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Moderno x antigo

Você já reparou como algumas coisas que até bem pouco tempo atrás consideravámos 'antigo' está voltando a tona. E o movimento contrário também.



Isso de utensílios domésticos a moda, comportamentos, valores.
Os modelos 'retrô' de panelas, fogões, geladeiras que agoram se misturam ao 'moderno' são artigos de luxo. Pesquisando valores de fogões, deparei-me com um daqueles vermelhinhos que tinha um tipo de aba ao lado, lembram? Quem nasceu até 1985 com certeza lembra. O preço? Um absurdo se comparado com os 'tradicionais'.
No escritório que trabalho tem uma geladeira retrô da Brastemp também. Cor azul bebê como já nao fazem mais. Igualzinha esta aqui da foto.
E as panelinhas? Engraçado que tudo mini né? Será que tem a ver com a redução das famílias ?(em número de integrantes quero dizer)?

Algumas coisas acho que é pura modinha, que vai e volta. Outras, acho super importantes


Um bom exemplo é o hábito de cultivar a própria horta (mesmo que seja mini, ou suspensa). A dificuldade é grande para quem mora nos grandes centros e que as muitas vezes tem um espaço apertado em casa (como é o meu caso, apesar de morar proximo de grandes areas verde).


Mas com algum esforço, dá para cultivar ao menos alguns temperos. Salsa, cebolinha, coentro, hortelã, capim cidreira, manjericão (amo).


Eu já estou perturbando as idéias do marido, porque mesmo nosso espaço sendo mini, não abro mão de ter os vasinhos com estes itens que citei. É uma maneira também de tentar ter uma alimentação mais saudável. Eu busco, sempre que posso, comprar frutas / verduras / legumes orgânicos, mas a vontade não caminha em acordo com o bolso. Produtos orgânicos são demasiadamente caros.

Outra coisa 'das antigas' que estão tentando resgatar é o costume dos partos normais. Dizem que a pratica do parto cesárea no Brasil é maior que qualquer outro lugar do mundo, algo em torno de 35%, contrariando a determinação da Organização Mundial de Saúde que sugere 20%.. Em alguns hospitais particulares chegam a 90% .


Eu sou totalmente favorável ao parto normal / humanizado. Já me informei bastante a respeito, e no que depender de mim, terei meu filho de parto natural, de preferência domiciliar. Tive um professor de Educação Física que fazia partos no mar. Eu achava um absurdo...hoje é o que eu quero para mim e para o meu filho quando for a hora.


Minha sobrinha que está gestante contou-me que grupos de gestantes de Ilhabela tem reuniões semanais com obstetras e psicologos sobre partos, aprendem a cuidar do bebê, do corpo, a dividir seu tempo entre ser mãe e esposa sem enlouquecer. Acho muito bacana este tipo de coisa. São ações da secretaria de saúde municipal. Os hospitais ainda não dispõe de banheiras, mas se a paciente quiser, há bancos para o parto de cócoras entre outras mudanças que acho mais que louvável.

Comentei com uma amiga sobre meu desejo, dizendo que para estas coisas eu era 'antiga' ao que ela respondeu que não, na verdade o que eu sou é louca!


Louca por querer ter um parto normal? Para mim louco é quem se submete a uma cirurgia sem ter necessidade. Quando se tem, que é o caso do bebê nao virar, de não ter dilatação suficiente, do cordal umbilicar enrolar-se no pescoço, etc, aí ainda tem um argumento favorável. É preciso zelar pela saúde da mãe e do bebê. Mas e quando é por pura comodidade? Marcar uma cirurgia como quem marca hora com a manicure....


Encontrei este blog - Cris A Doula, em que ela fala sobre a rotina dela com partos normais humanizados. Mas um reforço para o que eu já pensava.


Pode jogar pedra quem quiser, mas eu realmente acho que as mulheres são fortes o suficiente SIM para ter filhos de parto normal. Medo da dor? Todas as minhas amigas que tiveram seus filhos de parto normal tiveram uma recuperação quase que instantânea. O mesmo não pode dizer daquelas que optaram por cesárea. Complicações durante e depois.



O que você acha? Concorda, discorda? Sua opinião é sempre bem vinda.

Beijos
Lu Souza Brito

Saudade, saudade


Esta semana estou um pouco inquieta. Sabe assim quando um bichinho fica te corroendo e você não sabe o que é?O peito aperta, o choro sai fácil, a vontade de conversar diminui. Pensei que fosse tpm, dai fiz as contas, também está influenciando, mas não é só isso não.

É saudade minha gente.
Saudade da minha família buscapé. Daqueles que ficam lá em Ilhabela.

Aquele povo doido, barulhento, falador...que eu amo tanto. Que
aprecio tanto estar perto, rindo, chorando, brigando, quase saindo nos tapas, heheeh.
Gente esquentada, de opinião forte. Sabe aquela história de quando um burro fala o outro murcha o orelha? Lá em casa quando estamos juntos, ninguém murcha a orelha coisa nenhuma. Daí a coisa esquenta. Pois é, sinto saudades até das 'conversas acaloradas'.

Já está estourando meu prazo de ver minha familia. Já notei que 3 meses é o máximo que aguento ficar sem vê-los. Não que antes não sinta falta, é que depois disso tudo me
faz chorar, tudo me faz falar "eu quero minha mãe". Parece que tudo aqui
fica chato e até a picada de borrachudo la na ilha se torna algo convidativo.

Bora pra ilha? Ficar horas na fila da balsa? Ah é, eu nao fico por que vou de busão, hehehe.
Bora subir aquela ladeirona pra chegar em casa? Mas a vista lá do alto compensa...
Bora dormir com ventilador ligado para espantar os pernilongos?
E acordar passando 'Off" para se ver livre dos borrachudos?
Aguentar o forró de algum vizinho de gosto duvidoso?

Acho que só inicio de agosto poderei ir lá. Pensei em ir após meu aniversário, mas será tão corrido que não terei tempo de ver todos...

Hoje, beijo especial para minha mae (saudade manhêeeeeee).
Para Maria Jordana (minha sobrinha linda, quase minha filha, heheh).
Para Ane, minha sobrinha e gravidinha. Força amor, tudo vai dar certo.
Para as irmãs superpoderosas Souza (claro que eu sou a Docinho né). Nill, Marcia, Edna e Gi
Para Léo, Driu, Augusto, Tião, vó
Para os outros sobrinhos que não citei aqui.... pra todo mundo!

E ainda bem que eles não lêem meu blog (exceção da Ane e da Gi) senão vão me achar
melosa, piegas, irreconhecível diriam. Isso que dá ser a sargenta da família a vida toda- a fama pega e não há quem desfaça!

Beijooooos aos meus amigos aqui do blog que gosto muito.
Lu Souza Brito





Foto: Maria Jordanna e eu. Minha
filha do coração que Amo demais!
Saudade também
Jojô.

Terapia do Desabafo

Quais são as suas lembranças de infância? Você acha que foi uma criança feliz?
Fiquei tocada pelo post da Nina, do Entre Mãe e Filha, em que ela fala sobre as tristezas que ela carrega da infância. Algumas coisas ali parecia minha realidade e isso me motivou a escrever este post.

Se fui uma criança triste? Sim e não.
A vida ao ar livre em uma pequena cidade do interior de Minas, o contato com bichos, plantas e tudo que é saudável e atrai as crianças tornam minhas lembranças de infância feliz.

Por outro lado, eu me lembro que sempre fui muito criticada em casa e na rua. Porque falava demais, porque gostava de brincar mais com os meninos, porque era teimosa, porque era respondona, porque era medrosa, porque era feia.
Em casa não tinha ninguém bonito não. Pelo menos eu não achava isso quando era criança.
Para mim eram todos chatos, feios e ruins. Nunca me senti acolhida quando criança. Não me lembro de um carinho sequer. Era só tapa, chute, empurrão, cascudo de quase todos. Tinha apenas uma irmã que sempre foi mais atenciosa com todos. Mas ela nao morava sempre conosco.
Em casa eu era a branquela azeda, a manteiga derretida, a "raspa do tacho" e isso significava que meu lugar era o último naquela família. Jamais teria preferência em qualquer coisa que fosse.

Eu buscava agradar, nunca consegui. Reclamavam até da fome que eu tinha, era chamada de "zoiúda, barriga de nós todos". Na escola era discriminada por ser a que não tinha lancheira, então as "tias" da merenda me escondia na cozinha durante o recreio e me dava um copo de café com leite e bolachas. Criança é um bicho ruim e preconceituoso em sua maioria. Era excluída por muitos por ser mais pobre, por usar roupa de meninos (maioria doação que minha mãe recebia), por ser orfã de pai, por ter cabelo ruim. As coisas só melhoravam quando percebiam que eu tinha as melhores notas da sala, então os sangue-sugas mirins se aproveitavam. Eu na minha carência afetiva, ansiosa para ser aceita, quase implorando para ter amigos, virava a professora de todos. Lembro até de ir na casa dos coleguinhas ajudá-los com as lições.

Quando adolescente, era peituda num corpinho magro e franzino. Ahhh e ainda tinha a sombrancelha de coruja. Mas o tempo vai passando, a gente vai se aceitando e como disse a Nina, a gente começa a se Amar. A dizer mais Não aos outros e mais Sim a nós mesmas.

Porém, estas marcas ficam. A gente tenta esquecer, deixa lá no bauzinho da cachola, mas são memórias tatuadas e nos segue até mesmo quando não estamos dando fé delas. A minha infância inteira tratei de ser uma boa aluna e nunca voltar para casa com uma nota vermelha para não decepcionar minha mãe. Por ela não ser alfabetizada, sabia que isso era uma coisa importante para ela. E eu queria ter a admiração dela. Admiração essa que só era demonstrada quando me citava em alguma conversa com outros pais de alunos. Um elogio direto, nunquinha.

Participava das danças e apresentações da escola, recitava poesia no Dia das Mães, fazia teatro. Era uma decepção atrás da outra, porque ela não ia me assistir. Não me lembro os motivos do não comparecimento, provavelmente não podia mesmo porque estava trabalhando pesado (na roça em serviço braçal) para sustentar eu +5. E lá ia eu chorar sozinha, escondida, porque ninguém ligava para mim e ainda me xingavam se me vissem chorando.

Hoje sou extremamente exigente comigo mesma e com os outros, porque essa foi a única maneira que encontrei das pessoas me notarem. Então eu sempre fui a boa aluna, a boa filha, a boa funcionária. Era considerada exemplo pelas mães das minhas amigas, o que as deixavam fulas de raiva comigo, mas funcionava quando queriam fazer algo que as mães não deixariam se estivessem sozinhas. Sabiam o quanto eu era certinha. Nunca transgredi regras por medo da rejeição. O máximo da minha má conduta foi encostar um cigarro na boca quando tinha 16 anos e matar aula (já na Universidade) para ir a uma festa de calouros.

Tenho algumas amigas que me acham o máximo, dizem que sou corajosa, determinada, exemplo de persistência, sou centrada, boa ouvinte, etc etc etc. Costumo brincar com elas perguntando se estão mesmo falando de mim ou de outra pessoa. Porque eu não me vejo assim. Teimosa eu sei que sou, também sou alegre e conversadeira.
Mas quando me olho no espelho vejo uma figurinha encolhida, com medo do mundo, com medo de mudanças, de um olhar atravessado. Como a Glorinha disse uma vez, eu rejeito antes de ser rejeitada, não sei lidar com isso. Fico martelando por que, o que eu fiz e no final sempre acho que a culpa deve ter sido minha, por causa do meu jeito.

Ainda acontece de receber um elogio e desconfiar se é de verdade mesmo. Penso muitas vezes que não mereço o que tenho. Que meu marido é bom demais para mim. Que eu não posso querer muito, porque já tenho o bastante. Talvez porque sempre fiquei com as migalhas: de amor, de atenção, de carinho. Meu marido é o homem mais atencioso e carinhoso do mundo e eu digo que Deus soube o que fez colocando-o no meu caminho. Ele me ensinou a ter confiança em mim (e nos outros), a não me fazer de vítima, faz eu me sentir linda, amada, competente. Aprendo muito com ele diariamente. Acho que ele está anos luz de evolução a minha frente, mas não o endeuso não, nada disso. Admiro, respeito, amo demais e agradeço sempre por tê-lo em minha vida. A convivência com a família dele, principalmente com a minha sogra, que é uma pessoa que amo e admiro muito também me ajudou a vencer estes traumas. Com eles aprendi a demonstrar meus sentimentos. Meu sorriso ficou mais largo e meu coração mais brando. Com isso melhorou até a relação com minha mãe. Antes de casar não me lembro de uma única vez ter dito a minha mãe que a amo, que a admiro, que o que sempre quis na vida foi deixá-la feliz!


Vocês devem achar que estou fazendo drama né? Mas mal contenho minhas lágrimas enquanto escrevo tudo isso e tantas recordações me vem a mente. Deve ser a tpm, deve ser o "Novo Normal" não sei...ou é só vontade de desabafar mesmo. Nunca comentei isso com ninguém.

Ahhh e apesar do momento "terapia blogal", não estou triste não, pelo contrário. Minha reforma está indo bem, sem muitos stresse. Pedreiro bom. Já comprei diversas coisas para minha futura caixinha de fósforo. Ganhei hoje uma cama box novinha em folha (a escolher). As coisas vão seguindo seu rumo normal. Estou feliz!

Um beijo e ótimo fim de semana a todos.
Lu Souza Brito

Nosso presente

Olha o presente de Natal que a família Souza ganhou no dia 25/12?
Estou apaixonada por esta fofura.

Matheus, nasceu ás 20:00hs do dia 25/12 com 3,5kg e 49 cm. Primeiro filho do meu irmão mais velho. Uma fofuraaaa. Nesta foto ele está com 8 dias de vida.

Fala se não é um lindo presente?

E eu já comentei aqui que este é o meu 10º sobrinho? E tem outro (a) a caminho. Poucos meses de vida. Pois é, familia grande que pelo visto formará outras famílias grandes (sim, eu sou a exceção).

Bom fim de semana a todos. Estou meio sei lá estes dias...

Beijos
Lu Souza Brito

eita saudade!

O que fazemos com o tempo que não para de correr? Já faz uma semana que estive com minha família;
Dias de alegria, estress, muita gente em volta do fogão.
Dia de bagunça, colchões espalhados pelo chão...
Crianças, muuuuuuitas crianças...sobrinhos, amigos dos sobrinhos, irmãos.
Gato. Choro de bebê, miado, roupa de praia, chuva fininha.
Comida gostosa, piadas, lembranças, fofocas, ajuda, AMOR.

Família Buscapé >> Já estou sentindo falta!
Fotos deste fim de ano:


Um dia especial

Data super especial para nós. Começamos a namorar em 6/5/2000, quando eu ainda era uma jovenzinha aborrecente, rsrs. E como sempre fui completamente apaixonada e fiel a este homem, digo que não nos casamos quando oficializamos a união ou quando decidimos morar juntos a quase quatro anos atrás. Nos casamos quando decidimos partilhar a nossa vida, conhecer um ao outro, vivenciar todos os momentos, bons e ruins. Já passamos por muitas coisas juntos e sei que cada uma delas valeu a pena. E quero passar muitos outras décadas bem juntinhos, cultivando sempre o amor.
Te Amo Marido!

Esta mensagem diz muito do que já sabemos, vivemos e do que ainda estamos aprendendo...


O Segredo do casamento
Qual será o segredo dos casamentos duradouros?

Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes.

Ele afirma que um bom casamento deve ser criado.
No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele.
É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia.
É nunca ir dormir zangado.

É ter valores e objetivos comuns.
É estar unidos ao enfrentar o mundo.
É formar um círculo de amor que una toda a família.
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.

É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito."
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo.
Ser natural e saber agir com tato.
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.

É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos.
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro.
Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.

É ser o apoio diante dos demais.
É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal.
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente, detalhes pequenos mas importantes.

É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.
É cultivar o desejo constante de superação.
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.

O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.
O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes de um e de outro. O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.

Fonte: Momentos Espíritas
Foto: nosso casamento - olha que mão gigante que ele tem (e a minha é minúscula, dois extremos)

Reavaliando

Tem dias que fico pensando em coisas que tenho vontade de fazer mas não me organizo para tal devido a tempo, dinheiro, etc. Gostaria de fazer outra faculdade, voltar a estudar inglês porque já esqueci tudo que sabia, fazer algum curso de artesanato (pintura, decoupagem, sei lá).

Nesses dias eu faço muitas reavaliações - de tudo na minha vida. Porque sou assim, porque vivo assim, o que posso fazer para melhorar? Como posso me organizar...

Trabalho com turismo a bastante tempo, até antes de terminar a faculdade. Eventos, Hotelaria e agora Agência de Viagens. Eu simplismente adoro, mas de uns tempos pra cá tem me dado vontade de variar sabe, fazer algo diferente. Apesar do turismo está sempre mudando, cias aéreas novas, destinos novos, perfil de turistas, regras tarifárias (esta é a parte pior), rsrsrs, aprendo muito diariamente, participo das feiras, congressos, famtour, etc. Adoro trabalhar direto com o público. Meu chefe é uma pessoa sensacional.
Mas eu não sei, sempre tive essa inquietação sabe? Quando tudo está muito redondinho, muito certinho, quero mudar, fazer diferente, começar de novo. Será que isso é normal?

Ano passado fiz um desses cursos livres de curta duração no Senac - Básico em Comércio Exterior. Eu achei muito bacana. Tinha curiosidade para saber o que era exatamentente e como funcionava e por isso me matriculei. Até comentei aqui. Foram só 3 meses, mas aprendi bastante coisa. No início é bem chatinho, porque é basicamente contas (calculo de impostos, conhecimento de leis especificas, etc), mas quando se chega na parte mais prática fiquei bastante interessada.
Fico pensando se devo fazer uma outra faculdade, fugindo totalmente da minha área de atuação. Claro que só pela vontade eu faria, o que eu peso é de começar tudo de novo, do zero. Eu já estou com quase 28 anos e este curso dura 4 anos (digamos que eu o inicie ano que vem, so terminarei aos 32 anos). Será que já nao estarei "muito velha" para iniciar em outra área em que não tenho nenhuma experiência?

Pode ser que vocês discordem de mim, mas as empresas de um modo geral contratam: os mais novos inexperientes para moldá-los e as pessoas na faixa dos 30 / 40 anos são aquelas que já tem uma certa bagagem, vivências, experiencias e são designados para area de chefia, tals.

Com isso, será que eu terei espaço no mercado de trabalho???

Outra coisa que me faz ponderar é: em que momento começar? Esse é um curso caro (em torno de R$ 1.200,00). Meu marido ainda está no segundo ano de engenharia (que também é um curso muito caro e dividimos as contas). E como vocês sabem, eu pretendo aumentar a familia no próximo ano ou até 2012. E bem sabemos da dificuldade de se trabalhar / cuidar de filho. Quem dirá estudando a noite.

Quero muito estudar. Mas também quero ter meu filho. E como vou conciliar estas coisas todas???

Acho que o negócio mesmo seria esperar o marido terminar a faculdade dele ( e eu continuo na minha área por enquanto), neste meio tempo tenho meu filho e depois avalio melhor a volta ás aulas. Com o filho já com uns 2 anos e marido já formado tem que ficar mais fácil né (tempo x dinheiro x disposição).

Quero saber a opinião de vocês!

Mensagem -by Barbie Girl

" Um Deus infinito pode se dar inteiro a cada um de seus filhos.Ele não se distribui de modo que cada um tenha uma parte, mas a cada um ele se dá inteiro, tão integralmente como se não houvesse outros."
A.W.Tozer


Recebi este versinho da Barbie Girl e fiquei muito feliz. Hoje é um dia de muita alegria para mim e toda minha família, pois fomos abençoados com uma coisa que há muito pedíamos / queríamos. Acabou o sofrimento, a angústia, a espera.
Eu só tenho a agradecer a Deus por tudo. Pela minha vida, minha família, por não nos desamparar jamais.
E um beijo grande para a Barbie (Cintia) por esta mensagem especial em um dia mais que especial. Eu a conheci através da Blogagem da Glorinha e já é muito querida. Tem sempre palavras lindas pra nos ofertar. Que Deus a abençõe grandemente.

Sogras, porque tê-las???


Imagino que a primeira coisa que pensou ao ler o título da postagem foi:
"- Ela vai falar mal da sogra".

Errou, não pretendo falar mal da minha sogra aqui, não muito, ahahah.

Deu vontade de escrever sobre elas porque, fico intrigada como pode uma figura dessas gerar tantas controvérsias? As sogras ou são amadas (raríssimos exemplares) ou são odiadas (sua grande maioria). São pouquíssimas a ficar no meio termo. Isso se deve principalmente ao costume que algumas delas tem de dar opiniões quando nao foi solicitado, querer que a nora seja exatamente como ela é, tratando o marido como um bebezinho e um pouco de implicância (de ambas as partes).

As sogras para os genros são uns amores, para as noras, verdadeiros terrores. É assim mesmo???

Eu gostei da minha sogra logo de cara, ela é direta como eu, nao faz rodeiros, não deixa de falar o que pensa. E eu aprecio isso. Não gosto de quem me bajula na frente e na minha ausência aproveita pra me "descascar".

Claro que tivemos nossos acertos, do tipo, ela jogava a toda hora na minha cara que ela "me deu um presente". Que eu tinha que agradecê-la sempre e beijar os seus pés porque ela "me deu" o filho dela.

Falou isso algumas vezes, até que eu me injuriei e disse a ela que não tinha me dado nada. Que eu e o filho dela nos encontramos sem nehum esforço dela e nos apaixonamos e por isso decidimos ficar juntos. Que se ela quisesse dar-me de presente ele e ele nao tivesse interesse em mim e vice-versa, nada adiantaria o presente. Falei a ela que nunca mais queria ouvir isso e para que deixar de ser pretensiosa. Ela falava dele como se fosse um objeto que ela daria a quem quisesse sabe, como se ela mandasse nos sentimentos dele? E isso me deixava puta de raiva.

Passado isso, que entendo que era pura crise de ciúme ou aquela coisa de "mostrar quem pode mais", tudo é cor de rosa entre a gente.

Ela é atenciosa, não intromete na nossa relação. Se achar necessário conversa comigo ou com ele, separadamente, numa boa. Aconselha. Me ajuda em TUDO que preciso. Nas minhas crises de reumatismo, é ela quem lava minhas roupas, passa, arruma meu quarto. Saimos juntas pra passear, quando os maridos saem e ficamos sozinhas, passamos horas fazendo as coisas da casa e cozinhando. Ela é uma ótima cia, me divirto muito com ela.

Eu só a chamo de sogra. Sempre foi assim. E ela acostumou e me chama de nora. Todos acham engraçado e na época da novela "Caminhos das Indias", as pessoas achavam que a gente se chamava assim influenciadas pela mesma. Não, nunca foi.

Não sei se já falei, mas eu moro com meus sogros até hoje. Este ano compramos nossa casa, mas ainda falta fazer uma boa reforma, os antigos proprietários nos pediu um tempo até que eles finalizem a deles que está em construção, enfim...ainda vai um tempinho até que a desocupem, nós possamos fazer as nossa reforma, mobiliá-la como gostaríamos e nos mudar de vez.

Mas com fé em Deus, o próximo Natal já estarei no meu lar doce lar.

Enquanto isso, sogra e eu seguimos juntas. Rara as vézes temos umas rusguinhas, mas logo passa, porque ela é tranquila e não dá muita corda pras minhas birrinhas, tampouco eu para as delas.

Eu falo mesmo, não sei se eu fosse a sogra se aturaria uma nora tanto tempo enfiada em minha casa. Tiro meu chapéu pra ela, de verdade. Adoro minha sogra. Por tudo isso e por muito mais. E só tenho a agradecê-la por me fazer sentir na casa dela quase como se estivesse na minha. Pela paciência, pela tolerância, pelo carinho e pela amizade, sempre!!!

Eu tenho sorte em ter uma sogra assim. E você???

Torcendo por ele

Meu marido amanhã fará entrevista para uma vaga de estágio em engenharia numa excelente empresa aqui em São Paulo.



Estou torcendo os dedos para que dê tudo certo e ele realmente consiga esta vaga. Ele é disciplinado, dedicado apaixonado pela profissão. Conseguir entrar em uma empresa como esta no 2º ano de curso é sua grande meta.



Todas as minhas boas vibrações e orações para você meu amor. Confio que Deus está preparando uma grande surpresa para você.


Pra Mamis


Dia 22 de novembro foi aniversario da minha mamis. Pessoa humilde, sincera, batalhadora... ai gente, minha mãe é tudo de bom! Tá passando uma barra daquelas e mostrando que não só é uma mãe maravilhosa, como uma filha também...

Parabéns Dona Maria! Por tudo que fez e faz por todos nós até hoje. Ser mãe não deve ser fácil, ainda mais quando se fica viúva com 31 anos e 06 filhos pequenos pra criar.


Peguei esta poesia no google e de verdade desconheço a autoria. Se alguém souber, me fale pra que eu dê os devidos créditos.


SER MÃE...


Ser mãe é ser humana, é ser gente, é ser bicho.
É viver sem chegar, sem partir.
Ser mãe é reconhecer o mundo, através do amor profundo
É sonhar, é sorrir, é chorar.
Ser mãe é descobrir a cada dia que a vida começa.
É enxergar com o coração...é música, é dança é bonança.
Ser mãe é não ter sono nem cansaço
Plantar, adubar e colher.
Ser mãe é cantar a feliciade
É ser poeta e também profeta
Ser mãe é falar o necessário.
É calar, é olhar, é entender.
Ser mãe é abraçar
É acarinhar, é ninar
É ler a sabedoria dos deuses
A paciencia do tempo
é não ter contratempo
Ser mãe é ser anjo
É locura, é aventura permanente
Ser mãe é viver cercada de amor
É o inicio, é o meio e jamais o fim
Ser mãe é ser assim.!


Te amo muuuuuuuuuito mãezinha.

Tranquilidade

Um típico domingo em familia... hoje resolvi voltar a fazer minhas caminhadas, mesmo sentindo muita dor no joelho e bem inchada as articulções. Mas os meninos foram bonzinhos comigo e foram em ritmo moderado. Pra não correr o risco de perder a paciencia de caminhar devagar, levamos a Sol (nossa beagle), pra exercitar um pouco, pois aquela tem energia em excesso pra ficar presa em um quintal de 100 metros quadrados.
Na volta aquela chuvinha deliciosa, mas estava muito quente.
Em seguida ajudei o preparo do almoço, tomei um delicioso banho e depois...um cochilinho, rrsrsrs.
Fim de tarde fui pra casa da tia, pessoa alegre, sincera, que transmite alegria sempre! Adoro!
Mas não era isso que queria falar, meu Deus, como dou volta, rsrs...a tranquilidade que me refiro é quanto a uns probleminhas esta semana, que foi bem tumultuada. Uns stress no trabalho com passageiros desonestos, maridinho que começou a surtar: sim, não dormia, fomos parar no pronto socorro várias vezes de madrugada. Pressão altissima, imagina, ele tão novo com isso, fiquei muito preocupada. Depois de consultar com o cardiologista, constatou stress, nervosismo, agitação exacerbada, rsrsr. Eu falo, mas homem é realmente um bicho difícil. Não escuta, não divide os problemas...fica remoendo, dando importancia pra coisas que nao vale a pena e enquanto isso a vida vai passando. Fico besta como tem gente que simplismente sobrevive em vez de tentar viver bem, curtir as coisas com responsabilidade, mas dando valor somente ao que interessa. gente, qualidade de vida, de pensamentos, é tudo!
E pra isso não precisa ser rico, nao precisa ter dinheiro sobrando, porque sabemos que isso é bem difícil. As pessoas associam felicidade\realização a dinheiro sobrando. Para algumas pessoas pode ser, mas isso é muito superficial.
Ter saúde amigos de verdade, familia em paz, um amor pra aquecer o coração e partilhar as coisas é muito mais importante. Ser feliz esta nos pequenos detalhes...

Voltando ao assunto principal, então, após este sufoco todo aí, maridinho está bem, mais confiante, CALMO e o mais importante, parece que aprendeu a lição: trabalho, dinheiro, moto nova, nada disso tem valor se não estamos bem com a gente mesmo, se a saude nao esta em ordem...

Hoje estou feliz que tudo está em paz, esta tranquilo...só faltou uma aguá de coco pra comemorar!