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São muitos anos, é muita água - Um pouco de história

O Museu da Água inaugurou em 1987, com sede no núcleo instalado na Estação dos Barbadinhos, onde actualmente se mantém, e com dois outros núcleos, o Aqueduto e a Mãe D’Água das Amoreiras. O Reservatório da Patriarcal tornou-se o seu terceiro núcleo desde 1994.
AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES
O Aqueduto encerra em si o maior arco em ogiva, em pedra, do Mundo, medindo 65,29m de altura e 28,86m de largura. (Imagem de GuidinhaPinto). Em 1731, D. João V decretou o início da sua construção, com origem na Fonte das Águas Livres, perto de Carenque, indo desaguar no depósito das Amoreiras, cuja Mãe d'Água foi acabada em 1834.

Mãe D'Água das Amoreiras

A Mãe d'Água nas Amoreiras, além de ser um bonito espaço, é um depósito com capacidade para 5 500 000 litros. A partir das Mães d'Água, a água seguia, através de túneis subterrâneos, que a levavam até às numerosas fontes de Lisboa. (Foto de GuidinhaPinto)

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos

Destinada à elevação das águas provenientes do rio Alviela, para o reservatório da Verónica e para a Cisterna do Monte, a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, inaugurada a 3 de Outubro de 1880, permitiu aumentar consideravelmente o volume de água fornecido à cidade de Lisboa. O seu principal equipamento, constituído por quatro máquinas a vapor construídas nas Oficinas de E. W. Windsor de Ruão, funcionaram, ininterruptamente, até 1928. As máquinas cujo vapor era produzido por cinco caldeiras, são todas do mesmo tipo: êmbolos verticais de dois cilindros cada, com camisa de vapor – sistema Woolf – de expansão variável e de condensação. O recinto dos Barbadinhos alberga também duas salas de exposições: a Sala de Exposição Permanente e a Sala de Exposições Temporárias. (Imagem buscada na NET)

Reservatório da Patriarcal

O Reservatório da Patriarcal foi projectado, em 1856, pelo Engenheiro francês Mary. Foi em tempos passados o reservatório mais importante na rede de distribuição de água da baixa lisboeta. Situado debaixo do Jardim do Príncipe Real, o seu reservatório tinha a capacidade para 880m3 de água, com 31 pilares de 9, 25 metros. Na década de 40 deixou de funcionar. Hoje em dia é palco de várias iniciativas culturais, nomeadamente espectáculos, exposições de fotografia e escultura, entre outras. O projecto de recuperação do Reservatório da Patriarcal foi distinguido com o Prémio Eugénio dos Santos. (Imagem e texto obtidos na NET)

NOTA: Em 1967, quando para o abastecimento de água concorriam as águas superficiais do Tejo captadas na Estação de Valada e tratadas na Estação de Tratamento de Vale da Pedra, o Aqueduto das Águas Livres e o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, que desde o século XVIII abasteciam Lisboa, foram desactivados e passaram a integrar o património do Museu.