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14 dezembro, 2015

Amar é punk: trecho



MEU LIVRO NOVO – veja bem – COMECEI POR VOCÊ.

Porque era você, depois não era e depois era de novo. Outra hora eu achava que nunca mais seríamos nós e, em outra, acreditava que iria morrer de amor sem você. Aí então eu percebi o que ninguém quer aceitar: a gente não ama do mesmo jeito todo dia. Tem dia que o amor vira raiva. Vira tristeza. Vira cansaço. Vira mágoa. Vira pão com ovo. Vira cara emburrada.

Tem dia que o amor parece qualquer coisa – MENOS AMOR. Na minha opinião, esses dias são os mais perigosos, ou, talvez, difíceis. Porque o amor pode parecer não ser, MAIS AINDA É. E deixá-lo ir pode ser um caminho sem volta. 

ps: Para comprar o livro AMAR É PUNK, só enviar um email para LOJA.FERNANDAMELLO@GMAIL.COM, frete grátis para todo o Brasil.

O Perdão no Divã

Perdão é uma palavra linda em seus significado e significante. Significante são o som e a grafia das palavras e significado é o que sabemos e sentimos sobre a palavra. Qual a importância nas nossas vidas desse signo tão forte e cada vez mais pesquisado por psicólogos, médicos, lideres políticos e religiosos, o que tem de especial e mágico em uma palavra que pode repercutir na saúde física e mental de uma pessoa e na paz entre povos. O perdão prolonga relações importantes, o exemplo disso é o perdão na família, perdão no trabalho, amizades e amores perdoados. mão de sua vaidade ou de suas convicções. A civilização não existiria se o irmão matasse a irma que matou os pais, seria impossível conviver em família porque somos humanos e erramos, às vezes erramos feio, mas isso não é o fim. O perdão leva a esse aprendizado, o de não ser o fim, mas um novo começo. A falta de perdão leva ao fim, o egoísmo leva ao fim. A ação da pulsão de conciliação é o amor recíproco. A presença de alguém compartilhando a vida com amor recíproco pode curar doenças que foram criadas por acúmulo de sentimentos negativos. Mas apesar de o beneficio do perdão ser para quem perdoa e para quem pede perdão não é fácil fazer nenhum dos dois movimentos. Perdoar não significa esquecer o fato e para pedir perdão é preciso ter coragem para abandonar velhas opiniões e, sabedoria para sermos aquele que perdoa e não aquele que tudo aceita. Vale à pena tentar encher sua alma de paz, só é preciso aprender a exercer empatia* para o uso de o perdão ser o mapa da caminhada evolutiva de cada um.

*pulsão: É a tendência instintiva consciente/inconsciente que motiva e empurra as atividades de todo sujeito. Para Freud pulsão é uma forca constante que atua durante todo o tempo.

*empatia: processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro. (abordagem psicologia)


"Amor no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM.
Instagram: @renatalommez

23 novembro, 2015

NO MEIO DA LAMA, O AMOR... (PUNK!)



Pessoal, está chegando! 
É QUINTA-FEIRA, DIA 26, na A Autêntica! Estarei vendendo e autografando AMAR É PUNK,  de 19 horas até o final da festa. Entrada franca até 22 horas. A partir de 23:00, shows com Paula Kfuri, Guilherme Calk e participação especial da Gabi Mello.
ESPERO VOCÊS!


Para começar a semana com pensamento positivo, generosidade e AÇÃO, um texto foda da +Renata Lommez  para a gente pensar...

E de repente, no meio da lama eis que aparece ele, o amor!

Não te dá uma vontade de chorar, um suspiro que não sai do peito quando você se depara com o drama que vivem as famílias, milhares, que sofrem com o descaso de Mariana? 
Não podemos aqui falar em acidente, Mario Sergio Conti tem dito que desastres e tragédias não são provocados pelo homem, são acontecimentos que não estão sob nosso controle, muito diferente do que aconteceu por lá. E como dói nosso coração cheio de amor ao ver as pessoas perdendo anos de luta, o pouco/muito que tinham, perdendo sua paz ao reviverem seu drama, perdendo sua historia e muitos afetos apenas porque são invisíveis como seres humanos e porque precisam se submeter à dependência do que o mais forte lhes proporciona apenas para que os prazeres desse sejam realizados. Freud escreveu em 'O mal estar na civilização':_ “Uma satisfação irrestrita de todas as necessidades apresenta-se como o método mais tentador de conduzir nossas vidas; isso, porém, significa colocar o gozo antes da cautela, acarretando logo o seu próprio castigo”. Apesar de vermos tanta gente querendo lucrar através do mais fraco, de vermos nas sociedades passadas e contemporâneas a busca pela realização dos desejos daqueles que detém o poder custe o que custar, quero observar aqui que é preciso acreditar no amor em suas diversas formas e enxergar como temos tentado mudar, como apesar ainda de muitos ”faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”, as pessoas se mobilizam pelo outro cada vez mais e existe uma busca constante pela mudança em nossos paradigmas. É hora de trocar o choro de dor pela busca da solução e chorar de emoção diante da apresentação do amor solidário pelo próximo que vem mundo afora, através de verdadeiros heróis que canalizam sua arte em ações, cuidados e força, força essa que ganhou peso e união de todos que estavam presentes no show da banda Pearl Jam, banda que transformou um espetáculo de música em e, principalmente um espetáculo de amor. Força que surge através de infinitos heróis anônimos que doam dinheiro que às vezes mal têm pra si, que doam tempo e assistência porque sabem que é preciso deixar de lado o próprio umbigo na ânsia de cuidar do outro. Precisamos ser sábios para lidarmos com o lado ruim da vida. O descaso de uns fazem brotar ou fortalecer o amor de outros uns, pelos outros. Tragédias, dramas, desastres acabam por formar uma corrente do bem surpreendente e, e no fim das contas tudo pode levar ao amor, basta querer, e querer de verdade amar. “Em última análise, precisamos amar para não adoecer.”Freud

"Amor no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM. 

Instagram: @renatalommez




09 novembro, 2015

Dona Baratinha é punk!


Contos de fada no Divã

Ando frustrada com muitos contos infantis, dessa vez em especial com “O casamento da Dona Baratinha”. Confesso que fiquei constrangida ao contar para meu filho de seis e minha filha de quatro anos a história de uma baratinha que era infeliz porque não havia “arranjado marido”.
Com isso me veio à pergunta, já que sabemos o quanto a literatura pode interferir no nosso desenvolvimento porque ainda passamos adiante esse tipo de valores que não condizem mais com as conquistas que nós tivemos como pessoas e, principalmente como mulheres. Já nascemos idealizados com os desejos que nossos pais depositam sobre nós enquanto nos aguardam, recebemos educação, mas a cultura também é fundamental para nos formar como indivíduos e cidadãos. Alguns contos que foram escritos há muito tempo deixam em conflito quem busca se realizar de outras formas e que são infelizes porque não encontraram ninguém para se casar. Não há problema nenhum em “encontrar  alguém que lhe dê amor”, o problema está em acreditar que essa é a chave para a felicidade. E vou te contar uma coisa que acontece muito entre minhas pacientes, além de ter que lidar com o que lhe fizeram acreditar ser verdade é preciso lidar com a cobrança social. Tem muita gente que é bem sucedida profissionalmente, mas que se incomoda com os olhares pensantes sobre seu estado civil. São lindas as princesas, mas acho a maioria muito boba por esperar o príncipe encantado como objetivo de vida. Hoje somos princesas quando vamos sozinhas a uma livraria porque isso nos enche de conhecimento e sonhos, e não para arranjar alguém inteligente. Somos princesas quando vamos ao salão de beleza porque queremos nos cuidar, por dentro e por fora, porque somos independentes emocionalmente.  Somos felizes para sempre se estamos em paz conosco sem necessitar do olhar de alguém. Somos felizes para sempre porque temos atitude e não precisamos depositar nossa felicidade em um relacionamento que não seja com a gente mesmo.


"Amor no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM. 

13 outubro, 2015

Para começar...


Eu te espero há tanto tempo

Nem me lembro se foi nessa vida

Mas ainda vejo seu rosto

Como se o futuro fosse ontem...



Feliz dia da nossa criança!

“Criança feliz quebrou o nariz...” Com a chegada do dia das crianças me lembrei dessa música tão cantada na infância de muitos! E se a gente prestar atenção a verdade é que criança que aproveitou a infância tem muitas estórias de tombo, risadas e diversão juntos. Quando a gente vira adulto também é assim, quanto mais nos arriscamos em busca dos nossos desejos mais temos chances de ser feliz. E a felicidade não esta exatamente na realização do desejo, mas na busca dele, no aprendizado. Feliz é quem se deixa viver, quem da à cara a tapa. Que usa seu medo a seu favor, apenas para não dar um passo maior que a perna e para competir consigo mesmo buscando melhorar. Tudo bem que é preciso apostar muito no nosso feeling, na nossa intuição, mas isso nada mais é do que nos conhecer e confiar nas na gente. É fundamental na busca desse autoconhecimento deixar para trás o receio em ser repreendido, que nasceu de algum fato envolvendo pessoas próximas na nossa infância. Por exemplo, o pai ou a mãe que não nos deixou realizar essa ou aquela tarefa, muitas vezes até achando que esta nos protegendo, e a mensagem que podemos receber lá no fundo é a de que não somos capazes de fazer, por isso fomos impedidos. Mas pense, isso ficou no passado! Quando somos adultos temos o poder de fazer as nossas próprias escolhas. Enfrente os” nãos” de cabeça erguida, use-os para se desafiar! Pense com você: ”_ se precisar vou quebrar a cara até eu ser quem eu quero ser!” E o que não está bom cabe a nos mudar, colocando na balança nossa bagagem de vida para que possamos nos encarar. Dizem que quanto mais cicatrizes temos mais tempo passamos sendo felizes, buscando nossos objetivos! Perder o medo da arvore na hora de colher o fruto e, alem de quebrar o nariz ralar o joelho e em seguida tentar de novo, por outro galho mais forte, até conseguir ser feliz. Adulto que não quebra o nariz não vira arvore que dá fruto, não sai da raiz. Feliz dia da nossa criança!

Instagram: @renatalommez



"Amor no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM. 





Sorrir faz bem - Dra Gabriela Soares Mayr

Componeer

Sistema de restauração de facetas pré-polimerizadas,compostas de 80% de porcelana e com perfeita anatomia de superfície.Permitem a restauração dos dentes em uma única sessão ,sem moldagem nem laboratório.O paciente consegue um sorriso natural e estético em uma única sessão. Para saber mais, acesse: http://www.youtube.com/watch?v=LVnWdUSV8jE&sns=em

1-Escolha da faceta adequada:Forma e tamanho. 

 
2-desgaste mínimo dos dentes e se necessário da faceta.


3-Ataque ácido dos dentes e na sequência lava-se e aplica-se o adesivo.


4-As facetas são fixadas com resina composta. 



5- desgaste e polimento e resultado final. 




Para saber mais sobre o trabalho da Gabriela Mayr (IG @Gabriela_Mayr), Rua Major Lopes, 100 - Savassi. 
Tel: 31 2555-0555


29 setembro, 2015

Minha arte é pop!


Vim ao mundo para questionar. Para me entender. Para ser feliz. Por isso, escrevo. Palavras são minha terapia. Meu remédio. Meu ponto de fuga e encontro. Na arte, eu me busco.  É lá que eu sempre estou. Procurando o verbo, indagando a letra, consolando a frase que chegou ao fim. Quer me conhecer? Me encontre naquele romance antigo, segundo parágrafo, mostrando que a solidão não se deve atravessar a sós. Talvez eu possa – e isso é quase certo – me mudar pros tons daquela bela música e por lá ficar: “feita de luz mais que de vento”... Ah, me desculpem os Jungs, Freuds e Lacans. Mas Cazuza me entenderia! Alguns artistas – e nisso incluo poetas, músicos e demais sonhadores – parecem conhecer a fundo a alma humana. Quando falam de si, mostram um pouco também de nós. Quem nunca pensou, ao menos por um segundo: essa canção foi feita pra mim? Eu já me apropriei de centenas de músicas (com o devido crédito ao autor, é claro), que dizia serem "minhas". Naquele momento, elas – e só elas – pareciam entender o que eu sentia. Letra por letra. Rima por rima. Em cada nota, um espanto. E uma sensação de pura comunhão com o mundo: é, eu não estou sozinha. A arte também foi feita pra unir. Pra protestar. Para seduzir. Por isso, passo a vida escrevendo. Lendo. Garimpando frases. Buscando o verso certo. A estrofe perfeita. Ou um conhecimento maior sobre mim mesma. Se estou conseguindo? Não sei. A arte nem sempre é bondosa. Um dia nos pega no colo e, no outro, nos faz enxergar o que ainda é difícil de ver. Mas tudo bem. Enquanto houver um poema pra nos consolar e uma boa canção pra nos comover, "a gente vai levando".


Vamos aproveitar que o dia se tornou tão Cazuza e vamos ler a coluna da Renata Lommez falando muitas verdades sobre o amor?


O amor no Divã

“Eu quero a sorte de um amor tranqüilo...”
Quando penso na Fê logo me vem à cabeça Cazuza! Hoje lendo os emails que recebo daqui me veio essa música “... com sabor de fruta madura...” Ah os ideais! Quem não quer ter a certeza de que não vai sofrer?! Já disse aqui em uma frase no Divã que o amor existe para nos devolver  paz, sono, auto-estima,  não para tirar! E tranquilidade nos relacionamentos tem mesmo a ver com maturidade!
As pessoas maduras (não mais velhas) se relacionam de uma forma mais serena, porque aprendem a gerenciar suas emoções. São acertos decorrentes de erros reconhecidos e reparados. Por isso eu sempre digo para quem se questiona sobre sempre entrar em roubadas. Ou porque seus relacionamentos nunca vão adiante? Temos a tendência em repetir escolhas enquanto não nos conhecemos o suficiente para compreendermos qual a parte que nos toca nesse latifúndio, qual responsabilidade temos diante do fracasso nas relações. Erro nas escolhas? Ou repetição dos próprios erros? Insisto em sempre nos perguntarmos “por que”, escutarmos a nossa voz interior, conhecermos nossas emoções para gerenciá-las.  Um amigo na hora da dor é fundamental, mas a experiência dele é única e cada um traz traumas e recalques individuais que conduzem a nossa própria e também individual condição. Tem uma fase da vida em que tudo é muito intenso, mas um intenso muito gostoso de viver, mesmo que seja preciso derramar muitas lagrimas enquanto sentimos estar em um vídeo clipe. O sofrimento também tem um limite, claro. Se estiver nos impedindo de viver a rotina normalmente é hora de pedir ajuda, ok? Grande parte das vezes é preciso sim querer amadurecer, passar por cima da própria vaidade. Mas não desista do amor. Lembre-se que para tudo tem a sua hora, e um amor por ser tranqüilo não quer dizer que seja morno.

Instagram: @renatalommez



"Amor no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM. 

14 setembro, 2015

Não fode minha playlist!


A pior coisa do final de um relacionamento é que a porra das músicas que eram - teoricamente - "de vocês" e que você AMAVA (as músicas, até, talvez, mais que o cara), passam a te fazer mal.

Então, aqui: quebra meu coração. Mói. Corta em 5 pedaços. Mas NÃO acaba com minha playlist. Porque aí, meu amigo, a história vai ficar feia para o seu lado.

Fernanda Mello - vem Aí, AMAR É PUNK, em Outubro.




Agora, a coluna da nossa querida Renata Lommez, com um texto muito bacana sobre sentimentos.


Sentimentos marginalizados

Existe uma tendência em classificar sentimentos como bons ou ruins. É comum vermos as pessoas consolando outras que passam pelo luto, por exemplo, dizendo: ”_ não fica triste não, vai passar”. Mas como não ficar diante de uma situação que nos conduz a isso? É importante sentirmos tristeza, ao invés de engolirmos tristeza, porque o sentimento vai dar um jeito de se manifestar em nós. Se ele não entra pela porta, entra pela janela, isso quer dizer que quando a gente engole raiva, por exemplo, corremos o serio risco de termos uma baita dor de estomago! Sentimos inclusive sentimentos pelo outro, já perceberam? Alegria pelo outro, vergonha pelo outro, e se alguém insistir em dizer que você não pode sentir isso ou aquilo desconfie! Nós podemos e devemos sentir!
O que é fundamental em lidar com sentimentos considerados marginalizados está na forma como vamos elaborá-los e colocar em prática as ações que deles virão. A inveja é um sentimento dos mais negados e realmente dos que precisam ser mais bem trabalhados, mas ela existe, e isso é fato! Podemos conduzi-la para querermos melhorar de vida no aspecto que for do nosso desejo, ao invés de ficarmos estáticos no tempo só prestando atenção na vida do outro. Dessa forma vamos esvaziando o sentimento de inveja e construindo objetivos.  O medo nos protege de perigos, mas pode ser tão grande que não deixa a gente nem sair de casa. Uma dose certa de ansiedade no dia a dia nos exige dar o nosso melhor nas nossas tarefas com receio de sermos desaprovados! Até meus famosos anjinho e capetinha que compõe nossas estruturas mentais podem mudar de lugar! Na TPM o ID, nossos instintos, é o capetinha porque quer que façamos tudo que temos vontade, e o anjinho, nossa censura interna e inconsciente, chamada de Superego, tenta nos proteger das gafes, quase sem sucesso. Acontece que nossa censura em excesso pode nos impedir de realizarmos nossos sonhos porque estará sempre nos alertando, cuidado! E se tentarmos barrar todos os nossos instintos podemos assim perder também a capacidade de nos defender. Você já amou odiar ou, odiou amar alguém? Ouvimos sempre falar que existe uma linha tênue entre amor e ódio, pois é, é por aí... Prazer, me nome é sentimento, e por ser humano sou ambíguo.


"TPM no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM, lançado pela editora Empíreo.


31 agosto, 2015

O amor e seus traumas

Todo mundo que já amou e amou direito tem algum trauma. Não tem como fugir. Porque amar é a melhor coisa do mundo. Mas também dói pra cacete  porque - infelizmente - relacionamento é um dos maiores desafios que existem. A gente nunca sai de um amor da mesma forma que entrou e - nesses tantos fins e recomeços - a bagagem vai só aumentando. (E nossa lista de traumas também). Haja paciência para lidar com nossas mudanças internas, inseguranças, incertezas, desconfianças, ciúmes... Haja tolerância para entender que  o outro - aquele que a gente espera que nos compreenda, acima de tudo - também tem uma pá de cicatrizes que (vez por outra) ainda sangram.
E crescer vai se resumindo a isso: por um lado a gente AMADURECE. Por outro, a gente ENDURECE.
E amar passa a ser difícil, não porque o AMOR é uma faca de dois gumes. Mas porque onde existe MEDO (e qualquer derivado dessa forte criança), não tem como o amor chegar. E fazer casa.

Por isso, em homenagem aos meus traumas e às feridas alheias (vai me dizer que você não guarda uma?), eu escrevo esse texto. Porque bagagem boa é bagagem leve. Que a gente segura (sem grande esforço), enquanto o outro toma fôlego. E descansa da vida.


ps: moço, venha de mochila porque eu estou pagando excesso! :)

Agora a coluna da nossa querida psicóloga Rê Lommez que mandou bem demais nesse texto.

Oito, oitenta? Não se trata de números, se trata de amor!

Outro dia também li uma frase que dizia assim: ”As pessoas estão preferindo ficar solteiras porque estão cansadas de dar tudo e acabar sem nada.” E porque achamos que devemos dar tudo ao outro? É preciso dar amor, atenção, elogios e apoio, sim, para a pessoa a quem amamos e com quem escolhemos estar, mas não tudo. Essa é uma fantasia maternal que nós temos, principalmente as mulheres,  a de que devemos cuidar completamente de quem amamos, mas se nem com os filhos devemos ser assim? Diz o psicanalista Antonio Quinet:_ “uma mãe deve ser suficientemente boa:” E o que isso significa? O famoso criar para o mundo! “Dar amor, segurança, cuidados necessários, atenção, mas não tudo porque senão nossos filhos nunca acharão que precisam conquistar alguma coisa,” conquistar o que se  já tenho tudo?”Assim também acontece nos relacionamentos. Corremos o risco de criar uma relação de interdependência quando tentamos suprir todas as necessidades do outro. Tentamos nos fazer essenciais para que a pessoa amada queira ficar perto de nós, ate ela precisar estar perto de nós... Mas é isso mesmo que queremos? Alguém que esteja ao seu lado apenas por depender de você ou por escolha própria, apenas por vontade de descobrir aquele sorriso que você ainda não deu? “O que alguns chamam de fazer jogo podemos traduzir para a frase no Divã que diz:” é na falta que criamos o desejo!”Você tem sede enquanto bebe água?  No começo de um relacionamento conte um caso bem bacana que faca vocês morrerem de rir, e guarde outro para a próxima saída... É preciso dar ao outro motivo para querer mais! Dar motivos ao filho para que queiram ser mais que apenas nossos filhos, mas cidadãos, dar ao seu amor o suficiente para que ele esteja constantemente buscando o seu tudo!


"TPM no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM, lançado pela editora Empíreo.

17 agosto, 2015

Eu, a TPM e você: música nova na área!!!!




A TPM no Divã:

É possível ser feliz na TPM? Muito difícil, a não ser que a mulher seja muito madura e tenha um temperamento tranquilo. Essa mulher ira levar a TPM de maneira menos tensa, isso não quer dizer que ela estará feliz. Mas porque essa obrigação de ser feliz o tempo todo? Que ditadura é essa que não nos permite ter contato com sentimentos  marginalizados como a raiva, a tristeza e estados como a angústia, eles nos levam a nosso interior, nos fazem refletir e buscarmos nossas próprias saídas, alem de contribuírem para nosso amadurecimento. É claro que ninguém deve se acomodar no sofrimento, não é isso, mas as mulheres devem se permitir não serem tão perfeitas, bonitas, inteligentes e sensíveis. Podemos sim ficar descabeladas alguns dias, com roupa larga e sem make porque estamos nos sentindo feias e inchadas. A gente pode sim extravasar, dar uns berros  de preferência sozinha ok,  pode, mas você já tentou dançar, ou ouvir musica e chorar e chorar...?! O mais estranho é que na TPM a gente fica sem saber se somos essa, ou aquela dos outros dias do mês. O mais importante em qualquer situação desconfortável para nós seres humanos é fazermos com que ela nos faça crescer ao invés de nos paralisar, nos ajude na busca de quem somos. Já ouviram falar da frase “na crise, crie”?! É sair do casulo e virar borboleta!


"TPM no Divã" e "Frases no Divã" é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM, que será lançado , amanhã em BH, pela editora Empíreo,em Agosto. IG da Rê: @renatalommez

31 julho, 2015

Com que letra eu vou?



Para ler:

Está ficando cada vez mais difícil. Ou desafiador, se me permitem uma palavra mais otimista. Cada vez que chego perto de tudo o que sonhei; que vou conquistando todas as coisas que almejei na vida... Cada vez mais, a responsabilidade aumenta, a privacidade vai para o brejo, as amizades - algumas -  viram interesse (e seus mil e um derivados) e eu sinto um CANSAÇO ENORME. Que só vale a pena porque sei que dou um duro danado para estar aqui. E ser exatamente quem sou hoje. De resto, é bom deixar claro que quando mais alto o degrau, mais difícil o passo. NUNCA SE ESQUEÇAM DISSO QUANDO INVEJAREM ALGUÉM COM UM SORRISO MIL VEZES TREINADO na cara. Nada é tão simples quanto parece. As lutas são diárias e ninguém recebe NADA de mão beijada. Entenderam? NADA. Então não cobre nem julgue ninguém sem saber quantas noites sem dormir foram necessárias para o que você chama de SORTE acontecer.

E tem mais:
Promoção dos meus livros, com frete grátis! Quer aproveitar? Só mandar email para loja.fernandamello@gmail.com que eu passo as coordenadas.



Para aproveitar a pré-venda do livro novo:





Acessório da semana: 
Os escolhidos da semana da Loja But Le (insagram: @lojabutle e facebook www.facebook.com/lojabutle): anéis de falange para todos os momentos. E produções. Amando esse na cor chumbo, com símbolo do infinito.








Frases no Divã:

Frases no Divã é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez,que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM, que será lançado pela editora Empíreo,em Agosto. IG da Rê: @renatalommez





Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!

Toda mulher abre o armário e fala que não tem nada pra usar, sem esquecer no desespero que dá ao descobrir que aquela roupa que anda sozinha está na montanha deixada para lavar depois porque tinha coisas mais interessantes pra fazer. Fui praticamente obrigada a admitir que eu funciono bem com roupas básicas (acabo variando pouco) e que posso brincar com acessórios. 
Passei a pesquisar closets  básicos e achei no Pinterest o site teamwiking que separa 50 peças que podem ser usadas o ano inteiro (não entram roupas de ginástica, biquínis, joias e bijuterias). É difícil, mas dá certo pra mim. Vamos combinar que hoje se pode usar absolutamente tudo, até o jeans com jeans, e que me remete à foto categoria "meda" da Britney Spears com o Justin Timberlake quando namoravam e apareceram vestidos assim lá pelos anos 90.  Nada é mais básico que jeans e calça de couro com camisa, blusas mais leves e até meio decotadas, ou camiseta de bandas de rock (ainda uso) usados com blazer. Atualmente, minha vida anda meio caótica, como a de todo mundo. Usando essa ferramenta, não preciso economizar tanto nos sapatos e acessórios que fazem toda a diferença do mundo. E aí, gente, depois de um tempo você olha as suas roupas e vê que criou um estilo que é a sua cara e acaba facilitando suas manhãs ou noites pra vida inteira. Bem, assim eu espero. 

Vejam as fotos que fazem parte das minhas referências abaixo.  Você pode achar meio monótono, eu sei, muito preto, branco e cinza. Fique à vontade para detestar, mas vale o exercício. 

Beijos! 
Rosa


Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.


A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende

A série Jogos Mortais se tornou tão desvalorizada no mercado cinematográfico devido às suas medonhas sequências, que esquecemos o quanto o primeiro filme é genial. O grande sucesso de James Wan acabou se rendendo ao lucro fácil gerando inacreditáveis 7 continuações, sendo que o oitavo capítulo está à caminho. Espero, do fundo do meu coração, que Sobrenatural não sofra desse mesmo mal. Com uma trama bem conduzida, uma atmosfera crescente de medo e um roteiro muito bem amarrado, a saga honra o segmento horror com três ótimos filmes. E que fique por aqui, afinal o ciclo foi fechado com o tenso e aterrorizante A Origem.
O longa, dirigido por Leigh Whannell (parceiro de Wan), mantém o clima e a estrutura dos dois primeiros, mas eleva a tensão pela presença de uma entidade realmente assustadora. Usando e abusando de enquadramentos como close e superclose, uma edição com cortes rápidos e efeitos sonoros eficientes, o diretor arranca sustos, mas estrutura sua produção através do medo, e não de jump scares desnecessários. Aliás, são poucas as cenas onde elementos surgem do nada com o intuito de passar susto. Leigh desenvolve sua atmosfera tenebrosa de forma crescente e gradativa, promovendo um clima angustiante. O vilão também é apresentado de forma homeopática, revelando primeiramente suas pegadas pegajosas e sua respiração ofegante, para depois surgir com toda aparência moribunda e repugnante. A sensitiva Elise também está presente no longa, servindo como elo de ligação com os primeiros volumes da saga. O que faz falta em A Origem é a presença de Patrick Wilson. O ator, tão acostumado ao universo da Blumhouse, era a espinha dorsal dos dois longas, além de ter estrelado Invocação do Mal. Os efeitos práticos e digitais estão muito bem empregados e se sobressaem em relação aos dois primeiros filmes, graças ao aumento da verba disponível.
Sobrenatural: A Origem é um filme de terror à moda antiga, com estilo vintage e que sabe trabalhar o medo com muita eficiência. Só espero que termine mesmo como uma trilogia.

Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.










27 julho, 2015

Com que letra eu vou?



Para ler:
Não é o amor que dificulta tudo. Somos nós. É você. Sou eu. São os faz-de-contas. As tantas contas. Meu trabalho. Suas viagens. Minhas meias coloridas.  Suas cismas. Meus traumas. Meu sono que não acaba. Não é o amor que bagunça tudo. É seu sorriso. Meus gatos. Nossas diferenças. Nossas semelhanças. O vizinho que ouve tudo. O porteiro que já te adora. Não é o amor que complica tudo. São as músicas. Os vinhos. O café derramado na mesa. Nossas roupas pelo chão. Suas dúvidas. Minhas certezas. Nossas risadas pela madrugada. Não é o amor que simplifica tudo.
MENTIRA, É SIM.
(Hoje eu acordei com saudade e resolvi escrever para você.) Fernanda Mello

E tem mais:
Dia 18 de Agosto (18, anotem aí!!!)  vai ter  lançamento em BH do meu livro  "O amor na TPM", pela Editora Empíreo no @jângal. Aguardem!




Promoção:

Para inspirar:


Acessório da semana: 
Os escolhidos da semana da Loja But Le (insagram: @lojabutle e facebook www.facebook.com/lojabutle) para as adeptas (eu!) do pulseirismo! In love com essas peças!


Frases no Divã:

Frases no Divã é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez, que além de grande amiga, é uma super profissional, que já trabalhou, inclusive, como colunista na Editora Abril.  E é essa loura inteligente, com ares de Fergie, que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM, que será lançado pela editora Empíreo,em Agosto. 



Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Ontem quando vi a foto da Fe aqui no blog me lembrei da exposição "Punk: Chaos to Couture" que visitei no museu Metropolitam, em Nova Iorque, dois anos atrás.  
Achei o máximo porque pude ver de perto roupas maravilhosas de grandes nomes como John Galliano, Versace, Balmain, Moschino e,
claro, Vivienne Westwood (a mais importante de todas porque viveu aquilo tudo). Na verdade, o mais bonito de tudo foi ver imagens em videos, fotos e ambientes recriados com a história de todo o movimento, que surgiu em Nova Iorque (mais ligado a arte) e em Londres, em razão do contexto político e da crise financeira da Inglaterra. Na Inglaterra, os jovens, sem perspectiva de emprego e esperança no futuro, completamente revoltados com a política, não tinham grana. As roupas rasgadas, cheias de alfinetes e tachas ficaram grudadas em nossa memória como sendo o espírito da moda punk. Nas palavras de Johnny Rotten, do Sex Pistols: "alfinetes...aquilo era pobreza...falta de dinheiro. O traseiro das suas calças cai, você simplesmente usa alfinetes." No entanto, o lema do punk não é a violência, como pode parecer, mas o faça você mesmo (DIY) com a maior honestidade possível. Eles fizeram moda, arte, poemas e música como podiam e bem entendiam como forma de se expressar. Ai, preciso ser mais punk às vezes na minha vida...

Na correria que estou nesta semana, seguem umas fotos (bem toscas) do livro com o mesmo nome da exposição.




Errata: o documentário True Cost (falei dele semana passada) já foi lançado e está no Netflix. Já assisti, a coisa é séria.

Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.


A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende

A psicose maníaco depressiva, ou simplesmente transtorno bipolar, é uma desordem cerebral que causa alterações incomuns no humor, energia e capacidade de desempenhar funções. De ordem severa, a doença requer um sério tratamento que combina medicação e terapias psicosociais. Infelizmente essa triste doença nos tirou Robin Williams, que cometeu o suicídio por não conseguir conviver com o transtorno. 
Esse é o tema central de Sentimentos que Curam, filme que traz o novo queridinho de Hollywood - Mark Ruffalo - no papel central. Contando a história verídica de seu pai, a diretora Maya Forbes deixa de lado toda a seriedade do tema e entrega um longa açucarado, induzindo que o amor e a família são suficientes para curar uma doença incurável. Uma pena, pois Forbes perdeu uma grande chance de discutir a bipolaridade, suas reais características e, principalmente, as formas de tratamento. Mostrando uma grande entrega ao personagem, Mark Ruffalo é o grande destaque do longa. Desde que deixou de lado as comédias românticas, o ator vem apresentando uma grande versatilidade em trabalhos como Foxcatcher e Minhas Mães e meu Pai. O resto do elenco não se destaca, sendo algumas atuações bem fracas.
A trama se passa em Boston, Estados Unidos. O fato de Cameron (Mark Ruffalo) ser maníaco-depressivo não impediu que Maggie (Zoe Saldana) se envolvesse com ele. O casal teve duas filhas, mas os constantes colapsos nervosos de Cameron fizeram com que eles deixassem de morar juntos, por mais que mantivessem contato constante. Em 1978, devido às dificuldades financeiras, Maggie resolve fazer um curso de especialização em Nova York, com duração de 18 meses. A saída para que o plano dê certo é que Cameron deixe o hospital psiquiátrico em que vive para voltar a morar em casa, cuidando das garotas, com Maggie visitando o trio aos finais de semana. Trata-se de um grande desafio para Cameron, que precisa assumir de vez as responsabilidades de pai e aprender a controlar a própria doença.
Bem intencionado. Pena que o "inferno do cinema" esteja cheio de boas intenções. 
CURIOSIDADE
A filha de Maya Forbes participa da produção, representando a mãe quando criança.

Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.











17 julho, 2015

Com que letra eu vou?




Para ler:

Não é regra, apenas uma observação: esse negócio de ser romântica e esperar demais dos homens ainda fode a vida de muita mulher. A frase é minha. E a decepção também. (Fernanda Mello - sim, hoje acordei punk).


E tem mais:
Dia 18 de Agosto (18, anotem aí!!!)  vai ter  lançamento em BH do meu livro  "O amor na TPM", pela Editora Empíreo. Aguardem!



Para dar uma animada:




Frases no Divã:

Frases no Divã é escrita pela psicóloga, psicanalista clínica, gestora de pessoas e especialista em projetos para terceiro setor +Renata Lommez, que além de grande amiga, é uma super profissional, que já trabalhou, inclusive, como colunista na Editora Abril.  E é essa loura inteligente, com ares de Fergie, que me ajudou em todo o livro O AMOR NA TPM , que será lançado pela editora Empíreo, em Agosto. 






Moda pode ser tudo... Com Rosa Guariglia

"(...) viver é etcétera..."
Guimarães Rosa

Olá!
Eu perguntei para a Fernanda se poderia falar de moda sustentável e, devidamente autorizada, comecei a ler e pesquisar mais sobre o assunto para não passar vergonha.  Só que, no final das contas, descobri que há muita informação disponível, que as roupas de material orgânico, sem derivados de petróleo, acessórios de madeira certificada, são caras e ainda pouco acessíveis, quer dizer, não estão tão à mão ou acompanham as tendências (acho que odeio essa palavra) como gostaríamos. 
Não é de hoje que acontecem mil bazares de roupas de grife usadas com preço bom, bazares de trocas entre amigas e muita gente já adotou o site enjoei para vender as roupas e o que não quiser usar mais. Não quero aqui fazer um manifesto anti fast fashion, quem nunca comprou na Zara, na H&M, Forever 21 e outras? Quem nunca deu uma olhada (ou comprou a rodo gastando menos de R$50,00) no site ali express? Eu já e confesso que sempre fico tentada. 
Só que, com o cinto apertado por causa da crise no Brasil, um pouco de juízo na cabeça (passei da idade de achar que tinha dinheiro na “nuvem” e parcelar no cartão), descobri que o caminho para fazer a minha parte, é pensar direito se dá ainda para usar aquele jeans antigo que me serve bem e preserva alguma dignidade à minha figura, que minhas amigas têm coisas que eu posso querer e vice versa e, finalmente, pesquisar se as roupas que quero comprar são produzidas no Brasil e não na China, mesmo sendo de grife nacional.
créditos: site ecoera
Você também faz isso? Para acompanhar os lançamentos de roupas, design, e muita informação boa em várias áreas, vale dar uma olhada no site ecoera, aqui do Brasil mesmo. E vamos aguardar o lançamento do filme “True Cost”, com produção executiva da Livia Firth (mulher na vida real do Mr. Darcy, Colin Firth), uma das pessoas mais atuantes da moda green fashion, e muito, muito chique.
Beijos!
Rosa

*Deixo vocês com o trailer de "True Cost":



Rosa Guariglia é mineira de Belo Horizonte, advogada e sempre teve um espirito meio transgressor, procurando brechas para não parecer nem careta e nem muito moderna. Adora revistas de moda e tem a mania de fazer álbuns de referências de imagens de editoriais (e fotos de cabelos, lugares, dicas de onde ir...ufa!) para se inspirar. A maior fonte, segundo conta, são os amigos, de todas as áreas e que sempre mostram um olhar diferente para a vida. Para ela, a diferença nas formas de pensar e os pontos em comum que elas criam, é o que importa.


A sétima arte, em palavras - Gustavo Rezende

Eric Toledano e Olivier Nakache entraram definitivamente para o meu caderninho de diretores obrigatórios. Depois de emocionaram o mundo com o espetacular Intocáveis, eis que chega aos cinemas Samba, uma obra madura, encantadora e super bem roteirizada.
Muito do carisma do longa deve-se à Omar Sy, que compõe um personagem denso, mas ao mesmo tempo leve, sedutor, mas com uma aura inocente. Aliás, o ator é uma das grandes revelações dos últimos tempos, sempre nos brindando com trabalhos magníficos e de enorme magnetismo, mesmo em obras vazias como Jurassic World. No longa, Omar representa o personagem que dá título ao filme, um senegalês que vive na França, e tem como sonho ser chef de cozinha. Pego pela imigração, por estar ilegal no país, Samba contará com a ajuda de uma ONG para conseguir permanecer em território francês. Charlotte Gainsbourg também está incrível na pele de uma executiva - afastada do trabalho por uma crise de nervos - que tenta colocar sua vida nos trilhos, realizando trabalhos sociais, e extravasando sua raiva acariciando cavalos. A atriz inglesa vem se mostrando uma das mais versáteis da atualidade, entregando atuações densas, como em Anticristo e Ninfomaníaca, e leves como nesse exemplar francês. O encontro desses seres perdidos e desesperançosos despertará sentimentos, renovará ânimos e dará força para que cada um deles lute por seus sonhos. O elenco de apoio também está excelente, com destaque para Tahar Rahim, impagável na pele de um "brasileiro". Aliás, o Brasil está referenciado em vários aspectos do filme, seja através do nome do protagonista Samba, da trilha sonora composta por músicas de Gilberto Gil e Jorge Ben e do divertido personagem Wilson, que estrela uma das melhores cenas do longa em cima de um andaime.
Samba é um filme incrivelmente realizado, que exalta a luta por um sonho através de uma temática envolvente e atual. Simplesmente apaixonante!

Gustavo Rezende (instagram @gustavosrezende) é publicitário, especialista em desenvolvimento de produtos cosméticos e amante da sétima arte. Criador do instagram @cinediario, contribui semanalmente com críticas, indicações e curiosidades sobre os melhores filmes.