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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Escola da Ponte

A Semana Santa foi de muita leitura pra mim e dentre os livros que li estava um de Rubem Alves:

"A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir".



A Escola da Ponte em Portugal em Vila das Aves

Assim como o autor, eu também sempre achei que não poderia existir uma escola assim.
Assim como?

Sem barreiras, sem classes. 
Onde todos aprendem com todos. 
Onde não há turmas por faixa etária.
Onde há cooperação da família.
Um sonho.

Penso que aqui no meu querido Brasil, não há condições em ter uma escola como esse modelo.
O caminho é longo e trata-se de reforma educacional e de educadores bitolados as exigências superiores.
Uma escola democrática aqui é algo quase impossível.

Rubem Alves, foi visitar a escola e quem o levou para mostrar toda a escola foi uma criança de 9 anos, preparada e sem cerimônias.

Um dia visitarei e apreciarei essa escola, pois só assim terei o imenso prazer de ver crianças verdadeiramente felizes com a aprendizagem.

"Na Escola da Ponte não há programas. 
Isso não quer dizer que a aprendizagem aconteça ao sabor dos desejos das crianças. 
Imagine um homem do campo, que só conheça as comidas mais simples: polenta, feijão, abobrinha, picadinho de carne. Imagine que ele venha à cidade e seja levado por um amigo a um restaurante. 
"Que é que o senhor deseja?", lhe perguntaria o garçom. Ele certamente responderia falando de polenta, feijão, abobrinha, picadinho de carne, pois esse é o seu repertório de pratos. 
Aí, o amigo lhe diria: "Quero sugerir que você experimente uns pratos diferentes.
"Assim acontece na relação entre professores e alunos. 
Os professores sabem mais. É por isso que são professores. E uma de suas tarefas é "seduzir" as crianças para coisas que elas ainda não experimentaram. 
Eles lhes apontam coisas que nunca viram e as introduzem num mundo desconhecido de arte, literatura, música, natureza, lugares, história, costumes, ciências, matemática. "A primeira tarefa da educação é ensinar a ver", dizia o filósofo Nietzsche. 
Não é obrigatório que elas gostem do que vêem. Mas é importante que seus horizontes se alarguem."

Rubem Alves 



Citação no livro:
"Uma escola sem classes, sem turmas, sem níveis estanques e com programas à medida de cada aluno parece uma utopia. Em Vila das Aves, na Escola da Ponte, há quem acredite que o sonho comanda a vida e o resultado é uma escola aberta, onde se trabalha em equipe e os pais fazem parte de um projeto".
(Cf. "Escola da Ponte: Um ensino sem paredes", Território Educativo, revista trimestral da Direção Regional Educação do Norte, nº 2, dezembro de 1997).


Depois de ler esse livro comecei a ler um pouco mais, assim partilho aqui.
Sei que há muitas pessoas que já ouviram falar, outras conhecem pessoalmente, mas eu engatinhando vou procurar mais, ver mais. 


Então, o que acham de uma escola assim?

Um bom resumo clique aqui.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Escolha da escola




Falando em escolher a escola para o filho, a primeira orientação é saber o que eu(mãe) quero e o que o meu filho necessita.
Em seguida é como eu quero criar meu filho.

A partir daí é que saberemos qual escola escolher, sabendo que não vamos achar a escola ideal. 
Não existe.
Os profissionais podem ser bons, mas a didática não corresponder.
O material pode ser bom, mas o professor não sabe usar.
O espaço é agradável, mas há superlotação.
Enfim, temos uma série de pré-requisitos a serem vistos antes de escolher a "escola para meu filho".

Essa escolha é muito complexa, mas se partir do que "eu" quero, o que "eu" posso e o que "eu" aceito, então vai ficar um pouco mais fácil.
Mas leve em consideração que a questão é a escolha para o filho e não para si.


Indico o link abaixo, onde há critérios para escolher a escola do seu filho por profissionais qualificados e experientes de 2009, mas atual. 

Educar para Crescer