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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

“Porque te amo, Maria.” Poema de Santa Teresinha do Menino Jesus




“Quisera cantar, Maria, porque te amo,
Porque, ao teu nome, exulta meu coração
E porque, ao pensar em tua glória suprema,
Minh’alma não sente temor algum.

Se eu viesse a contemplar o teu fulgor sublime
Que supera de muito o dos anjos e santos,
Não poderia crer que sou tua filha
E, então, diante de ti, baixaria meus olhos.

Para que um filho possa amar sua mãe,
Que ela chore com ele e partilhe suas dores…
Pois tu, querida Mãe, nestas plagas de exílio,
Quanto pranto verteste a fim de conquistar-me!…
Ao meditar tua vida escrita no Evangelho,
Ouso te contemplar e me acercar de ti;
Nada me custa crer que sou um de teus filhos,
Pois te vejo mortal e, como eu, sofredora.”


Quando o anjo te anunciou que serias a Mãe
Do Deus que reinará por toda a eternidade,
Eu te vi preferir, Maria – que mistério! -,
O inefável, luzente ouro da Virgindade.
Compreendo que tua alma, Imaculada Virgem,
Seja mais cara a Deus que o próprio céu divino;
Compreendo que tua alma, Humilde e doce Vale,
Possa conter Jesus, o grande Mar do Amor!…


Como te amo, Maria, ao declarar-te serva
Do Deus que conquistaste por tua humildade,
Tornou-te onipotente essa virtude oculta.
Ela ao teu coração trouxe a Trindade santa
e o Espírito de Amor, cobrindo-te em sua sombra,
O Filho, igual ao Pai, encarnou-se em teu seio…
Inúmeros serão seus irmãos pecadores,
Uma vez que Jesus é o teu primeiro filho!…

Ó Mãe muito querida, embora pequenina,

Trago em mim, como tu, o Todo-Poderoso

e nunca tremo ao ver em mim tanta fraqueza.
O tesouro da Mãe é possessão do Filho,
e sou tua filha, ó Mãe estremecida.
Tua virtude e amor não são, de fato, meus?
E quando ao coração me vem a Hóstia santa,
Teu Cordeiro, Jesus, crê que repousa em Ti!…

Tu me fazes sentir que não é impossível

Os teus passos seguir, Rainha dos eleitos,
Pois o trilho do céu nos tornaste visível,
Vivendo cada dia as mais simples virtudes.
Quero ficar pequena ao teu lado, Maria,
Por ver como são vãs as grandezas do mundo.
Ao ver-te visitar a casa de Isabel,
Aprendo a praticar a caridade ardente.

Aí escuto absorta, ó Rainha dos anjos,

O canto celestial que jorrou de teu peito;
Ensinas-me a cantar os divinos louvores
E a só me gloriar em Jesus Salvador.
Tuas frases de amor caíram como rosas
Que iriam perfumar os séculos futuros.
O Todo-Poderoso em ti fez maravilhas,
Cujas bênçãos, na prece, quero usufruir.

Quando o bom São José ignorava o milagre

Que intentavas velar com tua humildade,
Tu o deixaste chorar aos pés do Tabernáculo
Que esconde o Salvador e sua eterna Beleza!…
Maria, amo esse teu eloqüente silêncio,
Que soa para mim como um doce concerto,
Melodia cantando a grandeza e o poder
De um coração que espera ajuda só dos céus…

E, mais tarde, em Belém, ó José e Maria,

Rejeitados os vi por todas as pessoas.
Não os recebeu ninguém em sua hospedaria,
Que só os grandes acolhe e não pobres migrantes…
Para os grandes o hotel, portanto é num estábulo
Que a Rainha do céu dá à luz o Filho-Deus.
Minha querida Mãe que acho tão amável,
Como te vejo grande em lugar tão pequeno!…

Quando vejo o Eterno envolvido em paninhos

E ouço o fraco vagir desse Verbo divino,
Ó Mãe querida, não invejo mais os anjos,
Porquanto o Onipotente é meu amado Irmão!…

Como te amo, Maria, a ti que, em nossas terras,

Fazes desabrochar essa divina Flor!…
Como te amo escutando os pastores e os magos
Guardando, com amor, tudo no coração!…

Amo ao ver-te também, entre as outras mulheres,

Os passos dirigindo ao Templo do Senhor.
Amo-te apresentando o nosso Salvador
Àquele santo ancião que O tomou em seus braços.
Em princípio, sorrindo, escuto o canto dele,
Logo, porém, seu tom me faz cair em pranto,
Pois, sondando o porvir com olhar de profeta,
Simeão te apresentou uma espada de dores.

Rainha do martírio, até a noite da vida

Essa espada de dor traspassará teu peito.
Cedo tens de deixar o teu país natal,
Fugindo do furor de um rei cheio de inveja.
Jesus cochila em paz nas dobras de teu véu;
José te vem pedir para partir depressa
E logo se revela tua obediência,
Partindo sem atraso ou considerações.

Lá na terra do Egito, ó Maria, parece

Que manténs, na pobreza, o coração feliz.
Uma vez que Jesus é a mais bela das pátrias,
Com Ele tendo o céu, pouco te importa o exílio…
Mas, em Jerusalém, uma amarga tristeza,
Como um imenso mar, vem inundar teu peito:
Por três dias Jesus se esconde de teu amor;
Agora é exílio, sim, em todo o seu rigor.

Tu O descobres enfim, e alegria te inunda


Vendo teu belo filho encantando os doutores

E lhe dizes: “Por que, meu filho, agiste assim?
Eis que eu mais o teu pai chorando te buscávamos!”
Então o Filho de Deus responde (oh! que mistério!)
À sua terna Mãe que os braços lhe estendia:
“Por que me procurais?… Não sabeis, talvez,
Que das obras do Pai devo me ocupar?”

O Evangelho nos diz que, crescendo em saber,

A Maria e José, Jesus obedecia.
E o coração me diz com que infinda ternura
O Menino a seus pais assim se submetia.
Só agora compreendo o mistério do templo:
Palavras de meu Rei envoltas em mistério.
Teu doce Filho, Mãe, quer que sejas exemplo
De quem O busca em meio à escuridão da fé.

Já que o supremo Rei do Céu quis que sua mãe

Se afundasse na noite e em angústias interiores,
Então, Maria, é um bem sofrer assim na terra?
Sim, sofrer com amor é o mais puro prazer.
Tudo quanto me deu Jesus pode tomar;
Dize-lhe que comigo nunca se preocupe…
Que se esconda, se quer; consinto em esperar
Até o dia sem poente em que se apaga a fé.

Sei que, em Nazaré, ó Mãe, cheia de graça,

Longe das ambições, viveste pobremente,
Sem arrebatamento ou êxtase e milagre
Que te adornasse a vida, ó Rainha do Céu.

Na terra é muito grande o bando dos pequenos

Que, sem temor, a ti elevam seu olhar.
É o caminho comum que te apraz caminhar,
Incomparável Mãe, para guiá-los ao céu!

Enquanto espero o céu, ó minha Mãe querida,

Contigo hei de viver, seguir-te cada dia.
Contemplando-te, Mãe, sinto-me extasiada
Ao descobrir em ti abismos só de amor.
Teu olhar maternal expulsa meus temores,
Ensina-me a chorar e também a sorrir.

Em vez de desprezar gozos puros e santos,

Tu os queres partilhar, digna-te a abençoá-los.
Em Caná, ao notar a angústia do casal
Que não sabe ocultar a falta de vinho,
Preocupada contas tudo a teu Jesus,
Esperando de Seu poder a solução.
Parece que Jesus recusa teu pedido
Dizendo: “Isto que importa a mim e a ti, Mulher?”
Mas, lá em seu coração, Ele te chama Mãe
E por ti Ele opera o primeiro milagre…

Pecadores, um dia, ouviam a palavra

Daquele que no céu deseja recebê-los.
Junto deles te vejo, ó Mãe, sobre a colina,
E alguém diz a Jesus que tu pretendes vê-Lo.
Então o Filho de Deus, diante da turba inteira,
Mostrou a imensidão de Seu amor por nós
Dizendo: “O meu irmão e minha Mãe quem é?
Não é outro senão quem faz minha vontade”.

Virgem Imaculada, a mais terna das mães,

Ao escutar Jesus tu não ficaste triste
Mas te alegraste, pois Ele nos fez saber
Que nossa alma, aqui embaixo, é Sua família.
Tu te alegras por ver que Ele nos dá Sua vida,
E os tesouros sem fim de Sua divindade!…
Como, pois, não te amar, ó Mãe terna e querida,
Ao ver tamanho amor e tão grande humildade?

Tu nos amas, ó Mãe, como Jesus 

nos ama

E consentes, por nós, em afastar-se dele.

Amar é tudo dar; depois, dar-se a si mesmo.
Isto provaste ao te tornares nosso apoio.
Conhecia Jesus tua imensa ternura
E os segredos de teu coração maternal.
Ele nos deixa a ti, do pecador Refúgio,
Quando abandona a cruz para esperar-nos no céu.

Tu me apareces, Mãe, no cimo do Calvário,

De pé, junto da cruz, qual padre ao pé do altar,
E ofertas, para aplacar a justiça do Pai,
Teu querido Jesus, esse doce Emanuel…

Um profeta já disse, ó Mãe tão desolada:

“Não há dor neste mundo igual à tua dor”!
Ficando aqui no exílio, ó Rainha dos mártires,
Todo o sangue que tens no coração nos dás.

O teu único asilo é a casa de São João;

Filho de Zebedeu deve substituir Jesus!…
É o detalhe final que vem nos evangelhos
E não se fala mais da Rainha dos céus.
Mas, Mãe querida, teu silêncio tão profundo
Não revela tão bem a nós que o Verbo eterno
Quer cantar Ele próprio o louvor de tua vida
Para poder encantar teus filhos lá no céu?

Logo, logo ouvirei essa doce harmonia;

Cedo irei para o céu a fim de lá te ver.
Tu que, no amanhecer da vida, me sorriste,
Vem me sorrir de novo, ó Mãe! Já se faz noite!…
Não tenho mais temor do brilho de tua glória;
Contigo já sofri, o que desejo agora
É cantar, em teu colo, ó Mãe, porque é que te amo
E mil vezes dizer-te que sou tua filha!…






quarta-feira, 30 de julho de 2014

O silêncio é adoração quando abraças a Cruz, sem perguntar: por que?

"O silêncio é doçura: quando não respondes às ofensas, quando não reclamas os teus direitos, quando deixas a Deus a defesa de tua honra;
O silêncio é misericórdia: quando te calas diante das faltas de teus irmãos, quando perdoas sem remoer o passado, quando não condenas, mas intercedes em segredo;

O silêncio é paciência: quando sofres sem te lamentares, quando não procuras consolação junto aos homens, quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente;
O silêncio é humildade: quando te apagas para deixar aparecer teu irmão, quando, na discrição, revelas dons de Deus, quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas, quando deixas a outros a glória da obra acabada;

O silêncio é fé: quando te apagas, sabendo que é Ele quem age, quando renuncias as vozes do mundo, para permanecer em Sua presença, quando te basta que só Ele te compreenda;
O silêncio é adoração: quando abraças a Cruz, sem perguntar: por que?
Jesus guardava o silêncio.

'Põe, Senhor, uma guarda à minha boca, sentinela à porta dos meus lábios' (Sl 140, 3)".


Pe. William Faber, C.O.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A mulher moderna e a pomba feminista


Viviam aquelas pombas irrequietas e felizes na doce paz do seu pombal. Todas as manhãs voavam ao campo, com o pescoço irisado pelo sol, e bicavam os grãos da foice do ceifeiro. À noite o pombal dava-lhes abrigo e calor e, ali no ninho escondido na parede, ouviam alegremente o pio de seus filhotes. Não careciam de nada; tinha tudo; viviam ditosas e morriam tranquilas. Mas, eis que um dia apareceu no pombal uma pomba revolucionária. Vinha de outras terras, onde as pombas sacrificavam a felicidade à liberdade, e falou-lhes desta maneira:

-- Companheiras, viveis dois séculos atrasadas com respeito às pombas de outros países. Basta de clássicas submissões, de vida aborrecida e estéril. Por que havemos de ser inferiores às patas? Elas podem ir a esterqueira, e nós temos medo de nos mancharmos; elas podem banhar-se até na água suja e nós não temos coragem de meter-nos no rio. Para que defender tanto a nossa alvura, a nossa pureza? Isso são preconceitos da Idade Média! Cada uma faça o que bem entender, pois para isso é dona do seu corpo e de sua vida. Vamos a esterqueira! Ao charco!

Todas as pombas incautas aplaudiram a estrangeira agitando as asas. Dirigidas pela revolucionária, voaram para um pântano infecto que se via a distância. Enlambuzaram-se, revolveram-se no lodo com grande algazarra e... não vos direi como saíram dali as pombas!

Assim, caros leitores, viviam nossas ditosas e tranquilas mulheres. No ninho do seu lar viviam em paz a vida do trabalho e do amor. Mas a civilização revolucionária começou a cantar seu canto de sereia assim: -- Como! Estareis toda a vida fechadas em casa? E escravas dos homens? Basta, basta já de submissões! Não vedes como se chegou, em outros países, à emancipação da mulher? Abandonai os vossos preconceitos medievais! A mulher é dona do corpo e de sua vida. Por que sacrificar à alvura da pureza todas as alegrias do prazer? Ao charco! Ao pântano!

E as mulheres modernas lançaram-se e revolveram-se no charco da vida... e, não vos direi como saem dele as mulheres de hoje!

Fonte: Fonte: “Tesouro de Exemplos”, compilado por Pe. Francisco Alves, C.SS.R. - Ed. Vozes


Nota do blog: O título original do texto, como está no livro, é apenas “A mulher moderna”, complementamos o titulo na postagem do blog para ressaltar mais uma vez os males que o feminismo trouxe para a vida das mulheres e consequentemente para toda a sociedade.


sábado, 19 de julho de 2014

A moça que vale 1 milhão

Aquele rapaz, ótimo congregado mariano, estava para ficar noivo. Por medida de prudência, depois de ter rezado e consultado os pais, foi aconselhar-se com o pároco. Querendo anotar as qualidades da moça, o padre tomou uma folha de papel e um lápis.
-- Ela tem um dote apreciável, é rica – disse o rapaz.
O vigário escreveu um 0 (zero)
-- É também muito bela.
Outro zero.
-- Além disso, sabe piano e pintura.
Terceiro zero.
-- Dá pra boa dona de casa.
Quarto zero.
-- A família dela é respeitável.
Quinto zero.
-- Finalmente, possui diploma.
Sexto zero.
-- Ah, senhor padre, esquecia-me de dizer que é excelente cristã.
Agora, colocando à esquerda daqueles zeros o algarismo 1 e mostrando o papel ao rapaz, disse:
-- Vai, vai tranqüilo e casa-te com ela, porque vale 1 000 000 (1 milhão)!
Riquezas, dotes, nobreza, se faltar religião, valem tanto quanto zero. Ser religiosa, eis a primeira e principal qualidade apreciável da mulher.

Fonte: “Tesouro de Exemplos”, compilado por Pe. Francisco Alves, C.SS.R. - Ed. Vozes




quinta-feira, 13 de março de 2014

Um ano depois, quem é Francisco?



Hoje eu quero unir a minha voz à de tantas pessoas para agradecermos a Deus o primeiro ano de Pontificado do Papa Francisco.
Mas quem é Francisco?
Francisco é um dom para a Igreja hoje.
Francisco é o “resultado” da oração de milhões de católicos que há um ano pediam a Deus um novo Pontífice segundo o Coração de Cristo.


Francisco foi o consolo de Deus, depois do choque que todos nós levamos com o anúncio de que nosso sempre amado Bento XVI iria renunciar.
Francisco é a prova de que Bento XVI agiu impulsionado por Deus quando decidiu renunciar. Bento hoje vive tranquilo, pois vê que a Igreja continua em boas mãos.
Francisco é o Papa que fala mais com gestos que com palavras.
Francisco é uma pregação constante, que nos lembra que muitas vezes nos perdemos em coisas supérfluas.
Francisco é sinônimo de sair de si mesmo, de ir ao encontro do outro, de ir às periferias existenciais. 

Francisco é sinônimo de alegria do Evangelho, vivido com radicalidade, pregado com clareza e profundidade.
Francisco é Pastor supremo de uma Igreja de portas abertas, com confessionários funcionando, de uma Igreja que é mãe e não uma alfândega de Sacramentos.
Francisco é um antídoto contra o pessimismo, o derrotismo, as quaresmas sem páscoa, as caras de vinagre...
Francisco é um chicote contra as fofocas, os maus juízos, o carreirismo, o exibicionismo.

Francisco quer padres pastores, não funcionários. 
Francisco quer padres misericordiosos, não rigoristas nem laxistas.
Francisco é um eco de misericórdia, de compaixão, de bondade.
Francisco é um brado contra o mundanismo, fora e dentro da Igreja.
Francisco é um açoite contra a idolatria do dinheiro e do poder.
Francisco se incomoda e se sente ofendido quando o apresentam ideologizado, deturpado.

Francisco é o rosto que Cristo quer hoje para a Sua Igreja.
Francisco, enfim, é a imagem de Cristo, Bom Pastor, que nos ama, nos conhece, e dá, aos poucos , sua vida por nós.
Por isso, hoje nós dizemos: Senhor, obrigado por tudo que nos destes, quando nos destes Francisco.

*Reitor do Seminário da Imaculada Conceição da Administração Apostólica Pessoal S. João Maria Vianney - Campos dos Goytacazes - RJ


Fonte: Clique aqui

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O tripé para a boa vivência do matrimônio





Nos diz o Catecismo da Igreja Católica: "A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor" [1] [...] O consentimento pelo qual os esposos se entregam e se acolhem mutuamente é selado pelo próprio Deus. De sua aliança "se origina também diante da sociedade uma instituição firmada por uma ordenação divina". A aliança dos esposos é integrada na aliança de Deus com os homens: "O autêntico amor conjugal é assumido no amor divino". [2]

O matrimônio é uma vocação sublime, tanto que Nosso Senhor elevou-o a dignidade de Sacramento, e tanto mais nobre e bela é uma missão mais cruzes e desafios enfrentaremos. Muitas vezes andamos como que num nevoeiro, trilhando um caminho no escuro, e isso acontece muitas vezes pelo excesso de vias pelas quais nossa alma anseia, e o melhor modo de enxergar melhor um caminho é ter o olhar simples e focado, buscar o que é essencial, a luz que brilha como meta no fim do caminho, buscar em primeiro plano realizar aquilo que nos aproxima dessa meta, e daí, no desenrolar das questões as coisas secundárias serão organizadas com maior facilidade.

Nesta presente postagem falaremos dos 3 pontos que são essenciais para a boa vivência do matrimônio, que são a vida de oração, o apostolado – seja em casa ou fora – e o trabalho, o sustento material, peço ao leitor que faça uma reflexão sobre estes 3 pontos, se analisarmos profundamente, tudo o que tenhamos a fazer de bom na vida matrimonial gira em torno desses pontos, são como um tripé que mantém o matrimônio, e tudo o que nos afasta de um desses pontos só traz ruínas ao casamento. Como foi dito acima, estes são os pontos essenciais, a vida matrimonial é muito mais rica de ações nobres, mas todas essas outras são sustentadas por este tripé. Então vamos a eles:

Vida de oração: “Quando empregamos as palavras vida de oração, contemplação, vida contemplativa – termos que se encontram nos Padres da Igreja e nos escolásticos – a nossa intenção é sempre designar a vida interior normal, acessível a todos, e não os estados pouco comuns de oração que a teologia mística estuda, e a fortiriori  êxtases, visões, arroubamentos”, [3] assim é definida a vida interior por  Dom Jean-Baptiste Chautard em seu célebre livro “A Alma de Todo Apostolado”, e poderemos usar estes termos para entendermos melhor o que é a vida de oração, e desde já recomendamos muitíssimo a leitura deste livro, (obra tão recomendada, como pelo Papa São Pio X que o tinha como livro de cabeceira [4]) dentre outros tantos, um dos grandes benefícios desta obra é aprendermos como agirmos no apostolado sem perdermos a vida interior, pois como veremos a seguir, sem a vida de oração todo o restante se torna infecundo. 

Prosseguindo, o casal deve ter uma vida de oração ordenada, pois ela será a base de tudo, dos 3 pontos este é o mais forte, se esta base vacilar consequentemente as outras desabarão conjuntamente. É a vida de oração a base para que uma pessoa viva para Deus, é aí o “lugar” de encontro íntimo com o Senhor, onde agradecemos por todas as graças recebidas, O louvamos e encontramos luzes para os próximos caminhos, “a vida sobrenatural é a vida do próprio Jesus Cristo em mim, pela fé, pela esperança e pela caridade” [5],  sem isto a vida se torna egoísta e soberba, é um querer fazer tudo por força própria. O amor a Deus é o motor do amor humano, sem ele não se pode amar e cuidar do cônjuge e dos filhos verdadeiramente.

Como dissemos, a vida de oração é a base dos outros dois pontos, todo o sentido das nossas ações deve ter a caridade como fim, fazer tudo por Deus e por amor a Ele, sem esta caridade o apostolado e o trabalho material se tornam infecundos. Sem a caridade é impossível fazer um bom apostolado porque daí ao invés de fazermos tudo pra Deus estaremos fazendo obras para inflar o nosso orgulho, esperando o aplauso daqueles que nos cercam, o verdadeiro apostolado é desinteressado, visa antes o bem daqueles a quem Nosso Senhor confiou aos nossos cuidados.

Quanto ao trabalho, do mesmo modo, quando vivemos a nossa vida laboral sem a caridade corremos o risco de cairmos no egoísmo, na avareza e na ganância, de buscarmos o trabalho como um fim, e não como um meio.
Deus é o sentido de tudo, se nossas ações não forem para Ele tudo perde o sentido, tudo o que fazemos neste mundo é em vista da Vida Eterna, e se não tivermos esse olhar sobrenatural sobre todas as coisas não suportaremos as cruzes que a vida nos traz, pois só suportamos as dores da vida quando elas tem um sentido, e por mais que em certos momentos não entendamos porque sofremos, essas cruzes começam a fazer sentido se a entregamos junto a Cruz de Nosso Senhor, e só temos essa visão sobrenatural da vida no momento que temos uma vida de oração ordenada. Sejam as alegrias, sejam as cruzes, elas só serão bem vividas se forem em direção a Deus, e só saberemos caminhar com humildade em direção a Deus se tivermos uma correta vida de oração.

“...uma autêntica vida de piedade tornará mais eficazes os seus esforços e perfumará o seu lar com o espírito de Jesus Cristo, e com essa paz inalterável que, apesar das provações, há-se ser sempre o apanágio das famílias profundamente cristãs.” [6]

Apostolado: Por muitas vezes temos a visão de que o único apostolado são nossas atividades paroquiais, esta - é claro – é uma das ações de apostolado, mas não é a única e nem a primeira que um casal deve exercer, o primeiro dever de apostolado de um casal deve ser dentro de casa, na família, como dizia o Santo Padre Papa João Paulo II: “A família é a Igreja doméstica”. O primeiro passo que o casal deve dar – e isto é algo que já deve vir desde o namoro, pois a vida matrimonial será um reflexo do tempo de namoro - é que eles tenham uma vida de oração ordenada, que eles se esforcem o máximo possível para terem seus momentos de oração, mesmo com as labutas do dia-a-dia, individualmente, a dois e em família, estes momentos são importantíssimos, pois toda pessoa precisa de um tempo de reflexão a sós, para fazer seu exame de consciência, para conversar na intimidade com Deus, e também o tempo de oração a dois, pois este sempre une mais ainda o casal, e é mais uma forma de cuidarem um do outro, e também a oração da família inteira, e uma das orações mais perfeitas neste sentido é a oração do santo terço em família, como diz aquela bela citação: “família que reza unida permanece unida.”

E passamos a mais um sentido do apostolado familiar, a educação dos filhos na fé, e a primeira e melhor forma de educar é pelo exemplo, filhos que vêem seus pais rezando, falando sobre Deus também na vida cotidiana já serão muito mais propensos a abraçarem as belezas da fé, principalmente quando chegar a etapa onde aprenderão sobre doutrina na catequese. E esta é outra questão, os pais também devem ser bem formados na fé para formarem bem seus filhos, eles tem que ser os primeiros catequistas, pois o mundo tem aversão aos valores cristãos e infelizmente muitas vezes até nossas catequeses paroquiais ensinam doutrinas heterodoxas e valores frouxos. Os pais são na maioria absoluta das vezes o padrão de como os filhos vão enxergar Deus, seja para bem ou para mal, quantos santos se santificaram por ver os bons exemplos dos pais, mas também quantos perderam a fé porque viram os maus exemplos dos seus, isto é uma coisa gravíssima que infelizmente a maioria dos pais de hoje em dia não se atentam.

Outra questão recorrente hoje em dia são os pais com uma grande preocupação com o apostolado “de fora” e pouca preocupação na educação religiosa dos próprios filhos, percebemos isso claramente naquelas infelizes e recorrentes situações onde há pais que não saem de dentro da Igreja, como “leigos clericalizados”, mas que seus filhos não saem do mundo, isto é um sinal muito claro de que apesar da muita atividade exterior do casal a sua vida de oração e o apostolado com os filhos não vai bem.

E há também a justa necessidade do apostolado paroquial, mas isto varia muito com as particularidades dos grupos, associações ou movimentos em que a pessoa participa, ou mesmo que a pessoa não esteja em algum grupo o padrão é sempre agir com caridade, a caridade é o sentido de todo apostolado, fazer tudo por Deus, daí em cada caso Deus irá inspirando o trabalho de cada um. É sempre uma grande graça quando um casal pode trabalhar juntos numa obra de apostolado, isso une ainda mais o casal, a graça e a beleza desta obra se torna maior ainda se tiverem a oportunidade de que um ou mais filhos seja do mesmo grupo, mas apesar dessa beleza do trabalho conjunto, não quer dizer que o casal deva sempre agir assim, Deus pode querer que eles trabalhem em grupos diferentes, no passado isso era muito mais comum pois a maioria dos grupos e associações não eram mistas, e sempre deu certo.

Como dissemos, o sentido maior de tudo é a caridade, então o padrão do bom apostolado do casal é ter antes a vida de oração ordenada, contar sempre com o auxílio da graça do que com a própria força, e ter a clara noção de que o seu primeiro apostolado deve ser no interior da família, ajudar a cuidar do cônjuge e dos filhos, os guiando e sustentando em direção a Deus, e isso também fará com que o seu apostolado exterior será verdadeiramente frutuoso.

Trabalho: Então, passamos ao terceiro e último ponto, o trabalho, o sustento material, tão importante, mas que deve ser pautado tendo os outros dois pontos como auxílio, pois o trabalho sem caridade se torna ganancioso, e ele também deve ser uma área de apostolado. Talvez fosse dos 3 pontos o que menos comentaríamos pois a primeira função do trabalho material é o sustento da família, o prover as necessidades, este sim é o primeiro sentido mas não é o único. Como cristãos temos que ter um olhar sobrenatural sobre todas as coisas, e um ponto a comentar é que é neste campo onde se sobressaem mais as características específicas do homem e da mulher. Como vimos acima, se na vida de oração os dois podem ter atividades praticamente iguais e isso terá muito proveito, no apostolado já aparecem algumas singularidades, mas no trabalho material essas singularidades são muito latentes, homem e mulher devem sempre trabalhar juntos para o bem da família, mas cada um tem habilidades e missões bem específicas que ajudam no crescimento do casal.

Isso deve ser reforçado, pois vivemos num mundo onde é proclamada a ideologia do gênero, onde colocam homem e mulher em situação de igualdade em tudo, como se a humanidade formasse uma massa amorfa, sem individualidades. Homem e mulher são iguais sim perante a Deus, ambos são criaturas que Ele criou, mas cada um com especificidades e diferenças que ajudam no complemento um do outro. Há diferenças físicas e psicológicas entre homem e mulher e isso só uma pessoa cega pela mentalidade moderna negaria, e essas diferenças que se vividas de modo coerente ajudam no crescimento do casal também influenciam no modo de exercer o trabalho de sustento material da família.

Quanto ao homem, como diz o Pe. Paulo Ricardo [7], as 3 características que formam a paternidade, e consequentemente a masculinidade de uma forma correta no homem, é que ele seja protetor, mestre e provedor , isto está ligado as suas especificidades físicas e psicológicas que estão bem centradas na força, então daí vemos e entendemos porque o principal papel de provedor da família é o do homem, e porque ele é naturalmente inclinado ao trabalho fora, é ele quem sai pra buscar o sustento e proteção para a família, e também em certos trabalhos da casa onde as habilidades masculinas são mais requeridas, principalmente onde se envolve a força. Daí também percebemos como que o primeiro papel da disciplina dos filhos é sempre ligado ao pai, claro que pai e mãe tem essa função, mais pela sua característica nata de ser mestre o pai terá o papel primordial na disciplina, principalmente na firmeza.

Do mesmo modo, as características próprias da feminilidade também fazem que a mulher tenha maior propensão a um trabalho específico, que é o de cuidar da casa interiormente, e isso não é nenhum demérito, como prega o mundo. A mulher também requer uma força para suas tarefas, tão cansativas quanto a dos homens, mas até pela sua missão materna, e esta é outra questão porque o casal deve se esforçar para que a mulher trabalhe em casa, que é a de que ela cuide mais de perto dos filhos, a sua força vem da sua ternura, é daí que ela consegue os modos para ordenar a sua casa com os cuidados próprios da feminilidade, cuidados estes que tornam o lar harmonioso. É claro que homem e mulher devem ser ternos no trato com os membros da família, mas a mulher tem uma naturalidade maior a lidar com o afeto, a ser carinhosa, desse equilíbrio entre a firmeza paterna e a ternura materna é que nasce uma educação sadia dos filhos, a clássica canção “Oração da Família” do Pe. Zezinho exemplifica isto muito bem em um dos seus refrões:

“Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!”

Sobre estas questões sobre a feminilidade, principalmente o modo como as mulheres estão vivendo e sendo tratadas nos dias de hoje, maternidade, trabalho e afins recomendo muitíssimo a aula do Pe. Paulo Ricardo intitulada: “Feminilidade: O que está acontecendo com as mulheres?”


É muito bom quando há a graça de que homem consiga manter materialmente toda a casa, daí a mulher pode se preocupar somente com cuidado direto com os filhos e os afazeres domésticos, que já são tantos, mas as circunstâncias da vida podem levar a que essa renda não seja suficiente, e para isso a mulher tenha que ter atividades extras em casa ou fora, isso vai requerer uma prudência e reflexão muito grande sobre a real necessidade dessas atividades. Quando estas são em casa há menos problemas, pois ela estará ainda perto dos filhos, e este é o grande problema das mulheres trabalharem fora, se absterem da educação próxima dos filhos e confiarem a terceiros.

Há também os casos justos onde a mulher tenha que trabalhar fora por meio-período ou integralmente, a questão é, como dito acima, a reflexão e a prudência sobre a real necessidade dessas atividades, analisar se essa renda extra é realmente urgente, temos que ter o bom senso para ver o que são nossas necessidades materiais, o que não vemos muito hoje em dia, pois ter roupas novas sempre, o último equipamento eletrônico da moda, férias paradisíacas, entre outros do tipo, isso tudo não são prioridades necessárias, então, acima de tudo deve se ter prudência. Resumindo, o ideal é que o homem trabalhe fora e que a mulher trabalhe em casa, ambos cuidando da família exercendo bem suas especificidades.

Para terminar, falamos de mais um ponto sobre o trabalho, ponto este que reúne todos os outros colocados acima, mas que é pouco comentado , é o apostolado no trabalho. Mesmo assim, quando este apostolado nos vem a mente é a memória daqueles protestantes que querem fazer pregação forçada no meio do trabalho, e não é assim,  o verdadeiro apostolado no trabalho é primeiro o do bom exemplo, da boa conduta, do cumprimento dos nossos deveres, e aí sim, cumprindo estes deveres, e se for a vontade de Deus, Ele colocará em nosso caminho almas que estão sedentas pela verdade e nós poderemos usar de nosso apostolado de catequese, mas elas só virão a nós se virem primeiro a face de Cristo em nossas ações, por isto este ponto reúne todos os outros, porque antes é preciso se ter uma vida de oração coerente, daí isso se reflete no nosso modo de agir no apostolado em casa e na paróquia, e consequentemente em como faremos apostolado nos nossos trabalhos, sejam estes trabalhos em qualquer ambiente, em casa ou fora. Deixamos abaixo 2 pequenas citações de São Josemaria Escrivá que falam muito bem sobre o assunto, e desde já recomendamos muito a leitura de seus escritos [8], entre outros tantos belos temas que ele explana, poucos falam tão bem como ele do apostolado da vida cotidiana:

“Convencei-vos de que a vocação profissional é parte essencial, inseparável, da nossa condição de cristãos. O Senhor vos quer santos no lugar em que vos encontrais, no ofício que escolhestes, seja qual for o motivo: todos me parecem bons e nobres - enquanto não se opuserem à lei divina - e capazes de ser elevados ao plano sobrenatural, isto é, enxertados nessa corrente de Amor que define a vida de um filho de Deus.
Temos que evitar o erro de pensar que o apostolado se reduz ao simples testemunho de umas práticas piedosas. Tu e eu somos cristãos, mas ao mesmo tempo, e sem solução de continuidade, cidadãos e trabalhadores, com umas obrigações claras que temos de cumprir de um modo exemplar, se nos queremos santificar de verdade. É Jesus Cristo quem nos incita: Vós sois a luz do mundo (Mt V, 14-16)”. [9]
“Deus não te arranca do teu ambiente, não te retira do mundo, nem do teu estado de vida, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, te quer santo!” [10]

O matrimônio é uma vocação sublime, assim começamos e terminamos nossa postagem, por mais que tenha cruzes não deixa de ser bela, e vale muito a pena, assim são as coisas de Deus, a beleza junto a Cruz. Nestes dias ouvi numa pregação uma bela citação que resume tudo isto, e também nos impulsiona: “O casamento é para heróis, é para quem quer levar a vida a sério” , [11] e assim é mesmo, um ato de heroísmo, nobre e belo, difícil, uma cruz, mas feliz quando o vivemos em direção a Deus, dando nossa vida para levar ao Céu nós mesmos e aqueles a quem Ele nos confiou os cuidados.

"Se na realização de nossa vocação devêssemos morrer, seria esse o dia mais bonito da nossa vida!". Santa Gianna Molla

Se em tudo devemos agir com a caridade para a boa vivência da vida matrimonial, se pautando nestes 3 pontos essenciais,a vida de oração, o apostolado e o trabalho, se em tudo devemos olhar para Cristo, nada mais justo e belo do que olharmos e pedirmos a intercessão de Nossa Mãe Santíssima em todas as nossas obras, como bem observa Dom Chautard, todas as nossas atividades de apóstolo só terão frutos se passarem pelas mãos Dela:
“Apoiados nesta doutrina, não hesitamos em dizer que, se a atividade do apóstolo não se fundar numa especialíssima devoção a Nossa Senhora, arrisca-se, seriamente, a construir sobre a areia.” [12]

Que Nossa Mãe Santíssima, Rainha das Famílias, guarde e proteja todos aqueles que foram chamados a vocação matrimonial, que suas famílias sejam verdadeiras Igrejas domésticas, lares de santidade que carregarão a luz de Nosso Senhor a todos os ambientes. Salve Maria!


Tiago Martins

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Referências

[3] pg. 16 -  [5] pg.16 -  [6] pg.14  -  [12] pg.177 - todas citações retiradas da obra “A Alma de Todo Apostolado” - Dom Jean-Baptiste Chautard – Constam-se as páginas da edição da Editora Civilização.

[4] “Se quereis que Deus abençoe e torne fecundo o vosso apostolado, empreendido para a sua glória, impregnai-vos bem do espírito de Jesus Cristo, procurando adquirir uma intensa vida interior. Para este fim, não vos posso indicar melhor guia do que “A Alma de Todo Apostolado” de Dom Chautard, abade cisterciense. Recomendo-vos, calorosamente, esta obra, que estimo particularmente, e da qual fiz o meu livro de cabeceira”.
Papa São Pio X, durante a visita ad limina dos bispos do Canadá, em 1914.
O livro pode ser comprado através deste link, ou baixado em formato PDF através deste link

[7] Pe. Paulo Ricardo de Azevedo - Vídeo-Aula "Masculinidade: O queestá acontecendo com os homens de Deus."
[8] Acesse as obras completas de São Josemaria Escrivá através deste link: Obras do Fundador do Opus Dei.
[9] São Josemaria Escrivá - "Amigos de Deus, 60-61"
[10] São Josemaria Escrivá - Forja, 362”
[11] V. Ex.ª Revma Dom Fernando Areas Rifan – Bispo Administrador da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney - Em cerimônia de casamento na Igreja Principal do Imaculado Coração do Rosário de Fátima, Campos-RJ - Dia 14/12/2013
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