come onde trasportate dal mare, come canne mosse dal gelido vento, la nostra esistenza é sottile come un filo, legato all'Anima, dolce e amaro conforto che accompagna ogni nostro giorno..
Un abbraccio! Zoe.

16 de setembro de 2008 às 08:26  
Blogger Safiro disse...

Que preciosidad de poema, gracias por compartirlo conmigo y por tu visita.

Te seguiré visitando.

Un beso

16 de setembro de 2008 às 11:36  
Blogger Anabela Quelhas disse...

Agradeço a vossa simpática visita ao blog estir@dor.
Nem todos gostavam de Natalia Correia por ser uma mulher determinada e com ideais.
Bjs para Rosa e Olivier.
(sonhando com Capri...)

16 de setembro de 2008 às 15:03  
Anonymous Anônimo disse...

Grata pela visita e comentário ao meu blog, volte sempre...

Beijo!

16 de setembro de 2008 às 16:20  
Blogger Cristiana Fonseca disse...

Lendíssima postagem e homenagem, amie a poesia, de uma beleza rara.
Beijos,
Cris

16 de setembro de 2008 às 16:55  
Blogger Betiscop disse...

Gracias por su visita y comentario a mi blog, lindo lugar este suyo, fué un placer pasar por aquí.

"Sin amistad el hombre no puede ser feliz". (Aristóteles)"

17 de setembro de 2008 às 04:42  
Blogger Olivier Franconetti Benamor disse...

O REVOLVER DE TRAZER POR CASA

Querem fazer de mim o revólver de trazer por casa,
Fizeram já de mim o revólver de trazer por casa,
Aquele que toda a gente, uma, duas vezes na vida,
encosta a um ouvido
que acaba por se fechar envergonhado.

Um bom revólver domesticado:
Algumas noções de pré-suicídio, mas não mais,
Que a vida está muito cara e a aventura
Nem sempre devolve o barco que lhe mandam.

Quem espera por mim não espera por mim
E talvez me encontre por um acaso distraído.
Mas no meu obsceno mostruário de gestos,
Guardo o mais obsceno
Para quando a ilusão se der...

Alexandre O'Neill

17 de setembro de 2008 às 10:35  
Anonymous Anônimo disse...

Invito a usted a visitar mis blogs y retirar los premios que he dejado en ellos
ir
www.walktohorizon.blogspot.com

www.cuerposanoalmacalma.blogspot.com

www.newartdeco.blogspt.com

www.lasrecetasdelaabuelamatilde.blogspot.com
www.panconsusurros.blogspot.com

le saludo y dejo mi paz mary carmen

17 de setembro de 2008 às 12:09  
Blogger meus instantes e momentos disse...

lindo, lindo
Maurizio

17 de setembro de 2008 às 15:03  
Blogger laura disse...

Obrigada pela visita e pelo comentário. Encontrei aqui um espaço encantado :)

**

17 de setembro de 2008 às 17:51  
Blogger Bee disse...

Sua visita me deixou bem feliz. Obrigada pelo verso que deixou lá em meu blog! Beijo.

17 de setembro de 2008 às 18:28  
Blogger nina disse...

Obrigado pela visita! Passei por aqui e gostei do que li. Excelente escolha de poetas e... Natália Correia era uma grande SENHORA muito carismática, sempre tive um carinho muito especial por ela... e também pelo próprio nome...
Continue a deliciar-nos com tao belas poesias

17 de setembro de 2008 às 19:31  
Blogger Ladie Therizein, Count'Tesse of Suffolke disse...

A IMOBILIDADE

"Começou a desligar-se das coisas e dos homens.Olhava o jovem"vaqueiro no rio e sabia que apenas podia admirá-lo, em seus gestos com o boi, mas não aproximar-se.Assim com a rapariga que, da árvore, colhia cerejas.Como se o ar formasse um muro diante de si.Então fixou a água, que a seus pés corria, e a água já não reflectia a sua
própria imagem."

Toninho Guerra (1920)

17 de setembro de 2008 às 19:45  
Blogger Lúcia Laborda disse...

A Natália COrreia, foi muito feliz, ao usar essa metáfora do navio, porque ela é significativa para explicar os fenômenos que acontecem no emocional. E ficou uma poesia linda e harmônica.
Beijos

17 de setembro de 2008 às 20:37  
Blogger Lúcia Welt disse...

Caros Rosa e Olivier
Já que apreciaram os poemas da Alma Welt, pampiana do Brasil, minha irmã, tomo a liberdade de colocar aqui um dos 35 sonetos dela que verti para o castellano (pretenciosamente talvez, pois sou brasileira também)para que a legião de amigos e admiradores seus seus a conheça um pouco:

O porto (Alma Welt)

Ergam-se meus sonhos na alvorada,
Que os quero junto a mim ao despertar
E com eles percorrer minha jornada
Ainda que mal saia do lugar.

Sou toda mente, anseios, devaneios
E meu corpo reflete essa loucura
Pois alvo como a lua em seus meneios
Entre nuvens, ora clara, ora obscura.

E miro horizontes bem mais amplos
Mesmo aqui desta cadeira balançando
A singrar meu olhar por estes campos

Qual caravela perdida neste mundo
De águas rasas todavia procurando
Um porto onde o mar é mais profundo.


21/09/2006

El puerto (de Alma Welt)
(versión al castellano de Lucia Welt)


Erganse mi sueños en la alborada
Que los quiero junto a mí al despertar
Y con ellos recorrer esta jornada
Aunque no me salga del lugar.

Soy toda mente, ansias, devaneos
Y mi cuerpo refleja esa locura
Blanco como luna en sus meneos
Entre nubes, ora clara, ora obscura.

Y miro horizontes bien más amplios
Mismo acá en esta silla oscilando
A singlar mi mirada por los campos

Cual carabela perdida en este mundo
De aguas rasas todavía procurando
Un puerto donde el mar es más profundo.

_______________

Parabéns pelo magnífico blog de vocês (são um casal?)
besos
da Lucia

17 de setembro de 2008 às 21:07  
Anonymous Anônimo disse...

Lindo poema!

Adorei a abertura com o grande navio de Felini...

bjos!

17 de setembro de 2008 às 23:44  
Blogger Pato´s disse...

bello poema!!

pase a saludar , buena semana.

besitoss..

18 de setembro de 2008 às 01:03  
Blogger celebrador disse...

Hola buenas, notificando cambios:

En forma de web:

http://www.everyoneweb.es/cristalizaciones/

Por cierto, nuevas direcciones

Reyno de hayas: http://cristalizaciones.blogspot.com/
Currando por la Paz: http://migranhobby.blogspot.com/

18 de setembro de 2008 às 07:23  
Blogger ZEPETIT disse...

Fantastico!

Zepequeña.

18 de setembro de 2008 às 12:27  
Blogger cheguevara disse...

encontré el/los poemas del Ché*
abraccio
CHE

18 de setembro de 2008 às 18:26  
Anonymous Anônimo disse...

TU NOMBRE ME SABE A YERBA

Porque te quiero a ti
porque te quiero,
cerré mi puerta una mañana y eché a andar.

Porque te quiero a ti,
porque te quiero,
dejé los montes y me vine al mar.

Tu nombre me sabe a yerba
de la que nace en el valle
a golpes de sol y de agua.

tu nombre me lleva atado
en un pliegue de tu talle
y en el viés de tu enagua.

porque te quiero a ti,
porque te quiero,
aunque estás lejos yo te siento a flor de piel.

Porque te quiero a ti,
porque te quiero,
se hace más corto el camino aquel.

Tu nombre me sabe a yerba
de la que nace en el valle
a golpes de sol y de agua.

Tu nombre me lleva atado
en un pliegue de tu talle
y en el viés de tu enagua.

Porque te quiero a ti
porque te quiero
mi voz se rompe como el cielo al clarear.

Porque te quiero a ti
porque te quiero,
dejé los montes y me vine al mar.

Juan Manel Serrat...para todas las ninas...

18 de setembro de 2008 às 18:30  
Blogger Marta disse...

Mais uma grande e ilustre poeta lusitana!

(Continuem, vou passando por aqui =D)

DoecBeijo*

19 de setembro de 2008 às 09:08  
Blogger Anita disse...

Obrigado pela visita. Volte sempre.
Gostei do que vi e do li.
Voltarei mais vezes.
Bom fim de semana.
Fique bem. Fique com Deus.
Anita (amor fraternal)

19 de setembro de 2008 às 13:07  
Blogger Miguel disse...

Obrigado pela visita e pelo comentário. Abriu-me as portas à oportunidade de descobrir esta viagem de memórias, embaladas por uma estética que agarra os sentidos. Costumo dizer que me podem levar tudo, fortuna, roupa, todo e qualquer bem material, que sempre me restarão as memórias. É por isso que na vida, o mais importante é mesmo viver, coleccionar experiências, guardar religiosamente sons e cheiros no escrínio secreto das lembranças.

19 de setembro de 2008 às 13:49  
Blogger Paula Martins disse...

Muito agradeço a visita ao eu blog e o comentário lá deixado.
Fiz uma caminhada no seu blog e adorei, é muito bom saber que temos espaços onde nos pudemos saciar na beleza das palavras.

Beijinhos

19 de setembro de 2008 às 14:35  
Blogger SuEli disse...

Boa Tarde,

Obrigada pela visita e pelas suas palavras e deixo-lhe o verdadeiro caminho:

" Feliz do homem
que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores,
nem toma assento na reunião dos enganadores;


antes, na lei do Senhor, põe o seu enlevo,
e sobre ela medita, dia e noite.


É como a árvore plantada
à beira das correntes,
que dá o seu fruto na estação própria,
cuja folhagem não murcha:
tudo quanto faz redunda em bem.


Não assim com os ímpios de modo algum!
Eles são como a palha que o vento leva.


Por isso, os ímpios não se poderão sentar, no
dia do Juízo,
e os pecadores, na assembléia dos justos.


É que Deus conhece o caminho dos justos,
mas o caminho dos ímpios conduz à perdição." (Sl 1)

Só com Ele nosso navio não se perde por estes caminhos afora.

Seja Bem-Vinda no Reino Messiânico, quando assim desejar.

Fique com Deus,

Beijos,

19 de setembro de 2008 às 16:05  
Blogger Olhar de Isa disse...

Meu singelo blog sempre é tão silencioso de comentários que surpreendo-me quando alguém me visita.
Como sou iniciante creio que não esteja a vista de todos para que seja visitada.
Vim abraçar-te e agradecer-te a visita e as lindas palavras.

19 de setembro de 2008 às 20:44  
Blogger Luna disse...

quantos de nos navegamos nesse navio sem mar
abraço

20 de setembro de 2008 às 05:48  
Blogger lua prateada disse...

Obrigada pela visita dando-me assim a opurtunidade de te conhecer.
Lindos versos cheios de uma grande saudade.Fiquei feliz e mais vezes aqui voltarei...
Te desejo um óptim fim de semana
Beijinho prateado com carinho

SOL

20 de setembro de 2008 às 07:37  
Blogger Maria Dias disse...

Olá!

Vc esteve recentemente no meu blog,então vim aqui retribuir a visita e me encantei com o lugar.Gostaria e convida-la a voltar...Tenho uma poesia postada por lá.Ah conheço Capri na Itália moras num pequeno pedacinho do paraíso.

Abraços e bom fim de semana.

20 de setembro de 2008 às 09:08  
Blogger Maria Dias disse...

Olá!

Vc esteve recentemente no meu blog,então vim aqui retribuir a visita e me encantei com o lugar.Gostaria e convida-la a voltar...Tenho uma poesia postada por lá.Ah conheço Capri na Itália moras num pequeno pedacinho do paraíso.

Abraços e bom fim de semana.

20 de setembro de 2008 às 09:08  
Blogger Paula disse...

Olá, obrigada pela visita e por me apresentar Natália Correia, não conhecia e achei o poema lindo!

beijos, Rosa!

20 de setembro de 2008 às 11:19  
Blogger Pétala disse...

Obrigada pela visitinha, adorei te conhecer e tb Natália Correia.

bjos e um fds lindinho prá ti!

20 de setembro de 2008 às 11:28  
Blogger Elvira Carvalho disse...

Vim agradecer a visita lá no Art decorativa. E encontrei um belo blog, e uma das grandes poetas femininas da lingua portuguesa.
Muito bom. Voltarei.
Um abraço

20 de setembro de 2008 às 12:45  
Blogger ETERNA APAIXONADA disse...

Grata pela visita!
Gostei muito de navegar aqui!
Posts lindos, com poemas que são pérolas!
Voltarei também! Será favoritado!
Bom fim de semana!
Abraços
Helô

20 de setembro de 2008 às 15:04  
Anonymous Anônimo disse...

Boa tarde Rosa.Primeiremente é um honra recebê-la no meu blog e agradeço seu comentário.
Adorei seu blog e vou te linkar.

Que este destino em que venho.
Traçados pelo meu ser, não só por você, que se vai ao longe, correndo
como o rio longe de mim.

Bem na verdade, vc teve uma grande inspiração, e aqui deixo a minha, com todo o respeito pela sua obra literária.

Bjs e um ótimo fim de semana.

20 de setembro de 2008 às 15:19  
Blogger Ana Beatriz Frusca disse...

Eu eu naveguei em cada onda desse belo poema...obrigada por tua vista e comentário.

Beijos.

20 de setembro de 2008 às 19:21  
Blogger Marcia Barbieri disse...

"Que este destino em que venho
É uma troça tão triste;
Um navio que não tenho
Num rio que não existe."

amei, realista.

Beijos

20 de setembro de 2008 às 22:31  
Blogger ameixa seca disse...

Grande poetisa!!!
Venho agradecer e retribuir a visita prestada no meu blogue :)
Muito obrigada e parabéns pela magnífica recolha e exposição de poemas e poetas ;)

21 de setembro de 2008 às 08:14  
Anonymous Anônimo disse...

Este Blog é "UM PESCADOR" eo que faz um pescador? Pesca peixes incautos.

27 de setembro de 2008 às 11:09  
Blogger Olivier Franconetti Benamor disse...

...pescador da Barca Bela...onde vais pescar com ela...que é tão Bela...ó pescador!que é tão Bela...ó pescador!...(Almeida Garret !)...e..para os que se escondendo no anonimato!...como as ratazanas no esgoto!...aí vai um da minha amiga Natália...

poema do truca-truca

já que o coito, diz morgado
tem como fim cristalino
preciso e imaculado
fazer menino ou menina
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca
temos na procriação
prova de que houve truca-truca...
sendo pai de um só rebento
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou parca ração!

poema satírico de Natália Correia, na Assembleia da Republica, nas suas funções de deputada, em 1982, aquando do debate parlamentar sobre o aborto, em resposta a deputado do CDS - João Morgado - que afirmou ser "o sexo para procriar"

7 de outubro de 2008 às 19:28  
Blogger Maria Fischinger disse...

Rosa
Que bello y vistado blog.
Gracias por dejarme tu huella en el mio.
Besos
Maria

8 de outubro de 2008 às 22:50  

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