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15 de outubro de 2009

Munique, Munich, München

É tempo de fazer as malas, o check-out e rumar a outras paragens. Ao longo de mais de 20 posts falámos de Munique e da Baviera. Fazemos agora um resumo / índice daquilo que tratamos:

Museus de Munique:

Deutsches Museum

Estádios em Munique:
Estádio Olímpico

Castelos na Baviera:

Locais de interesse na Baviera:

Parques e jardins em Munique

Jardins de cerveja de Munique (que por serem tantos, não particularizámos)

Tradições de Munique (e na Baviera)



Sítios a visitar / Atracções em Munique (para além das atrás enumeradas)



Dicas de viagem e informações úteis:

Restaurantes e Hotel escolhidos

E assim finalizámos a série sobre Munique e a Baviera. As turbinas do avião já estão a aquecer, a hospedeira de bordo começa a fazer aquela mímica estranha sobre como proceder em caso de emergência e, nós estamos cheios de vontade de partir à descoberta de Florença e da Toscânia, conforme prometemos aqui. Espero que se tenham divertido ou que de alguma forma tenha sido útil visitar Munique, ou como alguém lhe chamou «a maior aldeia do mundo», pelos nossos olhos e pela nossas palavras.


Auf Wiedersehen München. Auf Wiedersehen Bayern


8 de outubro de 2009

Estadia barata - hotel Luitpold

Para a estadia na cidade de Munique existem muitas ofertas de hotéis a preços variados. A sugestão que vamos deixar ficar aqui registada é a do Hotel Luitpold, um hotel barato para a média de preços praticados na zona.
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O hotel encontra-se perto da zona pedonal e à distância certa da estação de comboios, permitindo aceder facilmente aos locais de maior interesse dentro da cidade e aceder os meios de transporte para visitar os locais fora da cidade. Para além disto, sendo um hotel sem luxos, de cariz familiar e que prima pela dormida barata, tem o essencial.
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É uma hotel limpo, confortável, discreto e sossegado, tão sossegado que ficaríamos com a convicção de sermos os únicos hóspedes se não fosse o principio da manhã, quando subíamos de elevador ao quarto piso para comer um pequeno almoço num sala pitoresca e encontravamos outros hóspedes.
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O pequeno almoço era marcado pela presença de uma senhora encorpada que vestia com traje típico bávaro e que nos abordava para perguntar se queríamos leite ou café, para além dos doces tradicionais, pães, cereais, sumos e outros alimentos livremente à disposição dos clientes.
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Muncher Residenz



Muncher Residenz (Residência de Munique) é o palácio residência oficial dos reis da Baviera. É o maior palácio, dentro da cidade de Munique. Tendo sido bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial a sua reconstrução foi notável.




Hoje, este edifício que é rico em diversidade de estilos arquitectónicos e que tem dez pátios, alberga um museu de peças decorativas que ocupa 130 salas, a casa do tesouro real com jóias valiosas, uma sala de concertos e uma sala de teatro.





No fim desta visita extensa descanse no jardim do pátio, o “Hofgarden”, para onde está virada uma das fachadas da Residenz, e poderá ser surpreendido pela música calma tocada por artistas de rua.




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7 de outubro de 2009

Frauenkirche



Muito perto da Marienplatz fica a Frauenkirche, a maior catedral de Munique e símbolo da cidade. As suas duas torres com abóbadas azuladas, dominam os edifícios das redondezas.


E com o propósito de manter este domínio foi estabelecida a proibição de fazer qualquer construção nas proximidades que supere os 100 metros de altura.




A catedral e as suas torres podem ser visitadas. A subida às torres é feita, uma parte pelas escadas e outra parte pelo elevador e a vista lá de cima, num ângulo de 360º, é surpreendente.







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6 de outubro de 2009

Marienplatz


Marienplatz é a praça central de Munique e da zona pedonal, onde fica a Neue Rathaus (Nova Câmara Municipal), um edifício neo-gótico imponente. Este é um local de grande concentração de pessoas, imerso em restaurantes e cervejarias e animado por artistas de rua.




Há um ritual diário operado por turistas e habitantes que se reúnem junto à praça, ao meio dia em ponto. Todos erguem a cabeça para poderem ver, ouvir e admirar Glockenspiel, o famoso carrilhão de Munique e as suas figuras dançantes no alto da fachada principal.

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2 de outubro de 2009

Parque Olímpico de Munique


O Parque Olímpico de Munique (Olympiapark) foi construído para os Jogos Olímpicos de Verão de 1972 e é hoje um espaço para o lazer, para a prática do desporto e para a realização de eventos culturais e sociais. A construção de todo o complexo tem aspectos arquitectónicos considerados revolucionários para a época.

A zona verde é um monte artificial construído sobre os destroços da segunda guerra mundial, e junto há um lago e árvores, muito à imagem e semelhança da paisagem natural da Baviera. Para os mais preguiçosos ou cansados que não queiram visitar o parque a pé, poderão faze-lo transportados por um comboio turístico.



O estádio é uma obra interessante. Tem um telhado transparente, em acrílico, e esta cobertura, junto com as coberturas idênticas de outros edifícios anexos, interligadas e fixas ao solo por diversos cabos de aço, lembram uma grande teia de aranha.


A história dos Jogos Olímpicos de 1972 está marcada pelo ataque terrorista que, depois de várias tentativas para ser posto termo à ameaça, resultou na morte de onze atletas israelitas que participavam nas competições, de cinco terroristas e de um polícia alemão. Estes factos são a base para a história narrada pelo filme de Steven Spielberg, Munich.

Desviando o olhar do desporto e das histórias de 1972, partimos da cidade olímpica e a alguns metros alcançamos a sede da BMW, e a BMW Welt (Mundo BMW), o centro de distribuição de automóveis da BMW. Este último, em materiais de aço ondulado e de vidro, é um edifício de arquitectura ambiciosa e inovadora, uma ampulheta gigante cuja forma parece querer perder-se. A entrega dos veículos aos compradores é um verdadeiro ritual que se concretiza num salão deste edifício arrojado.


Para uma perspectiva mais global da BMW e depois do deslumbramento pela arquitectura inovadora do presente, fomos visitar a engenharia do passado, no museu da BMW. O museu é um pavilhão que tem verdadeiras relíquias da marca. Porque é uma tentação e apetece estar ao volante de um automóvel com mais de um século de existência, há um acessível para quem quiser faze-lo e, porventura, tirar uma fotografia de recordação.



Terminamos esta visita naquele que é dado como um dos sítios perfeitos para uma vista magnífica sobre Munique e os Alpes Bávaros. A Torre Olímpica com cerca de 600 metros de altura. Seria o sítio perfeito se o clima não estivesse carregado de nevoeiro. Ficará para uma próxima viagem a esta bela cidade.

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30 de setembro de 2009

As três Pinacotecas

Hoje vamos visitar o Bairro dos Museus e as suas três Pinakothek: a Alte Pinakothek (Antiga Pinacoteca,) a Neue Pinakothek (Nova Pinacoteca) e a Pinakothek der Moderne (Pinacoteca moderna ).
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A Alte Pinakothek apresenta quadros pintados entre o século XIV ao século XVIII. Muitos dos quadros são de uma dimensão e de um pormenor impressionantes. Alguns dos pintores contemplados são Rembrandt, Leonardo da Vinci, Botticelli...

A Pinakothek der Moderne é o museu mais recente e foi inaugurado em 2002. Alberga arte dos século XX e XXI. Este é o maior museu de arte da Alemanha e a sua colecção é reconhecida mundialmente.

Contudo, dos três museus o que mais nos cativou foi a Neue Pinakothek. A Neue pinakothek é um dos mais importantes museus de arte do século XIX. Nele encontramos obras de Vicente Van Gogh, Gustav Klimt, Jean Claude Monet, Joseph William Turner e muitos mais …
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Destacamos o quadro Os Doze Girassóis, de Vicent Van Gogh, um dos quadros mais famosos do mundo. Existem mais sete quadros semelhantes que se encontram noutros museus, mas esta versão é a mais reconhecida. Quando estamos perto dele sentimos o porquê deste ser um quadro tão célebre.


Entre os quadros que nos agradaram fazemos referência a mais dois, um de Claude Monet e outro de Joseph William Turner.


Nenúfares de Claude Monet



Ostend de Joseph William Turner
Estes são daqueles quadros que tem a capacidade de nos deixar absortos, de nos prender na sua frente a admirá-los por qualquer coisa de fascinante que se esconde na sua arte.

23 de setembro de 2009

Os museus

Entramos na recta final do nosso «trabalho», que fazemos com todo gosto, como guias de Munique e da Baviera. Falta-nos ainda falar sobre dois ou três aspectos para fechar o capítulo. Não prometemos que lá não regressaremos, porque, como comentou aqui um outro viajante, também para nós aquelas terras ocres, aqueles verdes imensos polvilhados de castelos, aquela cidade, também ela, dizíamos, está na nossa short-list. Mas falar de Munique e não falar nos excelentes museus que abriga seria motivo de despedimento com justa causa para qualquer guia. É disso que trataremos no próximo post.

17 de setembro de 2009

Estádio Allianz Arena

Mesmo para quem não vai muito à bola com o futebol, o estádio Allianz Arena não pode deixar de impressionar. Os painéis exteriores em forma de diamante dão-lhe um aspecto futurista e um toque de leveza ao estádio. Estes painéis têm a particularidade de mudar de cor: como o recinto é o estádio do Bayern Munique, partilhado pelo seu rival, o Munique 1860 e também pela selecção alemã, nos jogos nocturnos, as cores dos painéis modificam-se entre o vermelho do Bayern, o azul do Munique 1860 ou o branco da selecção alemã.





Por ser tão diferente, não se pode ficar indiferente ao estádio: ou se gosta muito, ou não se gosta nada.



Nota: a última foto foi retirada da wiki, para melhor ilustrar o efeito da mudança de cor dos painéis
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14 de setembro de 2009

Deutsches Museum

Numa pequena ilha do rio Isar, na cidade de Munique, encontramos o maior museu de tecnologia e engenharia do mundo, o Deutsches Museum. Este museu é enorme: na nossa visita que durou uma tarde deslindámos com muita curiosidade algumas secções, mas outras ou não foram vistas ou foram vistas à pressa.





Para uma visita mais pormenorizada ao museu a solução passa por reservar-lhe mais de um dia ou seleccionar aqueles temas que mais nos interessam para poderem ser explorados.
Este museu apresenta temas como, por exemplo, a aviação, naves espaciais (podemos entrar dentro de uma estação espacial), a navegação marítima (barcos em tamanho real), engenharia civil (uma ponte real e as oscilações que dela resultam e compreendidas pela engenharia), os instrumentos musicais, telecomunicações, vidro, farmácia, cerâmica e máquinas, entre muitos outros.




O Deutsches Museum tem essencialmente três pontos que o tornam diferente. É um museu que se dedica tanto à tecnologia como à arte; é um museu eclético, tendo dezenas de áreas de interesse de que se ocupa; e é um museu um pouco mais virado para o futuro do que os tradicionais.








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7 de setembro de 2009

Dachau - Nunca mais!

Os lugares a visitar numa viagem nem sempre se tornam «atracções» turísticas pela melhor das razões. Por vezes, os piores acontecimentos estão na génese de determinado sítio se tornar num local de visita. Os campos de concentração estão incluídos nesta última categoria.
Dachau foi o primeiro campo de extermínio nazi. Partindo de Munique, chega-se a Dachau (vila) em cerca de quarenta minutos, através do comboio da linha S2 (ver mapa de transportes públicos de Munique no post anterior). No largo da estação, existem carreiras regulares de autocarros directos ao campo. Durante esta viagem, o primeiro pensamento que nos assalta é: como é que uma vila tão simples, agradável e simpática se tornou num local de horror?






À entrada do campo, o portão de entrada gravado com a expressão «arbeit macht frei» (o trabalho liberta), traz-nos à memória os documentários e os livros de História e «avisa-nos» que vamos entrar num dos locais onde mais monstruosidades se praticaram contra a Humanidade.




Entra-se para o pavilhão onde na Segunda Guerra Mundial os oficias da SS controlavam o campo. Tem uma exposição patente sobre o funcionamento do campo, fotos, e num pequeno auditório é exibido regularmente um curto documentário sobre o campo de concentração de Dachau. Um aviso aos leitores - caso visitem Dachau não tentem vê-lo se se impressionam com facilidade - é violentíssimo, mais a mais sabendo que aquilo aconteceu mesmo, naquelas mesmas salas onde estamos.







Depois, vamos para um pavilhão dos prisioneiros, mantido conforme estava na época. É impressionante o diminuto espaço nos beliches, é lúgubre a sala com 10 sanitas paralelamente alinhadas. Segue-se depois quatro memoriais, de quatro religiões, onde se homenageia os que pereceram naquele inferno gélido. E finalmente, o trio dos horrores: a câmara de gás, o crematório e as valas comuns.








Quando se visita Dachau, a pergunta que constantemente nos assalta é como foi possível? Morreram pessoas de todas as nacionalidades europeias, de todos os credos, de todas as origens num número total de 27839 vidas ceifadas pela loucura. O melhor motivo para se visitar Dachau é a memória - não nos podemos esquecer que aquilo aconteceu, devemos fazer tudo ao nosso alcance para que não se volte a repetir aquela monstruosidade e temos a obrigação de lembrar às gerações vindouras que Dachau nunca mais!
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5 de setembro de 2009

Mapa do metro de Munique

Conforme dissemos no post anterior, os transporte públicos de Munique são excepcionais e a melhor forma de se deslocar dentro da cidade e nos arredores. Fica então um mapa de metro, tram, comboio, eléctrico de Munique. As opções são tantas que o díficil será mesmo escolher o preferido.


Clique para ampliar. Imagem retirada daqui
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Munique em Euros

Costuma dizer-se que Munique é uma das cidades com a maior qualidade de vida do mundo. E isso tem o seu preço. É uma cidade cara, mas poderá fazer-se sem grandes complicações umas férias baratas em Munique - e claro, na Baviera - desde que se sigam algumas regras

Desde já uma advertência: este conceito de férias baratas que vamos apresentar é relativo - não pretendemos que quem queira ter uma estadia num hotel de 5* no centro de Munique, opte por uma pensão nos arredores. Aquilo que se propõe é que dentro do nível de gastos de cada um se consiga o mais económico. Basicamente, fazer o mesmo por menos dinheiro.
  • Comecemos então pela estadia, uma das maiores despesas de qualquer viagem. Para umas férias baratas, dentro do mesmo tipo de hotel, continuamos a recomendar o Hotels Combined. Este site unicamente compara os preços de mais de trinta agências de hotéis, reencaminhando-nos de seguida para as opções mais vantajosas. É bastante simples de utilizar, rápido e consegue sempre dar-nos as melhores soluções para dormidas baratas.
  • Outra das despesas substanciais da viagem é o vôo. Aqui há duas grandes opções: ou se pretende uma companhia de bandeira, ou esquece-se um pouco o conforto e opta-se por uma low-cost. Quer o site Skyscanner, quer o eDreams, quer os sites oficiais das companhias low-cost, oferecem bons e flexíveis motores de busca para se encontrar a solução mais económica. Se a opção recair numa companhia de bandeira, o Terminal A poderá revelar-se a opção mais indicada para obter voos baratos.
  • As deslocações dentro da cidade e na própria Baviera também se dividem em duas grandes opções: ou se aluga carro ou se desloca em transporte públicos. Para o aluguer de carros baratos a solução mais vantajosa continua a ser o Easycar. Contudo, devido ao excepcional nível de frequência, variedade e conforto dos transportes públicos de Munique, recomendamos que as deslocações se façam em nestes últimos. A rede de metro, tram, eléctricos, autocarros e comboios oferece múltiplas possibilidades de combinação. Para além disso, as pessoas são extremamente educadas e as viagens são feitas sem grandes ruídos ou confusões mesmo à hora de ponta. Os bilhetes multimodais podem ser adquiridos para um dia ou para vários e possibilitam uma autonomia de deslocação que o automóvel não disponibiliza, uma vez que grande parte da baixa de Munique é interdita ao trânsito. A outra opção é a bicicleta: Munique é uma cidade extremamente bem equipada para este meio de transporte, conforme já o dissemos.
Últimas dicas:
  • Se gostam de andar sempre a beber água ou sumo, comprem-na num supermercado e levem-na convosco - num café da baixa pagam três a cinco euros por uma garrafita de água.
  • O transfer do aeroporto para o hotel façam-no de comboio: saem de 15 em 15 minutos do aeroporto para a estação central que fica a trezentos metros da baixa da cidade, e custava na altura oito euros o bilhete. O táxi-bus ficava por vinte e dois euros e o táxi por cerca de se cinquenta.
  • Para a visita a museus, entrada em monumentos, etc, adquiram os vouchers tipo Munique Card Pass. Ao fim de umas quantas entradas fica mais que pago. E os museus tentem visitá-los nas manhãs de domingo que são gratuitos.
  • Em Munique, normalmente, paga-se por utilizar as casas de banho públicas - entre um a dois euros. Como tal, uma solução eficaz passa por utilizar os WC dos cadeias de fast-food, que são bastante asseadas e nem se precisa de consumir.
Como o texto vai longo, não falamos dos restaurantes, das comidas. Deixamos isso para um próximo post onde abordaremos a gastronomia.
Para finalizar: não pretendemos com estas despretensiosas dicas tornar ninguém milionário; apenas e só pretendemos que fiquem com um razoável sinal de entrada para a próxima viagem.
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13 de agosto de 2009

Herrenchiemsee - O Sonho de um Megalómano

Se tiver um palácio, uma ilha, um sonho de um megalómano, o objectivo de superar Versalhes e quiser atingir a perfeição o resultado dará pelo nome de Herrenchiemsee. Localizado ilha de Herreninsel, no maior lago da Baviera, o Chiemsee, o palácio Herrenchiemsee deslumbra-nos os sentidos. É verdade que Luís II levou a Baviera, um estado sempre bem abastado, à bancarrota, com o seu «vício» de construir palácios, castelos ou encomendar obras a Wagner. Mas quanto a Baviera já recebeu em turismo pela loucura do seu Rei? Costumo dizer que a diferença entre um lunático e um visionário é temporal. Hoje em dia todos o consideram um visionário ao enriquecer a cultura alemã com as obras de Wagner ou o impulso sem precedentes que as suas visões/alucinações deram ao turismo bávaro.


A melhor forma de se chegar a Herremchimsee inclui uma viagem de comboio de Munique, que dura cerca de uma hora (ou quem estiver de visita a Salzburgo, pode fazer o trajecto inverso, com a mesma duração, uma vez que a linha é a que une Munique e Salzurgo) até Prien am Chiemsee. Aí chegado, deverá apanhar um daqueles comboios turísticos, que saem de quinze em quinze minutos para a doca Prien/Stock e de lá apanhar um ferryboat para a ilha. Durante a viagem de barco, um dos passatempos preferidos dos viajantes é procurar a tal avenida em relva, ladeada de árvores, em busca do primeiro contacto visual com o palácio. Depois do desembarque, temos de escolher entre uma caminha pelas veredas dos jardins imensos de Herreninsel ou alugar um coche e fazer o trajecto mais rapidamente.

Mas vamos ao palácio. Numa palavra, sumptuoso. Pelo aspecto exterior, pelos jardins amplos, por aquela avenida imensa que o liga ao lago, pelo interior imponente. A fachada tem o aspecto de Versalhes, sendo esse o seu propósito inicial – fazer uma réplica do «irmão» francês. Os jardins estão adornados por lagos de recorte clássico e estátuas gregas. No interior, a Galeria os Espelhos é o luxo total (ver aqui fotografia panorâmica). Ladeada pela Sala da guerra, no lado direito, e pela Sala da Paz, na esquerda, tem mais de 98 metros de comprimento, cheio de candelabros com pés em ouro, cristais da Boémia, lustres em porcelana Meissen, sendo que um deles é o mais pesado do mundo com cerca de meia tonelada, e o tecto está pintado com vinte e cinco frescos representando Luis XIV, o rei francês que mandou construir Versalhes. Outra divisão imponente é a Escadaria dos Embaixadores, com as suas pedras ornamentais e madeiras exóticas. Mas tanto gasto, culminaria com a ruína e existe uma segunda escadaria dos Embaixadores que está em…tijolo.



Por tudo isto, e muito mais, Herremchimsee é daqueles sítios que nenhuma foto pode demonstrar o quão deslumbrante é. A predilecção de quem escreve isto vai para o desenho dos jardins e para a avenida que o liga ao lago. Mas visitar Herremchimsee é acima de tudo, uma viagem pelo sonho de um Rei que, embora megalómano, tinha muito bom gosto.





Nota: por ser proibido fotografar dentro do palácio, as imagens apresentadas do interior foram retiradas da Wikipedia. Todas as outras são da nossa autoria.

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10 de agosto de 2009

Viktualienmarkt - mercado de Munique










O Viktualienmarkt fica no centro de Munique. Realiza-se há mais de 200 anos, todos os dias e é quase impossível não se encontrar o que se procura em produtos agrícolas (frutas, enchidos, queijos, especiarias, os bons vinhos, e tudo aquilo que uma boa mesa pode precisar). Não se encontram apenas produtos tipicamente bávaros, ou alemães, mas também existem locais com vendedores latinos, orientais, asiáticos, que transformam o sítio num autêntico mercado global. Para além das comidas, existem tendas dedicadas ao artesanato local.

Como estamos em Munique, sugerimos ao viajante uma visita ao local e, depois, nada melhor do que ir a um típico jardim da cerveja que se encontra colado ao mercado comer uma Weisswurst (salsicha branca), acompanhada de uma litrada de cerveja de trigo (Weissbier) para recuperar forças.

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4 de agosto de 2009

Castelos Neuschwanstein e Linderhof

A Baviera, em alemão Bayern, é talvez o Estado Federal da Alemanha que mais nos deslumbra pela sua paisagem carregada de verde. Isto resulta do clima húmido, não dado a altas temperaturas.


A nossa viagem de hoje é na direcção de Zugspitze, nos Alpes Bávaros, o ponto mais alto da Baviera e da Alemanha, com perto de 3 000 metros de altitude. Vamos nessa direcção, contudo o nosso destino não é esse mas sim, primeiro Ettal, e depois Fussen, duas vilas que nos reservam cenários de contos de fadas. Falaremos de Zugspitze mais tarde.

Em Ettal fomos encontrar o castelo Linderhof, num sítio abrigado pelos montes e as árvores densas. Um pequeno castelo mandado construir por um rei excêntrico e louco.


Estamos a falar do rei Ludwig II e foi a sua loucura que tornou possível o maravilhamento de milhões de visitantes. A ela se deve a construção de castelos e palácios em diversos pontos da Baviera. Ludwig II nasceu em 1845 e morreu de forma misteriosa, em 1886. Seu corpo foi encontrado no lago Starnberg.

Linderhof é o seu pequeno castelo, pequeno mas precioso. O seu interior tem revestimentos a ouro, candelabros de marfim, porcelanas, quadros e outras peças valiosas. É tentador gravar as imagens em fotografia, mas, regra geral, não é permitido aos visitantes utilizar a máquina no interior destes locais.


Os jardins exteriores são harmoniosos e sobem pelos montes circundantes. Numa zona mais elevada, depois de percorrer um carreiro longo, encontramos uma pedra que veda a entrada de uma gruta artificial, a gruta de Vénus, revestida com estalactites e onde há um lago. É necessário um bilhete específico para a visita a esta gruta.


Depois de explorarmos a beleza deste local, seguimos a viagem até Fussen, uma vila no sopé de uma montanha. Aqui encontramos lojas de recordações, restaurantes e sítios para dormir. Chama-nos a atenção as carruagens puxadas a cavalo que se metem a caminho, por uma estrada estreita e íngreme, montanha a cima. Para além das carruagens também se vislumbra o frenesim de caminhantes a fazerem-se à estrada.


Mas o que mais releva nesta aventura não é a viagem. Seja sentados pulando ao ritmo do trote dos cavalos ou a pé ofegando em resultado do esforço físico, o fim é só um: a descoberta de um surpreendente castelo que se encontra no pico, o Neuschwantein.


É surpreendente pela construção estilo idade média, recheada de novidades tecnológicas para a época, onde se incluíam telefone, elevador ou aquecimento central, ressalvando, obviamente, o significado que se podem atribuir a esses conceitos numa construção do século XIX
É surpreendente pela sua localização. Pensamos: como foi possível em meados do séc. XIX construir este Castelo neste cume? Que engenharia utilizaram para transportar o diverso material? Ou para alicerçarem o edifício neste sítio estreito e irregular?


Depois da visita ao interior, muito diferente do castelo de Linderhof, não tão exuberante nos dourados, mais sóbrio e fascinante , valerá a pena percorrer um caminho por entre árvores densas até uma ponte construída no mesmo século. Dessa ponte avista-se, de um lado, um lago e o castelo onde Ludwig II passou a infância, o Hohenschwangau, e do outro, o Castelo Neuschwanstein.


A viagem a estes dois castelos poderá ser feita a partir de uma marcação no posto de turismo junto á estação principal de comboios, a hauptbahnhof. Aqui, adquire-se a viagem de autocarro e os bilhetes para ingressar nos dois castelos por cerca de 50 €.

Ou então, opte por viajar por conta própria pela romantic road , a estrada que nos pode levar até estes lugares mágicos.

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