quarta-feira, 24 de julho de 2013

Novena a Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face


Novena a Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face

Oração para todos os dias da novena

Lembrai-vos ó Santa Teresinha do Menino Jesus, da promessa que fizestes de “passar o vosso céu a fazer o bem sobre a terra”, e das graças inúmeras que obtivestes aos que recorreram à vossa intercessão.
Cheio de confiança em vossos méritos, venho pedir-vos esta graça (aqui se declara o pedido).
Ah! Não rejeites a minha petição! Mas se queres que eu vos chame “alegria do Sagrado Coração de Jesus” interceda por minhas súplicas; e, pelo amor que tínheis à Divina Eucaristia e à Virgem Santíssima, alistai-me na legião das almas pequeninas, inteiramente abandonadas às mãos de Deus. E envolvendo minha vida em vossos celestes perfumes, derramai sobre mim e todos que me são caros uma de vossas chuvas de rosas. Assim seja.
Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, alegria do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós. Amém.

Primeiro dia – Santa Teresinha, Serafim de amor

Um pensamento:

Ah! Se as almas fracas e imperfeitas qual a minha, experimentassem o que eu experimento, nenhuma perderia a esperança de vencer o cimo da montanha do Amor, porquanto Jesus não exige ações sublimes, mas apenas o abandono e o reconhecimento.

(Santa Terezinha, História de uma alma, cap. XI)

Trecho edificante:

Até a ante véspera de sua morte, quis Terezinha ficar sozinha durante a noite; mas, não obstante, as suas instâncias em contrário, a enfermeira não deixara de a visitar várias vezes. Numa dessas visitas, encontrou-a de mãos postas e olhos fitos no céu.
– Que está a fazer? Perguntou-lhe, é preciso ver se consegue dormir um pouco.
– Ah! Não posso, minha irmã, sofro demais: e então ponho-me a rezar...
– Que diz a Nosso Senhor?
– Não lhe digo nada, amo-o!
De outra vez uma irmã falava a Terezinha da bem-aventurança do céu. Interrompeu-a, dizendo: Não é isto que me atrai...
– Que é então?
– Oh! É o Amor! Amar, ser amada, e tornar a este mundo para fazer amar o Amor.

Oração:

Ó Santa Terezinha, serafim de amor, vós, que tão bem compreendestes a palavra dos Livros santos: “Deus é amor” e que soubestes corresponder a esse amor; amando-O a ponto de exclamardes que o amor divino vos prevenira desde a infância e se tornara em vós um abismo de profundeza insondável, obtende-nos a graça de amarmos cada vez mais a Deus, começando nesta vida o cântico do amor, que convosco no Céu durará eternamente porque a “caridade jamais se extingue”.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

Jaculatória:

Santa Terezinha, serafim do Carmelo, abrasai meu pobre coração nas chamas do Amor Divino!



No primeiro dia: Meditar sobre o amor de Nosso Senhor para conosco, sobretudo no Sacratíssimo Coração de Jesus. Fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento.

Segundo dia – Santa Terezinha e o amor do próximo

Um pensamento:

A verdadeira caridade consiste em suportar todos os defeitos do próximo e não se admirar de suas fraquezas, edificando-se com as suas menores virtudes.

(Santa Terezinha, História de uma alma, cap. IX)

Trecho edificante:

Terezinha desejava muito o ofício de enfermeira. Parece-me, escreveu ela, que eu desempenharia este ofício com terno amor, pensando sempre o que disse Nosso Senhor: “Eu estava doente e vós me visitastes”.
O sino da enfermaria deveria ser para mim uma melodia celeste.
Passaria muitas vezes sob as janelas dos doentes para lhes dar facilidade em me chamar e pedir meus serviços, deveria me considerar como uma escravazinha a quem todo mundo tem o direito de mandar.
Escreveu ela: Querer persuadir nossas irmãs que estão erradas, mesmo quando isto seja verdade, não é direito, pois que não somos encarregados de dirigi-las. É preciso que sejamos não juízes de paz, mas somente, anjos de paz.

Oração:

Santa Terezinha, anjo de bondade e doçura para com o próximo ajudai-nos a suportar com paciência os defeitos de nossos irmãos, arrancai de nosso coração a erva daninha do amor próprio e que a vosso exemplo tão edificante sejamos mansos, humildes, caritativos, saibamos amar e perdoar os que nos ofendem, tendo para com todos um sorriso de bondade e amor.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

Jaculatória:

Terezinha de Jesus manso e humilde de coração, fazei nosso coração como o da criancinha que não guarda ressentimentos nem ódios.

No segundo dia: Dar uma esmola a um pobre e rezar um terço pelas almas do purgatório.

Terceiro dia – Humildade de Santa Terezinha

Um pensamento:
Para se aproximar de Jesus, é preciso ser pequeno! Oh! Como há poucas almas que aspiram a ser pequenas e desconhecidas!
(Santa Terezinha, 14.a carta a Celina)

Trecho edificante:
– Quando me fazem uma repreensão, dizia uma noviça a outra, prefiro tê-la merecido que ser acusada injustamente.
– E, eu, disse Terezinha, prefiro ser acusada injustamente, porque nada achando que me exprobrar, ofereço isto ao bom Deus alegremente; em seguida humilho-me pensando que seria bem capaz de fazer o que me acusam.
No fim da vida pode dizer: Sim reconheço que a minha alma nunca procurou senão a verdade... sim, compreendi a humildade de coração!
Oração:
Santa Terezinha, violeta de humildade, que vos sentíeis feliz em reconhecer vosso nada, que soubestes achar em vossa fraqueza toda vossa força, que apreciáveis mais as luzes sobre vosso próprio nada do que as luzes sobre a fé, e assim atraístes os olhares de complacência do Pai Celeste, alcançai-nos a graça de sabermos “gloriar-nos em nossas fraquezas” para que se realize também em nós, como vemos realizado em vós, o oráculo do Divino Mestre: “todo aquele que se humilha será exaltado”. Assim seja.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...


Jaculatória:

Terezinha, violeta humilde que embalsamou o Carmelo e todo o mundo, alcançai-nos a verdadeira humildade de coração!

No terceiro dia: Meditar na Paixão de Nosso Senhor e praticar um ato de humildade.

Quarto dia – Espírito de mortificação de Santa Terezinha


Um pensamento:

Quereis saber quais são os meus domingos e dias de festa?... são os dias em que o bom Deus me envia mais provações.

(Santa Terezinha, Conseils et souv.)

Trecho edificante:

Eu tinha dez anos quando um dia meu pai disse a Celina que ia mandar-lhe ensinar a pintura, e tive muita inveja da felicidade de minha irmã. Papai me disse: – E tu minha pequena rainha não queres aprender o desenho? Ia responder que sim, muito alegre, quando Maria observou que eu não tinha as mesmas disposições que Celina. Pensei então que era uma ótima ocasião de oferecer um sacrifício a Jesus e fiquei calada. Eu desejava tanto aprender a desenhar, que ainda hoje me pergunto como tive força para me calar.

(Santa Terezinha, História de uma alma, C. VIII)

Oração:

Santa Terezinha, que sob o gracioso símbolo de pequeninas flores, soubestes aproveitar todas as ocasiões de sofrimentos, tornando vosso cantar tanto mais melodioso; quanto mais longos e pungentes eram os espinhos entre os quais colhíeis as rosas de uma rigorosa e constante mortificação, obtende-nos a graça de amar as cruzes que encontramos em nosso caminho, afim de nos tornarmos verdadeiros discípulos d’Aquele que disse: Quem quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Assim seja.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

Jaculatória:

Santa Terezinha, fazei-nos mortificados e amantes das pequeninas ocasiões de sofrer por Jesus.

No quarto dia: Mortificar-nos três vezes durante o dia, sendo uma mortificação do gênio, outra da língua e a terceira do gosto.

Quinto dia – Santa Terezinha e a confiança em Deus

Um pensamento:

Quanto consola a certeza de que o Senhor é justo, isto é, que leva em conta as nossas fraquezas e conhece perfeitamente a fragilidade de nossa natureza! De que me posso pois temer? Deus infinitamente justo que se digna perdoar com tanta misericórdia as culpas do filho pródigo, não há de ser justo também comigo que estou sempre com ele?

(Santa Terezinha, História de uma alma, C. VIII.)
Trecho edificante:

Ouvindo Santa Terezinha referir alguns pormenores sobre que se havia dito no recreio, acerca da responsabilidade que pesa sobre os que tem almas entregues a seus cuidados, reanimou-se um instante, e pronunciou estas palavras admiráveis: – Quanto aos pequeninos, esses então serão julgados com extrema brandura! É possível conservar-se pequenino, ainda nos cargos de mais temerosa responsabilidade; e não está porventura escrito, que no fim “o Senhor se há de levantar em juízo para salvar a todos os mansos e humildes da terra”. Note que não diz para julgar, mas para salvar!


Oração:

Santa Terezinha, flor predileta do jardim do Carmelo, vós que soubestes arrebatar o Coração Divino pela confiança cega em seu amor misericordioso, levando-a a ponto de dizerdes que “mesmo que tivésseis sobre a consciência todos os crimes que se podem cometer, nada perderíeis de vossa confiança”, porque compreendestes os tesouros do amor e da misericórdia divina. Ah! Obtende-nos a graça de, mesmo no meio de nossas maiores misérias, jamais perdermos a confiança em nosso Divino Salvador que deu até a última gota de sangue para nos remir; para que, assim confiando sempre, consigamos a vida eterna, pois quem confia no Senhor não será confundido. Assim seja.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

Jaculatória:

Santa Terezinha, enchei nosso coração de uma confiança ilimitada no Coração Misericordioso de Jesus.

No quinto dia: Assistir a Santa Missa pela conversão dos pecadores.

Sexto dia – Santa Terezinha e a Infância Espiritual


Um pensamento:

O único meio de fazer rápidos progressos na via do amor é o de ficar semprepequena: assim é que eu tenho sempre feito.

(Santa Terezinha, Conseils et souv.)

Trecho edificante:

Disseram a Santa Terezinha:
– Afinal dize-nos que vem a ser isto de ficar sempre pequena, que é preciso fazer para possuir o espírito de criança?
– Ficar pequeno é reconhecer o próprio nada, respondeu a Santa, é esperar tudo do bom Deus, não se afligir pelas faltas, porque as crianças caem muitas vezes, mas são muito pequenas para fazer grande mal; enfim, é não ganhar fortuna, não se inquietar por nada.
Entre os pobres, enquanto o filho é pequeno, dão-lhe tudo que é necessário, mas quando cresce, o pai não quer nutrir mais o filho e diz-lhe: “Trabalha; agora já te podes sustentar”.
Ficar pequeno é ainda não atribuir a si próprio as virtudes praticadas, mas reconhecer que o bom Deus põe este tesouro na mão de seu filhinho, para servir-se dele quando houver precisão.

(Conseils et souv.)

Oração:

Santa Terezinha, que tão bem realizastes a vida da infância espiritual, descobrindo nela o segredo da santidade, conservando-vos “sempre pequenina”, reconhecendo vosso nada e tudo esperando do bom Deus, como a criancinha tudo de seu pai, alcançai-nos com a vossa poderosa intercessão nossa conversão completa a essa encantadora via que o Divino Mestre nos mostra necessária à conquista da Pátria quando diz: Eu vos digo em verdade, si não vos converterdes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no reino dos céus. Assim seja.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

Jaculatória:

Santa Terezinha, guiai-nos, fazei-nos caminhar para a perfeição pela vossa encantadora “via da infância espiritual”.
No sexto dia: Dar uma esmola a um menino pobre ou ensinar o catecismo e edificar uma criança pela explicação da doutrina ou narração de algum belo exemplo.

Sétimo dia – Santa Terezinha amante do sofrimento

Um pensamento:

Minha alma tem conhecido muitas provações e tendo sofrido muito neste mundo! Quando menina, sofria com tristeza; hoje, em paz e alegria, saboreio os frutos amargos.

(Santa Terezinha, História de uma alma C. IX)

Trecho edificante:

Falaram a Santa Terezinha um dia:
– Dizem por aí que tem tido poucas ocasiões de sofrer?
Sorriu-se, e, apontando para um copo cheio de poção cor de carmim, disse:
– Está vendo este copinho? É capaz de imaginar que o seu conteúdo é um licor delicioso; entretanto a verdade é que nunca traguei bebida mais amargosa. Pois bem, aí tem a imagem de minha alma: aos olhos dos outros, correu-me sempre risonha e abrilhantada das mais brilhantes cores: pareceu-lhes que libava saboroso néctar, e era só amargura! Digo amargura e, contudo, devo confessar que a minha vida não tem sido amargurada porque sempre consegui tirar alegria e doçura de todos os amargores.
(História de uma alma C. XII)
Oração:
Ó Santa Terezinha que amastes o sofrimento apaixonadamente a ponto de só nele achar alegria nesta terra onde tudo vos fatigava.
Santa Terezinha, que tanto sofrestes neste mundo, obtende-nos de Deus a graça de suportar com paciência as contrariedades da vida, fazei-nos amar a cruz, na qual está toda salvação.
Oh! Possamos, adorável vitimazinha, imitar-vos nesta terra para gozar convosco no céu o prêmio de nossas lutas e trabalhos. Assim seja.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...
Jaculatória:
Santa Terezinha, fazei-nos compreender a necessidade de tomar a nossa cruz e seguir a Jesus.

No sétimo dia: Aceitar com paciência todas as tribulações da vida sem se queixar. Fazer o santo exercício da Via Sacra.

Oitavo dia – Santa Terezinha e a oração


Um pensamento:

O Criador do Universo espera a oração de uma pobre almazinha para salvar uma multidão de outras remidas como ela pelo preço de seu Sangue Precioso.

(12.a carta a Celina)

Trecho edificante:

Um dia uma noviça entrou repentinamente na cela de Terezinha e a encontrou cosendo com os olhos baixos e imersa numa profunda contemplação:
– Em que pensais? Perguntou-lhe a noviça edificada com aquela cena.
– Estou meditando o Pai Nosso, minha irmã. Oh! É tão doce chamar o bom Deus de Pai!
E as lágrimas brilhavam-lhe nos olhos enquanto o rosto tinha uma expressão celeste.

Oração:

Santa Terezinha, que tantas almas salvastes, que tão alta perfeição alcançastes pelo poderoso auxílio da oração, pedi ao Vosso Celestial Esposo que nos conceda a graça da oração.
Que como vós, pela prece humilde e fervorosa salvemos as almas de tantos pobres pecadores, aliviemos as almas do purgatório e alcancemos de Deus as graças e auxílios espirituais de que precisamos tanto.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...


Jaculatória:

Santa Terezinha, que jamais nos esqueçamos da grande necessidade de orar ,e orar sempre, como nos recomendou o Divino Mestre.

No oitavo dia: Às nossas orações da manhã e da noite acrescentar sempre a piedosa devoção das três Ave-Marias.

Nono dia – Santa Terezinha e a sua chuva de rosas
Um pensamento:
Nunca dei a Deus senão amor e com amor também me há de Ele recompensar. –Depois de minha morte farei cair uma chuva de rosas!

Trecho edificante:
Pouco antes da morte, disse Terezinha à Madre Ignez:
– Sinto que está a chegar a hora de desempenhar a minha missão, a missão de fazer amar a Nosso Senhor como eu o amo...
Quero passar o meu céu fazendo o bem à terra.
Perguntou-lhe uma das irmãs como quereria que a chamassem quando estivesse no céu.
– Vós me chamareis Terezinha, respondeu humildemente.
– Olhareis por nós no céu, não é verdade? Perguntaram-lhe.
– Não, eu descerei...
Oração:
Oh! Santa Terezinha, que prometestes descer sobre a terra para proteger os vossos filhos, os pobres pecadores, e atender as súplicas de vossos devotos. Terezinha, ouvi-nos, pedi ao Senhor e à Virgem do sorriso as graças espirituais e temporais mais necessárias à nossa pobre alma.
Fazei cair sobre nós uma de vossas chuvas de rosas, ó vós que prometestes passar o vosso céu empenhada em fazer o bem a terra. Assim seja.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...

Jaculatória:

Descei, Terezinha, descei, vinde em nosso socorro nesta terra de misérias e dores. Que o vosso sorriso, que o perfume de vossas rosas, nos protejam. Possamos imitar todas as vossas virtudes que meditamos nesta novena.


No nono dia: Assistir a Santa Missa, comungar, fazer uma visita ao Santíssimo e rezar o terço, tudo para obter de Deus a graça de imitar as virtudes de Santa Terezinha.
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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Aniversário de 3 anos do blog

Salve Maria! Neste dia 07 de Junho o Blog Mater Dei completa 3 anos de existência,  e nesta data tão significativa para nós deixaremos aqui apenas algumas palavras porque qualquer coisa que fosse escrita ainda seria pouco em agradecimento a tudo que Deus fez por nosso humilde apostolado. Há pouco mais de 3 anos tivemos a ideia de começar a postar na internet de uma forma mais abrangente nossas reflexões a respeito de assuntos relacionados a nossa fé e resolvemos criar um blog, enquanto pensávamos no nome que ele teria várias opções vieram a mente, mas nada melhor do que entregar nosso apostolado a Santíssima Mãe de Deus pois tudo o que fazemos para Ela conseqüentemente estaríamos fazendo para seu Filho.

Foi um caminho de altos e baixos devido as nossas fraquezas e disponibilidade de tempo, além de nossas reflexões próprias começamos a compartilhar textos de santos, grandes escritores católicos e também de alguns amigos que nos ajudaram esporadicamente – como devia de ser pois nosso trabalho é ínfimo perto dos grandes - mas o resultados foram muito maiores do que poderíamos imaginar, Nossa Senhora levou nossas postagens a muitas pessoas e com isso conseguimos ajudá-las na vida espiritual, mesmo que fosse apenas um pouquinho.

Então, este é um dia de agradecimento, primeiramente a Deus por ter nos dado essa graça de poder compartilhar estes ensinamentos, por ter nos usado como instrumentos neste apostolado que não é nosso, é da Igreja, agradecer a Santíssima Virgem Maria, nossa Santa Mãe, que nos guiou todo o tempo e que queremos mais ainda nos entregar a Ela, que Ela conduza todo nosso apostolado, aos meus amigos João Carlos Resende, Jean Carlo da Silva e William Dias que toparam a ideia de criar o blog e começarmos a batalha, aos outros colaboradores no qual esporadicamente escreveram para nós, aos que nos apresentaram bons textos de santos e outros escritores para postarmos aqui, e também, a todos aqueles que já passaram por nosso blog, – e principalmente – pelos que rezaram por ele, sem as orações não podemos nenhum passo, por isso também já peço a todos os que lerem este texto que rezem uma Ave-Maria por nosso apostolado, para que sejamos fiéis a Igreja, ao Papa, a Nossa Mãe Maria e acima de tudo a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Então, hoje é dia de agradecer a Deus por tantas graças, pois talvez os mais beneficiados com isso tudo sejamos nós que administramos o blog, pois para levar um estímulo de santidade aos outros nós devemos primeiramente nos esforçarmos bravamente para sermos coerentes com o que pregamos, e isto serve de estímulo para nós mesmos, e nisso tudo sempre vimos a intercessão de Nossa Mãe Santíssima ao nosso lado, talvez essa seja a maior graça recebida, mesmo sendo pequenos podemos batalhar pelo nome da Mãe de Deus.

Pedimos a intercessão da Virgem Maria, Santa Mãe de Deus, de seu Castíssimo Esposo São José e de todos os santos do Céu para que sempre guarde e guie nosso apostolado, que nada que dissermos seja contrário a que Nosso Senhor quer, também pedimos por você e sua família, caro leitor, e sempre contamos com vossas orações, que Nossa Senhora lhe guarde.


Abaixo deixaremos alguns dados do blog sobre estes 3 anos de existência:

Primeiro texto: Objetivo do Blog

Total de acessos: 58.606
Mês com maior acesso: Janeiro de 2013 - 5789 acessos.

Os 10 textos mais acessados:

04/07/2011
4726
23/11/2012
1576
24/04/2013
1540
Em defesa de São Sebastião e de seu verdadeiro legado...
20/01/2012
1513
07/07/2012
1460
12/08/2012
1442
15/01/2012
1136
18/12/2011
978
24/10/2012
973
06/09/2012
929

Acessos por país: (Os 10 mais...)
Brasil
50220
Estados Unidos
3249
Portugal
1456
Rússia
429
Alemanha
329
Angola
149
México
122
Espanha
98
Reino Unido
94
Bolívia
82

Origens do tráfego (De onde partiram os acessos ao blog) (Os 3 mais)
18454
5083
1975


Os banners utilizados:

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sábado, 1 de junho de 2013

A vaidade é a pior inimiga da modéstia

Igualmente quero que as mulheres se vistam decentemente e se enfeitem com modéstia e bom senso. Nada de penteados complicados nem de jóias de ouro ou de pérola, nem de vestes luxuosas. Mas que se enfeitem com boas obras, como convém a mulheres que fazem questão de uma vida piedosa.” (cf. I Tm 2,9-10)

Graças a Deus vemos aumentar o número de pessoas que querem viver os valores da modéstia e do o pudor, e conseqüentemente ficam mais latentes algumas situações que são obstáculos nesta caminhada, e o pior destes obstáculos é a vaidade exacerbada, pois onde há vaidade é sinal de que ronda por perto o seu “irmão gêmeo”, o pior dos vícios, o orgulho, e este orgulho sempre nos afasta de Deus e de sua vontade. Nesta postagem falaremos deste problema com a intenção de que sirva de reflexão, estímulo para perseverança e mudança no que for necessário. Focaremos no que tange a modéstia feminina, já que por terem um maior cuidado com a beleza física as mulheres têm maior tendência a cair neste vício, e também, apesar de que homens e mulheres devam sempre se portar com modéstia é a imodéstia feminina que tende a ter maior poder de influenciar de forma negativa os ambientes, como disse Santa Teresa de Jesus: “As mulheres tem que se preocupar mais com a modéstia do que os homens.” [1]

Muitas mulheres “travam” nesta caminhada de conversão rumo a hábitos mais modestos no modo de se portar e principalmente no modo de se vestir por causa da vaidade, elas começam a desculpar-se pra si mesmas que não precisam mudar em tal quesito pois não ficariam tão bonitas quanto queriam. É natural que as mulheres tenham um cuidado maior com a beleza, mas muitíssimas vezes isso é usado como desculpa para não mudar para uma vivência da modéstia com mais perfeição, e é claramente uma desculpa, pois a modéstia em si já é bela, transforma a alma, e como o exterior é reflexo do interior, uma mulher verdadeiramente modesta irá sempre se vestir de modo elegante, belo e sem adereços supérfluos, a vaidade afasta da verdadeira beleza, pois estimula a pessoa a se vangloriar, enquanto a beleza real leva a própria pessoa e os outros que a vêem a agradecer a Deus pelo dom e pela beleza da criação.

Vejamos algumas palavras do Pe. Thomas Morrow [2] a respeito: 
“As mulheres devem perguntar-se: “A quem estou procurando agradar? A Deus ou ao mundo? Diz São Tiago: “O amor do mundo é abominado por Deus” (cf. Tg 4,4). Pensemos no modo como se vestiria hoje a Mãe de Jesus, se fosse uma solteira de 25 anos. Especulando, seria um exemplo daquilo que São Francisco de Sales desejava: “Eu, por minha parte, teria um grupo de gente piedosa, homens e mulheres sempre adequadamente vestidos, mas sem ostentação nem extravagâncias. Como diz o provérbio, gostaria que elas estivessem "adornadas com graça, decência e dignidade".           Há quem afirme que os tempos mudaram e que os estilos são muito chamativos do que há sessenta anos, que as modas de hoje chamamos impudicas parecerão comuns dentro de uma ou duas gerações. Talvez seja, mas geralmente os que estão comprometidos com o Senhor não estão na vanguarda das modas que deixam o corpo descoberto.– “Mas no verão faz muito calor...” Pode ser que faça calor, mas há roupas decentes que permitem aliviá-lo. Além disso, o que é mais importante: estar mais a vontade ou contribuir para criar um mundo mais educado, mais respeitoso para com a dignidade de todos, e mais respeitoso portanto para com a lei de Deus?”

A abnegação da vaidade traz grandes frutos, não somente pra quem a vive mas também para os outros, sabemos quanto o exemplo tem ainda mais força, certa vez li um testemunho sobre conversão na questão de hábitos de modéstia, foi um dos mais bonitos que já vi até hoje, a autora dizia que no início deste processo de conversão usou roupas feias propositalmente (que não fossem indecentes, é óbvio) para que isto servisse como purgação, como purificação dos laços da vaidade e conseqüentemente lhe deu mais força seguir nesta árdua batalha.

Como a autora mesmo diz, foi um caminho que Deus lhe inspirou, nem todas necessariamente precisam passar por isto, usar roupas feias, mas é um exemplo tão grande de sacrifício e abnegação da própria vontade que exemplos como este literalmente arrastam, este é o mistério da cruz, a cruz mesmo sendo dolorida nos atrai, porque nos move Àquele que morreu na Cruz por nós, exemplos como este nos mostram que o caminho para adquirir as virtudes é enfrentar qualquer sacrifício para agradar Aquele que nós amamos, que devemos passar por cima de vaidades pessoais, nos preocupar antes com o que agrada a Deus e não provoca o olhar dos outros. Deixo abaixo as próprias palavras da autora [3] e desde já aconselho muitíssimo que leiam o restante do testemunho, que pode ser lido acessando este link.

Lembro que o “deserto” do qual falo aqui não é a meta final, é o “meio” para a meta. Quando os monges iam ao deserto, ele não iam buscando o deserto e sim a Deus, iam buscando encontrar o sentido mais profundo para sua existência. Mas o deserto era o meio para chegar à meta, o próprio Deus. Da mesma forma, o “deserto” que convidamos cada uma viver não é o fim em si mesmo. A meta é clara: ser a mulher que Deus quer que sejamos! Mas para isso é imprescindível o deserto. O meu deserto exigiu de mim três atitudes até que eu pudesse ter auto-domínio sobre isso (o que aconteceu progressivamente, e não como passe de mágica, e sim como fruto da graça divina e do que eu me vi chamada a fazer). Repito mais uma vez: cada uma, em oração, saberá o que nosso Senhor lhe pedirá para que, através de um “deserto” possamos ir recobrando a visão de Deus sobre nós, sobre nosso corpo, nossa sexualidade e consequemente gerando mudanças bem concretas no nosso guarda-roupa! Quanto mais dócil somos, mais rápido e fácil será.
 Para mim foi necessário: 1) Deixar de olhar as capas das revistas de moda (e logicamente de comprá-las) 2) Deixar de olhar vitrines nas lojas ao andar na rua. 3) “Ir a um extremo e usar roupas literalmente feias para purificar-me (pelo menos um pouco!) de todas as vezes que eu profanei meu corpo, templo da Santíssima Trindade. Pode parecer exagerado ou meio ridículo, mas este foi o caminho que Deus me conduziu para começar esta linda aventura de “ter os seus olhos” e voltar a olhar com pureza o outro e também querer ser motivo de pureza para o sexo oposto. Lógico que “não está tudo feito”. A caminhada é até o fim, a luta até o ultimo suspiro antes da morte, mas existem sim estágios, e estes foram os meus primeiros estágios. Talvez, eu contando um pouco da minha história fará mais sentido porque Deus usou esta pedagogia comigo!” [grifos da autora]”

Isso tudo nos mostra outra questão, existem regras e padrões sobre modéstia, e que devem ser observados – e que eu particularmente sou defensor desses padrões, não sou do tipo “ah, eu não vejo nada de errado nisso então está bom”, se existem padrões é porque pessoas santas e sábias os definiram – mas acima de tudo, como em todas as virtudes, o que move a uma vida de hábitos modestos é esse amor por Deus, o abnegar-se por Ele, isso afasta as mulheres de uma “modéstia mais ou menos”, naquele estilo que só se veste bem pra ir a Missa (e olhe lá) e no restante do tempo continue se vestindo de forma sensual, afasta do orgulho de não ouvir conselho dos outros, afasta daquela opinião que não se preocupa com pequenos detalhes sempre usando aquela velha desculpa “ah, fulano diz isso porque está vendo coisa demais”, em questões de modéstia e pudor o risco de se “travar”  o processo de conversão é muito maior quando se quer andar com um pé no mundo do que quando se toma atitudes mais firmes pois como disse o Papa Pio XII: Neste assunto – a pureza – não existe severidade que possa ser tida como exagerada” [4], então, todas essas questões não são exageros, mas um zelo necessário.

Para encerrar, mais uma questão, o motor da vaidade é o elogio, e a maioria vira escrava da vaidade por causa disto, uma busca frenética por elogios – em palavras ou olhares -, uma provável baixa auto-estima misturada com o orgulho faz com que sempre procurem ser o centro das atenções.

Ainda há outra questão, que ainda é mais perigosa, é que os elogios exagerados a uma mulher são um veneno para sua alma, explicamos o porque: Todos temos fraquezas provenientes do pecado original, e essas fraquezas atacam nossos sentidos de formas mais ou menos acentuadas de acordo com o gênero, do mesmo modo que os homens têm uma tendência maior a cair na tentação de olhar para o corpo feminino de forma impudica, as mulheres tem uma tendência maior a caírem no que elas ouvem, então, quanto mais elogios maior a chance de se envaidecerem-se ou caírem em "conversas fiadas".

Por isso, elogiar exageradamente uma mulher causa-lhe um mau na mesma proporção que causa a um homem ser exposto a visão de uma mulher vestida indecentemente, as duas situações são intoxicações espirituais, pois os provocam em pontos que são frágeis. Ver a beleza é um bem, ouvir um elogio é um bem, mas por causa das nossas tendências todo exagero nos cega. Quem verdadeiramente se preocupa com o outro não o coloca em situações que provoquem suas fraquezas, e ao contrário, busca ajuda em Deus para auxiliar o outro a vencê-las.
Cuidado com o que diz e com o modo como lida com o que você ouve.
"Ria-se dos elogios que as pessoas lhe façam, e repasse-os todos a Deus!" São Pe. Pio [ 5], analisando vemos como as mulheres podem colocar suas almas em risco por causa da vaidade.

Como diz a Sagrada Escritura, que o vosso adorno não seja o que aparece externamente: cabelos trançados, joias de ouro, vestidos elegantes; mas tende aquela ornato interior e oculto do coração, a pureza incorruptível de um espírito suave e pacífico, coisa que é tão preciosa aos olhos de Deus. (cf.  1 Pe 3,3-4)

Isto tudo que colocamos foi com a intenção que servisse de alerta, devemos estar sempre atentos porque nossas fraquezas no empurram para baixo, nos fazem travar no processo de conversão, além de sempre estarmos atentos devemos ainda mais pedir pela intercessão de Nossa Senhora a graça de não sermos escravos da vaidade, Ela que foi a mais bela também foi a mais humilde, mais santa, viveu e externou a verdadeira beleza. Que Ela rogue ao Santo Filho Jesus por todos nós, e especialmente neste sentido, por todas as mulheres, para que externem sua beleza de forma sadia, modesta, que sejam reflexos da Beleza Divina e nunca escravas da vaidade.

Vaidade das vaidades! Tudo é vaidade.” (cf.  Ecle 1,2)


Referências:
[1] Santa Teresa de Jesus – “Livro da Vida”, citado por Pe. Thomas Morrow em “Namoro Cristão num mundo supersexualizado.” (Esta citação pode ser lida na internet através do artigoA relação entre castidade, modéstia e pudor - 2ª Parte”
[3] Julie Maria – “Testemunho de Julie Maria” – retirado do site “Moda e Modéstia
[4] Papa Pio XII – “Sacra Virginitas, n. 51

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