A Baviera, em alemão Bayern, é talvez o Estado Federal da Alemanha que mais nos deslumbra pela sua paisagem carregada de verde. Isto resulta do clima húmido, não dado a altas temperaturas.
A nossa viagem de hoje é na direcção de Zugspitze, nos Alpes Bávaros, o ponto mais alto da Baviera e da Alemanha, com perto de 3 000 metros de altitude. Vamos nessa direcção, contudo o nosso destino não é esse mas sim, primeiro Ettal, e depois Fussen, duas vilas que nos reservam cenários de contos de fadas. Falaremos de Zugspitze mais tarde.
Em Ettal fomos encontrar o castelo Linderhof, num sítio abrigado pelos montes e as árvores densas. Um pequeno castelo mandado construir por um rei excêntrico e louco.
Estamos a falar do rei Ludwig II e foi a sua loucura que tornou possível o maravilhamento de milhões de visitantes. A ela se deve a construção de castelos e palácios em diversos pontos da Baviera. Ludwig II nasceu em 1845 e morreu de forma misteriosa, em 1886. Seu corpo foi encontrado no lago Starnberg.
Linderhof é o seu pequeno castelo, pequeno mas precioso. O seu interior tem revestimentos a ouro, candelabros de marfim, porcelanas, quadros e outras peças valiosas. É tentador gravar as imagens em fotografia, mas, regra geral, não é permitido aos visitantes utilizar a máquina no interior destes locais.
Os jardins exteriores são harmoniosos e sobem pelos montes circundantes. Numa zona mais elevada, depois de percorrer um carreiro longo, encontramos uma pedra que veda a entrada de uma gruta artificial, a gruta de Vénus, revestida com estalactites e onde há um lago. É necessário um bilhete específico para a visita a esta gruta.
Depois de explorarmos a beleza deste local, seguimos a viagem até Fussen, uma vila no sopé de uma montanha. Aqui encontramos lojas de recordações, restaurantes e sítios para dormir. Chama-nos a atenção as carruagens puxadas a cavalo que se metem a caminho, por uma estrada estreita e íngreme, montanha a cima. Para além das carruagens também se vislumbra o frenesim de caminhantes a fazerem-se à estrada.
Mas o que mais releva nesta aventura não é a viagem. Seja sentados pulando ao ritmo do trote dos cavalos ou a pé ofegando em resultado do esforço físico, o fim é só um: a descoberta de um surpreendente castelo que se encontra no pico, o Neuschwantein.
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É surpreendente pela construção estilo idade média, recheada de novidades tecnológicas para a época, onde se incluíam telefone, elevador ou aquecimento central, ressalvando, obviamente, o significado que se podem atribuir a esses conceitos numa construção do século XIX
É surpreendente pela sua localização. Pensamos: como foi possível em meados do séc. XIX construir este Castelo neste cume? Que engenharia utilizaram para transportar o diverso material? Ou para alicerçarem o edifício neste sítio estreito e irregular?
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Depois da visita ao interior, muito diferente do castelo de Linderhof, não tão exuberante nos dourados, mais sóbrio e fascinante , valerá a pena percorrer um caminho por entre árvores densas até uma ponte construída no mesmo século. Dessa ponte avista-se, de um lado, um lago e o castelo onde Ludwig II passou a infância, o Hohenschwangau, e do outro, o Castelo Neuschwanstein.
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A viagem a estes dois castelos poderá ser feita a partir de uma marcação no posto de turismo junto á estação principal de comboios, a
hauptbahnhof. Aqui, adquire-se a viagem de autocarro e os bilhetes para ingressar nos dois castelos por cerca de 50 €.
Ou então, opte por viajar por conta própria pela
romantic road , a estrada que nos pode levar até estes lugares mágicos.
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