E eu lá entendo de poetar?
Vou escrevendo sem reler, sem parar, sem pensar,
sem crítica, sem autocritica,
sem crítica, sem autocritica,
somente libertando sentimentos
Ali jogo todos esticadinhos no papel,
saudade, amor, dúvida, solidão,
incerteza, alegria, dor, paixão.
A letra se faz curva, quem irá entender
mas a força de cada uma dessas palavra, se eu te contar...
Ah se eu te contasse, você nao iria entender,
me chamaria de louca,
mas ia preferir se me chamasse de poeta
dizem que poetas não tem sanidade
Reúnem seus sentimentos, que se misturam com os sentimentos dos outros,
Mas ai de mim, não tenho menor pretensão de parecer poeta
mesmo que seja de mentirinha
Não tenho vocação para isso
Meu tempo é curto, ou longo,
Minhas palavras lógicas, ilógicas,
Quem eu sou agora, nao serei mais amanhã,
Quem eu sou agora, nao serei mais amanhã,
Não é por falta de originalidade não,
é que a busca por mim mesma é tao intensa,
Que pode ser que eu me perca em uma dessas estradas
E não saiba mais se eu sou quem eu pensei ser
ou sou o que o tempo e as palavras fizeram de mim.
Jogo palavras no ar,
jogo sentimentos ao vento,
E vou levando, poetando, libertando, liquefazendo, curando.
Poetar é um santo remédio!
Beijos a todos e em especial a Glorinha
Lu Souza Brito
Lu Souza Brito
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Imagem: Abigal Halpin