Mostrar mensagens com a etiqueta Animais. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Animais. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, setembro 28, 2009

Tartaruga de Couro

A tartaruga-de-couro, tartaruga-gigante tartaruga-de-cerro, tartaruga-de-quilha (Dermochelys coriacea) é a maior das espécies de tartarugas e é muito diferente das outras tanto em aparência quanto em fisiologia. É a única espécie extante do género Dermochelys e da família Dermochelyidae.

A tartaruga-de-couro é a maior de todas as tartarugas, com tamanho médio em torno de 2 m de comprimento por 1,5 m de largura e 700 kg de peso, embora já tenha sido encontrado um exemplar considerado o maior ja registrado, com 900 kg e 3 m de comprimento . Tem uma carapaça negra, constituída de tecido macio. A carapaça não se liga ao plastrão em ângulo, como nas outras tartarugas, mas sim em uma curva suave, dando ao animal uma aparência semi-cilíndrica. Vive sempre em alto-mar, aproximando-se do litoral apenas para desova e se alimenta preferencialmente de águas-vivas e medusas.

Suas principais características são: crânio muito forte; presença de palato secundário; cabeça parcialmente ou não retrátil; extremidades em forma de nadadeiras não retráteis cobertas por numerosas placas pequenas (com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo); as garras são reduzidas, etc.

Seu casco (carapaça) é composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento; apenas os filhotes apresentam placas córneas, daí o nome popular: de-couro; a coloração é cinzenta-escura ou preta, com pontos brancos. Seu tempo de vida pode variar de 215 a 305 anos quando atinge o ápice da idade de sua espécie.

(in Wikipédia)

Estou aqui a colocar esta informação acerca da tartaruga de couro, porque foi um destes exemplares que deu à costa. Foi descoberta na praia, entre Vila Nova de Cacela e Manta Rota.

É provavel que este exemplar, que media cerca de 1,5m e que pesava 140kg, tenha morrido afogado, talvez comendo um saco pensando que se tratava de uma medusa, situação que não é tão invulgar como isso, ou também existe a possibilidade de ter morrido agarrada a uma rede de pesca.

Preferia ter-me encontrado com este belo animal dentro de água, mas não tive essa sorte (nem ele).


Aproveito este post para fazer alusão à preservação do meio ambiente e dos nossos mares. Situações como esta podem ser evitadas se cada um de nós fizer o seu papel. Não é necessário sermos uns super-heróis e salvar o planeta, é apenas necessário sermos humanos e não o contaminar.

Olhem para a foto.

Na próxima vez que forem colocar os resíduos nos sitios correctos pensem que estão a salvar uma tartaruga igual a esta. Sempre que lançarem alguma coisa para a água pensem que também contribuiram para a morte desta tartaruga.

sábado, março 07, 2009

Primavera = Andorinhas

A primavera está quase a chegar e começam agora a ver-se as primeiras andorinhas e com elas o meu martírio.

Não sei se é sempre a mesma familia, ou se vai mudando com os anos, o que sei é que desde há uns 2 anos para cá que elas insistem em fazer o ninho na minha varanda.
Compreendo que por ser uma varanda que apanha muito sol e que está abrigada dos ventos seja um local de eleição para uma boa casa. Eu também adoro a varanda e era nela que me sentava a ler, digo sentava porque tive de tirar as cadeiras a partir do momento que a minha filha começou a explorar a casa, foi uma medida de segurança.

No primeiro ano fiz um ligeiro "braço de ferro" com a minha esposa para que o ninho fosse feito. Ela não queria mas eu achava que era bonito. Que parvo fui.
Nem eu imaginava a quantidade de merda de andorinha que tive de apanhar durante todo o tempo que os hóspedes tiveram na minha varanda.
Desde essa altura foi logo decidido que ninhos de andorinha nunca mais.

O problema é que elas voltam sempre. E sempre ao mesmo local.
E agora tenho de andar sempre em cima do acontecimento e ir tirando a terra que elas colocam na parede de casa, mais a terra que elas deixam cair para o chão.

Pensava (ingénuamente) que depois de não deixar construir uma vez elas aprendessem a lição e nunca mais quisessem fazer ninho na minha varanda. Mas não. Elas são teimosas, ou parvas, e voltam sempre. Mesmo depois de lhes estragar o trabalho de um dia, elas voltam a tentar.

Houve uma altura que pensei que elas iriam acabar por ficar sem casa e não iriam procriar, mas rápidamente deixei de ter pena delas quando me lembrei do trabalho que tive a limpar sistemáticamente a merda que elas iam deixando para trás.

Sou muito amigo da natureza, mas sou ainda mais meu amigo. Eu não vou ficar privado da minha varanda por causa delas .... aí isso é que não vou.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Cães e Gatos

Fui ao veterinário com o meu cão, no seguimento da má-disposição que o tinha assolado na segunda-feira e também porque estava na altura de ele levar o tratamento anual (vacina e desparazitação).

Como de costume no consultório existem gatos, e tal como com todos os cães a relação do meu com os gatos não é nada saudável (pelo menos para os gatos).
Havia um gato muito gordo deitado numa zona do banco que levou um olhar assim que o Thor chegou e mais nada ... mas sempre que o gato pensava em mexer-se o Thor levantava logo a cabeça e voltava-a para ele.
Na saída um encontro com um outro gato quase custava a vida ao gato. O que vale é que eles são rápidos.

Tudo isto levou-me a pensar no porquê dos cães não serem amigos dos gatos.

Será que nos primórdio da evolução um gato fez mal a um cão e desde aí há uma rivalidade de "familias" tipo máfia.
Ou será que uma gata casou com um cão, ou vice versa, contra a vontade das famílias e desde essa altura existe um ódio de estimação entre cães e gatos.

Nestes pensamentos parvos que estava a ter pensei que talvez os cães tenham um gene próprio, um gene específico que é contra os gatos.
Só desta maneira se explica que cães que nunca tenham um confronto com gatos desde a infância saibam que os gatos são alvo a abater.
Não pode ser instinto de comida, porque felizmente fome é coisa que o meu cão não passa e mais rápidamente ele "atacava" um frango já assado do que um gato, e ainda por cima crú.

Então tive uma ideia (por isso sou um idiota).
Os cães que gostam de gatos, aqueles "canitos" todos florzinhas que se dão bem com os gatos, vão contra a genética do cão (com "C" grande).
Será que podemos definir estes cães como a versão "gay" dos cães?