De olho nos desenhos das crianças
Podemos afirmar que os desenhos infantis também é uma forma de comunicação das crianças com o mundo. Na maioria das vezes, por falta de tempo e envolvidos na correria do dia a dia, os adultos acabam não dando a devida atenção. Olhamos rapidamente e dizemos" que lindo filho!" A criança guarda seu desenho ou até joga fora e lá se foi uma oportunidade de compreensão entre o mundo adulto e o da criança.
Matisse disse que criar é expressar o que tem dentro de si. E é assim mesmo. Nada é mais real que quando se afirma que uma imagem diz mais que mil palavras. É a pura verdade. Os desenhos das crianças não só nos contam suas preferências e opções pelas formas, as cores e as características dos seus traços, mas também falam de suas experiências e preocupações. Em razão disso, a interpretação do desenho infantil é utilizada por muitos psicólogos como terapia nos tratamentos de algum problema.
Existem muitos casos de problemas que podem ser melhor identificados através dos desenhos. Como as crianças não podem – porque não sabem – explicar o que sentem, o desenho pode ser uma grande ferramenta de apoio. Casos de violência, agressividade, de abuso ou de maltrato, de temores e de pesadelos, de ansiedade, medos dependência emocional, relações familiares, etc., podem, na prática ser identificados nos desenhos das crianças. É lógico que para interpretá-los é necessário uma formação especializada, já que muito do que as crianças desenham também é fruto de sua imaginação e fantasia, ou uma cópia do que viu em algum livro, em algum filme, ou na televisão. Assim, que todo cuidado é pouco na hora de tentar entender os desenhos das crianças.
O que dizem os desenhos das crianças
Matisse* disse que “criar é expressar o que tem dentro de si”. E é assim mesmo. Quando criamos, estamos reproduzindo nossas emoções e sentimentos. O desenho nos dá a possibilidade de conhecer a fundo a psiquê da pessoa que o fez. Os desenhos falam por si mesmos, ainda que analisá-los é necessário conhecer bem seu autor bem como o meio em que vive. As crianças que vivem conflitos de guerra, de abusos, por exemplo, podem expressar seu sofrimento e suas angústias através dos desenhos. Mas somente isso não é suficiente. Para ajudá-las a superarem esses conflitos é necessário empreender um laço de confiança com elas, escutá-las e buscar entender o que nos querem dizer através dos desenhos.
Viktor Lowenfeld e W. Lambert Brittain, no seu livro “Desenvolvimento da capacidade criadora”, consideram o desenvolvimento artístico da criança como um processo de organização do pensamento e de representação do medo, permitindo desse modo compreender seu desenvolvimento mental. Para a criança, a arte é um meio de expressão, sua linguagem de pensamento. Nos desenhos se detalham todas as transformações que sofre a criança à medida que cresce e se desenvolve. Por essa razão, o desenho resulta num grande documento de análise e diagnóstico para os psicólogos.
* Henri-Émile-Benoît Matisse foi um pintor, desenhista e escultor francês do Fauvismo, um movimento artístico nascido em Paris por volta de 1905. Nasceu em Le Cateau-Cambrésis, na Nord-Pas-de-Calais, França em 31 de dezembro de 1869 e morreu em Cimiez subúrbio de Nice, França, em 2 de novembro de 1954
Vinha medina
Adaptações Elisabete Affonso Continue Lendo...
Matisse disse que criar é expressar o que tem dentro de si. E é assim mesmo. Nada é mais real que quando se afirma que uma imagem diz mais que mil palavras. É a pura verdade. Os desenhos das crianças não só nos contam suas preferências e opções pelas formas, as cores e as características dos seus traços, mas também falam de suas experiências e preocupações. Em razão disso, a interpretação do desenho infantil é utilizada por muitos psicólogos como terapia nos tratamentos de algum problema.
Existem muitos casos de problemas que podem ser melhor identificados através dos desenhos. Como as crianças não podem – porque não sabem – explicar o que sentem, o desenho pode ser uma grande ferramenta de apoio. Casos de violência, agressividade, de abuso ou de maltrato, de temores e de pesadelos, de ansiedade, medos dependência emocional, relações familiares, etc., podem, na prática ser identificados nos desenhos das crianças. É lógico que para interpretá-los é necessário uma formação especializada, já que muito do que as crianças desenham também é fruto de sua imaginação e fantasia, ou uma cópia do que viu em algum livro, em algum filme, ou na televisão. Assim, que todo cuidado é pouco na hora de tentar entender os desenhos das crianças.
O que dizem os desenhos das crianças
Matisse* disse que “criar é expressar o que tem dentro de si”. E é assim mesmo. Quando criamos, estamos reproduzindo nossas emoções e sentimentos. O desenho nos dá a possibilidade de conhecer a fundo a psiquê da pessoa que o fez. Os desenhos falam por si mesmos, ainda que analisá-los é necessário conhecer bem seu autor bem como o meio em que vive. As crianças que vivem conflitos de guerra, de abusos, por exemplo, podem expressar seu sofrimento e suas angústias através dos desenhos. Mas somente isso não é suficiente. Para ajudá-las a superarem esses conflitos é necessário empreender um laço de confiança com elas, escutá-las e buscar entender o que nos querem dizer através dos desenhos.
Viktor Lowenfeld e W. Lambert Brittain, no seu livro “Desenvolvimento da capacidade criadora”, consideram o desenvolvimento artístico da criança como um processo de organização do pensamento e de representação do medo, permitindo desse modo compreender seu desenvolvimento mental. Para a criança, a arte é um meio de expressão, sua linguagem de pensamento. Nos desenhos se detalham todas as transformações que sofre a criança à medida que cresce e se desenvolve. Por essa razão, o desenho resulta num grande documento de análise e diagnóstico para os psicólogos.
* Henri-Émile-Benoît Matisse foi um pintor, desenhista e escultor francês do Fauvismo, um movimento artístico nascido em Paris por volta de 1905. Nasceu em Le Cateau-Cambrésis, na Nord-Pas-de-Calais, França em 31 de dezembro de 1869 e morreu em Cimiez subúrbio de Nice, França, em 2 de novembro de 1954
Vinha medina
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