sábado, 27 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Com CRISTO ORANTE,
confinados no Monte Tabor
27.Janeiro.2021 - 5º Dia
Na nossa presença orante sobre o Monte Santo da Transfiguração, hoje rezamos assim:
Senhor, ainda que todos Vos esqueçam...
concedei-me a graça, de contra tudo e contra todos,
Vos amar profundamente,
ter-Vos no centro da minha vida,
viver só de Vós e para Vós...
Senhor, ainda que seja o único e o último,
na face da terra a amar-Vos...
quero amar-Vos profundamente,
com todas as forças da minha alma,
com todo o meu afecto,
com toda a minha vida,
com toda a minha vontade,
com toda a minha inteligência,
com todo o meu ser...
Que eu não exista, se não existir em Vós.
Abrasai-me cada dia um pouco mais com o fogo do Vosso Amor...
e quando parecer que estou saciado de Vós,
inundai-me com nova Sede... matai-me de Sede...
de Sede por Vós e do Vosso Amor...
devore-me cada vez mais a necessidade de Vós...
tornai-me, desesperadamente, sedento de Vós.
Fazei-me morrer de amor por Vós.
"A minha alma tem sede de Vós, meu Deus" (Salmo 62 [63]).
Só de Vós, meu Deus.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
quinta-feira, 21 de junho de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
O monge, deixando tudo, por assim dizer "arrisca-se": expõe-se à solidão e ao silêncio para não viver de outra coisa que do essencial, e vivendo no essencial encontra uma profunda comunhão com os irmãos, com cada homem.
... vós que viveis num voluntário isolamento, estais na realidade no coração da Igreja, e fazeis circular nas suas veias o sangue puro da contemplação e do amor de Deus."
na Igreja da Cartuxa da Serra de São Bruno (9 de Outubro de 2011)
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
em primeiro lugar,
a tua boca renda glória a Deus
e entoe cânticos e salmos;
a primeira preocupação que agarra o espírito ao iniciar o dia,
o espírito a rumina como uma pedra ao longo do dia,
seja grão ou cizânia.
Por isso, sê sempre o primeiro a lançar o grão,
antes que o teu inimigo lance a cizânia.
sábado, 30 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
deixa que te glorifique para glorificar em ti o seu Pai.
Deixa que atravesse em todas as direcções e profundidades,
para que o teu ser seja única e totalmente seu.
Deixa que consuma a tua vida na sua unidade.
Que actue nos teus sentidos, no teu coração, no teu espírito,
a fim de que, no trabalho acabado possas dizer-lhe:
«Tudo está consumado» (Jo 19, 30),
e abandonar o teu espírito em suas mãos".
in “«Antologia de autores cartujanos», Itinerário de contemplación”,
Editorial Monte Carmelo, Burgos 2008, pg. 133.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
São chamados a deixar tudo e seguir Jesus: “ «Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me” (Lc 9, 23), por Ele levados ao Monte Santo da Transfiguração: “Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado” (Mc 9, 2), para que, libertos de todas as amarras e impedimentos: “«Vendei os vossos bens e dai-os de esmola. Arranjai bolsas que não envelheçam, um tesouro inesgotável no Céu, onde o ladrão não chega e a traça não rói. Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração»” (Lc 12, 33-34), possam mergulhar no oceano de Amor do Coração do Pai, conformando as suas vidas com a Sua Vontade na contemplação do Rosto do Verbo, guiados, sustentados e vivificados pela força do Espírito Santo e, sob o olhar maternal da “Toda Pura”. Como partilha São Rafael Arnáiz Barón: “O mosteiro vai ser para mim duas coisas; primeiro um cantinho do mundo onde sem impedimentos possa louvar a Deus noite e dia; e segundo, um purgatório na terra onde possa purificar-me, aperfeiçoar-me e chegar a ser santo… ser santo, diante de Deus e não dos homens; uma santidade que se desenvolva no coro, no trabalho, e sobretudo, uma santidade que se desenvolva no silêncio, e que somente Deus a conheça e que nem eu mesmo dela me dê conta, pois então já não seria verdadeira santidade…”.
“De repente, olhando em redor, já não viram ninguém, a não ser só Jesus, com eles.” (Mc 9, 8). “Só Jesus” (Mc 9, 8), nesta expressão, que conclui a narrativa da Transfiguração encerra-se todo um programa de vida para os Monges que procuram a Deus. É óbvio que, “só Jesus” (Mc 9, 8) não significa que possar deixar de lado o Pai e o Espírito Santo e sim que Jesus é o único lugar no qual Deus-Trindade se manifesta operante e plenamente aos homens. Significa que ninguém vai ao Pai a não ser por meio d’Ele, por meio de Jesus (cf. Jo 14, 6).“Só Jesus” (Mc 9, 8), os pensamentos, projectos e preocupações inúteis voam para longe, fazendo-se no coração um profundo silêncio e uma paz profunda, porque habitado por Deus, Aquele Deus de que temos “absoluta necessidade”, de que temos uma “sede abrasante”.
Como no tempo de Jesus, a Humanidade de hoje “procura” e “tem sede” de Deus. E, mesmo que disso não tenha consciência, precisa e quer que os discípulos de Jesus lhe mostrem o Senhor. Como Tomé, só acredita se vir, na vida dos discípulos, as marcas do Ressuscitado: “Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito” (Jo 20, 25). Que ela, a Humanidade O reconheça, com Ele se encontre e pelo Seu Amor se deixe tocar, é um dos apelos mais profundos que brotam no coração do Monge, que habita no Deserto do Monte Tabor e aí procura DEUS, pois “Jesus é verdadeiramente o único tesouro que temos para dar à humanidade" (Bento XVI, em Lurdes, a 31 de Maio de 2010).
Não só a Humanidade “procura” e “tem sede” de Deus, como Deus nos procura e quer necessitar e ter sede “«Tenho sede!»” (Jo 19, 28) do nosso amor, pelo que, vem ao nosso encontro, faz-se Emanuel, Deus-Connosco e nos questiona do nosso amor por Ele: “«…tu amas-me mais do que estes?» …tu amas-me? ...tu és deveras meu amigo?»” (Jo 21, 15-17). Diante deste Mistério de Amor, os Monges, sente-se chamado a saciar a sede que Deus tem do amor da Humanidade, do “nosso” amor, votando-Lhe um amor generoso, voluntário, gozoso, exclusivo e total. Com a Bem-aventurada Chiara Luce Badano dizem: “Agora não tenho mais nada, porém ainda tenho o coração e com ele posso amar!" Um amor por Deus que é total e radical, porque envolve o corpo, a carne, a inteligência, os afectos… em suma, uma vida que grita: “ para mim, viver é Cristo” (Fl 2, 21), para mim viver, é amar Cristo: “De alma me consagrei, e todo o meu haver, ao Seu serviço. Já não guardo a grei nem tenho outro ofício, porque é, somente, amar meu exercício.” Deus chama por amor, e é por amor que deseja ser correspondido. Só quem ama se entrega para sempre. “O amor é quem povoa a solidão dos Mosteiros" (Pio XII).
Contemplando, em Cristo Transfigurado, a glória Divina, o Monge torna-se o espelho em que Cristo gosta de reflectir essa mesma glória Divina. Pois contemplando, reflecte aquilo que contempla: “Permanecendo simples e amorosamente na Sua presença para que possa reflectir em nós a Sua própria imagem como se reflecte o sol no límpido cristal" (Beata Isabel da Santíssima Trindade). Mais ainda, o monge torna-se naquilo que contempla. Contemplando, é transfigurado na imagem que contempla.
Contemplando Cristo, nós nos tornamos semelhantes a Ele, conformamo-nos a Ele, fazemo-nos um só espírito com Ele, consentimos que o Seu mundo, os Seus propósitos e os Seus sentimentos, a Sua vida se imprimam em nós, que substituam os nossos pensamentos, propósitos e sentimentos… a nossa vida, tornando-nos assim semelhantes a Ele, como diz São João da Cruz “… tenha sempre a alma o desejo contínuo de imitar a Cristo em todas as coisas, conformando-se à sua vida que deve meditar para saber imitá-la e agir em todas as circunstâncias como ele próprio agiria”. Contemplando o Seu “Rosto” vamo-nos deixando, por Ele, “despir das obras das trevas e revestir das armas da luz” (Rm 13, 12), com vista a dizer com o apóstolo Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20) e “… para mim, viver é Cristo…” (Fl 2, 21).
Tal como acontece com todo o baptizado, o Monge, procura fazer a experiência viva de Cristo, o Verbo da Vida: vê-lO com os olhos, escutá-lO com os ouvidos e tocá-lO com as mãos (cf. 1 Jo 1,1). Este, é, contudo, um caminho de fé: “O rosto, que os Apóstolos contemplaram depois da ressurreição, era o mesmo daquele Jesus com quem tinham convivido cerca de três anos e que agora os convencia da verdade incrível da sua nova vida, mostrando-lhes «as mãos e o lado» (Jo 20,20). Certamente não foi fácil acreditar. Os discípulos de Emaús só acreditaram no fim dum penoso itinerário do espírito (cf. Lc 24,13-35). O apóstolo Tomé acreditou apenas depois de ter constatado o prodígio (cf. Jo 20, 24-29)”.
Deixando ecoar no nosso coração a palavra do Apóstolo Paulo, que nos alerta da urgência e, nos convida a encetar o caminho da conversão de vida: “Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação” (2 Cor 6, 2) de viver só para Deus e na Sua presença: “Deus destinou-nos para alcançarmos a salvação por Nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, a fim de que, velando ou dormindo, vivamos unidos a Ele” (1Ts 5, 9-10), o Monge, assume festiva e luminosamente que o seu carisma é o da contemplação. É chamado à oração, à intimidade com Deus. É da casta dos contemplativos, a sua marca genética é a da contemplação. Em Solidão e no desprendimento do mundo procura este tesouro, esta pérola: a contemplação, a intimidade com Deus que transforma, transfigura e conforma com O Transfigurado.
O monge é o que fixa o seu olhar “só” em Deus, deseja ardentemente, “somente”, a Deus, “só” a Deus se consagra e esforça-se por lhe render um culto indiviso; está em paz com Deus e converte-se em fonte de paz para os demais.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
É clara a minha missão, a minha vocação,
o desígnio de Deus sobre mim…
amar profundamente Jesus,
viver na mais íntima comunhão com o Transfigurado
...e não permitir que o grito do Abandonado:
“Meu Deus, meu Deus, porquê me abandonaste?”,
volte a ecoar sobre a face da terra,
não permitir que no Getsémani
Jesus se volte a sentir sozinho na sua tristeza de morte
e a dizer: "«Nem sequer pudeste vigiar uma hora comigo!"
Que em circunstância alguma,
o Verbo de Deus, feito Homem das Dores,
se volte a sentir Abandonado e só…
A minha missão, a minha vocação,
o desígnio de Deus sobre mim…
amá-LO, adorá-LO, contemplá-LO, conformar-me a Ele,
ser seu companheiro e vigiar com Ele...
Mesmo que todos Vos abandonem, Jesus,
concedei-me a graça de Vos ser fiel
e jamais Vos deixar só…
A minha missão, a minha vocação,
o Vosso desígnio de amor sobre mim…
Amar-Vos, ser Vossa companhia,
viver no Vosso Coração
e d’Ele ser bálsamo
que, com amor, suaviza e cura a ferida
da Vossa Solidão ... do Vosso Abandono!
P. Marcelino Caldeira
(Fátima, 20/8/2009 e Borba, 22/4/2011)
domingo, 20 de março de 2011
Como no tempo de Jesus, a Humanidade de hoje “procura” e “tem sede” de Deus. E, mesmo que disso não tenha consciência, precisa e quer que os discípulos de Jesus lhe mostrem o Senhor. Como Tomé, só acredita se vir, na vida dos discípulos, as marcas do Ressuscitado: “Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito” (Jo 20, 25). Que ela, a Humanidade O reconheça, com Ele se encontre e pelo Seu Amor se deixe tocar, é um dos apelos mais profundos que brotam nosso coração, pois “Jesus é verdadeiramente o único tesouro que temos para dar à humanidade" (Bento XVI, em Lurdes, a 31 de Maio de 2010).
Não só a Humanidade “procura” e “tem sede” de Deus, como Deus nos procura e quer necessitar e ter sede “«Tenho sede!»” (Jo 19, 28) do nosso amor, pelo que, vem ao nosso encontro, faz-se Emanuel, Deus-Connosco e nos questiona do nosso amor por Ele: “«…tu amas-me mais do que estes?» …tu amas-me? ...tu és deveras meu amigo?»” (Jo 21, 15-17). Diante deste Mistério de Amor, só podemos sentimo-nos chamados a saciar a sede que Deus tem do amor da Humanidade, do “nosso” amor, votando-Lhe um amor generoso, voluntário, gozoso, exclusivo e total. Com a Bem-aventurada Chiara Luce Badano dizemos: “Agora não tenho mais nada, porém ainda tenho o coração e com ele posso amar!" Um amor por Deus que é total e radical, porque envolve o corpo, a carne (cf. Sl 84[83], 3), a inteligência, os afectos… em suma, uma vida que grita: “ para mim, viver é Cristo” (Fl 2, 21), para mim viver, é amar Cristo: “De alma me consagrei, e todo o meu haver, ao Seu serviço. Já não guardo a grei nem tenho outro ofício, porque é, somente, amar meu exercício." (São João da Cruz) Deus chama por amor, e é por amor que deseja ser correspondido. Só quem ama se entrega para sempre.
No mistério da Transfiguração, a Igreja não celebra apenas a Transfiguração de Cristo, mas também a sua própria: “…transformai-vos pela renovação de vosso espírito” (Rm 12, 2).
Contemplando, em Cristo Transfigurado, a glória Divina, tornamo-nos o espelho em que Cristo gosta de reflectir essa mesma glória Divina. Pois contemplando, reflectimos aquilo que contemplamos: “Permanecendo simples e amorosamente na Sua presença para que possa reflectir em nós a Sua própria imagem como se reflecte o sol no límpido cristal" (Beata Isabel da Santíssima Trindade). Tornamo-nos naquilo que contemplamos. Contemplando, somos transfigurados na imagem que contemplamos. Contemplando Cristo, nós nos tornamos semelhantes a Ele, conformamo-nos a Ele, fazemo-nos um só espírito com Ele (cf. Regra (OIC) de Júlio II, 30), consentimos que o Seu mundo, os Seus propósitos e os Seus sentimentos, a Sua vida se imprimam em nós, que substituam os nossos pensamentos, propósitos e sentimentos… a nossa vida, tornando-nos assim semelhantes a Ele, como diz São João da Cruz “… tenha sempre a alma o desejo contínuo de imitar a Cristo em todas as coisas, conformando-se à sua vida que deve meditar para saber imitá-la e agir em todas as circunstâncias como ele próprio agiria" (São João da Cruz). Contemplando o Seu “Rosto” vamo-nos deixando, por Ele, “despir das obras das trevas e revestir das armas da luz” (Rm 13, 12), com vista a dizer com o apóstolo Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20) e “… para mim, viver é Cristo…” (Fl 2, 21).
O Tabor, não consiste num simples retorno imaginativo, fantasioso e poético a um lugar geográfico, ele é antes de tudo, uma forma muito real e concreta de viver em Deus, de mergulhar no Seu Coração, de contemplar o Seu Rosto e de permitir que ele plasme em nós a Sua Imagem, conforme a nossa vida com a Sua, nos transforme verdadeira e activamente em Sua “imagem e semelhança” (cf. Gn 1, 26-28), de forma a podermos dizer com São Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).
Todos os baptizados, procuramos fazer a experiência viva de Cristo, o Verbo da Vida: vê-lO com os olhos, escutá-lO com os ouvidos e tocá-lO com as mãos (cf. 1 Jo 1,1). Este, é, contudo, um caminho de fé: “O rosto, que os Apóstolos contemplaram depois da ressurreição, era o mesmo daquele Jesus com quem tinham convivido cerca de três anos e que agora os convencia da verdade incrível da sua nova vida, mostrando-lhes «as mãos e o lado» (Jo 20,20). Certamente não foi fácil acreditar. Os discípulos de Emaús só acreditaram no fim dum penoso itinerário do espírito (cf. Lc 24,13-35). O apóstolo Tomé acreditou apenas depois de ter constatado o prodígio (cf. Jo 20, 24-29)” (NMI, 19)
quinta-feira, 3 de março de 2011
in “«Antologia de autores cartujanos», Itinerário de contemplación”,
Editorial Monte Carmelo, Burgos 2008, pg. 147)
Tradução do Castelhano ao Português da responsabilidade do autor deste blog.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Que alegria, que consolo, o nosso Deus, o meu Deus entende-me como ninguém, direi mesmo, entende-me melhor que eu mesmo. Sem me dar conta vem em meu auxílio...
Enquanto mantiver o meu olhar fixo no Seu, posso caminhar sobre as águas, a violência do vento e a fúria das águas não me assustam nem me impedem de caminhar, pois "sei em quem coloquei a minha confiança" (cf 2Tm 1, 12).
Até mesmo, quando a violência do vento e a fúria das águas me atraem, desviam o meu olhar do Seu e começo a afundar-me nas águas agitadas, sempre posso gritar com Pedro: "Senhor, salvai-me que pereço" (cf. Mt 8, 25). Ei-lO que me estende a Sua mão e me resgata. Ei-lO que me introduz e guarda no Seu Coração Misericordioso, na segurança da Sua Barca...
Volto a fixar o Seu rosto, a mergulhar o meu no Seu olhar... e eis que o vento dá lugar à bonança, as águas transformam-se num límpido e sereno lago, a tempestade acalma... volta a serenidade e sou inundado da Sua Paz.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
1. "O amor não cansa nem se cansa."
2. "O amor consiste em despojar-se e desapegar-se, por Deus, de tudo o que não é ele."
3. "O amor é a união do Pai e do Filho: e assim é a união da alma com Deus."
4. "No ocaso da vida serás examinado sobre o amor."
5. "Onde não há amor, põe amor e colherás amor."
6. "Não basta que Deus que nos ame para dar-nos virtudes;
é preciso que, de nossa parte, também o amemos,
a fim de podermos recebê-las e conservá-las."
7. "Quando a pessoa ama alguma coisa fora de Deus,
torna-se incapaz de se transformar nele e de se unir a ele."