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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Exposição Cenários mostra pintura e patchwork

Começou hoje (22/11) e vai até 3 de dezembro a mostra de arte ‘Cenários’, das artistas Simone Guardiola e Angela Garcia Verdi. Mixed media, Patchwork e pintura sobre tela se aconchegam no cenário, de forma solta e surpreendente.

As obras são puro talento. Simone faz Patchwork há dez anos. Desde então, numa longa caminhada, entrou em contato com um número variado de técnicas, começando com a geometria tradicional e o folk americano, passeando pelo quilt contemporâneo, pintura de tecidos e por fim de telas. Seu trabalho é marcado pelo traço e pela cor. Atualmente faz parte do Grupo SOMA, composto por 26 artistas que participaram da Cowparade.

Angela se dedica ao Patchwork há 14 anos. Seu estilo é Amish e Contemporâneo. Inspirada em cenas, que lembram cenários antigos de filmes americanos, seu trabalho migra do tradicional para o contemporâneo trazendo um maravilhoso quilt feito à mão.

A exposição está na passarela do andar térreo do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, na rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, nº 300, e pode ser visitada entre 11h e 19h.
 

Um tempo para mim

Nossa, muito tempo passou e tantas coisas aconteceram...
Me dei um tempo sem fazer nada. Absolutamente nada. Meu corpo e minha mente precisavam disso, e pediram isso. Então, eu aceitei.
Mas, apesar de não fazer nada, eu fiz muitas coisas....contraditório, mas real.
Olha só:
1) Não fiz nada
2) Comprei roupas de verão e arrumei as bainhas
3) Não fiz nada
4) Costurei umas roupas de verão para mim
5) Não fiz nada
6) Comprei livros e comecei a ler
7) Não fiz nada e segui lendo
8) Comprei entradas para o show do Paul McCartney
9) Fui ao show
10) Entrei em êxtase juvenil
11) Não fiz nada
12) Tive que começar a pensar na minha exposição individual
13) Entrei num grupo de artistas da Cowparade, que se chama SOMA, para um projeto em 2011
14) O grupo já cria outro projeto para 2011
15) O grupo já cria o terceiro projeto para 2011
16) Planejei e executei a exposição Cenários que começou hoje na sala de Artes do TRF4
17) Entrei na ativa novamente
18) Saio de férias em dezembro
19) Volto a não fazer nada
20) Férias, tempo de criatividade e esboços de projeto, ou seja, estou na ativa novamente.

UFA! 2011 não começou mas já mostra a quem vem!
Mas, mesmo assim, não ter feito nada por algum tempo foi muito bom.
Voltei a me reencontrar e isso é muito bom!
Vestindo a camiseta com uma expressão gaúcha que descreve tudo isso, me despeço para escrever outro post:
BEM CAPAZ! Rio Grande do Sul - Brasil.

sábado, 16 de outubro de 2010

Mixed Media para esse ano

Fiz uma pesquisa e descobri que o ano já acabou! Para você também? Eu já senti isso no meu corpo...Tem dias que tenho vontade de dormir até o ano novo começar e, ao mesmo tempo, já percebo o trânsito enlouquecido que sempre insiste em começar furioso quando chegam os meses que terminam o ano. Não sei se isso apenas acontece aqui em Porto Alegre, mas tenho a impressão que as pessoas ficam mais agitadas e mais furiosas, pois parece que o ano terminou e não conseguiram fazer tudo o que queriam ou precisavam. Assim, saem furiosas e irritadas, deixando aquele espírito natalino apenas para sua ceia familiar...
Bem, então, apesar do sucesso da Convenção de Arte Decorativa, nos quesitos pintura em tela e em tecido, resolvi deixar passar todas as atribulações do final de ano, não só para mim como para todas as interessadas, e começar o ano com prenúncios novos e alvissareiros. Gostaria de ter pessoas querendo aprender com ares limpos e almas leves, pois darei aulas dentro da minha casa, para amigas que quero guardar na alma e junto comigo.
Penso que juntar muitas coisas ao mesmo tempo pode, apenas, dar em um "ataque aéreo" - sabem aquela situação em que todos correm para vários lados mas ninguém se encontra e poucos se salvam?- então, deixar o ano terminar com sabor de querer mais para o próximo.
Assim, em 2011 mandarei emails a todas com as datas de aulas para ensinar as técnicas mais livres e loucas que libertarão seu quilt, seu patchwork, sua pintura sobre tela, madeira, metal, enfim, sermos felizes!
Mas, sugiro que usem suas câmeras fotográficas digitais com seus olhares peculiares; arrisquem linhas tortuosas de idéias em papéis; registrem momentos nos olhos, colham cores na pele e tragam suas impressões para produzir projetos pessoais melhores.
Nos veremos em 2011, respeitando esse dado momento nacional...mundial...universal...pessoal...de todoas nós!
O que acham?

O sol e a proteção que vamos aproveitar

Nosso charme levado à beira mar

A última dança do ano, num caso sério, de Pedro Alvarez, que estou reproduzindo como aprendizado


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Transferência de imagem - passo a passo

Vai ser longo, prepare-se, mas irá tudo bem explicadinho!

Essa é apenas uma das várias, mas várias formas de fazer transferência de imagem que ensinei na Convenção de Arte Decorativa.
Seja em tecido, tela de pintura já preparada com gesso acrílico, madeira, papel, metal e parede a transferência de imagem não tem produto especial, não tem mistério e não tem como errar se você tomar alguns cuidados.
Então vamos aos cuidados:
1) Você tem que saber qual será a utilidade do material depois de feita a transferência. Por exemplo, se você vai fazer sobre tecido, saiba que vai ficar duro. Assim, não pense que poderá ter uma noite se sono tranquilo sob um edredom todo transferido. Porém, se sua intenção é fazer pequenas imagens, em pequenos blocos, em algumas partes do edredon, então obterá êxito.Se for para um assento de banco ou poltrona poderá tranferir todinho!
2) Se vai fazer sobre vidro ou metal é preciso que passe uma demão de primer antes de iniciar o processo.
3) Se vai fazer sobre papel pense que deverá ser uma papel grosso e preparado para receber água e abrasão, logo pense em Canson grosso para aquarela. Porém se sua imagem não ultrapassar o tamanho de sua impressora sugiro que imprima.

Então vamos lá:
1) Escolha a sua imagem e olhe bem seu projeto e imagem. Se neles contêm informações como escrita ou se no seu projeto a imagem precisa ficar num lado específico, por exemplo o da esquerda, quando for fazer a cópia peça para que seja rebatida.
2) Sua cópia ou impressão, como queiram, precisa ser LASER. O que isso significa? Se você tem em casa uma impressora comum como 99% das pessoas têm, ela NÃO é laser. É jato de tinta. Essa impressão não serve. Vá numa casa de cópias e peça para fazer uma cópia laser, que nada mais é que o nosso dizer coloquial: eu quero fazer uma xerox colorida. Você pode levar a imagem numa pendrive se seu arquivo for digital e até mandar por email, ou a revista com a imagem que lhe agradou. Com essas informações sairá de lá com o material que precisa. Lembre-se, se tiver informações de escrita é preciso pedir para rebater.
3) Com a imagem na mão você, conforme seu projeto, recorte a parte da imagem que quiser transferir. Se quiser a imagem inteira recorte o papel branco que não tem impressão. Isso é importante, pois também a parte em branco do papel vai transferir e, se você não quer uma imagem com bordas, deverá retirá-la.

Material necessário:
1) A base para onde vai transferir, no caso o tecido, a madeira, a parede, enfim o local onde a transferência vai ficar.
2) Tinta acrílica branca ou Gel Medium Acrílico. Bem, aqui vai uma explicação bem explicadinha. Se você for utilizar uma tela para pintura já preparada com gesso acrílico, ou vai fazer sobre  madeira, vidro ou parede pode e deve utilizar a tinta acrílica branca. Se você vai transferir para tecido sugiro o gel medium acrílico. Porque isso? Por que o gel fica menos duro no tecido. Então virá a pergunta: Posso utilizar o Gel Medium nos outros materiais? PODE! Posso utilizar a tinta acrílica no tecido? PODE!
Apenas porque já testei faço essas ponderações. Mas, faça seus testes e então saberá a melhor forma de transferência que vai solucionar seus problemas.
Os dois produtos fazem transferência.
3) Passe qualquer um dos produtos na área que sua imagem ocupará. Se sua imagem é recortada, por exemplo, faça uma demarcação da área com um lápis a volta, mas faça fraco para depois não ficar aparecendo. Lembre que a impressão ficará em contato com o produto, logo, demarque com a imagem virada para o tecido, por exemplo.
4) O produto não precisa quantidades enormes e nem poupaças desmedidas. Use o bom senso, por favor!
5) Passado o produto, coloque  a imagem impressa sobre o produto, utilize um cabo de tesoura ou um rolinho para retirar as bolhas de ar que ficarão entre o produto e a imagem. Nesse momento você perceberá que se colocou produto demais pois ele sairá pelas bordas. CUIDE para que ele não vá para cima do papel, pois dificultará a remoção do mesmo. Como são produtos a base de água passe um pano a volta para remover o execesso. No caso do tecido que é uma trama e que sugiro que seja feito com Gel Medium Acrílico, não adianta muito, pois uma vez em contato, mesmo retirando ele ficará por cima. Nesse caso saiba que o problema será apenas de aquela parte ficar mais dura. No caso de você querer tingir ou colorir, a tinta não penetrará na fibra, assim a borda de produto que sobrou fará parte da decoração de sua peça. No caso de outros suportes, como a tranferência é sempre o primiero passo a ser feito, ele podeá receber tinta e, se for o caso de ser removido não terá a trama para penetrar. Deu para entender?
Então, vem outro componente importante: PACIÊNCIA. Faça isso à noite e deixe esse material secar até o dia seguinte. NÃO ADIANTA PRESSA! NÃO ADIANTA USAR SECADOR OU SOPRADOR TÉRMICO, OU MESMO SOL PARA ACELERAR A SECAGEM. Apenas o passar do tempo dará o resultado certo. Se não quiser ter frustações, lembre-se bem disso: Da noite para o dia, de um dia para o outro. TEMPO! Então, entoe um mantra, tome uma taça de vinho, namore, vá ver um filme, durma bem e deixe o produto secar e agir na imagem.
6) Bem, agora já estamos no outro dia e você já tomou café da manhã. Então você vai até seu material bem seco e com o auxílio de água começará a friccionar para retirar o papel branco de cima.
Aqui vai uma dica: Quando ainda estamos com essa camada forte de papel descobri que usando a esponja de louça semi usada, aquela que tem um lado amarelo e outro verde - sabe qual é? - molhado e com um pouco de sabão ajuda muito o trabalho de retirada. Mas, você tem que saber que temos que ter paciência, fazer movimentos circulares, começar de dentro para fora e quando nas bordas retirar para o lado de fora. Se sua intenção é não deixar bordas, ou deixar bordas irregulares como uma foto velha, então não se preocupe muito com as bordas. A esponja deve ser espremida para retirar o excesso de água e sabão. Você só vai usar a esponja quando ainda estiver com muita camada de papel.
7) Ainda molhado parecerá que está pronto, porém quando secar bem vai aperecer uma "penugem" de papel que deixará sua imagem ainda sem definição. Então proceda a retirada umedecendo o dedo na água e indo calmamente fazendo rosquinhas e retirando o restante - assim como se retira o final do bronzeado no corpo, hihihihihi! Molhe o dedo e não a imagem, assim ficará mais fácil de conseguir a quantidade de água suficiente para fazer as rosquinhas. Sugiro fazer isso com um copo de vinho, na frente da novela e batendo um papo gostoso com a família e as amigas...Muita calma nessa hora!!! Não é uma questão de força, mas sim de paciência.
Se você estiver fazendo a transferência sobre o tecido, mais calma nessa hora! Ele, por si só tem a textura da trama o que facilita arrancar pequenos pedaços da imagem com a frixação. Lembre, entoe um mantra, tome um vinho e seja feliz...calma,calm,.calm,.calma...
8) Se você fizer sobre a parede não se empolgue com o tamanho e com a quantidade, pois poderá ficar sem digitais. Depois não diga que não avisei! Hihihihihi... Projeto é tudo!!!!

Agora uma explicação sobre o Gel Medium Acrílico. Há importados e há duas marcas nacionais, que não vou nomear por motivos particulares - nenhum deles por falta de qualidade, mas por falta de apoio de ambas - que estão no mercado e se pode comprar sem problemas. Lembre-se TEM QUE SER GEL, pois ambas tem na forma líquida e não serve. Eles vêm em bisnagas pequenas e médias. Porém, você pode ir numa ferragem e pedir da marca Sherwin Williams ou Suvinil. Eu cheguei na Leroy Merlin e pedi ao atendente Gel Medium Acrílico e ele me mostrou os dois. Resolvi escolher o da Sherwin Williams por gostar mais da tinta acrílica branca que é mais branca que as outras e não amarela com a ação da madeira. Na lata está escrito: Metalatex - Color Base Efeito Decorativo. É a base de água, tem pouco cheiro e pode ser usado sobre o tecido. É fosco também. Eu uso esse produto para outra técnica, a de tranferência de impressão que faço por meio da tela de serigrafia.
Se for sobre tecido, não se preocupe, pode lavar a mão ou a máquina. Não sai. Porém saiba que tudo é perecível, logo nada é eterno. E essa é a melhor parte, pois podemos renovar tudo novamente com nossa criatividade. Quanto tempo? Sei lá! Depende do uso e da quantidade de lavações que serão feitas. Só você saberá!
Bem, prometi e cumpri. Agora espero que me mostrem suas experiências, me contem seus problemas se tiverem e façam suas perguntas. Mandem fotos! Vou postar aqui. Entrem em contato com o email criadonobrasil@gmail.com.
Me contem e mostrem tudo!
Boas transferências!
PS: Vou abrir Workshop que ministrarei aqui em Porto Alegre e preparei apostilas para mais técnicas de transferências. Anunciarei aqui. Me siga!


domingo, 26 de setembro de 2010

Convenção de Arte Decorativa

A Convenção de Arte Decorativa acontece em Porto Alegre a partir de 30/09/2010, ou seja, quinta-feira que vem!!!! Olha aí gente!!! Já chegou!
A dupla Pincel e Agulha, ou seja, o Rodrigo Corrêa e eu, a Simone Guardiola, estaremos apresentando a Mixed Media.
Mas, o que é isso?
Bem, você vai saber porque vai lá.
Estaremos com palestras de apresentação nos dias 30/09 e 01/10/10, porém no dia 02/010/10 vamos apresentar e apresentar. Como assim?
Nesse dia vamos mostrar mais!
Na aula magistral mostraremos mais técnicas para que saibam o quanto é bom trabalhar criativamente.
Então, aqui uma palinha do que preparamos hoje e que vamos mostrar.
Voilá!


Aqui, tudo é transferência de imagem sobre tecido. Algumas com interferências de pintura e outras diretas. Há, na esquerda, monotipia com interferência de pintura posterior. Transferência sobre tecido...eu sei, é tudo que todas querem saber...Eu também queria...e aprendi!



Mais transferências de imagem para tecido. Só para tecido? Não! Essas técnicas servem para madeira, couro, metal, acrílico, papel, tela... Apenas sobre tecido porque essa mídia é mais frágil e assim se ela aceita, todas aceitam! Foram cuidadosamente costuradas num pano só para mostrar que desenhar com a máquina é possível.

Perceba as fotos acima. Todas são transferência e a colorida teve a interferência da coloração. Abaixo, na calçada de Copacabana, serigrafia com interferência de pintura e outros tipos de transferência de imagem....Tudo de bom!



Mais detalhes...um pouco desfocados, mas dá para perceber...

   



Mixed Media.  Entre no site da Convenção de Arte Decorativa, marque sua presença no dia 02/10/2010 e então verás essas e outras técnicas, e mais dessa liberdade criativa.
 


VI Convenção de Arte Decorativa, em Porto Alegre. Começa no dia 30/09/2010.


Aqui, agradecendo a Lúcia Tesmer, organizadora da Convenção de Arte Decorativa que, sendo uma pessoa de vanguarda da arte, confiou e acreditou nesse movimento que tomará conta de sua criatividade.
Você ainda não marcou sua presença?
Faça já! As vagas são limitadas.

A gente se vê lá!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Divirta-se com linhas

Essa é uma postagem da Retalhos Editora. Como somos compenetradamente lentas e cautelosas começaremos dando dicas legais para vocês começarem a aprimorar seu trabalho.
O verão está chegando e nossa disponibilidade para ficar dentro de casa, na frente da máquina diminui. Então, porque não começar a aprimorar e a pensar os projetos para o inverno seguinte?
Aqui vai um exercício que deve ser feito várias vezes. É simples e sempre, mas sempre, trará bons resultados!
Você está pronto para algum divertimento? Então, vamos fazer alguns exercícios, começando com uma associação livre.
Eu vou dizer uma palavra e você responde com a primeira coisa que vem em sua cabeça.
Pronto? Aqui vamos nós.

Eu: Desenho.
Você: ...?
O que veio à sua mente em primeiro lugar? Lápis? Livro? Linha? Pincel?
Ou poderia ser, galho, ferro de soldar, arame ou cotonete? Ou tinta, carvão, lápis de cera?

Tecidos entrelaçados como fios, páginas de papel, arames, etc

Quando a maioria de nós pensa sobre o desenho, lápis e papel são as primeiras coisas que pensamos. Mas, como artistas do quilt, podemos até pensar em desenho com pontos. Porém existem infinitas formas de criar diferentes tipos de linha e padrão de tecido, assim como diferentes formas de interpretar essas linhas. No entanto, a maioria de nós acaba por buscar auxílio junto aos trabalhos já feitos, pois eles já foram trabalhados e pensados no passado ou simplesmente porque caímos de amor por eles.
Conheço montes de pessoas que evita qualquer tipo de "desenho". Acreditam não ter capacidade e dom para fazê-los. Porém a linha é um dos elementos mais importantes de um projeto e é essencial quando se trabalha em fibras, ponto, quilt, pintura, padronagem e design de superfície.
No entanto, você não tem que fazer um desenho perfeito de algo para ter um trabalho artístico. Ao usar diferentes ferramentas e materiais para fazer as linhas e marcas, você pode encontrar inspiração para criar texturas, formas e desenhos para tudo.
Aqui está um ótimo exercício que encontrei para explorar o estilo, adaptado a partir do novo livro Hedley Gwen,onde o desenho é marca na tomada de decisão da arte têxtil . É uma atividade divertida, que com certeza irá soltá-la para começar a ver e criar linhas de uma maneira diferente.

O Exercício

Materiais:

• Uma variedade de ferramentas de desenho tais como: lápis fino, grosso, pincel, lápis de cor, moedas, enfim, use sua imaginação!

• Folhas de papel do mesmo tamanho

• tinta preta, seja nanquim, aquarela, tempera, acrílica, PVA...

• Tesoura


Execução:
1. Pense sobre os diferentes tipos de linhas que podem ser desenhadas, tais como:
• finas, estilo batata frita, pesadas, leves, suaves, duras
• Gordas, magras, contínuas, mescladas, retas, curvas, circulares
• Lisas, espetadas, pontilhadas, tracejadas, interrompidas

2. Escolha algumas das ações de desenho acima e as ferramentas ou instrumentos que ajudarão você a fornecer uma série de marcas no papel. Por exemplo, uma linha pontilhada fina pode ser feita com a ponta de um palito, cotonete fará pontos mais gordo, lápis com pontas de borracha fazem círculos perfeitos.

3. Mergulhe uma das ferramentas na tinta (um cotonete, por exemplo) e fazer marcas no papel. Você pode rodar a ferramenta sobre o papel para fazer uma um círculo, seja oval ou apenas um ponto; ou linhas contínuas de espessuras variadas; fazer pontos, etc. Em seguida tome outra ferramenta e faça diferentes tipos de linhas, deixe tocar as linhas anteriores. Sobreponha se quiser.

4. Continue desta maneira até que você tenha construído patches (pedaços pequenos) de vários tipos de linhas na totalidades da folha, na vertical e horizontal.

5. Quando tiver preenchido sua primeira página com as marcas, faça uma outra página, desta vez usando um papel mais fino ou mais grosso, ou seja, de espessura diferente do anterior, com um padrão ao estilo de texto (como do jornal, por exemplo). Quando você terminar corte as páginas em tiras, uma na horizontal e a outra vertical. Você pode cortar as tiras em linhas retas ou onduladas, ou alterar as larguras e a forma de corte.

6. Teça as tiras das duas páginas juntas, como um tear.


Inspiração de vidro quebrado

Dê uma olhada no resultado de seu trabalho, de seu novo design. Imagine as fibras ou pontos que você poderia usar para reproduzir os padrões que você vê? Por exemplo, você poderia fazer usando pontos: nós franceses, um ponto de cetim, apliques reversa, costura em quilt livre em um círculo, com impressão, ou com uma caneta que desaparece para quitar o tecido.

E se você ampliar (ou reduzir) uma parte desse projeto, com transferência de imagem pode tecer, pintar, quiltar esse projeto em tecido à mão, à máquina, como textura de base ou usando como negativo do espaço. E se você usou apenas um fio vermelho ou fio para criar o padrão? Ou óleo de varas, em vez de fibras? E se ... você ver onde eu estou indo com isso?

Vidro quebrado representado em pontos

Depois de fazer um exercício como este, você começará a ver as linhas em todos os lugares. Bom dia! Gravá-las para referência futura com sua câmera ou no seu caderno. Você vai se surpreender ao descobrir quão incomum e muitas linhas diferentes combinações padrão são todos ao seu redor.

Em Drawn para Stitch , Gwen encontra linhas em rochas, árvores, edifícios, muros de pedra, tipo um pára-brisas quebrado, entre outros. Fiquei fascinada pela forma como, apenas mudando uma coisa como a espessura do fio ou agulha de feltro, ao invés de costura à mão, ela consegue criar peças totalmente diferentes do mesmo padrão de linhas já vistos.
Há muita diversão e exercícios esclarecedores neste belo livro, e eu pretendo experimentar todos eles!

E você?





(Essa é uma tradução livre de uma newsletter da Revista Quilting Arts.)

domingo, 22 de agosto de 2010

Cow Parade Porto Alegre

Já faz alguns meses que as vacas invadiram a cidade. Nesse momento elas estão todas no curral sendo preparadas para a exposição que invadirá a cidade em outubro.
Quando na fase do concurso cheguei a pensar em concorrer, mas como boa publicitária fui fazer uma pesquisa e cheguei a conclusão que não teria condições de apresentar um material a altura de tal evento. Ledo engano! eu poderia ter apresentado e até teria chances de ser classificada, mas me auto boicotei...Coisas da vida!
Mas nem tudo estaria perdido! Meu professor de pintura, Rodrigo Corrêa seguiu adiante nos planos concebidos por nós - de participar - e foi classificado. Assim, como "gafanhotos" ajudamos o Mestre!
É muito legal a interação que o depósito promove. Lá estão todos os artistas trabalhando e quando em uma pausa os papos rolam, a ajuda entre técnicas e conhecimento são trocadas e muitas, mas muitas fotos acontecem. A energia é boa!
Então, aqui uma palhinha do que já está sendo mostrado na mídia desse evento que tomará as ruas de Porto Alegre em breve!


O início do trabalho sendo retrado pelos fotógrafos oficiais do evento


Compenetração no andamento da técnica


Um detalhe do início da pintura artística baseada na obra de Gustav Klimt



A apresentadora do programa Estilo da TVCOM, Fernanda Zaffari entrevistando o artista Rodrigo Corrêa e mostrando o projeto que concorreu e como a vaca deverá ficar


A entrevista do patrocinador ao programa Estilo

Abaixo o link que leva à chamada do programa que irá ao ar nesta segunda-feira, dia 23/08/2010, às 22h, na TVCOM.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Fui na Casa Cor Porto Alegre

Sim, estou com preguiça de escrever, sem vontade, sem inspiração! Deve ser o inverno...ou a falta de um bom banho de sal grosso! Acho que vou fazer um a-ma-nhã!
Bem, mesmo assim, ir e escrever sobre a Casa Cor não é nada absurdo!
Quem faz patchwork, pinta, faz Mixed Media tem que ir à Casa Cor, comprar revistas de decoração e moda, pois ali está o caminho. Melhor se ele for visto quando ainda não saiu na revista nacional, mas sim na internacional. Nem sempre conseguimos, afinal, as revistas são muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito caras! E a internet, bem, ela não mostra tudo! Se eu tiver que escolher entre produzir, criar e pesquisar, fico com criar e produzir. Mas não vou ser hipócrita, a-do-ro pesquisar, criar e fazer o piloto! Mas, são situações antagônicas, pois cada uma delas consome o tempo da outra.
Bem, o que vi?
Vi que nos móveis falta a história; vi que nos móveis falta aquele que temos em casa e que podemos fazer algo por ele, e não dar para alguém ou doar para Mensageiros de Caridade e, depois se arrepender.
Vi que em móveis, todos são parecidos, quase iguais!
Vi que os detalhes falam mais alto e nem sempre são vistos, pois são detalhes, né? E, nem devo ter visto a todos eles como deveria.
Vi que comprei a revista, para não dar uma de grossa com o celular na mão, e ali não encontrei tudo que queria fotografar.
Vi que pesquisar lá fora é mais sincero, pois mostra mais, mesmo que nem tudo que possamos ver se estivermos in loco.
Do que pude fotografar e que não está na revista, é esse banco de rua que mostra mais alto, mas que pode ser de dentro de casa.
Imagine isso:
Esse banco, dentro da sua casa, num local pré-definido, mas que pode ser levado para outros locais; pense que ele pode ser pintado ou pode ser forrado de tecidos; pense que ele pode também ir para rua, mas não ficar lá. Pense...
Eis o banco.
Agora, pense.

_/\_
Namastê

Ele é um banco, ao estilo carrinho de mão! Agora, imagine!


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