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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Reflexo - por Kbçapoeta

Verte lágrimas ao olhar no espelho,
Não acreditava no que via.
Perguntava-se onde teria ido seu sorriso,
Sua pele lisa, seu brilho nos olhos
Que vislumbrava amores possíveis.
Em um instante
Sua alma não estava diante do espelho,
Fora aterrissar em lembranças distantes e remotas,
Onde julgava ser mais feliz.
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Certeza - por Vicenzo Raphaello

Em frente ao espelho o olho esquerdo conversa com o direito
Não tenho certeza
Do que?
De nada
De nada?
Sim, de nada
Como?
Pois é de nada
E agora?
Agora?
Sim agora
Agora reza pra Deus
Deus?
Sim, sabe o que é?
Acho que sei, mas não tenho certeza, o que é?
Bem também não tenho certeza, pode ser... olha não sei explicar é complicado
Como complicado ? Todos falam Dele...
Veja, acho... hummm é mais ou menos assim, já pensou porque você está aqui?
Como é?
Pois é pensa um pouco, e depois pra onde você vai?
Hã?
Hã nada, tá confuso?

É pra estar, é melhor rezar pra Deus.
Mas resolve?
Sim quem acredita diz que resolve
Então é assim?
É mais ou menos, mas não pensa muito não, senão você não vai ter certeza, disso tenho certeza.
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sábado, 19 de setembro de 2009

Ao Reflexo - por Leandro de M. Oliveira

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Dê-me alcalóide. Tenho suposto um passaporte só de ida. Deveria acaso voltar aqui? Deveria me dispor a chorar, implorar ou gemer? Sei que é esse o teu fetiche mais obscuro, o de me ver eternamente reduzido, me queres como um atavio desesperado, me queres como aquele que faz e reivindica o que for daquilo que insisto, é indigno de um homem livre. Se eu te desse hoje o afeto que jamais senti alguns chamariam isso de adaptação. Mas o que posso é te invadir agora enquanto meus membros ainda não são alcançados pela letargia. Com raiva e fúria abriria teus flancos, você estaria envergonhada de si e a natureza estaria plena de seu curso.

Eu poderia saltar em teu abismo, te beijar por misericórdia da sombra que um dia fomos, tristemente, isso seria pra mim como um ato de terrorismo. Quando você se tornou tão infeliz? Tente dançar de pés descalços, é a melhor forma de deixar com que o sangue circule. Coma alho, fume ópio, espante vampiros e fantasmas tenho suspeitado presenças estranhas. Eu te amaria agora, se pudesse fazer isso sem vomitar. Tudo está perdido! O dia passou, a vida deixou, os sorrisos amarelaram. Quando eu tinha cinco anos quis ajudar um passarinho morto, anos mais tarde trago como espólio o bastão do andarilho, tarde demais. Tempo atrás... O perfume da sacerdotisa gorda e obtusa teima em recender todo o sítio. Isso é o inferno? Não foi minha criação. Todavia, pode ser que eu estivesse dormindo enquanto o inconsciente trabalhava. Que sono remoto. Fora daqui! O caos pertence a mim. Não o reclame a ti.

Agora tu entendes, aquele te ofertou paz era o mesmo que velava na surdina com uma adaga. Como eu gostaria de sentir compaixão, não consigo. Fica aí, atado a esse mundo de cristal. Mando-te lembranças um dia, embora antes tenha de combinar isso, com meus olhos e sistema digestivo. Prefiro continuar como um pirata bêbado, sem cartografia ou sextante, saio por invadir além-mares sem fazer planos. À noite uivo, de dia durmo. Tenho tido tantas humanidades como tem um cão endoudecido. Convertido fui, em soberano de minha própria pele (...)

Agora me vou. Sempre me vou. Sempre retorno.
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Reflexo - por Marília Abduani

Decorei a tua imagem
no escuro dos meus olhos.
E o teu reflexo ficou em mim,
nítido,
a colorir o meu arco-íris com as tintas da memória.
Além desse mesmo arco-íris,
a minha alma voa,
e cochila sobre estrelas.
Nem o vento sopra nesses instantes
em que o meu olhar
bebe a luz dos teus.
A vida se detém.
Dor nenhuma alcança.



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sábado, 11 de julho de 2009

Refletindo - por Alba Vieira

Lagoa tranquila refletindo meu rosto
Que crispado pela dor se desfigura
Em máscara encobrindo a candura
Daquela que sofre do mundo o desgosto.

Quisera olhar agora o mar revolto
Levando para longe o desespero
De quem na vida experimenta o desterro
Por sentir-se ainda parte desse mundo louco.



Poesia cujos título e primeiro verso foram utilizados para a versão coletiva Refletindo - As Nossas Poesias XVI.
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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Reflexos - por Casé Uchôa

Em momentos diferentes
Atitudes repetidas
O passado e o presente
Reflexos de outras vidas



Inspirado em Mote do Gio I, de Gio.
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Refletindo - As Nossas Poesias XVI

Lagoa tranquila refletindo meu rosto,
Como um Narciso às avessas
Não vejo indescritível beleza,
A minha figura só me traz desgosto.

A imagem que ondula nas águas me acusa,
A feiúra é minha alma refletida,
Triste, opaca, arrependida,
Espelho de uma vida confusa.

Errante, fugindo de tudo,
Incapaz de enxergar a beleza do mundo,
Incapaz de entregar-me a um sentimento profundo,
Vivo um destino infecundo,

Fruto de escolhas incertas
Guiadas por meus temores,
Reféns de meus vãos amores,
Vítimas de rígidas metas.

O rosto que a água reflete
E o tempo que já passou
Mostram a mim o que sou,
E o que sinto me perverte.

Sinto asco de mim mesmo,
Culpa descomunal
Ao ver a água matinal
Refletir a vida a esmo.



Poesia criada por Alba Vieira, Clarice A., Ana, Gio, Escrevinhadora, Aaron Caronte Badiz e Anônimo.
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sábado, 16 de maio de 2009

Assombro - por Ana

Com tanto assombro olho o que vejo, que me desespero, olhos salgados. Tento fechá-los, ignorar, esquecer, mas as retinas, num clique, já me impediram. Tento desacreditar, em argumentos vãos, mas a teimosia de minha razão me cerra os lábios e os dentes. Em mim, só afronta, inconformação, revolta e o desejo de modificar, um dia, esta realidade inominável. O chão se abre sob mim, caio num abismo infinito de decepção e asco.
Por isso não gosto de me olhar no espelho.
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Olhar - por Ana

O palhaço me olhou nos olhos e riu. De mim. Gargalhou, pulou, se jogou no chão sacudindo as pantalonas coloridas com vivacidade e furor. Estava me desafiando, explícito. Zombando, diminuindo, tripudiando, humilhando. Idiota ridículo! Repleta de ódio, sem poder agredi-lo, me retirei dali prometendo nunca mais voltar.
Por isso não gosto de me olhar no espelho...
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Reflexo

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