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quinta-feira, abril 15, 2010

Jaime Salazar Sampaio - saudade

Jaime Salazar Sampaio - O viajante imóvel, 1979 (Plátano Editora)

O primeiro poeta que conheci... O primeiro livro de poesia com autógrafo do autor.

Aconteceu pela mão da Professora de Língua Portuguesa (antigo 6º/7º anos do liceu, actuais 10º/11º) que era assim uma professora muito especial (actual Presidente da Sociedade de Língua Portuguesa).
Promoveu um encontro/tertúlia na sua casa entre Jaime Salazar Sampaio e os alunos mais interessados pela escrita e pela poesia.

O Jaime, recordo-me, era afável e tocou-nos com a sua centelha. A mim, pelo menos, deixou marcas e nunca o esqueci. Nunca o esquecerei. Há pessoas assim: passam pelo mundo, passam por nós e mesmo quando parece que partem, ficam... ficam... ficam.... sempre.
Para sempre.








domingo, outubro 11, 2009

As Princesas também crescem...

Uma das Princesas (Mónica) do A-Team Sala 16 (a minha primeira direcção de turma em Azeitão e o primeiro blogue com uma turma...) disse-me agora que as outras Princesas autorizavam a divulgação da foto de despedida que fizemos em Julho, antes de partirem para o 10º ano (noutras escolas).

Quando as conheci pela primeira vez eram tão pequeninas...

Não estão aqui todas (apenas cinco), mas penso que já dá para confirmar esta minha teoria de que as Princesas também crescem... :)

(Saudades vossas...)

sexta-feira, agosto 28, 2009

Lisboa minha...

Fui ontem passear por um bocadinho dela para lhe recordar o cheiro e a luz de fim de tarde. Não me canso nunca das formas do berço que me recolheu gota num Outono distante. Acho que a canto sempre quando a escuto apenas em silêncio. Roubei-lhe as cores com o olhar pescador para a lembrar nos passeios de infância lá longe, mão dada com o Pai e com a Mãe. Nunca a sei toda. Nunca a conheço. É sempre um amor primeiro cada encontro agora breve fugaz nesse rio de tempo que nos afoga às vezes mais do que nos leva. Fechar a porta do dia a escutar Ana Sofia Varela e Pedro Moutinho na Mesa de Frades, para chorar com eles a saudade que me trouxe, a saudade que me faz, a saudade que sou. Trouxe-a comigo e fiz-lhe um poema de pôr-de-sol para doer menos a distância até ao próximo beijo.
Minha Lisboa, Lisboa minha...



(Aqui, versão maior...)

sábado, fevereiro 21, 2009

Tempo de estar e saborear...

Já não sabia este sabor desde o Natal.
Obriguei o tempo a parar.
Por um dia tempo de ser, de estar, de saborear, não tempo de fazer.

Quatro anos... e meio! Isso é muito, tia?




Eu digo: 1, 2 e 3... tu saltas e o tio tira a fotografia a ver se te apanha no ar!



A mãe já ensinou umas letras...
Filho... o L de Lena, lembras-te? O Gui desenhou... um H...
(Lena rindo... esqueci-me que lhe ensinei o H de... Helena...)




Os avós dele (os meus pais) olhando.
Os reencontros e a felicidade escrevem-se com palavras simples e o sol na cara.
Matam-se saudades melhor a escutar as ondas do mar.

Depois... restaurante simples no topo da rocha desta praia linda entre Santa Cruz e o Vimeiro... Vista a encher a alma. Sabores que vão ter de permanecer na memória adoçando os próximos meses.


A despedida nunca se escreve, porque nunca é.

Os beijos dão-se, as bocas dizem adeus, até breve... mas nunca nos separamos.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Summertime (?)

Quando o dia não chega nem para um quarto do trabalho acumulado...
... vem-me ao peito uma saudade do Verão.