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Crônica da vida como ela é.
Um amigo meu, o qual em nome da longa amizade preservo a identidade, conservador como um mineiro d’antanho, mais tosco que escultura feita a machado, pai de duas exuberantes beldades, se viu na posição de conhecer o namorado da filha mais velha. Sabendo que o dito rapaz era campeão de jiu-jitsu de uma categoria respeitável, e, por isso, não via como encará-lo de forma a deixar claro quem era dono do terreiro; que sentia ciúmes e não permitiria qualquer avanço mais ousado em direção as virginais carnes de sua amada filha, lembrou-se que fora campeão de tiro num passado recente; e que jiu-jitsu é uma luta de contato.
Paramentou-se com as dezenas de condecorações e medalhas que detinha e, amedalhado, postou-se no sofá a espera do tal pretendente fortão. A filha, ao chegar, notou a parafernália e, meio constrangida com o mico, apresentou o namorado ao pai e vice-versa. Meu amigo, peito coalhado de comendas, postou-se a dois metros do lutador campeão e sentenciou: “Entre esta distância e qualquer outra maior eu acerto você, pense nisso”. JAIR, Floripa, 11/07/10.