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Arnaldo e Patrulha do Espaço

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008


O grupo foi formado em 1977, por Arnaldo Baptista. Além de Arnaldo a banda também contava com: John Flavin na guitarra, Rolando Castello Júnior na bateria e Osvaldo 'Cokinho' Gennari, no baixo. Desse período ficou o registro do disco "Elo Perdido", que só iria chegar ao conhecimento do público mais de uma década depois.

Os músicos ensaiaram por 30 ou 40 dias seguidos, e já com Eduardo 'Dudu' Chermont no lugar de Flavin, a banda fez sua estréia no dia 17 de setembro com um show no ginásio do 'Ibirapuera' para um público de 8.000 pessoas.

Em 28 de maio de 1978, após muitos shows por diversas cidades do Brasil, Arnaldo decidiu largar a banda. Sua saída causou grande transtorno ao grupo, não só porque o músico era o principal cantor e compositor, mas também devido à banda estar com muitos compromissos a cumprir dentro de poucos dias. A saída foi colocar Eduardo Chermont para fazer os vocais e resgatar antigas composições das outras bandas das quais os músicos haviam participado antes de ingressarem na "Patrulha".

Durante os dez dias de frenéticos ensaios, muitos amigos 'pintaram' para dar uma ajuda e entre eles apareceu Percy Weiss, ex-vocalista do "Made In Brazil". Quando a banda percebeu, o vocalista já era um 'patrulheiro' oficial.

No dia 8 de julho de de 1978, a nova "Patrulha" fez sua estréia no Ginásio de Esportes de Sorocaba.

Após alguns meses com essa nova formação, os desentendimentos com o vocalista Percy começaram a aparecer. A banda ainda tentou segurar a barra trazendo Walter Baillot (ex-"Joelho de Porco") para a segunda guitarra. Mesmo assim, as coisas não renderam e no dia 16 de abril de 1979 o grupo fez seu último show com Percy e Walter, no teatro 'Pixinguinha'. Após sua saída, Percy voltou ao "Made In Brazil". Porém, nem a amizade e muito menos a história do vocalista na "Patrulha" ainda haviam acabado.

Ainda em 1979, a banda entrou em estúdio para a gravação do seu primeiro disco. Logo no início das gravações, 'Dudu' apresentou alguns problemas com a voz e o velho amigo Percy Weiss, que havia aparecido no estúdio como que por mágica, acabou incumbido de colocar as vozes na maioria das canções.

Para o lançamento do Lp, a banda iniciou uma grande turnê pelo sul do país, algumas cidades do estado de São Paulo e também por algumas cidades da Argentina. Desencontros, problemas e falsas promessas da produção Porteña, resultaram na perda das fitas master com todo o primeiro trabalho da banda e demais materiais. A partir daí a turnê dos sonhos acabou se transformando em um verdadeiro pesadelo. Isso provocou um enorme rompimento na estrutura da banda e por conseqüência um grande afastamento de 'Cokinho' em relação ao grupo. Assim, dois anos após o início da banda, no dia 24 de novembro de 1979, o trio fez seu último show oficial com 'Cokinho'.

Após um tempo, a banda, no início de 1980, convidou Sérgio Santana para assumir o baixo da "Patrulha". Para iniciar a nova década com força total a banda marcou um série de shows no teatro 'Abertura' em São Paulo, onde não poderiam de modo algum cometer qualquer vacilo. Como o grupo ainda não tinha se entrosado completamente com o Sérgio, a saída foi chamar a velho amigo 'Cokinho' para a série de espetáculos. Quatro dias de teatro completamente lotado despediram dignamente o grande 'Cokinho'.

Mais alguns shows foram feitos e a banda resolveu dar um tempo para poder ensaiar e compor com Sérgio Santana. Durante esse tempo a banda acabou resgatando, Deus sabe como, algumas cópias das fitas master do primeiro trabalho e finalmente conseguiu lançar o tão sonhando Lp, exatamente um ano depois da previsão inicial.

Em 1981, a "Patrulha" iniciou as gravações de seu segundo trabalho. As gravações aconteceram nos mesmos moldes do primeiro Lp, ou seja, o mínimo de sessões possíveis foram utilizadas para a gravação do disco. Para esse segundo disco Eduardo Chermont assumiu quase que completamente os vocais da banda, mas a presença de Sérgio Santana como compositor e cantor estava começando a aparecer em temas como "Planet Rock". A grande diferença desse trabalho em relação ao primeiro, é que o grupo finalmente conseguiu fechar um contrato de distribuição e prensagem com uma grande gravadora, o que possibilitou finalmente que o trabalho da "Patrulha" fosse divulgado em todo Brasil.

O restante do ano foi tomado por grandes concertos em todo interior paulista e no lançamento do segundo disco, no ginásio do 'Palmeiras' em 14 de dezembro de 1981.

Em 1982, a "Patrulha" passava por um momento de grandes incertezas quanto ao seu futuro. Apesar da boa distribuição e das excelentes vendas do segundo álbum, a gravadora acabou realizando algumas más negociações e isso acabou não trazendo um retorno financeiro para a banda. A solução encontrada pelo grupo foi a de mais uma vez cair na estrada e tentar angariar fundos para o 3º álbum.

As gravações do que seria conhecido como o 'álbum branco' da "Patrulha" ocorreram nos mesmo moldes dos dois primeiros trabalhos da banda, ou seja, pouquíssimas sessões de estúdio foram gastas para a gravação do disco. O Lp também firmou definitivamente a posição de Sérgio Santana como principal compositor e cantor da banda. Devido aos problemas financeiros acarretados pelo segundo disco, a banda não se encontrava em condições de lançar o álbum de modo totalmente independente e como não poderiam recorrer às grandes gravadoras, já que estas estavam fechadas para o mercado rock'n'roll no país, a saída então foi unir forças ao selo 'Baratos Afins' de propriedade de Luíz Calanca e lançar o álbum de modo meio que independente.

Em 1983, eram fortes os boatos de que o grupo "Van Halen" viria ao Brasil para uma série de shows e que a pedido do próprio "Van Halen" a "Patrulha" estava incumbida de fazer os shows de abertura da banda em São Paulo. Mesmo com todos esses boatos aumentando cada vez mais, devido à proximidade do show, a banda manteve a cabeça fria e continuou achando que nada iria acontecer. No dia 20 de janeiro de 1983, apenas um dia antes do primeiro show do "Van Halen" em São Paulo,

Sérgio Santana e Rolando Castello Júnior quase desmaiaram ao ficaram sabendo que todos os boatos haviam se concretizado e que realmente a "Patrulha" iria abrir os shows do "Van Halen". Nos dias 21, 22 e 23 de janeiro de 1983, a "Patrulha" talvez tenha vivido o 'Grand Momentun' de toda a sua história. Shows que premiaram merecidamente todos os anos de dura batalha e total profissionalismo da banda. Profissionalismo esse que mereceu até elogios do próprio Eddie Van Halen, que fez questão de ir ao camarim da banda para cumprimentá-los pessoalmente.

Após os shows do "Van Halen", a banda não quis perder tempo e conseguiu organizar pela primeira vez a tão sonhada turnê por todo o país. Tudo foi feito do modo mais profissional possível, para que com isso o grupo conseguisse pela primeira vez ter uma divulgação e uma exposição de modo ininterrupto, pelos 4 cantos do Brasil. Porém, um acontecimento trágico obrigaria a banda a parar e a desistir de tudo o que havia sido planejado: Alguns tiros levaram não só o baterista Rolando astelo Júnior para o hospital, mas também levaram todos os sonhos, esperanças e talvez a última grande chance da banda.

Seis meses de sofrimento, recuperação, miséria e esquecimento por parte da mídia se passaram, até que a banda voltasse para a estrada. Durante esse período, a "Patrulha" fez um show no dia 1º de maio de 1983 no 'Heavy Metal', em Santos. Na bateria estava Paulo Tomaz e toda a arrecadação do show foi doada ao baterista Rolando Castello Júnior.

Ainda em 83, de volta à estrada e com sua formação oficial, o grupo realizou um show no clube 'Gran' em Limeira. O show foi o modo escolhido pela banda para arrecadar fundos para a gravação do 4º álbum.

Com o lançamento do disco, ficou claro o controle quase que total de Sérgio Santana nos vocais e na autoria das canções. Isso iniciou (sem que ninguém ainda percebesse) um processo de afastamento definitivo de Eduardo Chermont do grupo. A primeira separação ocorreu durante a turnê que o grupo realizou, após 4 anos, pelo sul do país. Sérgio e Júnior para cumprir com a agenda de shows foram obrigados a chamar Fábio 'Índio' Amaral para a realização de algumas apresentações.

Já de volta a São Paulo e com a paz aparentemente restabelecida, a banda realizou no 'Woodstock Music Hall' o show de lançamento do 4º Lp.

Nos dias 29 e 30 de dezembro de 1983, a "Patrulha", ainda sem saber, fez seus últimos shows com o guitarrista Eduardo Chermont. Com a saída de 'Dudu' a banda não perdeu apenas um grande amigo e guitarrista, mas sim seu ultimo grande 'Momentun'.

No início de 1984, a "Patrulha" estava à procura de um grande guitarrista, e após muita 'batalha', todas as fichas foram depositadas em um guitarrista argentino chamado Horácio. Porém, quis o destino mais uma vez pregar uma peça na banda. Horácio acabou falecendo em um acidente de moto no cruzamento da Avenida 9 de Julho com a Avenida Brasil.

O tempo foi passando e tanto Sérgio Santana quanto Júnior já estavam 'jogando a toalha'. O desânimo e o marasmo cada vez levavam os rapazes a pensar que a "Patrulha" havia pousado de modo definitivo no hangar. Nesse meio, tempo Sérgio ainda conseguiu com que os estúdios 'Mosh' fornecessem algum tempo para que ele, Júnior e Fábio 'Índio' Amaral gravassem uma demo chamada "Tráfego Pesado". Como nada aconteceu, Sérgio e Júnior decidiram dar um tempo à banda.

No final de 1984, as esperanças voltaram a aparecer. Com a proximidade do mega show 'Rock In Rio', havia uma remota possibilidade de que a banda fosse convidada para participar do evento. Essas esperanças só aumentaram quando Júnior descobriu, por intermédio de alguns contatos feitos com empresários, que seu velho amigo dos tempos da banda 'Aeroblues' (grupo formado na Argentina em 1977 e que contava com 'Pappo' na guitarra, Medina no baixo e Júnior na bateria) e guitar-hero argentino 'Pappo' estava no Rio de Janeiro. Após algumas conversas com 'Pappo' tudo ficou acertado e o guitarrista decidiu se mudar para São Paulo e tentar algo com a banda. Já sem se preocupar com o festival do 'Rock In Rio', a banda começou a ensaiar e a compor rapidamente e sendo assim, decidiram gravar todo o novo material. Os novos temas, gravados pela banda nos estúdios 'Vice-Versa', mostraram claramente a influência de um som mais pesado que 'Pappo' havia colocado na banda.

Algum tempo depois, o guitarrista voltou para a Argentina para resolver alguns problemas e mandar uma nova aparelhagem para o grupo. Ao retornar para o Brasil, o guitarrista acabou tendo muitos problemas com a alfândega brasileira, o que acarretou na perda de todo o equipamento. Isso acabou abalando por completo não apenas 'Pappo', mas também toda a "Patrulha". Isso somado a uma proposta irrecusável feita ao guitarrista para o seu retorno à Argentina fizeram com que Sérgio e Júnior resolvessem dar um 'basta' no trabalho e decretar uma parada de muitos anos da banda. O disco com o material gravado (5 canções ao todo), nos estúdio 'Vice-Versa', chegou a ser lançado com o nome de "Patrulha 85".

Durante os 3 anos que se seguiram o baterista Júnior formou a banda "Inox" com a qual gravou um Lp em 86. Sérgio Santana por sua vez reformulou a sua antiga banda "Baggas Guru" e também chegou a lançar um álbum.

Em 1988, após cinco anos longe dos palcos, a "Patrulha" foi convidada para fazer um show no 'Centro Cultural' de São Paulo. A vontade de voltar a tocar nos palcos era grande, porém o maior problema para a banda ainda estava na falta de um guitarrista. O velho amigo 'Dudu' era 'carta fora do baralho', já que ele havia se retirado do mundo da música, devido a problemas de saúde. Uma luz no fim do túnel acabou surgindo quando o grupo convidou o velho amigo e grande guitarrista Rubens Gióia (ex-"Chave Do Sol"). Após a entrada de Rubens a banda ainda ganhou o reforço de Percy Weiss para os vocais. Assim, todo o jejum de palco pelo qual a banda havia passado, finalmente acabou no dia 21 de junho de 1988, com o show do 'Centro Cultural' de São Paulo. Mesmo assim, ainda não foi dessa vez que a banda voltaria à ativa. O grande problema dessa vez estava no fato de que o baterista Júnior estava residindo em Curitiba. Além do que existia um grande respeito dos músicos com relação a toda história da banda e se não fosse para fazer um projeto legal e profissional acima de tudo, qualquer volta estaria descartada.

Em 1990, finalmente a "Patrulha" (com Júnior, Sérgio e Rubens Gióia) resolveu sair do hangar e voltar à ativa. Após muitos ensaios a banda entrou em estúdio para gravar 3 novas demos, "Gata", "Cidade Nua" e "Pátria Amada", pensando em negociar esse novo material com alguma grande gravadora.

A banda também sentiu que a volta aos palcos teria que ser em grande estilo. Sendo assim, agendou um show no "Dama Xoc" em São Paulo e um no "Tivoli Park" no Rio de Janeiro. O show de São Paulo, realizado no dia 12 de junho de 1990, ainda contou com as participações de Fernando Deluqui, Percy Weiss e Paulo Zinner.

Prevendo um futuro muito promissor pela frente, a banda começou novamente a reatar contatos e tentar recuperar todo o tempo que haviam perdido. Porém ninguém poderia imaginar que o show realizado pela banda na cidade de Maringá no dia 20 de outubro de 1990, fosse o último de Sérgio Santana na "Patrulha".

No dia 27 de maio de 1991, a pior notícia possível para a banda acabou ocorrendo: Sérgio Santana havia falecido. Completamente arrasado pela perda do amigo de mais de 10 anos, Rolando Castello Júnior se viu mais uma vez obrigado a desistir de todos os sonhos e esperanças e novamente recolheu a "Patrulha" de volta ao hangar.

Em setembro de 1991, a banda realizou 3 shows no interior de São Paulo e Paraná com diferentes formações em cada uma das apresentações.

Ainda em 1991, a banda (já com Xando Zupo na guitarra e Marcelo Bettamio nos vocais) recebeu uma proposta irrecusável para a realização de um show na cidade de Ponta Grossa. O show foi um tremendo sucesso e por um momento Júnior sonhou em novamente reagrupar a "Patrulha".

Em 1992, foi gravado (só seria lançado em 94) o álbum "Primus Inter Pares", um álbum em homenagem ao velho amigo Sérgio Santana. A banda reunida por Júnior, contou com as participações dos 'patrulheiros' : Percy Weiss, Rubens Gióia e Xando Zupo. O baixo ficou por conta de Renê Seabra.

Já em 94, Júnior e Osvaldo 'Cokinho' reencontraram o velho amigo 'Pappo' e com ele realizaram dois shows, um em São Paulo e outro em Rudge Ramos.

Em 1995, Júnior, 'Cokinho', Rubens e Percy (a formação que mais chegou perto da "Patrulha" original), entraram nos estúdios 'Be-Bop' em São Paulo e gravaram 3 músicas, "Sexy Sua", "Gata" e "Pátria Amada". No final apenas "Gata" chegou a ser mixada, porém nunca lançada.

Mesmo com uma turnê de sucesso realizada pelo sul do Brasil, vários compromissos de cada integrante fizeram com que esta volta da banda não passasse de mais uma tentativa frustrada.

Em 1999, novamente a "Patrulha", assim como a Phoenix, renasceu de suas próprias cinzas e com pique total. Novamente o baterista Rolando Castello Júnior colocou todos os seus sonhos e esperanças em uma nova formação e em uma nova fase.

Além do baterista, ainda completavam a banda o veterano baixista Luiz "Tigueis" Domingues (ex-Chave do Sol" e "Língua de Trapo") e os multi-instrumetistas Rodrigo Hid (vocal, guitarra, percussão e teclados) e Marcello Schevano (vocal, guitarra, flauta e teclados).

Em 2000 a banda lançou Chronophagia. Um trabalho completamente rock'n'roll e com muita energia. Depois foi a vez do EP "Compacto", e em 2004 sai o "Missão Na Área 13".




Vice-Versa Studio - 1977



Elo Perdido - 1977



Faremos uma Noitada Excelente - 1978

Patrulha do Espaço


Durante os turbulentos e perigosos anos 70, com o Brasil mergulhado nas brumas cinzentas de uma ditadura militar que se apoderara do país desde a primeira metade dos anos 60, surgia precisamente em São Paulo, uma banda que viria a se tornar um marco e uma referência dentro da história do Rock Brasileiro. No ano de 1977, pela criativa mente de Arnaldo Dias Baptista que saira da banda Os Mutantes, e cercado de outros talentosos músicos, como o baterista Rolando Castello Júnior, que tocara no Made In Brazil e no Aeroblus da Argentina, o baixista Oswaldo "Cokinho" Gennari e o irlandês John Flavin na guitarra, a Patrulha do Espaço foi criada com objetivos muito claros de "Misturar Punk, Beatles, Elton John e Ficção Científica".O primeiro disco foi então gravado, "Elo Perdido" e logo aconteceria a primeira apresentação ao vivo, já com novo guitarrista, Eduardo "Dudu" Chermont, em um festival no Ginásio do Ibirapuera chamado "1º. Festival Latino Americano de Rock", com outras duas bandas brasileiras e três bandas argentinas. 8.000 pessoas presenciaram este concerto e viram nascer ali, oficialmente, a banda.Poucos meses depois, em 1978, logo após a gravação do segundo disco da banda, "Faremos Uma Noitada Excelente", problemas pessoais causam a saída de Arnaldo da banda, que prossegue como um trio com Júnior, Cokinho e Dudu e realiza naquele ano cerca de 40 shows, na capital e interior dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e na cidade do Rio de Janeiro. Foram inúmeras temporadas em teatros, com audiências de milhares de pessoas.Em 1979, além da gravação do primeiro disco sem Arnaldo, mas que conta com os vocais de Percy Weiss, ex Made In Brazil, a Patrulha realiza outras dezenas de shows, sempre levando um público cada vez maior e mais fiel, lotando todos os lugares por onde se apresenta. O disco, "Patrulha do Espaço", é lançado em 1980 e distribuído de uma forma muito incomum para a época, por correio. Mais....




Patrulha do Espaço (Compacto) - 1978



Patrulha do Espaço - 1979

Rita Lee & Mutantes

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Rita Lee Build Up - 1970

Opção 2



Hoje é o primeiro dia do resto de sua vida - 1972



(Polydor - 1972) - Direção de Produção: Arnaldo Baptista.

Dois anos após “Build up”, Rita Lee lança seu segundo álbum solo. A situação já é bem diferente. Se antes, Rita ainda era uma efetiva mutante; agora, a opção do grupo pelo rock progressivo (leia-se: influência do grupo Yes), praticamente jogava a artista para fora do Planeta dos Bauretz. Seu segundo disco é uma despedida e, ao mesmo tempo, o álbum mais Mutantes de todos os trabalhos do grupo. Nenhum dos seis álbuns da primeira fase do grupo – 1968-1972 – foi composto exclusivamente pelos integrantes, todos tiveram colaborações externas. O “Hoje é...”, não. Todas as faixas foram compostas pelo núcleo Arnaldo-Rita & Sérgio + Liminha: “Vamos tratar da saúde”; “Beija-me, amor”; “Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida”; “Teimosa”; “Frique comigo”; “Amor branco e preto”; “Tiroleite”; “Tapupukitipa”; “De novo aqui, meu bom José?” (resposta irônica a lírica “José (Joseph)”, do “Build up”); “Superfície do planeta”. A censura retalhou algumas letras que, de ácidas, se transformaram em líricas. Em “Beija-me, amor”, ouvimos: “Para que eu sinta o seu gosto / Mesclado com o gosto de amor / “Mastigado entre os dentes meus...”. Mas, na verdade, o texto original dizia: “Para que eu sinta a saliva / E o gosto de cuspe / Escorrendo entre os dentes meus...”, (cf.: Carlos Calado: “A Divina Comédia dos Mutantes”, pág.285).
O único furo (novidade) no bloqueio-Mutantes é a (estréia) participação da cantora, compositora e instrumentista Lucia Turnbull, nos vocais. Futura parceira de Rita no projeto pós-Mutantes Cilibrinas do Éden, em 1973. Dupla que serviria de base, no ano seguinte, para o grupo Tutti Frutti, com a entrada do guitarrista Luiz Sérgio e do contrabaixista Lee Marcucci. Álbum de estréia: “Atrás do porto tem uma cidade”.
Embora contemporâneo do LP “Mutantes e seus cometas no País dos Bauretz”, “Hoje é...” é um volta e/ou um símile do primeiro disco do grupo – “Os Mutantes –, de 1968. Uma audição (e uma visão) atenta de ambos mostra a estranha e estrondosa semelhança. A começar pelas capas: o álbum de 1968 traz, na contracapa, um pequeno desenho do grupo feito por Rita; no álbum solo, a capa traz um auto-retrato de Rita, a simplicidade gráfica esconde para revelar um dos elementos básicos da estética do grupo: o humor. O que, infelizmente, a opção progressiva da época encobriu ou descartou.
“Hoje é...” se traduz em uma catarse final solo/coletiva rumo a esse elemento. Se de um lado, no “Bauretz”, o humor – muito presente – está submerso; no álbum solo, ele está explícito, sobre uma textura sonora que, às vezes, soa também progressiva.
O disco tem dois capítulos distintos:
(1) biográfico, na trilha de “Vamos tratar da saúde” e “Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida”.
(2) Humorístico, em “Amor em branco e preto” (um hino não oficial para o Corinthians), “Tapupukitipa” e “Tiroleite”. Talvez a única tentativa vitoriosa de se fazer bom-humor com os valores da geração hippie. Essa canção, embora não tenha se transformado em sucesso rádio-televisivo, é um dos grandes “hits” das rodinhas de violão. Em algumas, divide o pódio com “Andança”, “No woman, no cry (Não chores mais)”, “Maluco beleza”, “Sobradinho” e coisas e tais.
Se “Hoje é...” é uma volta ao início do grupo, é, também, um disco-projeto do que seria a carreira-solo de Rita. Isto é, um amálgama da fórmula antropofágica de Oswald de Andrade: do AMOR / HUMOR.
Depois de 1972, nem Rita nem os Mutantes seriam os mesmos. Cada um seguiu seu caminho. Todos, porém, dentro de alguma trilha que já estava demarcada nas obras primeiras do grupo.
A partir dessa compreensão, podemos entender que, na verdade, a primeira fase do grupo não possui apenas cinco álbuns, mas oito – os cinco do grupo mais o tardio “Technicolor”, gravado em 1970 e lançado em 1999, os dois solos de Rita.
Fechou a discografia? Para mim, não. Na verdade, essa fase tem nove discos. Ainda incluo o primeiro álbum solo de Arnaldo – “Lóki?”, de 1974.
Como? É só reler este texto. Tudo que foi falado para os dois álbuns solos de Rita serve, com maior ou menor grau, para o “Lóki?”.
Isso, se não computarmos: o disco-manifesto “Tropicália – ou panis et circensis”; o LP “A banda tropicalista de Rogério Duprat”, de 1968; e o compacto duplo de Caetano Veloso com as faixas: “A voz do morto”; “Baby”; “Saudosismo” e Marcianita”, gravado ao vivo, todos de 1968.

Os Mutantes



Os Mutantes foram a banda de rock mais original do rock brasileiro, ou quem sabe do mundo. O trio formado por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias apresentava um rock anárquico e experimental, que misturava desde psicodelia, Beatles, música concreta, música erudita e até o samba. Tudo isso com muita distorção de guitarra. Junto com seus colegas Tropicalistas: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Capinan e Nara Leão, eles atearam fogo no cenário musical brasileiro.

Tudo começou em 1964, quando os irmãos Baptista, Arnaldo (baixo, teclado) e Sérgio (guitarra) formaram a banda adolescente chamada Wooden Faces. Porém esta teve vida curta e logo depois eles montaram uma nova banda, o Six Sided Rockers, já com a presença de Rita Lee. O grupo ainda trocou de nome mais uma vez, para O Konjunto, até ser batizado definitivamente de Mutantes, que fora inspirada no livro de ficção científica “O império dos mutantes”, do francês StefanWul.

Em 1966, com o conjunto bem entrosado, os Mutantes passaram a fazer participações em programas de TV bem populares, tais com “Astros do Disco”, “Jovem Guarda”, “O Pequeno Mundo de Ronnie Von”. Isso permitiu que o som deles chegasse aos ouvidos do maestro Rogério Duprat, que encantado, os chamou para contribuírem no arranjo de “Domingo no parque”, canção de Gilberto Gil para o III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record de São Paulo (1967). Não satisfeitos com isso, eles ainda acompanharam o próprio Gil em sua apresentação no mesmo festival.
Esse evento abriu as portas para um primeiro compacto – O RELÓGIO (1967) – e a participação no “disco-manifesto” TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENSIS (1968), que deflagou o Movimento Tropicalista.

Em 1968, eles lançam o seu primeiro LP, OS MUTANTES chegam as lojas , apresentando um repertório forte, bem psicodélico, com muita microfonia e longas passagens instrumentais. Tudo isso sob a “batuta” do maestro Rogério Duprat e do irmão Cláudio César, nos efeitos de estúdio e nos instrumentos. Mas o impacto mesmo ocorreria ao acompanhar Caetano Veloso na canção “É proibido proibir”, no III Festival Internacional da Canção da TV Globo do Rio, no qual se ouvia vaias de um lado e gritos de guerra do outro.

O ano de 1969 também é rico em acontecimentos. Gravam o segundo disco MUTANTES, sensivelmente melhor, onde mostram grande evolução musical, principalmente no que concerne a arranjos e composições. Canções como “Dom Quixote”, “2001” e “Algo mais” mostram que estavam bem afiados, sendo esta última utilizada para um comercial da Shell.

Pela primeira vez viajam para o exterior, França e Europa. Na volta a “família mutante” cresce com a entrada dobaterista Ronaldo Leme (Dinho) e o baixista Arnolpho Lima (Liminha).

Os dois álbuns seguintes "A DIVINA COMÉDIA OU ANDO MEIO DESLIGADO (1970) e JARDIM ELÉTRICO (1971) manteve o nível, flertando agora com o blues, o soul e o hard rock. Eles ainda fizeram um show no Olympia de Paris, onde aproveitaram a estada na Europa para gravar um disco para o mercado internacion
al, todo em inglês, que só foi lançado vinte anos depois (2000).
Paralelamente aos Mutantes, Rita Lee vinha gravando discos solos, que alimentavam os rumores de sua saída da banda. Fato que se consumou após a gravação do fraco MUTANTES E SEUS COMETAS NO PAÍS DO BAURETS (1972). A partir daí tudo se modificou, enquanto Rita Lee se firmava como uma estrela de primeira grandeza da Música Popular Brasileira.

Arnaldo Baptista, continua com os Mutantes por mais um disco – O A E O Z (gravado em 1973 e lançado em 1992), para depois seguir em carreira solo, onde alterna bons e maus momentos, com destaque para o álbum LOKI? (1974). Já Sérgio Dias tentou levar a frente os Mutantes, agora progressivo, sem muito sucesso.
Mais dois discos foram lançados - o TUDO FOI FEITO PELO SOL (1974) e o AO VIVO(1976).

Contudo o fim da banda era inevitável. E dessa forma chegou ao fim a incrível jornada dos Mutantes, uma das bandas mais criativas do rock.



"Discografia"





Os Mutantes -1968



Mutantes - 1969



A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado - 1970



Tecnicolor - 1970



Jardim Elétrico - 1971



Mutante E Seus Cometas No País Dos Baurets -1972



O A e o Z - 1973



Tudo feito pelo Sol - 1974



Ao Vivo - 1976



Cavaleiros Negros - 1978




Outros:


Mutantes - Tropicália ou Panis ET Circenses 1968



FAIXAS:
1.Miserere Nóbis (Gilberto Gil - Capinan) 3:44 Intérprete: Gilberto Gil
2.Coração Materno (Vicente Celestino) 4:17 Intérprete: Caetano Veloso
3.Panis et Circenses (Caetano Veloso - Gilberto Gil) 3:35 Intérprete: Os Mutantes
4.Lindonéia (Caetano Veloso) 2:14 Intérprete: Nara Leão
5.Parque Industrial (Tom Zé) 3:16 Intérpretes: Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Os Mutantes
6.Geléia Geral (Gilberto Gil - Torquato Neto) 3:42 Intérprete: Gilberto Gil
7.Baby (Caetano Veloso) 3:31 Intérpretes: Caetano Veloso e Gal Costa
8.Três Caravelas (Las Tres Carabelas) (Algueiro Jr. - Moreau; versão em português: João de Barro) 3:06 Intérpretes: Caetano Veloso e Gilberto Gil
9.Enquanto Seu Lobo Não Vem (Caetano Veloso) 2:31 Intérpretes: Caetano Veloso
10.Mamãe, Coragem (Caetano Veloso - Torquato Neto) 2:30 Intérprete: Gal Costa
11.Bat Macumba (Caetano Veloso - Gilberto Gil) 2:33 Intérprete: Gilberto Gil
12.Hino ao Senhor do Bonfim" (João Antonio Wanderley) 3:39 Intérpretes: Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Os Mutantes





Caetano Veloso e Mutantes - Ao Vivo 1968




Os Mutantes Ao Vivo em Londrina - 1975



Links retirados do blog [ Cogumelomoon ]

O' Seis

Uma mistura de Wooden Faces (Rafael, Arnaldo, Tobé, Robertinho, Sérgio Orlando) mais The Teenage Singers (Rita Lee, Suely, Jean e Beatrice, depois Eliane e Rosa), deu no Six Sided Rockers, apaulistado para O’Seis, o legendário pré-Mutantes.
Arnaldo e Rafael também tinham participado do grupo The Thunders, antes do Wooden Faces, e Rita Lee do Túlio Trio, tocando banjo, ao lado do tecladista Túlio e de Suely, que tocava violão. Ligados ao artista plástico Antônio Peticov, espécie de empresário da banda, O'Seis agitou a capital paulista, incluindo aparições na televisão, e no palco da Folha de S. Paulo, por mais de dois anos.
Em 1966, ainda como O'Seis, os futuros Mutantes realizam sua primeira gravação individual, com o antológico compacto pela Continental, contendo as clássicas 'Suicida' e 'Apocalipse' com letras vanguardistas e hilárias para a época.




Suicida Apocalipse - 1966

Arnaldo Baptista

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008




Nascido em São Paulo em 6 de julho de 1948, filho de César Dias Baptista e Clarisse Leite Dias Baptista.
Ele é certamente o artista mais subestimado de toda história pop brasileira. Músico brilhante, arranjador, letrista, usina inesgotável de ideias, Arnaldo foi o grande líder dos Mutantes, a banda brasileira mais admirada no exterior e que hoje é vítima de um culto que beira insuportável. Porém, poucos conhecem ou falam da carreira errática de Arnaldo Baptista. Talvez porque ele tenha enlouquecido verdadeiramente, graças às drogas e as suas idéias nem sempre compreendidas pelos outros (e até por ele mesmo). Mas Arnaldo, em uma vida cheia de acidentes (e alguns quase fatais), compôs uma das mais belas obras inspirada na dor, nos delírios e nas imagens particularíssimas de alguém como ele. Loki? é mais do que um disco estranho é até assustador. É a grande obra-prima de um gênio e certamente o mais importante e brilhante disco do ROCK NACIONAL.




* Liminha - baixo
* Dinho - bateria
* Rita Lee - ?
* Rogério Duprat - maestro



Loki? - 1974



LÓKI? – ARNALDO BAPTISTA - (Philips, 1974) – Produção: Arnaldo Baptista

Jean-Luc Godard, depois de experimentar várias radicalidades, demarcou o território impossível de um artista: “Ninguém faz duas revoluções”, e concluiu: “Ainda bem”.
Era como se mandasse um recado e predestinasse uma outra voz para a esfinge, em forma de eufemismo, de paradoxo, de axioma.
João Gilberto fez a revolução bossanovística; Oswald de Andrade, o pau-brasil/antropófago; Hélio Oticica, os parangolés do experimentar o experimental. Com a Tropicália, que, antes de estabelecer plenamente, foi “abortada”, pelo AI-5 e suas seqüelas, talvez a maldição godardiana foi diferente, cada tropicalista seguiu seu rumo.
Com os Mutantes, não foi diferente. Arnaldo Baptista – Rita Lee & Sérgio Dias escreveram parábolas dentro e a partir de parábolas. Viveram suas possibilidades coletivas, paralelas e individuais.
Arnaldo, na musicografia tropicalista e na própria música brasileira, é o artista que saques produziu para quebrar a maldição godardiana. Depois de ser o motor dos Mutantes. Depois de produzir os primeiros álbuns solos de Rita Lee _ Bluid up, 1970 e Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida, de 1972. Depois de ir e vir. E partir para a carreira solo. Levou o conceito de radicalização ao extremo. Seu primeiro álbum-solo: Lóki? (Philips, 1974), é, até hoje, o disco mais visceralmente revolucionário da música brasileira . Com um instrumental mínimo – teclado (Arnaldo), contrabaixo (Liminha), bateria (Dinho) e backing-vocals (Rita Lee) – (o último encontro dos Mutantes), Lóki?, em dez canções, passa a limpo toda a era do rock and roll e o que poderia ter sido uma tropicália lisérgica. Sem dúvida, o melhor elenco de canções incluídas em um único álbum.
O formato do álbum é conceituado. Os dois lados do disco abrem com canções chaves. O lado A com “Será que vou virar bolor” e o lado B “Ce ta pensando que sou Lóki?”. Ambas trazem as inquietações pós-Mutantes de Arnaldo. Qual o futuro? O esquecimento? (Bolor) ou A loucura? (Lóki?). As outras oito canções vão respondendo, cada uma, de uma forma e de um ponto-de-vista. A minimalista canção final “È fácil”, responde com uma melodia supertrabalhada e uma miniletra: nem o esquecimento nem a loucura, mas a genialidade da música. É fácil!
As outras canções são: “Uma pessoa só”, única faixa herdada dos Mutantes, da época do A e o Z. Canção utópica que aponta para a plenitude da convivência humana, em um único corpo e em um único projeto de vida.
“Não estou nem ai” é a antítese de “Uma pessoa só”, o antípoda que nega os projetos utópicos e enfrenta o mundo material, o instant karma da vida cotidiana.
Continuando, a quarta canção do lado A é “Vou me afundar na lingerie” é a terceira possibilidade, nem o mundo utópico, nem a dureza da vida cotidiana, mas o hedoismo, o ócio, a prequiça como destruidores das opressões e barras-pesadas.
Fechando o lado A, a instrumental “Honky tonky”, com apenas Arnaldo no piano, em um misto de boogie woogie e levada trans-stoneana, trans-“Honky tonky woman”.
O lado B, depois de “Ce ta pensando que sou Lóki?”, traz “Desculpe”,uma releitura de “Desculpe, babe”, de Arnaldo Baptista & Rita Lee , do álbum A divina comédia ou ando meio desligado, dos Mutantes de 1969. É uma outra resposta para o impasse: esquecimento/ bolor/ lóki/ loucura. O “amor” como a grande questão. O dizer sim ou não. Perdoar ou não. Seguir em frente.
A terceira canção “Navegar de novo” é uma resposta concisa. É o bola pra frente”, “o enfrentar as intempéries” e “seguir”.
A Cançao sequinte “Te amo podes crer” é, talvez, a obra-prima das canções de amor do rock brasileiro. Em dois minutos e cinqüenta segundos, Arnaldo faz um tratado das dores de amores, um Werther, um Tristão e Isolda, um Romeu e Julieta com piano, sintetizador, contrabaixo elétrico e bateria.
Fechando, a chave-de-ouro de “É fácil”.
E o conceito faz clique e se completa. Na era do CD, algumas informações se perdem, mas uma que, no vinil, fazia muito sentido ainda vale ser comentada. Os dois lados do disco (A e B) trazem exatamente 16 minutos e 50 segundos, nem um nem dois segundos a mais ou a menos. E no rodapé da ficha técnica, uma única nota: “Este disco é para ser ouvido em alto volume”. Aumentar o volume não só do aparelho, mas do rock e das emoções primitivas de cada um.Fonte: Site Oficial



Arnaldo Ao Vivo no Tuca - 1979



Raridades (Shinin’ Alone) - 1979



Singin’ Alone - 1982



Disco Voador - 1986



Sanguinho Novo (Revisitado) - 1989



Onde é que Está meu Rock’n’Roll (Vários Artistas)- 1999



Let it Bed - 2004



Arnaldo - Extras


*1978 - Walter Franco, Arnaldo Baptista e Sergio Dias - Lindo blue
*1982 - Guilherme Arantes e Arnaldo Baptista - Coração paulista
*2006 Arnaldo Baptista, Charles Gavin e Andreas Kisser - Give peace a chance
*2006 Arnaldo Baptista e Cibo Mato - Give peace a chance (Remix)




Ao Vivo em Porto Alegre - 2005




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