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domingo, 21 de abril de 2013

Ó Virgem Maria, dá-me um coração bom - Santa Edith Stein

Ó doce mãe Maria, dá-me um coração 
Cheio de vitalidade, aberto como o coração de teu filho, 
E transparente como as águas de uma fonte clara. 
Dá-me um coração nobre e corajoso, que não se aborrece, 
Nem sequer liga para as chateações sofridas; 
Um coração despreocupado que se doa alegremente; 
Um coração que conhece as fraquezas, 
E por isso as sente e as experimenta interiormente; 
Um coração profundo e agradecido, 
Que não faz descaso das coisas pequenas. 
Dá-me um coração suave e humilde, 
Que ama sem reivindicar amor em troca, 
Que, cheio de alegria, libera espaço 
Noutro coração para teu filho; 
Um coração nobre e vigoroso, 
Que não se abate nas decepções; 
Que não se dispersa e não se zanga; 
Que não se paralisa com as provações; 
Que na falta de atenção não perde a sintonia, 
Que na indiferença não se desencoraja. 
Dá-me, porém, um coração, 
Impulsionado pelo amor que tens por Jesus, 
Pelo desejo da maior honra e glória de Jesus 
E nisso não se detenha, 
Até alcançar o céu. Amém.
Edith Stein

sábado, 20 de abril de 2013

A Eficácia da Ave Maria e do Terço - São Luís Maria de Montfort


E eles (S. Domingos, S. João Capistrano e Alano de la Roche) compuseram livros inteiros sobre as maravilhas e eficácia da Ave Maria para a conversão das almas. Altamente publicaram e pregaram que a salvação do mundo começou pela Ave Maria e a salvação de cada um em particular está ligada a essa prece; que foi essa prece que trouxe à terra seca e árida o fruto da vida e que é esta mesma prece que deve fazer germinar em nossa alma a palavra de Deus e produzir o fruto da vida, Jesus Cristo; que a Ave Maria é um orvalho celeste que umedece a terra, isto é, a alma, para fazer brotar o fruto no tempo adequado, e que uma alma que não for orvalhada por esta prece ou orvalho celeste não dará fruto algum, nem dará senão espinhos e não estará longe de ser amaldiçoada (Heb 6,8).

No livro "De dignitate Rosarii", do bem aventurado Alano de la Roche lê-se o seguinte que a Santíssima Virgem o revelou: "Saibas, meu filho, e comunica-o a todos, que um sinal provável e próximo de condenação eterna é a aversão, a tibieza, e negligência em rezar a Saudação Angélica, que foi a reparação em todo mundo. Eis aí palavras consoladoras e terríveis que se custaria a crer, nse não no-las garantissem esse santo homem e antes dele S. Domngos, como, depois dele, muitos personagens fidedignos, com e experiência de muitos séculos.

Pois sempre se verificou que aqueles que trazem o sinal de condenação, como os hereges, os ímpios, os orgulhosos e os mundanos, odeiam e desprezam a Ave-Maria e o Terço. Os hereges ainda aprendem e recitam o Pai-Nosso, mas abominam a Ave-Maria e o Terço. Trariam antes uma serpente sobre o peito que o Rosário. Os orgulhosos também, embora católicos, mas tendo a mesma inclinação que seu pai Lúcifer, desprezam ou mostram uma indiferença completa pela Ave-Maria, considerando o Terço uma devoção efeminada, suficiente para os ignorantes e analfabetos. Ao contrário tem-se visto e a experiência o prova que aqueles e aquelas que possuem outros e grandes indícios de predestinação, amam , apreciam e recitam com prazer a Ave-Maria. E quanto mais são de Deus, tanto mais amam esta oração. É o que a Santíssima Virgem diz também ao bem-aventurado Alano, em seguida às palavras que citei.

Não sei como isso acontece nem porque,entretanto é verdade e não conheço melhor segredo para verificar se uma pessoa é de Deus do que examinar se gosta ou não de rezar a Ave Maria ou o terço. Digo: gosta, pois pode acontecer esteja na impossibilidade natural ou até sobrenatural de dizê-la, mas sempre a ama e a inspira aos outros.


 Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem - S. Luís de Montfort - pags 235-237


Créditos: Católicos Ribeirão/ O Segredo do Rosário 
Escritos dos Santos

sábado, 5 de janeiro de 2013

Seremos saciados com a visão do verbo - Santo Agostinho


Quem poderia conhecer todos os tesouros da sabedoria e ciência ocultos em Cristo e escondidos na pobreza de sua carne? Ele, sendo rico, se fez pobre por nossa causa, a fim de enriquecermos com a sua pobreza (cf. 2Cor 8,9). Quando assumiu a nossa condição e experimentou a morte, manifestou-se na pobreza; contudo, não perdeu suas riquezas, mas prometeu-as para o futuro.
Como é grande a riqueza de sua bondade, reservada para os que o temem, e concedida aos que nele esperam!
Agora nosso conhecimento é imperfeito, até chegar o que é perfeito. Para sermos capazes de alcançá-lo é que o Cristo, igual ao Pai na condição divina, fez-se igual a nós na condição de servo e nos recriou à semelhança divina. O Filho único de Deus, tornando-se filho do homem torna filhos de Deus a muitos filhos dos homens;  e promovendo a nossa condição de servos com a sua forma visível de servo, tornou-nos livre e capazes de contemplar a sua forma divina.
Somos filhos de Deus, mas ainda não se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é (IJo 3,2). ora, quais são esses tesouros da sabedoria e de ciência, para que servem essas riquezas divinas senão para manifestar a nossa pobreza? Para que essa imensa bondade senão para nos saciar? Mostra-nos o Pai e isso nos basta (Jo 14,8).
E, em certo salmo, um de nós, expressando nossos sentimentos ou falando por nós, diz ao Senhor: serei saciado quando se manifestar a vossa gloria (cf. Sl 16,15 Vulg.). Ele e o Pai são um só; e quem o vê, vê também o Pai. Por conseguinte, o Rei da glória Senhor Deus do universo (Sl 23,10). Voltando-se para nós, ele nos mostrará o seu rosto; seremos salvos e saciados, e isso nos bastará.
Mas até que isso aconteça, até mostrar o que nos basta, até bebermos e ficarmos saciados na fonte da vida que é ele mesmo, enquanto caminhamos na fé e peregrinamos longe dele, enquanto temos fome e sede de justiça e desejamos, com indizível ardor, contemplar a beleza de Cristo na sua condição divina, celebremos com amorosa devoção o nascimento de Deus na condição de servo.
Se ainda não podemos contemplar aquele que foi gerado pelo Pai antes da aurora, celebremos o seu nascimento da Virgem no meio da noite. Se ainda não podemos compreender aquele cujo nome subsistirá enquanto o sol brilhar (cf. Sl 18,6), reconheçamos que armou sua tenda ao sol (cf. Sl 18,6).
Se ainda não vemos o Unigênito que permanece no Pai, recordemos o Esposo saindo do quarto nupcial (cf. Sl 18,6). Se ainda não estamos preparados para o banquete do nosso Pai, conheçamos o presépio de nosso Senhor Jesus Cristo.

-- Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo (século V)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Coroinha ao Menino Jesus



Esta "Coroinha" deve a sua origem à venerável religiosa carmelita Margarida do Santíssimo Sacramento, falecida em 26 de março de 1648, em Beaume (França), na idade de 27 anos.
Irmã Margarida tornou-se célebre pela sua devoção ao Menino Deus.
Compôs, por inspiração divina, um pequeno rosário constituído de três Pai-Nossos em honra da Sagrada Família, e de doze Ave-Marias em memória dos doze anos da infância de Jesus.
Jesus mostrou à dedicada serva o quanto esta prática lhe era agradável: fez-lhe ver, numa revelação, estes pequenos terços brilhando com uma luz sobrenatural, prometendo-lhe que a quem o trouxesse e recitasse com devoção, daria graças especiais, sobretudo de pureza e inocência.
A recitação desta Coroinha obtém prodígios de graças espirituais e temporais, e é um poderoso escudo contra os Espíritos infernais.
"Aqueles que rezarem, com devoção, a Coroinha do Menino Jesus receberão graças especiais, sobretudo de pureza e inocência."

Rezando a Coroinha

Beijar a medalha (ou imagem) dizendo:
Divino Menino Jesus, abençoai-nos.

Nas três contas grandes rezar:

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Pai-Nosso.

Nas doze contas pequenas rezar:

Ave-Maria.
Depois das doze Ave-Marias, termina-se beijando novamente a medalha (ou imagem) dizendo:
Divino Menino Jesus, abençoai-nos.

Fonte: http://www.oracoes.info/
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