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29 de março de 2011

Restaurante O Comercial

Palácio da Bolsa, Porto. Foto retirada da Wikipédia.

O restaurante “O Comercial” fica numa das salas do imponente edifício do Palácio da Bolsa, na cidade do Porto. O espaço tem pormenores clássicos e qualquer coisa de arte nova. A cor preta e os candelabros dão-lhe um ambiente requintado. As grandes janelas do edifício viradas para o rio Douro são uma pequena peça de arte que embeleza o local.

Mas, vamos ao que importa, a sua cozinha. Intitula-se de cozinha progressiva portuguesa. Experimentamos, para aperitivo, crocante da alheira. Seguiu-se pregado ao vapor com batatas esmagadas e magret de pato com arroz agridoce. Terminamos com a sobremesa: marron glace com gelado e crocante.

Os preços são relativamente elevados, não menos do que 25 euros por pessoa. Mas esta foi uma experiência diferente, um jantar que nos deixou deliciados.

 
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28 de novembro de 2010

Cozinha mexicana

A cozinha mexicana é colorida, muitas vezes de sabor intenso e com variados temperos. Entre um seus ingredientes mais utilizados estão o milho e o feijão. A pimenta habanero também é imagem de marca do México, tem um sabor muito picante. Não se compara a outra pimenta que nós tenhamos experimentado antes e, de facto, não convém repetir muitas vezes.

A tortilha está sempre presente, seja na forma de um taco – uma massa fina feita de milho – seja na forma de burrito – uma massa mais macia feita de farinha de trigo – seja na forma de quesadilla. Enquanto que as duas primeiras têm, geralmente, a carne moída como recheio principal, a terceira tem o queijo. Ao taco acresce a particularidade de ser ele o meio como levamos o recheio à boca, pegando-o com a mão.

Entre os pratos mexicanos que experimentamos estão os frijoles e o pollo a la mejicana, dos quais trouxemos as receitas que queremos partilhar em breve.

As refeições num restaurante mexicano podem ser muito animadas. Num dos nossos almoços foi-nos oferecido um espectáculo de dança do sombrero, que a grosso modo se traduz num sapateado.

Já ao jantar fomos abordados por um mariachi, um conjunto de músicos que tem como instrumentos musicais violino, viola, violão, contrabaixo e trompete, que tocam e cantam as músicas típicas mexicanas, e que nos deixam rendidos à sua melodia alegre.


Para completar esta incursão nos sabores mexicanos, faltam as bebidas. Não vamos apresentar os vinhos de mesa que acompanharam as nossas refeições, mas duas outras bebidas mexicanas: a cerveja corona; e a inconfundível tequila. Tequila é uma bebida feita pela destilação do sumo de uma planta de nome agave tequilana, que se produz no Estado de Jalisco, na povoação que tem o mesmo nome.

3 de outubro de 2010

Grappa

Já por aqui falámos do prato mais famoso de Florença, bistecca alla fiorentina, falta-nos agora falar da bebida mais famosa da Toscânia (para além dos seus vinhos): a grappa. A Grappa é uma bebida de elevado teor alcoólico, feita a partir do bagaço de uva, variando seu grau alcoólico e o seu sabor da casta de uva de que é precedente. É uma bebida semelhante à aguardente portuguesa e, também como no caso português, pode ser bebida misturada no café, chamando-se a essa bebida, não o eufemístico «café com cheirinho», mas o mais realista nome de ammazzacaffè - café assassino.


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20 de outubro de 2009

O ícone culinário de Florença

O afamado bife à Fl0rença, bistecca alla fiorentina, a estrela culinária de Florença, tem tanto de fama como de simplicidade de preparação. Deixamos então a receita para preparar um bife à Florença com todo o sabor:
Os únicos ingredientes são:

Bife de boi, de uma parte tenra, com alguma gordura e osso, com cerca de 2,5 cms de altura, a pesar aproximadamente 600-700 gramas;
Sal q.b.

(Pode-se adicionar um pouco de pimenta, mas deve evitar-se outros temperos como vinho branco, limão, etc)

Preparação:

O bife à Florença é, antes de mais, um grelhado e portanto também é simples de preparar. Contudo, a nossa fonte secreta da receita disse-nos que é exactamente no grelhador que ele se torna único. Assim:


O grelhador já só deve ter brasa quando o bife for colocado e nunca lume, sobre o qual se deve colocar uma grelha à distância de 8 a 10cms. Antes de colocar a carne na grelha, faça quatro a seis cortes de cada lado do bife. Depois de o colocar na grelha, deixe assar durante cinco minutos. Volte com ajuda de uma espátula (não utilize um instrumento afiado, como uma faca ou garfo). Deixe assar mais cinco minutos, retire, et voilá, está na presença de uma bistecca alla fiorentina. Pode acompanhar com puré de batata doce e, para sobremesa, deliciar-se com uns não menos famosos gelados de Florença.





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10 de setembro de 2009

A Taberna da Curuxa

A respeito do comentário de um viajante que passou por este blog, respondíamos nós que existiam outros sítios da Galiza que queríamos trazer aqui. Vamos então a isso.

Vigo é uma cidade que pertence à Galiza e dista cerca de 20 km da cidade de Valença, a povoação portuguesa mais próxima e cerca de 130Km da cidade do Porto. Vigo é, naturalmente, um local de destino dos portugueses do norte que querem dar um pulo ao país vizinho, seja para viver a noite, ir até á praia, ver exposições, fazer compras ou jantar.

Na nossa visita a esta cidade decidimos provar os seus sabores gastronómicos, sendo que para isso percorremos as ruas velhas da cidade ao encontro de um sítio que nos agradasse. Conhecemos o risco que é fazer a escolha por um restaurante com base na sua aparência, sem qualquer outra referência, mas resolvemos arriscar.

E confirmou-se o ditado de quanto maior o risco, maior o petisco: na rua dos Cesteiros, a Taverna da Curuxa apresenta-se como um local rústico e acolhedor. A primeira sala que nos surge é pequena e interessante. Depois, uma porta dá acesso a outra sala mais ampla. Nós ficamos pela primeira, mais íntima e com uma decoração mais cativante.

Não se pode comer em Vigo, sem provar os mariscos, em tapas que se apresentam como entradas, ou como eles lhe chamam, o primeiro prato. As nossas escolhas para os segundos pratos foram bacalhau com molho de sidra, que lhe traz um sabor capaz de surpreender os nativos do país das mil e uma formas de se preparar o bacalhau, e um prato de presa ibérica com yuca, com a carne grelhada muito suculenta, ambos acompanhados por um vinho tinto com muito corpo. Para a sobremesa, arriscámos uma vez mais, e pedimos o doce da casa, a torta curuxa.



Voltaremos a Vigo com mais tempo e sugestões, por agora fica esta pequena dica de um lugar onde se come muito bem.


Nota: uma vez que estávamos «desarmados» da máquina fotográfica, as imagens apresentadas pertencem a este site de promoção de restaurantes galegos

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2 de dezembro de 2008

Cozinha Italiana

Jantar em Roma não fica barato. As refeições são demoradas e isso não é de estranhar quando uma refeição completa inclui antipasItálicote, contorni, primi piatti, secondi piatti e dessert. Mas acontece os italianos não poucas vezes saltarem umas ou partilharem outras com os acompanhantes. Os turistas, se não estão disponíveis para dispender perto de 50 € por cada refeição e pessoa, farão isso também. Mas haverá uma refeição na qual têm que cumprir todo o ritual.

Uma das zonas mais acessível em termos de preço das refeições encontra-se em Trasteveri. Trasteveri tem como marca a sua vida nocturna. Os restaurantes na zona abundam e mesmo assim poderá ter de esperar para conseguir um lugar na esplanada. Apresentam menus completos com preço entre os 15 e 20 €, aos quais tem que se acrescer o valor das bebidas (e diga-se, as bebidas em Roma tem preços especialmente elevados)


Mas, no que diz respeito à ementa as sugestões são variadas. A antipaste mais popular é a bruschetta al pomodoro: pão cortado em fatias, esfregado com alho e tostado, sendo que depois é polvilhado com sal e pimenta, regado com azeite e coberto com tomate cortado aos cubos.



Para primi piatti temos, por exemplo, cannelloni di paccheri al forno, que leva carne de vaca, cenoura, aipo, tomate entre outros ingredientes, todos triturados e envoltos pela massa que por sua vez está coberta de queijo derretido. Outra opção poderá ser spaghetti com salmoni, que é o esparguete com bocados deliciosos de salmão e um molho à mistura.



Um dos secondi piatti mais famoso na cozinha romana é o saltimboca romana. É um prato com um sabor muito particular transmitido pela folha de salva e o presunto encrustados nas fatias de carne de vitela. Uma outra sugestão poderá ser pollo con peperoni e os seus ingredientes essenciais são peito de frango e tomate.



As refeições ainda tem outras opções entre insalati (saladas), zuppe (sopa), e claro está, as famosas pizzas.

Termine-a com o dessert que poderá ser um popular tiramisu, ou, talvez uma mais especial sobremesa, strudel mele que inclui ingredientes como maça, mel e pinhões.



Acompanhe a sua refeição com um chianti e bom apetite.

17 de setembro de 2008

Fabada

Das memórias que ficam dos sítios por onde passámos, poucas são as coisas que perduram tanto na memória de um turista como a gastronomia. Talvez por estar associada a uma ocasião festiva - um jantar romântico, uma jantarada com os colegas de final de curso - associamos sempre os manjares, e as bebidas, claro, ao melhor que um sítio tem para oferecer.

Um dia mais tarde voltaremos às Astúrias e ao reino maravilhoso dos picos da Europa com o tempo e a dedicação que merecem. Por hoje, fiquem com uma receita do prato mais famoso da região: a Fabada das Astúrias.

FABADA ASTURIANA
Ingredientes:

1/4 quilo de feijao branco (o típico feijão das Astúrias tem o tamanho aproximdo de uma fava, advindo daí o nome de «fabada»);

100 gramas de de chouriço de sangue;

70 gramas de toucinho

100 gramas de linguiça de porco

2 batatas

1 alho moído

1/2 cebola picada

Preparação:
Deixar o feijão de molho desde a noite anterior. No día seguinte, colocá-lo numa panela grande e juntar a linguiça, o chouriço e o toucinho e deixar ferver de 25 a 30 minutos (até que esteja o feijao mole.) Separadamente, refogar o alho e a cebola e juntar ao feijão. Corte as batatas em pequenos pedaços e deixe cozer. Seguidamente, sirva e bom apetite.

Este é um prato pesado, típico de uma região montanhosa e que atinge muitos graus negativos no Inverno. Por isso, e para o tornar ainda mais quente, não esqueça que o uma boa fabada é sempre acompanhada pela tradicional e acolhedora sidra. E, claro, "fazer pontaria" ao copo é a única e verdadeira forma de se servir sidra (já agora, é sidra ou cidra?). Fiquem com o exemplo de um profissional:

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