Mostrar mensagens com a etiqueta Cancun. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cancun. Mostrar todas as mensagens

3 de junho de 2011

Guia de Viagem México

Sempre que fechamos um capítulo do nosso livro de apontamentos de viagens, gostamos de fazer um breve resumo, que serve essencialmente de guia (em itálico, porque apenas tem alguns apontamentos, sem ser exaustivo e muito menos imparcial ao nosso gosto).
Assim, e como já estamos na cidade de Gaudi, fica aqui o nosso guia de viagens à Riviera Maya:

Estadias:
Hoteis na Riviera Maya

Shopping:
Compra de recuerdos na Playa del Carmen

Comidas:
Pratos típicos mexicanos (e respectivas bebidas)

História, Arte, Cultura,  Natureza e Arqueologia ém Yucatan

Chichen Itza

Ek-Balam


Coba


Museu da Tequilla


Fábrica de charutos

Divertimento, Dolce fare Niente e curiosidades sobre o México:

Curiosidades


Parque Temático Xcaret


México Espectacular


Cenotes


O nome diz tudo: Playa del Paraíso

Últimos Apontamentos:

Chegar a Cancun


Excursões na Riviera Maya

2 de junho de 2011

Playa del Paraiso


A península de Yucatan é banhada pelo mar das Caraíbas. Por isso não poderíamos deixar de experimentar as suas praias. Para além daquela que tínhamos junto ao nosso hotel, e das de Cancun e Playa Del Carmen, encontramos uma mais escondida que todas as outras, por isso menos movimentada, com palmeiras, areia fina e branca e água quentinha: a Praia del Paraíso. 



É uma praia chamada paraíso, literalmente.

13 de abril de 2011

Pequenas curiosidades sobre o México




Foi durante a nossa viagem ao México que experimentamos uma pastilha elástica natural, uma substância extraída directamente da natureza . Não tem o açúcar nem os aromas coloridos das pastilhas elásticas que se vendem no supermercado. Na verdade não tem nada a ver com essas pastilhas a não ser a sua elasticidade. Gostamos da experiência. Dizem os entendidos que faz bem ao aparelho digestivo.




Também são originárias do México as abelhas maias, que têm a particularidade de não possuirem ferrão. Na floresta existem imensas que se alojam nos troncos das árvores





.

20 de março de 2011

Hotéis em Riviera Maya



Playa del Carmen tem hóteis pequenos, de proprietários mexicanos, como este. Mais económicos, para quem prescinde de certos luxos, para quem quer aventura e liberdade. Permitem um contacto mais genuína com o povo mexicano e tem outros riscos também. Certo é que na Riviera Maya é possível fazer a chamada auto viagem.  


Mas, por toda a costa da Riviera Maya encontramos grandes empreendimentos turísticos, unidades hoteleiras de cadeias internacionais, onde podemos ficar instalados em regime de tudo incluído.

Estas unidades hoteleiras têm ofertas gastronomicas intermináveis, têm uma praia quase privativa, piscina, actividades desportivas, animação noturna, etc, etc. Aqui, somos diariamente confrontados com imensos portugueses, tantos que, se não fossem outras particularidades da viagem, poderiamos pensar que estavamos em Portugal.


Encontre aqui estadias baratas em Riviera Maya

18 de março de 2011

Intempérie em Playa del Carmen


O dia foi cheio de sol e calor. A meio da tarde, o ar quente manteve-se, mas fomos surpreendidos com chuva muito forte. Na fotografia uma da ruas menos turísticas de Playa del Carmen, depois da intempérie.


16 de março de 2011

Fábrica de charutos em Playa Del Carmen

 

Fábrica de charutos, manufacturados em plena Quinta Avenida para quem quiser ver e aprender...e, se apreciador, comprar!



 A arte de enrolar o charuto, depois de moer as folhas de tabaco.



Na foto em cima, sobre os bancos, do lado direito, está parte de um charuto que, de acordo com afirmação dos seus donos, entrou para o Guinness, devido ao seu tamanho.


15 de março de 2011

Playa Del Carmen



Playa del Cármen é uma cidade pequena e que nos permite estar mais de perto dos mexicanos e do seu dia a dia, diferente de estar nas grandes cadeias de hotéis que dominam a Riviera Maia, ou nos locais de grande aglomeração de turistas, quando nos são apresentadas recriações da cultura e das tradições mexicanas.

Mas, apesar disto, esta cidade também se rende ao turismo. A Quinta Avenida é uma rua extensa, larga e pedonal, cheia de lojas diversas, restaurantes e bares.




Playa del Cármen tem uma praia paradisíaca e ao largo fica a ilha Cozumel. Pode-se fazer uma visita a esta ilha. O custo da viagem de barco ronda os 10 euros e o trajecto dura uns 45 minutos.



Playa del Cármen é o sítio certo para cambiar dinheiro, dólares ou pesos mexicanos. Fica mais barato do que se o fizer no hotel.


Ter pesos mexicanos significa poupança. Nos casos em que vimos peças à venda, que tinham preço fixado tanto em dólares como em pesos, fazendo as contas, fica-se a ganhar utilizando a moeda do México.


Encontre aqui estadias baratas na Riviera Maya

12 de março de 2011

Xcaret - Jogo da pelota





Como é difícil encontrar as palavras certas para caracterizar os jogos ancestrais do povo Maia, ficam dois vídeos de demonstração, captados na noite do México Espetacular. O segundo é o genuíno jogo da pelota, e o primeiro é uma outra versão de um jogo com uma bola de fogo.

Encontre aqui estadias Baratas em Cancun

9 de março de 2011

México espetacular



O nosso bilhete de entrada no parque temático de Xcaret reservou-nos, para o fim do dia, um espetáculo que é tido como um dos maiores espetáculos do México e que retrata a história deste país.

É um espetáculo dividido em duas partes, a que versa sobre as civilizações pré colombianas e a que versa sobre povo mexicano depois da chegada dos espanhóis.

A segunda parte representou, essencialmente, as tradições de cada província do México, através da música, da dança e de outros costumes.

A primeira parte foi a que mais nos fascinou. O espetáculo iniciou na escuridão,e, gradualmente, iluminou-se com o brilho de centenas de velas espalhadas pela plateia. Mas o cenário manteve-se sempre a meia luz, com a música envolvente e os rituais vincados de misticismo. Tudo isso marcou a ancestralidade desta apresentação.

Vimos o desenrolar de um jogo da pelota. Conseguimos, deste modo, materializá-lo, depois de o termos tentado quando o nosso guia no-lo explicou por palavras, junto à cidade de Chichen Itzá.





Depois, um grupo idêntico fez um outro jogo, este com uma bola de fogo movimentada por meio de tacos.

Vimos rituais de paz e rituais de confronto, a chegada dos espanhóis a terras americanas, o ambiente de tensão entre as duas civilizações.

Fez-se uma pausa. Terminado o intervalo, nada voltou a ser como era antes. Na segunda parte, o cenário abriu-se a uma nova claridade e o espetáculo continuou, agora mais suave e mais descontraído. 





28 de fevereiro de 2011

Chichén Itza




Chichén Itzá é mais umas das cidades Maias, mas não é uma cidade Maia qualquer, é aquela que tomou o título de uma das Sétimas Maravilhas do Mundo e é aquela que tem o estatuto de Património Mundial da Unesco.

Todas as cidades Maias são muito semelhantes, a pirâmide e o campo da pelota ocupam um lugar central, mas também têm aspectos que marcam a diferença e que se percebem quando se veem

A pirâmide desta cidade é das mais bem conservadas e para isso também contribui o facto de não ser permitido subir a escadaria.

O dia da nossa visita coincidiu com o equinócio de Outono, quando o dia e a noite têm a mesma duração. Patrício, o nosso guia, disse-nos que o equinócio terá um papel importante, especialmente porque apenas duas vezes por ano poderemos observar, graças ao mesmo, a descida da serpente. Para tal, deveríamos estar nas imediações da pirâmide por volta das 16 horas.

Ainda era cedo e fomos, entretanto, conhecer um pouco mais da Historia desta civilização.
O povo Maia tinha conhecimentos considerados avançados, relativos a astronomia, engenharia, matemática e outras ciências. Construíram o calendário muito preciso. A própria pirâmide tem 365 degraus, o número de dias do ano, e cada escadaria alinha-se com um dos pontos cardeais.

Os Maias profetizaram o fim do mundo para o dia 21 de Dezembro de 2012. Mas, disse-nos o Patrício, que o fim do mundo que eles profetizaram não é mais do que o fim de um ciclo, de uma era, de acordo com os sistemas de calendário e almanaque que eles criaram.



Os Maias também são conhecidos pelas suas cerimónias sangrentas e sacrifícios humanos de oferenda às divindades.

O jogo da pelota desempenhava um papel muito importante. Neste jogo, a bola era jogada com o antebraço, ombro, costas ou glúteo, e teria de passar pela parte interior de um dos dois anéis de pedra colocados em cada uma das paredes laterais. É uma jogo que nos parecia difícil de visualizar, mas do qual tivemos, mais tarde, uma demonstração.


Nas paredes das ruínas do campo da pelota, estão inscritas gravuras que contam um pouco da história deste jogo, e mostram como o vencido do jogo era honrado pela morta, por uma morte sangrenta. Para além destas gravuras, existem muitas outras gravuras de violentos sacrifícios, de serpentes, gravuras misteriosas que se vão desvendando como se fossem um quebra-cabeças.A visita deixou-nos fascinados. Esta é uma civilização carregada de mistério e de sangue.
Para finalizar a visita, pelas 16 horas fomo-nos aproximando da pirâmide principal. O espaço é amplo e as pessoas vão-se aproximando, sentam-se sobre a relva, protegem-se do sol com os chapéus. Não sabíamos o que se passaria, mas, entretanto, percebemos que o corpo da serpente era formado pela projeção do sol na lateral de uma das escadarias, e ao fundo da escadaria estava a cabeça da serpente feita de pedra. Conforme a sombra se movia, a luz reflectida dava o movimento da descida da serpente.
A descida da serpente é bastante lenta, mas o público, enquanto está naquele descampado a observar o fenómeno, também está entretido a conversar.

Pelas 17 horas a serpente ainda não tinha descido toda a escadaria. Nesta altura abandonamos o local e caminhamos para o exterior do recinto, pela zona repleta de tendas e vendedores que se aproximam e tentam seduzir os turistas com preços muito baixos, com peças alusivas a este tema. Resistimos a essa tentação e seguimos viagem de regresso.




20 de fevereiro de 2011

Parque temático Xcaret




O parque temático de Xcaret recria, em pequena escala, as atracções da provincia de Yucatan, desde a sua vida marinha, a sua flora e fauna até à história do povo Maia, os costumes, as tradições, os rituais, a gastronomia, etc.

A entrada no parque temático, com acesso ao rio subterrâneo, almoço, um lanche e o espectáculo nocturno incluídos, quando adquirido junto das operadores que estão associadas ao hotel onde estamos instalados, ronda os 100 euros .

Pode também ser adquirido, directamente, o bilhete só de entrada, que permite observar os animais e conhecer um pouco da sua história, passear e descobir outras surpresas.



Para além destas duas opções ainda há a possibilidade de adquirir bilhetes para diversas actividades autónomas. Os preços são elevados e, na nossa opinião, nem todas as actividades valem o preço que cobram por elas.

Por exemplo, uma das nossas muitas curiosidades em relação ao México dizia respeito à beleza dos corais. O parque de Xcaret tem algumas actividades que permitem visitar corais, uns corais mesmo junto à costa e outros corais mais ao largo.

O custo da visita aos primeiros ronda os 45 euros por pessoa. Esperávamos uma experiência muito diferente. Imaginávamos corais cheios de cor e arte. Deparamo-nos com um cenário cinzento e com corais muito básicos. Mais tarde tivemos conhecimento de outros corais que merecem uma visita, junto à  Ilha das Mulheres (Isla Mujeres), de que falaremos noutro texto.



Depois de visitar o coral aventuramo-nos no rio subterrâneo, viagem já aqui partilhada. O exercício deixou-nos bem melhor e com vontade de continuar à descoberta. Percorremos, aleatoriamente, os labirínticos caminhos do parque, observamos a flora, a fauna e algumas ruínas, descansamos na praia, deitados em camas de rede, sob as palmeiras.

De entre os animais que estão albergados neste parque temos papagaios coloridos, golfinhos, tapir, jaguar, leopardo, borboletas, entre outros.


Estes animais estão dispersos por diversos espaços do parque e cercados por muros ou valas que nos protegem e os protegem a eles. Conseguimos ter o tapir muito próximo de nós, mas no caso dos felinos de grande porte, existe uma vala e eles circulam num espaço amplo de terra como se esta fosse uma ilha. Em cada espaço, de cada espécie de animal, existe uma tabuleta a contar a sua história.





Visitamos um viveiro de borboletas, um recanto arborizado fechado com uma rede, onde se podia entrar e observar estes seres aparentemente tão frágeis. No México temos a borboleta monarca, uma espécie em risco e que neste pais é protegida. Esta borboleta migra dos EUA, no Inverno.

Enquanto deambulávamos neste recinto ouvimos o som próximo da batida de tambores. Foi inesperado e entusiasmante. De onde vem este som? O que está a acontecer? Intrigados, seguimos a pista. Num cenário ancestral de selva, e cabanas alojadas num declive junto a um riacho, onde flutuava uma canoa, estava uma tribo de índios maias a cumprir rituais de dança, embrenhados em incenso. Era o Pueblo Maya. Procuramos o melhor lugar na plateia, espreitando por entre os arbustos, e permanecemos ali uns bons minutos até ao fim do ritual.











Perto deste local encontramos um cemitério mexicano, o Puente al Paraíso, e a capela San Francisco de Asis, que fica numa zona alteia. O cemitério mexicano, mais abaixo da capela, fica, mesmo assim, num pequeno monte e andamos em espiral para o percorrer. As campas têm formas muitos originais, ora são um barco, ou uma cama, ou qualquer outro objecto ou símbolo que porventura tenha tido algum significado na vida da pessoa. A capela, com cobertura de colmo,tem uma vista magnífica sobre todo o parque, com o mar ao fundo. O altar tem uma cruz enorme de madeira e o espaço atrás é aberto.





A visita ao parque demora-se em cada uma destas paragem e o tempo passa, até que temos que nos apressar para o ver o México Espectacular, a grande promessa do fim do dia, e de que falaremos num próximo texto.

Ficou uma ou outra coisa por ver, nomeadamente o invernadero de orquídeas ou os flamencos, entre outros, que ficarão para uma próxima oportunidade.


Encontre aqui estadias baratas em Cancun


9 de janeiro de 2011

Águas subterrâneas

A península de yucatan não tem rios á superfície, mas a aventura na água está sempre presente e não só pelo mar que o México nos oferece. Yucatan tem extensos rios subterrâneos e poços (cenotes) ora subterrâneos ora de aberturas gigantes.
Na viagem que fizemos a Ek - Balam, visitamos um cenote de abertura gigante que fica perto desta cidade maia. Recomenda-se nadar nas suas águas escuras, caso não se assuste com a ideia de ter aos seus pés uma profundidade de cerca de vinte metros.



Na viagem que fizemos a Cobá, a experiência foi um pouco diferente. Este cenote não tem a profundidade de vinte metros, mas uns três metros. É subterrâneo e o seu tecto tem apenas uma pequena abertura em círculo com uns setenta cm de diâmetro. Por sua vez, a água é cristalina e a experiência de nadar nele é fantástica.

Na viagem que fizemos ao parque temático de nome Xcaret, do qual voltaremos a falar mais tarde, fomos à descoberta de um rio subterrâneo.



O preço de entrada neste parque temático pode já incluir a aventura no rio subterrâneo. Foi o que aconteceu na nossa viagem. Apetrechamo-nos de óculos de mergulho, tubo para respirar, colete e barbatanas, disponível perto da entrada do rio e descemos umas escadas até à margem. Os nossos objectos pessoais foram colocados num saco que foi enviado para o fim do rio, onde o levantamos.



Uma das ideias que nos ocorreu a respeito desta aventura era a de que, depois de entrarmos na gruta por onde seguia o rio, só voltaríamos a ver a luz do dia depois de o percorrer todo, e ele é muito extenso. Mas não é assim. A gruta tem aberturas ao longo do percurso. E, para descansar aqueles que temem não ter fôlego suficiente para percorre-lo, existem saídas em diferentes distâncias e que estão sinalizadas.


Fica uma dica importante: apertar muito bem as barbatanas. Acontece algumas vezes elas saírem dos pés e como é muito difícil encontra-las no fundo do rio, o objectivo de chegar ao fim do percurso pode ficar comprometido.

15 de novembro de 2010

Coba

A maior atracção da província de Lucatã, no México, onde nos encontramos, é a história e o legado da civilização Maia, povo que habitou também Honduras, Guatemala e El Salvador.








A civilização Maia já não existe. Desapareceu por volta do séc. IX, sem que alguém possa dizer o porquê do seu desaparecimento. Mas os seus descendentes, nesta região, são cerca de 6 milhões e nós já sabemos como os reconhecer.



Num dos dias da nossa viagem propusemo-nos a visitar uma das muitas cidades ruína embrenhadas na selva. A paisagem é fascinante: é plana, não há serras, montes, planaltos ou algo similar; e arvorada densamente, mas não tão densa e tão alta como uma floresta verdadeiramente tropical.

Nesta visita fomos acompanhados por um guia excepcional. Gostamos imenso da companhia do Fernando. Um senhor na casa dos 40, de origem Maia, pele escura, nariz e testa achatados. O Fernando é uma pessoa extrovertida e brincalhona. Já o Patrício, um outro guia que nos acompanhou na seguinte visita, esta a Chichen Itza, e de quem ficamos igualmente fás, é uma pessoa reservada com muita sensibilidade no que diz respeito aos temas de civilização Maia e que nos tratava pelo nosso nome. Gostamos imenso de os ouvir contar as histórias deste povo ao ritmo das ruínas das cidades. Deram vida às pedras e de certa maneira transportaram-nos para a civilização Maia.

Vamos então ao nosso destino de hoje, a cidade Maia chamada Cobá que fica a cerca de 170 km de Cancun. A civilização Maia agrupava-se em centros urbanos independentes e muitas vezes rivais, como é o caso de Cobá, cidade que disputava poder comercial com Chichen Itza, a cidade Maia mais famosa nos dias de hoje. Todas as cidades têm uma arquitectura idêntica, apresentando, entre outras construções, uma pirâmide e um campo da Pelota (campo da bola).

O campo da pelota tem muita importância nas cidades Maias e iremos visitar um outro do qual traremos histórias surpreendentes sobre o seu jogo de eleição. Quanto às pirâmides, se no Egipto antigo as pirâmides eram destinadas a servir de túmulo, na civilização Maia as pirâmides eram destinadas à observação astronómica e eram reservadas aos sacerdotes, que subiam ao seu topo através das escadas exteriores, mas só depois de estarem purificados.

Hoje, como os sacerdotes Maias de outros tempos, mas dispensando os rituais de purificação, nós também vamos subir os cerca de 120 degraus íngremes da pirâmide chamada de Nochuc Mul, a mais alta da província de Yucatan, a uma das poucas onde é possível aceder às escadas.

Desde a entrada na cidade de Cobá até chegarmos à pirâmide percorremos a pé (mas existem bicicletas para alugar) cerca de 4 km, por entre trilhos, ruínas e histórias ancestrais. Por fim, no topo da pirâmide e depois de contrariar algum indício de vertigens, rendemo-nos à magnífica paisagem que se alcança. Para entender a amplitude da paisagem ficam as fotografias…



Nota: Para fazerem esta e outras viagens podem alugar um carro ou adquirir uma viagem em excursão. Neste último caso, podem adquirir o bilhete junto do hotel onde estão instalados, de forma mais cómoda e com acompanhamento e informação no processo de escolha e guia da operadora de turismo associada ao hotel, ou optar por adquirir por exemplo, na Playa de Cármen, na rua, a metade do preço.




Encontre aqui estadias baratas em Coba

26 de outubro de 2010

Chegar a Cancun

Aterramos no Aeroporto de Cancun pelas dezasseis horas locais, menos seis horas que em Portugal, carregados com as bagagens, com o cansaço de uma viagem de mais de nove horas e com a muita vontade de nos aventuramos pela selva densa, pelas suas praias cálidas e pela cultura da civilização Maia.

Fonte: Wikipedia
Finalmente terra mexicana e o nosso primeiro desejo é ver a cidade de Cancun. O seu nome tem origem numa palavra do vocabulário Maia, “Khan Kun”, que significa “ninho de cobras”. Dito assim, não nos surge muito apelativo e, mais que isso, parece-nos ameaçador. Mas a cidade deixa-nos rendidos com o “seu” irresistível mar das Caraíbas.


É um lugar que tem zonas diversas. Uma delas é a Isla Cancun onde se encontra o maior número de hotéis, praias e turistas. A Isla Cancun é um pedaço de terra na forma de um "7", com uma extensão de cerca de vinte e poucos quilómetros, e unida ao continente por três pontes. Entre ela e o continente fica uma imensa lagoa. Tem numerosas e belas praias públicas sendo que o acesso a algumas delas tem que ser pela areia de outras, ou então, para os clientes, pelo recinto privado de hotéis ai localizados.

Para além de podermos usufruir das praias, Cancun convida a um outro passatempo para turistas: compras. Encontramos peças em prata, perfumes, tabaco e outros produtos, a preços interessantes. Mas, depois de percebermos um pouco da cidade, decidimos que as nossas compras ficarão para outro dia, porque este está a ser demasiado longo. O sol ainda nos vigia, mas o nosso relógio biológico acusa outras horas que não as dezoito e trinta do México. Temos que fazer a viagem até ao hotel que fica mais para oeste, usufruir do espaço que ele nos oferece, descansar e deixar o dia sucumbir... amanhã temos muito para deslindar!

Encontre aqui estadias baratas em Cancun.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...