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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Comissão da CNBB diz que votar no PT é imoral



A Comissão para a Devesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB confeccionou uma cartilha intitulada “Em defesa da vida ou a favor do aborto?” com recomendações aos fiéis quanto ao discernimento na hora de escolher seus candidatos a presidência. A cartilha foi composta antes da eleição do 1º turno, mas também vale – obviamente – para o 2º, e nela mostra-se claramente que o PT e sua candidata são amplamente a favor do aborto, e sabendo-se disso o voto em tal partido se torna completamente imoral.

A cartilha pode ser lida e baixada em formato PDF através do link a seguir:

Não deixe de ler e compartilhar entre seus contatos. Vamos levar estas informações aos fieis que ainda não a conhecem.

“Se um candidato…escolheu um partido que tem posições contrárias à defesa da vida, desde a sua concepção até à morte natural, e vincula e obriga os seus membros a esta posição, seria imoral para o cristão fazer tal opção política. Risquem da sua lista os Partidos contrários à vida e que defendem tudo aquilo que pode ferir a dignidade da pessoa humana. Quando votamos num candidato estamos automaticamente apoiando o seu Partido.(Dom Edmilson Amador Caetano, O.Cist., Bispo de Guarulhos-SP - Folha Diocesana de Guarulhos, n° 212, julho de 2014).

Conheça o site da Comissão para a Devesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB http://www.crdv.sul1.com.br/


terça-feira, 16 de setembro de 2014

O homem católico e o namoro

Por Maria Tereza Colares


Comecei a perceber que as vantagens de um relacionamento cristão eram muito maiores do que eu imaginava no consultório da minha terapeuta, quando ela me perguntou se eu não queria namorar por medo de uma possível relação sexual e, assim, ela descobriu que o namoro pelo qual ela tanto lutava para que saísse do impasse seria bem diferente do que habitual. 


“Católica”, entre aspas mesmo, como estamos acostumados, usou da minha escolha para me mostrar o quanto eu tinha sido agraciada por encontrar quem levasse Deus a sério: “Menina, homens religiosos são garantia de felicidade! Levam o namoro a sério, sabem amar, respeitar e tratar bem, são mais carinhosos e, quando é o caso, têm casamentos duradouros e felizes”, esse foi o discurso que eu escutei por bastante tempo, até o bendito sim.

Durante o namoro, não são poucas as vezes que chegam aos meus ouvidos coisas como “Queria um namoro igual ao seu!”, “Como você é abençoada por ter um namorado assim”, “Que lindo o namoro de vocês!”, “Claro que você não é insegura, ele nunca faria nada de mal pra você.” Fora as diversas vezes que eu não pude ajudar em uma situação difícil porque “Você nunca vai entender, o seu namoro não passa por isso!”.

Mas por quê? Por que ter um namoro em que Deus é a base é garantia de felicidade? Por que um namoro alicerçado nos ensinamentos da Igreja é tão leve, seguro e cheio de amor? E a resposta é simples: porque é por Ele e para Ele.

Existe uma frase que diz mais ou menos assim: “O amor imperfeito é muito frágil e fácil de ser traído, mas O Amor Perfeito, não”. Quando um homem vive em amizade com o Senhor, não é por sua namorada que ele permanece fiel, firme na batalha pela pureza, pelo amor e pela doação de si mesmo, é por Deus, o Amor Perfeito e, ir pra longe Daquele que o coração busca sem cessar, é ir contra si. Ser fiel a quem não corresponde as nossas expectativas incontáveis vezes é muito difícil, mas quando o Amor (assim, maiúsculo) entra em cena, tudo muda.

Quanto mais aconchegado no Sagrado Coração um homem estiver, maior vai ser a capacidade dele de amar, e amar com um amor que vem direto do Céu, capaz de superar qualquer coisa e de permanecer firme até o fim! Um amor generoso, que não busca felicidade e sim fazer feliz. Amor puro e pleno, que foi provado pelo fogo das renuncias, do não receber nada em troca e que se torna sobrenatural, amor de corpo e alma. Um amor que conta com a graça do Cristo para que seja como o amor Dele por nós, que entrega, sem reservas, a própria vida. 

Como não ser feliz experimentando tão grande amor? Como não confiar em um homem que é capacitado, a todo instante, por Nosso Senhor? Como entrar em crise, se o que Deus planeja é perfeito? Como não ser eterno, se foi feito para a Eternidade?

Namorar um Homem Católico é muito mais do que não ser traída, ter um relacionamento duradouro e feliz: é ser amada pelo próprio Amor através do coração de um Homem.





Leia mais sobre o assunto acessando estes textos abaixo:

















sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Maria foi assunta ao Céus, os anjos e os homens se alegram!!! Aleluia!!!

Maria foi assunta ao Céus, os anjos e os homens se alegram!!! Aleluia!!!

Leia mais a respeito desta bela festa em honra a Virgem Santíssima acessando os links abaixo:

Constituição Apostólica Munificentissimus Deus” - definição do dogma da Assunção de Nossa Senhora em Corpo e Alma ao Céu.

Maria foi levada por Deus, em corpo e alma, para o Céu.” Reflexões de São Josemaria Escrivá sobre o mistério da Assunção de Nossa Senhora.

“Maria chegou ao Paraíso e este é o nosso destino.”– Catequese do Papa Bento XVI sobre a festa da Assunção de Nossa Senhora 






quinta-feira, 13 de março de 2014

Um ano depois, quem é Francisco?



Hoje eu quero unir a minha voz à de tantas pessoas para agradecermos a Deus o primeiro ano de Pontificado do Papa Francisco.
Mas quem é Francisco?
Francisco é um dom para a Igreja hoje.
Francisco é o “resultado” da oração de milhões de católicos que há um ano pediam a Deus um novo Pontífice segundo o Coração de Cristo.


Francisco foi o consolo de Deus, depois do choque que todos nós levamos com o anúncio de que nosso sempre amado Bento XVI iria renunciar.
Francisco é a prova de que Bento XVI agiu impulsionado por Deus quando decidiu renunciar. Bento hoje vive tranquilo, pois vê que a Igreja continua em boas mãos.
Francisco é o Papa que fala mais com gestos que com palavras.
Francisco é uma pregação constante, que nos lembra que muitas vezes nos perdemos em coisas supérfluas.
Francisco é sinônimo de sair de si mesmo, de ir ao encontro do outro, de ir às periferias existenciais. 

Francisco é sinônimo de alegria do Evangelho, vivido com radicalidade, pregado com clareza e profundidade.
Francisco é Pastor supremo de uma Igreja de portas abertas, com confessionários funcionando, de uma Igreja que é mãe e não uma alfândega de Sacramentos.
Francisco é um antídoto contra o pessimismo, o derrotismo, as quaresmas sem páscoa, as caras de vinagre...
Francisco é um chicote contra as fofocas, os maus juízos, o carreirismo, o exibicionismo.

Francisco quer padres pastores, não funcionários. 
Francisco quer padres misericordiosos, não rigoristas nem laxistas.
Francisco é um eco de misericórdia, de compaixão, de bondade.
Francisco é um brado contra o mundanismo, fora e dentro da Igreja.
Francisco é um açoite contra a idolatria do dinheiro e do poder.
Francisco se incomoda e se sente ofendido quando o apresentam ideologizado, deturpado.

Francisco é o rosto que Cristo quer hoje para a Sua Igreja.
Francisco, enfim, é a imagem de Cristo, Bom Pastor, que nos ama, nos conhece, e dá, aos poucos , sua vida por nós.
Por isso, hoje nós dizemos: Senhor, obrigado por tudo que nos destes, quando nos destes Francisco.

*Reitor do Seminário da Imaculada Conceição da Administração Apostólica Pessoal S. João Maria Vianney - Campos dos Goytacazes - RJ


Fonte: Clique aqui

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O que é a morte? por Joseph Ratzinger



Joseph Ratzinger

O que vem a ser isto, a morte? E o que acontece quando alguém morre, quando o destino da morte o leva? Todos nós temos de admitir certo embaraço diante dessas perguntas. Ninguém sabe ao certo o que é, porque nós todos vivemos do lado de cá da morte, de modo que não conhecemos a experiência da morte. Mas talvez seja possível tentar uma aproximação partindo outra vez da exclamação de Jesus na cruz, - "Meu Deus, meu Deus porque me abandonaste"? Mc 15,34 -, na qual encontramos a essência daquilo que quer dizer descida de Jesus e participação na morte do ser humano.



Nessa última oração de Jesus manifesta-se, como já aconteceu durante a cena no horto das oliveiras, não uma dor física e sim a solidão radical, o abandono total, que é a essência mais profunda de sua Paixão. É a manifestação do abismo de solidão humana em geral, do ser humano que em seu íntimo está sozinho. Essa solidão, que costuma ser encoberta de várias maneiras, é a verdadeira situação do ser humano e assinala, ao mesmo tempo, a sua grade contradição, por que ele não pode ficar só, ele precisa do ser dos outros a seu lado. Por isso, a solidão é o âmbito do medo que nasce da sensação de abandono de um ser que precisa ser, mas que é expulso para o impossível.

Vamos tentar entender melhor o que foi dito, recorrendo a um exemplo concreto. Se uma criança tiver de atravessar uma floresta durante uma noite escura sentirá medo, por mais que se tenha explicado a ela que não há o que temer. No momento em que ela estiver sozinha na escuridão, vivenciando com toda a intensidade a sensação de solidão, surgirá o medo, não medo de alguma coisa, mas o medo em si, o medo inerente à condição humana. O medo de uma coisa determinada é, no fundo, um medo inócuo que pode ser anulado pela retirada do respectivo objeto que é a causa do medo. Se alguém tem medo, por exemplo, de um cachorro bravo, é fácil resolver o caso, prendendo o cachorro a uma corrente. Estamos falando de um fenômeno muito mais profundo: quando o ser humano chega a uma solidão extrema, ele passa a sentir um medo que não se refere a um objeto determinado que poderia ser eliminado, mas o medo da solidão, o pavor e o abandono do próprio ser, e este não pode ser superado por uma ato racional.

Vejamos mais um exemplo: se alguém tiver de ficar sozinho com um morto durante a noite, sentirá certamente algum tipo de assombro, mesmo que não queira admiti-lo e tente convencer-se racionalmente que não há motivo para sentir medo. Ele sabe muito bem que o morto não lhe pode fazer mal algum e que poderia estar até numa situação muito mais perigosa se a pessoa estivesse viva. Nessas circunstâncias, levanta-se um tipo de medo que não é medo diante de alguma coisa e sim o assombro da solidão em si, a sensação de um abandono existencial que o assalta na solidão com o morto.

E como é que esse medo pode ser superado quando a prova de sua inocuidade cai no vazio? A criança perderá o seu medo no momento em que uma mão se oferecer para guiá-la e uma voz que fala com ela, no momento, portanto, em que a criança viver a experiência da presença de um ser humano amoroso. Mesmo aquele que estiver em companhia de um morto deixará de sentir um assombro de medo quando houver alguém junto dele, de modo que sinta a proximidade de um tu. Na superação do medo se revela a sua natureza mais intrínseca, ou seja, o medo da solidão, que é o medo de um ser que só pode viver junto dos outros. O medo essencial do ser humano não pode ser superado pelos argumentos da razão e sim pela presença de alguém que ama.

Devemos aprofundar ainda mais a nossa pergunta. Se existisse uma solidão em que nenhuma palavra de um outro pudesse penetrar para transformá-la; se houvesse uma sensação de abandono tão profundo que nenhum tu seria capaz de chegar até ele, então estaríamos diante da solidão e do assombro verdadeiro e total, aquilo que a teologia chama de "inferno". A partir dessa situação podemos definir exatamente o significado desse termo: ele designa uma solidão em que o amor já não penetra e que representa, por si mesmo, o abandono propriamente da existência. Quem não se lembraria nesse contexto dos poetas e filósofos de nosso tempo, para os quais qualquer encontro entre os seres humanos é sempre apenas superficial, de modo que ninguém seria capaz de alcançar o íntimo real do outro; todo encontro, por mais bonito que pareça, serviria apenas para anestesiar a ferida incurável da solidão. No mais profundo de nosso ser moraria, portanto, o inferno, o desespero - a solidão tão inelutável quanto terrível.

É sabido que Sartre construiu a sua antropologia justamente sobre essa idéia. E até mesmo um poeta aparentemente tão conciliatório e sereno como Hermann Hesse não esconde, no fundo, uma percepção semelhante:

"Como é estranho caminhar na neblina"
Viver é solidão.
Ninguém conhece o outro,
Estamos todos sós!"

Realmente, existe, com certeza, uma noite em cuja solidão nenhuma se faz ouvir; existe uma porta pela qual podemos passar solitários: a hora da morte. Todo medo do mundo é, em última análise, o medo dessa solidão. É nessa linha de pensamento que se deve procurar a explicação porque o Antigo Testamento só usa uma palavra para falar de inferno e da morte, a palavra sheol: para ele, ambos são fundamentalmente idênticos. A morte é a solidão por excelência. E a solidão em que o amor não conhece penetrar é o inferno.

Voltamos, assim, ao nosso ponto de partida, ao artigo da fé que fala da descida os infernos. Podemos dizer, então, que Jesus atravessou a porta de nossa solidão extrema quando, na sua Paixão, afundou no abismo de nossa sensação de abandono. Onde já não se faz ouvir nenhuma voz, lá está Ele. Com isso, o inferno está vencido, ou melhor: a morte, morte que antes era o inferno, não existe mais. Morte e inferno deixaram de ser a mesma coisa, porque em meio à morte passou a existir vida, porque agora o amor mora em seu meio.

O único inferno que continua existindo é o fechamento voluntário de si próprio ou, como diz a Bíblia, a segunda morte (ver p. ex. Ap 20,14). A morte, porém, já não é o caminho para a solidão gélida, pois as portas do sheol estão abertas. Penso que é possível entender nessa perspectiva também as imagens dos Padres da Igreja que, à primeira vista, parecem tão mitológicas, a saber, as imagens que falam em buscar os mortos nas profundezas e em abrir os portões; torna-se compreensível até mesmo o texto aparentemente tão tímido do evangelho de Mateus em que se lê que os túmulos de muitos santos já falecidos ressuscitaram (Mt 27,52). A porta da morte está escancarada desde que a vida, o amor, passou a habitar na morte...

Joseph Ratzinger* - Papa Emérito Bento XVI - em Introdução ao Cristianismo - p. 220, 221, 222

*Este texto foi escrito por Joseph Ratzinger antes de sua ordenação episcopal.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Anunciamos uma grande alegria!

"Annuntio vobis gaudium magnum; habemus Papam". 
O mundo inteiro esperou para ouvir essa expressão - a maioria com boa vontade, outros não - mas todos olhavam pra Roma no dia de ontem esperando o Sucessor de Pedro, como foi belo ver que antes e depois em todas as mídias só se falava em um assunto, só se esperava a “fumaça branca”, e depois para saber quem era o escolhido, principalmente nós católicos esperávamos ouvir esse grande anúncio de júbilo. E o veio, temos um Papa, Sua Eminência Cardeal Jorge Mario Bergoglio que agora passa a se chamar Papa Francisco, temos um Pai!

Francisco, a primeira imagem que vem a nossa mente é a de São Francisco de Assis, o santo da caridade, mas também logo em seguida vem-nos as figura de dois outros Franciscos, São Francisco Xavier e São Francisco de Sales, ambos Jesuítas como o novo Papa, o primeiro, o santo das Missões na Ásia, que levou a esperança da salvação a tantos povos, o segundo, o santo defensor da fé, padroeiro dos apologistas. Caridade, missionariedade e defesa da fé, três virtudes que estes grandes Franciscos exaltaram com as suas vidas, e agora, com a graça de Deus, veremos mais um grande Francisco para a Igreja, com a missão de defender a fé e levar a caridade e esperança cristãs por todo o mundo.

Só existe algo de bom se tiver passado pelas mãos de Nossa Senhora, só Ela é a medianeira perfeita até Nosso Senhor Jesus Cristo, duas imagens que me vieram a mente, a primeira, ele foi eleito num dia 13, dia dedicado a Nossa Senhora de Fátima, e veio de um país muito devoto a Nossa Senhora, logo pensei, “teremos um “Papa Mariano” ao estilo do Beato João Paulo II”, e ele logo o demonstrou na suaprimeira mensagem dizendo que iria no outro dia rezar aos pés de Nossa Senhora.
A imagem de Nossa Senhora de Częstochowa, padroeira da Polônia, ficou conhecida em todo mundo pela especial devoção que o Beato João Paulo II tinha a ela, então, neste momento pedimos a interseção de Nossa Senhora de Lujan, padroeira da Argentina, que abençoe nosso novo Santo Padre na condução da Barca da Igreja assim como a todos nós fiéis.

Eu só consegui ver o "Habemus Papam", não consegui ver sua apresentação pois tinha que pegar um ônibus urgentemente, mas no primeiro ponto havia uma TV ligada onde  passava o finalzinho de uma reportagem - de um canal secular - e a jornalista comentou que ele foi sempre criticado pelo governo argentino pelo sua brava oposição as leis de incentivo as uniões homossexuais, neste momento pensei "Eh, o Espírito Santo sabe o que faz".

A alegria é muito grande, mas que nestes momentos não temos muitas palavras, ainda custa um tempo pra "cair a ficha" que temos um novo Papa, melhor deixar que ele mesmo fale, iniciamos o nosso blog publicando um texto do Beato João Paulo II, sempre demonstramos nossa fidelidade a Bento XVI, e agora, entramos na “era Papa Francisco”, e pedimos a Nosso Senhor Jesus e sua Mãe Santíssima que também sejamos fiéis ao nosso novo Santo Padre, então encerramos nossa postagem com suas palavras iniciais de pontificado:


Irmãos e irmãs, boa-noite!

Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo… Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde.

[Recitação do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai]

E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta cidade tão bela!

E agora quero dar a Bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim.

[…]

Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade.

[Bênção]

Irmãos e irmãs, tenho de vos deixar. Muito obrigado pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver-nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira. Boa noite e bom descanso!

Tiago Martins




sábado, 2 de março de 2013

O sorriso de Ratzinger


Estava eu a esperar pelo início da ultima audiência geral do [ainda] Papa Bento XVI e pensado em como seriam valorosas suas palavras, mas o que me encantou tanto quanto suas palavras foi ver seu semblante sorridente, diferente do visto em dias atrás, que demonstrava um grande cansaço, - principalmente depois do anúncio de sua renúncia - via-se agora a sua imensa alegria por ver ali a "Igreja viva" como ele mesmo ressaltou em suas palavras. Vimos durante todo o seu magistral pontificado um homem que ama Nosso Senhor Jesus Cristo acima de tudo, dentre tantos modos em que ele demonstrava este seu amor, um deles é que isto se refletia claramente em seu semblante, vimos nele um sorriso de um santo.

Isso tudo me fez pensar no quanto ele foi sempre atacado pelos inimigos da Igreja, e uma das principais acusações - ainda mais enquanto ainda era o Prefeito da  Congregação para Doutrina da Fé - é de que era uma pessoa "carrancuda", fria e insensível, pelo seu comportamento forte e sério frente as questões doutrinais. Mas a Providência, para o nosso bem de toda a Igreja o conduziu ao trono de Pedro e essa imagem - que muitos acreditavam ser verdadeira - caiu em sua primeira aparição como Papa, um Papa sorridente e humilde, que em poucos minutos destruiu toda a falsa imagem que haviam montado dele.

Os inimigos da Igreja ficaram confusos "e agora, o que fazer?", ele sempre foi um super teólogo, o único modo de lhe tirarem crédito era inventar uma falsa imagem dele, mas cada vez mais os fiéis o amavam, por além de ver sua entrega a Igreja, suas palavras, viam nele a cordialidade e serenidade de um santo, acho que o maior exemplo disso foram as Jornadas Mundiais da Juventude, ver como os jovens amam o Papa, e isso ficou eternizado num grito da JMJ de Madri em 2011, "esta es la juventud del Papa", toda uma geração de jovens que tem o Sr. Ratzinger como grande exemplo de homem de fé, que ouviu e guardou suas palavras, e esta semente plantada por ele dará gigantescos frutos no futuro da humanidade, uma geração que saberá que armas usar contra a ditadura do relativismo reinante em nossos tempos.

O acusavam de ser tímido, ele mostrou que timidez não é defeito, mas sim uma característica de comportamento e que quando nos entregamos sinceramente o serviço de Deus Ele se encarrega de nos conduzir adaptando nossas potencialidades a missão que devemos cumprir.

Outro exemplo de sua grandiosidade, e que vimos de perto, foi quando ele veio ao Brasil e a mídia se organizou para acusá-lo de "retrógrado que não sabia pastorear os fiéis", isso tudo caiu por terra rapidamente, principalmente após vermos o carinho com que tratou os membros da Fazenda da Esperança, no encontro com os jovens e ver como o povo ficava de vigília na entrada do mosteiro no qual ele ficou hospedado.

Bento XVI é um santo, em todas suas ações ele deixou resplandecer seu amor a Deus e sua busca pela verdade, com essas poucas palavras quis somente mostrar um dos aspectos que demonstraram isso, a conclusão a que chego e uso isso para que sirva de exemplo pra todos nós é que ele foi assim, cordial, solicito, paciente nas tribulações não para gerar uma imagem diferente do que o acusavam, mas ele foi assim porque ele é assim, ele é um homem que busca a verdade, e não há verdade sem caridade, como ele mesmo disse "a caridade sem verdade cai no sentimentalismo" [1], ele nunca foi um sentimentalista tentando criar uma falsa simpatia, tentando parecer "bonzinho", uma dentre tantas palavras que se pode aplicar a ele é sinceridade, o sorriso de Ratzinger sempre nos transmitiu sinceridade, sempre se mostrou ser verdadeiro, o sorriso de quem ama a Deus acima de tudo e por isso ama de verdade os outros, ama o próximo por amor a Deus.

Muitos que estiveram com ele relatam como seu semblante transmitia paz, serenidade e lucidez de uma forma muito intensa, a maioria de nós só o vimos por fotos e vídeos, mas sei que tivemos sempre esta mesma sensação. No sorriso dos santos vemos um traço da Beleza Divina, no sorriso de Joseph Ratzinger vimos o sorriso de um santo.

Pedimos a intercessão da Virgem Santíssima que sempre o guarde nessa nova jornada, e que possamos ser fiéis a Nosso Senhor como Bento XVI sempre o foi.

Tiago Martins

[1] Encíclica Deus Caritas Est

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A diferença entre ser carinhoso ou um bobão no relacionamento

Dias através vi um sujeito postar num grupo de uma rede social uma frase dessas bem melosas, e comentando que se estivesse namorando diria isso a ela. No momento pensei, “se esse sujeito dissesse isto para uma mulher, ela pensaria: “que coisa fofa, mas não sei se o queria para ser pai dos meus filhos um dia.””

Você pode estar pensando: “mas como assim ele sabe o que uma mulher estaria pensando a respeito desse rapaz, se seria um bom pai?”, é simples, é a Lei Natural, por mais que as revoluções modernas tentem destruir os bons valores, lá no fundo da alma sempre buscamos o sentido final de cada coisa, há algo cravado em nós que nos mostra a direção em cada situação, e o sentido do namoro é o conhecimento da outra pessoa para verem se poderiam se casar um dia e a preparação para o mesmo, e um dos sentidos do casamento é a criação dos filhos, no fundo toda mulher que tem vocação ao matrimônio busca um bom esposo e pai para seus filhos, assim como um homem busca uma boa esposa e mãe para seus filhos.

Este é um problema recorrente que vemos em muitos relacionamentos, e também entre aqueles que estão no “tempo de espera”, pessoas confundirem o carinho - que é necessário – com outras atitudes sentimentalóides e imaturas, isto ocorre com ambos os sexos, mas nessa postagem vamos focar mais em como este problema afeta os homens, mostrar que quando o homem não sabe dosar suas atitudes que a principio seriam de carinho, as direcionando de forma errada acabam o tornando um verdadeiro bobão, o frustrando e também sua companheira.

E o que isso tem a ver com a tal frase melosa do início do texto, que faria a moça desacreditar do rapaz? Para expor melhor minha ideia vou partir de um principio apresentado pelo Pe. Paulo Ricardo de Azevedo na vídeo-aula “Masculinidade: O que está havendo com os homens de Deus?”, dentre outras coisas ele diz que existem 3 características básicas que o homem deve ter para exercer bem a paternidade, e consequentemente a  masculinidade, ele deve ser provedor, mestre e protetor.

Se formos sinceros, refletirmos bem – e desde já aconselho muito a assistirem a este vídeo dito acima – se analisarmos a realidade sem preconceitos, e principalmente observarmos os casais que vivem bem, sabemos que isso é uma verdade, todo homem deve batalhar para ser o principal provedor da família, ele deve também ser aquele que tem o primeiro encargo da disciplina e do ensino, ele é o mestre, mas não mestre ditador, é mestre porque serve toda a sua família, ele conduz, e deve assumir também o seu papel de protetor da família, ele dá a vida pela proteção da família, sendo que estes dois últimos são os que já estão mais latentes na época de namoro, e no fundo, toda mulher quer um homem assim, que a conduza e proteja.

Analisando estes pontos vemos a diferença entre a verdadeira demonstração de amor e carinho e essas outras atitudes sentimentalóides que não levam a nada, o carinho sempre cura, às vezes o carinho é até uma correção fraterna, o carinho é proteger, é aconselhar, é ouvir, é dizer sim belas palavras, mas que não sejam fúteis, ao contrário, palavras sentimentalistas funcionam somente como anestesia, um encanto, e isso não cura, isto é sinal de falta de amor, pois onde há amor há cura.

São Paulo diz na carta aos Efésios: Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (cf. Ef 5, 25), Cristo amou a Igreja dando a sua vida por ela, assim também a maior demonstração de amor de um homem acontece quando ele se entrega, toma atitudes que demonstrem que faria o máximo pra proteger aquela que Deus colocou ao seu lado, e sejamos
sinceros, sentimentalismos não tem nada a ver com entrega, com sacrifício, por isso disse no início que se uma mulher visse um homem com palavreado assim poderia até achar “bonitinho” mas pensaria muitas vezes em querer este homem como seu marido, pais dos seus filhos, pois a vida matrimonial irá requerer muitos sacrifícios, poemas floridos podem até ter seu encanto, mas isto não sustenta o dia-a-dia de casados, no fundo elas querem alguém que as proteja, que cuide delas, e não um poeta meloso.

Vemos também outros dois problemas, na maioria absoluta dos casos quem é adepto dessa linguagem sentimentalista a usa para mascarar a sua indolência, ele não quer fazer sacrifícios, quer viver uma vida “light”, isso liga-se ao fato de outras tantas mulheres gostarem de homens assim, e isso se dá por dois motivos, o primeiro é porque ela também quer uma vida “light” e não procura um bom homem porque sabe que este sabendo da responsabilidade que tem tentará ser um instrumento da conversão pessoal dela, mas ela não quer mudar de vida, o outro motivo, do porque certas mulheres gostam desses bobões sentimentais, é que elas podem mandar neles, todos conhecemos esse tipo de mulher mandona, elas não gostam de homens sérios porque o orgulho delas as aferroa todas as vezes que tem que obedecê-los em alguma situação necessária, mas como os bobões não tem pulso, elas podem mandar a vontade, um relacionamento assim é uma bomba que está sempre a explodir pois os dois estão vivendo características que são contrárias a essência do seu gênero, o homem que deveria ser forte está sendo um bobo, a mulher que deveria agir com ternura está sendo uma ditadora.

É a força masculina que não deixa que a ternura feminina se torne fraqueza e é a ternura da mulher que não deixa que a força masculina se torne ignorância, se as pessoas – sejam em que estado de vida estiverem, solteiros, namorando ou casados – não se converterem, não buscarem aquilo que é próprio da natureza deles terão uma grande chance de se tornarem frustrados, as coisas só dão certo quando buscamos o sentido delas.

Um adendo antes do término, este tipo de palavreado pode causar outros males enormes, elogios exagerados a uma mulher são um veneno para sua alma.
Todos temos fraquezas provenientes do pecado original, e essas fraquezas atacam nossos sentidos de formas mais ou menos acentuadas de acordo com o gênero, do mesmo modo que os homens têm uma tendência maior a cair na tentação de olhar para o corpo feminino de forma impudica, as mulheres tem uma tendência maior a caírem no que elas ouvem, então, quanto mais elogios maior a chance de se envaidecerem-se ou caírem em "conversas fiadas".

Por isso, elogiar exageradamente uma mulher causa-lhe um mau na mesma proporção que causa a um homem ser exposto a visão de uma mulher vestida indecentemente, as duas situações são intoxicações espirituais, pois os provocam em pontos que são frágeis. Ver a beleza é um bem, ouvir um elogio é um bem, mas por causa das nossas tendências todo exagero nos cega. Quem verdadeiramente se preocupa com o outro não o coloca em situações que provoquem suas fraquezas, e ao contrário, busca ajuda em Deus para auxiliar o outro a vencê-las.
Cuidado com o que diz e com o modo como lida com o que você ouve.
"Ria-se dos elogios que as pessoas lhe façam, e repasse-os todos a Deus!" São Pe. Pio

Para terminar, uma comparação é sempre boa para esclarecer nossos pensamentos, então deixo uma reflexão, para as mulheres pensarem em qual das duas situações queriam viver, e para os homens, em qual das duas sua consciência mostra que é a correta. A primeira, o rapaz dá mil presentes, centenas de declarações melosas, dezenas de promessas megalomaníacas, mas, num momento de dificuldade da moça ele se esquiva de ajudá-la, se esconde do problema, a segunda, um rapaz nem diz tantas coisas, presenteia sim, mas com equilíbrio, promete o que pode cumprir pra aquele momento da vida, e acima de tudo, a moça pode contar com ele pra todos os momentos porque ele demonstra isso com suas atitudes de provedor, mestre e protetor. Pense bem, será que tipo de homem as mulheres gostariam de encontrar? E, que tipo de homem os rapazes deveriam estar predispostos a ser? A resposta já está aí na sua consciência, você já descobriu a diferença entre o que é ser carinhoso ou um bobão no relacionamento.

Pedimos a intercessão da Sagrada Família e do Glorioso São Rafael Arcanjo que conduzam todos aqueles que querem ter um namoro santo, e os que já vivem o compromisso do namoro ou do sacramento do Matrimônio.

Tiago Martins

Para saber mais, acesse os links abaixo:

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