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O vinho da Consoada de 2009

Um tinto Alentejano de 2003, em garrafa de 1500ml. Quinta do Carmo. A família achou-o muito bom. Como dizia a minha Avó Olinda, Deus dê saúde a quem mo deu.
Acerca do Vinho, reza assim o Rótulo:
Os antigos vinhedos deram a notoriedade aos vinhos da Sociedade Quinta do Carmo, S.A. Desde 1992, os Domaines Barons de Rothschild (Lafite) e, mais tarde, o sócio Senhor Comendador José Berardo, levaram à propriedade o seu renascimento, sendo acompanhado de novas plantações e de uma adega renovada. Plantadas em terrenos argilo-xistosos, as castas Aragonês, Alicante Bouschet, Trincadeira e Castelão, complementadas agora com Cabernet Sauvignon e Syrah no vinho da Quinta do Carmo, com renome pela sua concentração e elegância. Os métodos de cultura e vinificação respeitam a tradição com integração das novas tecnologias que permitem exprimir o melhor da tipicidade do Alentejo. O vinho passa por um estágio de um ano em barricas de carvalho francês, antes de ser engarrafado na Quinta.
Prova (claro que fui buscar o último parágrafo a quem sabe escrever porque gostou. Eu só sei dizer «huuum! coisa boa!»):
«Apresenta uma cor rubi muito escura, demonstrando muita concentração. Os aromas são também bastante marcados a frutos maduros e uma leve presença a madeira que se pode dever ao facto de ter tido um estágio em Carvalho Francês de um ano. O final é persistente, mas de uma complexidade acima da média. Gostei deste vinho, principlamente da persistência do paladar e do aroma verdadeiramente a frutos vermelhos.»

Coelho à minha moda

Primeiro, algumas informações dietéticas. Quem tem o ácido úrico fora do normal, tem de ter cuidado com o que ingere. Carnes, devem ser velhas. O sangue, está proibido. Quero com isto dizer que este coelho, oferta da minha Prima Laurita, pesava quase 1 quilo e oitocentas gramas. Era um senhor coelho, não um garoto coelho de quilo e meio. O mesmo se passa com as aves. Frango é filhote adolescente. Uma galinha ou um galo são os pais ou avós. São estes que nós devemos sacrificar. Para não termos um dia uma pedreira a ser excretada pelos nossos rins.
Voltemos à receita então. Eu arranjo o coelho do seguinte modo. Tiro todas as gordurinhas, limpo bem por dentro e depois lavo-o à torneira. Seco-o com papel de cozinha e disponho-o numa tábua onde o vou cortar. Corto-o em pedaços grandes. Deixo-o a marinar de véspera em: 1 cebola grande às meias luas, 1 cabeça de alhos despelados e amassados, duas folhas de louro, 1 pitada de cominhos e vinho tinto maduro (usei um Ribatejano, Adega da Ribeira).
No dia seguinte, à falta de um tacho de barro que se rachou da última vez e não comprei outro, coloquei um fio bom de azeite e uma colher de banha de porco (obrigada Nandinha, quando da matança, trouxeste-me um frasco de banha de porco branquinha, parece manteiga). Cortei dois tomates médios vermelhos e rijos, com pele mas espremidos para levemente cozerem e juntei de seguida o coelho e a marinada e um molhinho de salsa, no centro. Dei uma mexedela para misturar os ingredientes. Tapei, em lume médio e marquei 30 minutos. Passado esse tempo o vinho tinha reduzido. Juntei um pouco mais de vinho tinto, para acabar de cozer. Temperei com pimenta preta moída e sal q.b., provando o molho. Eu provo sempre a comida que preparo. Perto dos 50 minutos, o coelho estava cozido, mas não demais.
Para acompanhar fiz puré de batata da Maggi e uma salada fresca com tomate, alface e folhas de endívias.

Cartuxa - um vinho tinto muito bom

Diz quem sabe: "Herdeiro de uma longa tradição, este vinho associa a sua qualidade ao nome dos monges CARTUXOS, que desde 1587 levam uma vida solitária e de oração no Convento de Santa Maria SCALA COELI. Aroma evoluido, notando-se a presença da casta Trincadeira misturada com as notas quentes da planicie alentejana. PROVA: Boa prova de boca, tudo muito afinado, floral e cheio. Este vinho, embora possa ser consumido desde já, apresenta potencial para envelhecer. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês. CASTAS: Aragonez, Trincadeira, Alfroxeiro, Tinta Caiada, Castelão e Moreto.
Eu digo: O aroma e o paladar fez-me querer mais uma pinguinha. Caíu muito bem no estômago. A côr era tinta, rosada escura. Gostei.