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quinta-feira, 5 de julho de 2012

EMPRESA DE PROPÓSITO

"Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida."
-- Confúcio --


Nunca houve tanto investimento, expectativa e possibilidades em torno Brasil. Nos últimos anos, ganhamos atenção, admiração e confiança. Mas será que as empresas estão aproveitando esse momento? Conseguiremos não desperdiçar a conjuntura num momento em que os especialistas costumam chamar de "janela de oportunidades"?
Tudo dependerá da forma como os líderes empresariais conduzirem suas empresas e equipes. O sucesso de uma empresa é decorrente do engajamento de seus funcionários e da clareza de propósito de sua liderança. Pode-se argumentar que funcionários desejam apenas seus empregos e que clientes esperam apenas bons acordos comerciais, mas a verdade não é essa.
Cada vez mais, as pessoas querem sentir que suas vidas vão além de um contracheque polpudo ou um cupom de desconto. Elas querem viver e experimentar seus próprios valores em busca de algo maior. Muitas empresas já se deram conta desse fenômeno e deixaram de vender apenas as características e funcionalidades de seus produtos, para vender o propósito de existirem: "bem viver bem", "prazer em servir", "dedicação total a você" ou "vem ser feliz".

sábado, 12 de novembro de 2011

EM QUE DEVEMOS ACREDITAR?


Sempre que ouço as pessoas utilizando o dicionário empresarial para resolver os desafios de suas vidas me pergunto: “será que tudo aquilo que se aplica às empresas pode ser automaticamente aproveitado em nossas vidas?”
Há pouco mais de 5 anos, o conceito de planejamento estratégico trouxe as palavras cenário e tendência para o centro das reflexões e decisões empresariais. Entretanto, será que toda tendência merece ser seguida sem o questionamento de outros possíveis caminhos e estratégias? Será que o cenário construído por analistas e consultores contempla todas as possibilidades?
São tantos "serás" que me sinto numa música da Legião Urbana. “Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer?”

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

DIREITOS HUMANOS

Incentivar o empresariado brasileiro sobre boas práticas que promovam os direitos humanos no meio corporativo é algo que pode parecer distante do universo da estratégia, mas que não pode ficar de lado quando pensamos nos impactos das empresas e na promoção de sua responsabilidade social, tanto na gestão dos negócios quanto no controle de sua cadeia de valor.
Embora no Brasil, os direitos humanos costumam estar associados à violência contra presos, contra mulheres e crianças; o assunto é uma questão de mercado, e de mercado de trabalho. Enquanto o Estado tem o dever de proteger os direitos humanos de seus cidadãos; a empresa tem o dever de respeitá-los, independentemente da realidade política, tributária e fiscal na qual esteja inserida. Não há justificativa para que as empresas aceitem trabalho escravo ou infantil. Não há razões para não promover a equidade de gênero e raça bem como a admissão de pessoas com deficiência.

sábado, 4 de junho de 2011

NOVO EMPREGO


Quem acompanha o Lounge Empreendedor sabe que sempre falo sobre a velocidade da informação em um novo ambiente bem mais competitivo e dinâmico. Ambiente que mudou, inclusive, as relações de emprego oferecendo oportunidades constantes àqueles que estiverem aptos a aproveitá-las.
O desafio está em como aproveitar as oportunidades e o que apresentar no currículo para ter a chance de ser selecionado por uma empresa e, por ela e com ela, trabalhar dignamente. Qual é o peso da apresentação pessoal? Será que ter alguns quilinhos a mais influencia na hora de colocar às cartas na mesa e definir quem é melhor preparado? O que falar antes e depois de empregado? Dizer “amém” a todo o instante ao chefe é essencial para manter o emprego? 

domingo, 10 de abril de 2011

CONSUMIDOR 2.0

No último sábado, participei de um debate sobre o Consumidor 2.0 com Samantha Shiraishi  e Tulio Malaspina  no E-Commerce Vale em São José dos Campos.
Falar sobre as oportunidades e desafios para o comércio eletrônico em uma das regiões mais ricas do interior paulista é a certeza de um mercado promissor que cada vez mais se consolida fora das metrópoles e dos grandes Estados brasileiros. É a interiorização da economia!
No mercado web essa questão é ainda mais fácil, afinal não existem fronteiras para o consumidor 2.0.
Sob essa perspectiva, começamos o debate com o flashmob abaixo.



Você já parou para pensar sobre qual tem sido o seu posicionamento na web?
Mesmo que você nem perceba, o Consumidor 2.0 observa sua marca e espera de você atitudes éticas.
Qualquer pequena atitude pode fazer o "mundo" aplaudir ou vaiar a sua marca.
O Consumidor 2.0 não é mais apenas um cliente. Ele é seu fã, defensor e quase seu próprio sócio. Seja pró ou contra, várias vezes é ele quem dita regras por você.
Comentários, testemunhais, colaboração em blogs, vlogs, podcasts, wikis, twitter, facebook... São infinitas as possibilidades para o consumidor 2.0 falar, interagir ou dar opinião.
Veja o vídeo da Daniely Argenton. Ela se fez ouvir.


O site criado por Daniely foi visitado por mais de meio milhão de pessoas, suas declarações foram vistas  mais de 90 mil vezes no Youtube, e vários sites divulgaram a reclamação, como o Mundo do Marketing, por exemplo.
Rapidamente, a voz do consumidor 2.0 se amplifica por meio das mídias sociais. A informação nunca foi tão valiosa, mas tão potencialmente prejudicial para aqueles que não souberem lidar com ela.
Vivemos um conjunto de transformações técnicas, econômicas e comportamentais que proporcionaram a emergência desse novo consumidor. A nova e melhorada Web 2.0 é reforçada com streaming de vídeo, conteúdo gerado pelo usuário, RSS feeds e widgets que a tornaram mais útil, mais pessoal e mais customizável transformando a maneira como nos relacionamos com as várias marcas. O consumidor está no controle da sua imagem. Por isso, não faça nada fora dos eixos éticos. De anônimos e inofensivos, rapidamente eles podem ganhar voz e seguidores contra ou a favor da sua marca.
Pense nos consumidores 2.0 como sua nova equipe de merchandising!
Duvida?
Um estudo realizado em julho de 2007 pela Razorfish Digital Consumer Behavior Study faz um raio-X sobre esse novo cliente que sua marca pode conquistar:

60% personalizam sua página de entrada
56% usam RSS nessas páginas para se manterem atualizados
70% Lêem blogs regularmente
41% têm seu próprio blog ou faz posts freqüentemente
67% assistem vídeos no YouTube ou site similar regularmente
42% compram musicas on-line
71% já assistiram algum programa de TV pela Internet
62% fizeram suas comprar através de recomendações e mecanismos de ajuda personalizada
54% começam sua experiência de compra em mecanismos de busca como o Google
50% freqüentam redes sociais
49% subiram algum vídeo nos últimos três meses
53% compartilham dados com outros usuários através de serviços como o del.icio.us
82% usam recursos de inteligência coletiva como nuvem de tags, “mais popupar”, wikis.
55% indicam que a opinião e os votos dos usuários são fatores de maior ajuda nas decisões de navegação por conteúdo relevante
37% utilizam algum tipo de serviço pelo celular como notícias, vídeos, previsão do tempo.

Como se destacar neste cenário?
A resposta é transparência, valores sólidos e engajamento.
Sua marca precisa se aproximar do Consumidor 2.0 não apenas para vender, mas para envolvê-lo em causas que transcendam o produto criando espaços para que interajam e mudem a vida das pessoas de forma a criar experiência e valor.
Seu novo cliente não quer apenas produtos, ele quer experiência com a sua empresa.
Marcas como Nike, Nokia, Lego, Mentos já perceberam oportunidades para inovar e desenvolver campanhas de publicidade arrasadoras, que ganham prêmios, engajam seguidores e conseqüentemente, vendem produtos.
Parece possível apenas a grandes marcas?
Na verdade, seja qual for o tamanho da sua empresa, você não pode mais fechar os olhos para essa nova maneira de fazer negócios. Na web 2.0, as empresas não têm tamanho. Seu budget definirá o tamanho da sua investida na rede. Você pode começar experimentando em plataformas como as “fã-pages” do Facebook.
Existem vários caminhos a seguir. Tome cuidado para não mergulhar na onda apenas por modismo e não conseguir responder às demandas de seus novos clientes. Lembre-se dos vídeos do início deste post! O Consumidor 2.0 pode aplaudir ou criar um vídeo criativo para viralizar nas redes sociais.
Estabeleça um planejamento digital que determine onde você pretender chegar e o que deve fazer no curto, médio e longo prazo. Se você não possuir esse norte orientador, corre o risco de tomar decisões que acertem no curto prazo, resvalem no médio prazo e se percam no longo prazo.
Para entender o Consumidor 2.0 é preciso perceber sua conectividade full-time, a democratização dos recursos computacionais, a comoditização cada vez maior dos bens materiais agregada à valorização dos bens imateriais e a tribalização dos hábitos e da cultura.
Esteja pronto a fazer do seu cliente a pessoa mais importante do seu negócio. É preciso pensar em segmentação e em customização. É preciso oferecer possibilidades de geração de conteúdo pelos próprios usuários, fazer conexão entre várias redes sociais, oferecer acesso prático para várias plataformas e dispositivos.
O Consumidor 2.0 está batendo à sua porta ou seria melhor dizer que ele está pedindo para te seguir?!?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MÍDIAS SOCIAIS - UMA NOVA PROFISSÃO

Logo após minha primeira participação na Campus Party Brasil 2011, tive contato com esse texto publicado na Folha OnLine.
Não tenho a menor dúvida de que as empresas que mantiverem seus olhos fechados para essa realidade ficarão para trás em questões de marketing e competitividade.
Mas tome cuidado: você precisa escolher a pessoa certa. Mais do que entender de sistemas, um bom analista de redes sociais deve gostar de RELACIONAMENTO e de PESSOAS.
O que você acha?
Saiba mais sobre essa nova profissão.

Empresas buscam profissionais que dominem mídias sociais
por Folha OnLine


Ficar de olho em Twitter, Orkut, Facebook, LinkedIn e blogs deixou de ser um passatempo e virou profissão.
Empresas buscam profissionais que dominem mídias sociais para divulgar serviços e se aproximar de clientes. Para os iniciantes, os salários variam de R$ 1.000 a R$ 3.000, mas os experientes ganham até R$ 10 mil.
Rafael Matos, que atua como analista de redes sociais, diz que precisa ter jogo de cintura para atender a demandas.
Segundo pesquisa da Deloitte feita com 302 empresas brasileiras em fevereiro deste ano, 70% delas fazem monitoramento on-line e 55% recorreram a um profissional para cuidar do setor.
Rafael Matos, 27, analista de redes sociais da imobiliária Lopes, monitora perfis em redes sociais e diz que precisa de jogo de cintura para atender a todas as demandas. Ele conta que lidar com reclamações contra a empresa também é sua tarefa.

BOA LARGADA

Para ser um analista de mídias sociais, é preciso ter habilidade na escrita, conhecimento de marketing e familiaridade com redes.
Esses profissionais, também conhecidos como SMO (Social Media Optimization, ou otimização de mídia social), devem ter perfil inovador, diz Deni Beloti, consultor da Fellipelli. "Dinamismo, criatividade e imediatismo fazem parte do perfil."
Para Cely Carmo, gerente de estratégia da Burson Marsteller, organizações esperam iniciativas arrojadas dos analistas. "É preciso criar relacionamento com seguidores e conhecer "a fundo" a marca que divulga", afirma.
Na Ideia S/A, agência de mídias sociais, a maioria dos analistas tem diploma de jornalismo ou publicidade.
"Há profissionais formados nas áreas mais diversas, como turismo", revela Daniela Habif, coordenadora de conteúdo digital da empresa.
Há dois anos, o publicitário Antônio Mafra, 29, foi contratado pela Porto Seguro. Ao perceber que a empresa não atuava em mídias sociais, sugeriu que a seguradora aderisse à novidade.
"Eu mesmo criei a minha função. Hoje esse é um dos principais canais de relacionamento com o cliente", diz.
Em contraponto, Mafra diz que os colegas ainda não entendem sua função. "Sou conhecido como o vagabundo da empresa", brinca.
O gerente de mídias sociais da Tecnisa, Roberto Aloureiro, 38, aponta outra preocupação: divulgar informações sobre a companhia.
"Penso dez vezes antes de publicar dados na rede. Meu trabalho é gerenciar crises, e não gerar uma", conta.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

APROVEITE OS CONFLITOS

Passamos nossas vidas enfrentando conflitos. De brigas no jardim da infância por causa de um brinquedo até discussões sobre as roupas que nossos filhos querem usar ou o sabor da pizza que escolhemos para o jantar.
Conflito é o processo que se inicia no momento em que percebemos que alguma decisão afetou ou está prestes a afetar negativamente algo que damos importância. E quanto mais importância dermos a esse fato, mais intenso será o conflito.
No trabalho, colegas briguentos, clientes irritados ou chefes que dão broncas sem sentido são o suficiente para nos convencer que temos que aprender a enfrentar conflitos. Qual é a maneira mais correta?
Quando permitimos que os conflitos eclodam de forma negativa, eles podem minimizar a produtividade e prejudicar os relacionamentos das equipes. Contudo, em uma visão mais ampla, conflitos têm muitas funções positivas, pois podem ajudar a resolver problemas de uma forma mais criativa e a pesar nossas próprias convicções e argumentos. Conflitos resolvidos de forma positiva previnem a estagnação decorrente do equilíbrio constante da concordância, estimulam o interesse e a curiosidade pelo desafio, descobrem problemas e demandas à sua resolução.
Seja qual for o tipo de conflito em que nos envolvemos (metas, julgamentos ou normas) tendemos a reagir de maneira igual: assumindo uma posição que defina o nosso território e valide nossas convicções até que possamos entender e cooperar com o outro.
Se você deseja encontrar um caminho para administrar a situação e trazer resultados positivos, busque o caminho da colaboração. De nada adianta evitar ou acomodar as situações conflitantes como se elas não existissem. É preciso o interesse genuíno em atender aos anseios de todos os envolvidos, principalmente quando quisermos melhorar um relacionamento, quando os resultados forem muito comprometedores ou quando se deseja encontrar um consenso.
Para isso, escute ativamente todas as versões que envolvam o conflito, faça perguntas que revelem seu interesse e disposição em resolver a situação, expresse suas próprias preocupações, mas procure afastar seus próprios sentimentos sobre a situação. Fica mais fácil se você depositar toda sua atenção no presente e nos fatos, sem julgar ou tentar adivinhar os motivos da outra parte.
E, se você está administrando essa situação, lembre-se de assumir a responsabilidade pelo seu próprio papel no conflito e utilize a cooperação, a transparência e a assertividade como ingredientes indispensáveis.

ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado em O Diário Empresarial
29 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

COMPLEXOS TALENTOS

Estimular as pessoas a assumir responsabilidade pelo seu trabalho, promover um ambiente de desenvolvimento que propicie uma melhor atuação e mostrar como as pessoas podem progredir nas empresas são os três maiores fatores de impulso ao aprendizado e consolidação de equipes.
Empresários, de diversos segmentos e a frente de equipes dos mais diferentes tamanhos, procuram a fórmula mágica para os desafios da motivação e já perceberam que esse é um tema complexo que exige providências em várias frentes de gestão.
Não há poção, fórmula ou receita que funcione para todos!
Contudo, perder o medo e assumir que a complexidade das relações humanas é o material do qual a criatividade emerge, sendo estimulada, não conforme um planejamento prévio, mas através de um processo de auto-conhecimento e de comunicação espontânea auxilia a produção de resultados emergentes e a gestão de empresas prontas a oferecer oportunidades de aprendizado e de desenvolvimento de carreira aos seus colaboradores.
Afinal, quem não conhece alguém que já se desligou de uma empresa simplesmente por não perceber mais oportunidades de desenvolvimento?
Empresas que não motivam seus funcionários arriscam-se a perder as pessoas mais talentosas bem como sua própria capacidade de reagir com rapidez e eficácia às mudanças do mercado. Vem daí a importância em promover a permanência de seus funcionários em sua equipe e potencializar sua produtividade por meio da motivação. Desenvolver um talento não requer apenas preparar os funcionários para um bom desempenho, requer reconhecê-los e deixá-los crescer. Ao perceber que a empresa valoriza seu trabalho e cria oportunidades de carreira, o colaborador se inspira a dar o melhor de si e a usar todos os seus recursos e habilidades.
Força física, dinheiro, tecnologia e informação já ficaram obsoletas como fator decisivo para o sucesso de qualquer empreendimento. Até mesmo o controle de qualidade, certificações, atenção ao cliente e responsabilidade ambiental já são considerados requisitos “normais” para as empresas. O maior diferencial competitivo atualmente (e nos próximos anos) será o talento humano e sua capacidade de inovar!
O novo paradigma do trabalho e da motivação envolve oferecer aos profissionais além de desafios, significado. Todos querem sentir que contribuem de maneira importante para o sucesso da empresa e para a melhoria de seu desempenho organizacional. Cabe ao líder criar um ambiente para que todos tenham atendidos seus desejos de prosperidade, de reconhecimento autêntico, de equilíbrio entre realização pessoal e profissional, de uso da criatividade, de serviço à organização, à humanidade, à natureza, etc. Enfim, de reconhecimento da complexidade humana como meio de aprendizagem contínua e de missão de vida!

ANA MARIA MAGNI COELHO
Publicado no Caderno Opinião 
MogiNews em 24 de julho de 2010
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