Como Chico Buarque,
fazemos poesia e amor até bem tarde.
E ela acorda cedo de manhã.
Beija minhas costas, me acarinha .
Eu a puxo de volta, vasculho seu corpo,
encosto todo meu desejo nela.
Mulher que penso submissa, abelha rainha ,
se desvencilha e sai apressada.
Durante o dia sinto seu cheiro em minhas mãos,
nos lábios,
refaço cenas, passo a passo.
À noite, quando chego da minha lida,
a encontro na cama,
cabelos molhados, adormecida.
Por um tempo velo seu sono,
- algum tremor passageiro, algum sonho –
Não me contenho: exploro, farejo, beijo.
Minha felina se estica, abre seu sorriso mais lindo,
Abre as pernas e me recebe.
Quente, quente, quente!.
Então começamos tudo de novo...
Ah! vida meio vagabunda essa da gente!
Que não acabe nunca!
(Poema de 2007, meu primeiro com eu-lírico masculino)
6 comentários:
Muito bom, erotismo na medida certa!
Obrigada!
bjbjbj
Ei Dona Perez!
Adorei seu texto, tomei um susto quando vi seu nome ali embaixo.
Muito coisa de homem algumas coisas ali.
kkkkk
MTo bom!
Acertou em cheio, no lirismo, no erotismo... E tem um molejo bacana.
ah, Paco, é que eu já decifrei os homens , rsrsrsrsrs
bjbjbj
Rafael, é isso mesmo! quis carregar no molejo, tentei ser músical, preguiçosa e lãnguida.
bjbjbj
Postar um comentário