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8 de junho de 2009

10 Parques - 10 Cidades - Gorky Park

Hoje vamos até à Europa Oriental, mais concretamente a Moscovo e ao seu Gorky Park. O parque é, em si mesmo, um espelho da capital russa dos nossos dias: há coisas belíssimas e pequenos atentados ao bom gosto; há vagabundos que vagueiam pelas veredas, em contraste absoluto com a opulência e demonstração de novo - riquismo que representa o vaivém espacial que se pode visitar.

Mas entremos no parque. Tem cerca de 100 acres de extensão, situa-se junto ao rio que banha Moscovo e divide-se essencialmente em duas partes. Uma delas, mais para crianças e jovens, tem atracções de feira, como montanhas russas, carroceis, aluguer de barcos e passeios a cavalos, bungee jumping ou, no Inverno, aproveita-se o enorme ringue de gelo em que o parque se transforma para praticar patinagem.

A outra parte trata-se de um sítio com características mais comuns para este tipo de locais: os jardins e bosques que o formam, resultaram da união dos jardins de um hospital e de um palácio (Golitsynskiy e Neskuchniy). Para além disso, o parque conta ainda com o «Green Theater», um enorme anfiteatro ao ar livre que no Verão recebe concertos, projecções de cinema e teatro.



Finalmente, para cereja no topo do bolo, pode-se sempre apreciar o «Cemitério dos Monumentos Caídos» (Graveyard of Fallen Monuments), um sítio onde foram parar as estátuas do antigo regime, bem como outros monumentos de que se desconhece a autoria, ou que o acaso as encontrou, mas que estando expostas conseguem preservar a arte de quem as trabalhou, bem como demonstrarem ser bastante mais interessantes do que certas exposições que já vi de auto-proclamados génios.






29 de abril de 2009

10 Parques - 10 Cidades - Parque Güell

É um parque diferente. De todos aqueles que por aqui passaram, de todos aqueles que já se visitaram, este é aquele que mais se estranha. Mas como dizia Pessoa, primeiro estranha-se depois entranha-se. Repara-se que é diferente dos parques aqui tratados desde logo pela vegetação: o parque é mais «despido» de árvores do que os dos países da Europa Central e a flora é claramente mediterrânea: palmeiras, eucaliptos, oliveiras e pinheiros bravos.





Mas a diferença maior vai para aspecto arquitectónico do Parque Güell : a mão genial de Gaudí é sentida em cada pormenor. O lagarto colorido (talvez o réptil mais fotografado do mundo) que nos dá as boas vindas na escadaria, as colunas a imitarem árvores, o viaduto construído a partir de um puzzle de pedra, os rios de lava ou a sala Hipóstila, com as suas colunas geometricamente distribuídas, mostram que a diferença é o melhor sinónimo para génio.





Barcelona é Gaudí e esta obra é uma das mais emblemáticas do arquitecto. Deve o seu nome ao empresário amigo de Gaudí que financiou a construção, Eusebi Güelli, com vista a tornar-se um condomínio fechado. Em boa hora abandonaram esta ideia quando verificaram a inviabilidade do projecto e hoje apenas existem duas das sessenta casas inicialmente previstas.





Com o negócio perdido, ficámos todos a ganhar: Gaudí construiu uma obra prima em vez de um bairro; a Unesco já o reconheceu como Património da Humanidade; na colina que ampara o parque - e que nos faz esquecer um pouco do frenesim da «movida» das «ramblas» de Barcelona – pode passear-se sossegadamente; e o topo do parque é o miradouro perfeito para contemplar o pôr do sol no Mediterrâneo.






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23 de abril de 2009

10 cidades - 10 parques – Tiergarten (com Potsdam)

Hoje vamos até Berlim, mais concretamente ao Tiergarten, o maior parque da cidade, com uma superfície de 210ha. O nome Tiergarten significa literalmente “Jardim dos Animais”, nome que descende dos tempos em que o parque era uma coutada de caça da aristocracia prussiana.


O parque, para além das habituais valências destes locais - pistas de atletismo, bancos, lagos, enfim, “ferramentas” para nos fazerem esquecer o trânsito, o stress e o bulício das grandes urbes - alberga ainda edifícios icónicos da capital como o Reichstag (Parlamento Alemão), o Palácio de Bellevue (residência do Presidente alemão) ou a monumental Coluna da Vitória que simboliza a vitória da Prusia e do Império Austríaco contra Dinamarca na Guerra dos Ducados de 1864.




Mas o símbolo mais conhecido de Berlim é talvez o monumento de entrada no parque. A Porta de Brandeburgo é o símbolo máximo da cidade. É um daqueles monumentos onde é obrigatória a fotografia da praxe, caso contrário nunca ninguém poderá verdadeiramente dizer que visitou Berlim. E diga-se em abono da verdade, no mundo não há melhor entrada para um parque do que aquele imponente pórtico.


Para finalizar este post, vamos hoje «trair» um pouco a essência desta rubrica, falando em duas cidades e em dois parques, em vez do habitual singular. Vamos até Potsdam, uma pequena cidade a vizinha de Berlim que tem um parque tão grande (500 ha de parques e 150 edifícios construídos a unirem as duas cidades). Mas nestes assuntos a quantidade importa pouco e por isso deixo-vos com algumas fotos dos magníficos parques onde se destacam o Palácio Sanssouci ou o Castelo de Steinhöfel. Sem dúvida, a visitar obrigatoriamente.





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26 de março de 2009

10 Cidades - 10 Parques - Nymphenburg

O Palácio de Nymphenburg tem decerto outros motivos de interesse para além do seu magnífico parque e para falarmos em parques de Munique uma opção mais óbvia seria debruçar-nos em primeiro lugar sobre o icónico English Garden.

No entanto, uma visita ao palácio ou ao parque central de Munique ficarão para mais tarde, porque o encanto do parque/jardim arrebatou o escriba responsável pelo arrazoado.



O parque estende-se por oitenta hectares, atravessado ao centro por um canal que faz a ligação entre o palácio e a cascata que é adornada por figura de deuses gregos em mármore. Ao longo do parque encontramos dois lagos, um de cada lado do canal.




Conforme percorremos as veredas, os caminhos ou atravessamos as pontes vamo-nos deparando com edifícios no interior do parque, dos quais destaco o Pagodenburg (Casa de Chá Real), a Amalienburg (casa de caça) ou o Badenburg (Casa de Banhos).






O parque termina com a entrada para o enorme jardim botânico de Munique, prolongando um pouco mais o autêntico pulmão que este fabuloso espaço representa para a cidade. No Inverno, quando as neves alpinas invadem a Munique, o parque serve de pista de gelo para os seus habitantes; na Primavera, realizam-se torneios equestres e recreações da época de Luis II e no Verão a música invade o Parque e o Palácio de Nymphenburg . No Outono não existem actividades agendadas, mas também se tornam desnecessárias: a fusão das cores ocres típicas da Baviera e dos dourados outonais encarregam-se de nos oferecer um deslumbrante fresco para contemplar.


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27 de janeiro de 2009

10 cidades - 10 parques - Villa Borghese



A villa borghese teve origem na construção de uma villa nos arredores da cidade de Roma. Esta villa era propriedade do Cardeal Scipione Borghese que, apaixonado por arte, guardava aqui as obras que possuía. Nos séculos seguintes foram adquiridos terrenos adjacentes pela família Borghese e foi alargado o património. Adquirida pelo Estado no início o século XX, ela tornou-se num parque público com cerca de 80 hectares que fica numa das extremidades de Roma.

Entre legados do passado e atracções do presente encontramos neste parque lagos, árvores, jardins, fontes, obeliscos, estátuas, e a essência de Roma: a arte. Existem aqui três museus que se perdem entre o arvoredo. Recomenda-se, em especial, uma visita à Galeria Borghese.



As pessoas que aqui vêm ficam descontraidamente sentadas nos bancos ou sobre as ervas, passeiam de bicicleta pelos caminhos labirínticos, caminham nos atalhos, jogam futebol, fazem atletismo, andam de barco no lago. Existe inclusive um galoppatoio, que significa um espaço de equitação. O parque é extenso e quem preferir percorre-lo sem grande esforço físico pode optar por viajar num pequeno comboio turístico.

Para algo mais requintado há uma elegante casa de chá. Para algo mais romântico existem os Jardins de Pincio, jardins de estilo inglês que nos oferecem uma das vistas mais lindas do pôr de sol sobre a cidade de Roma.




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3 de janeiro de 2009

10 cidades - 10 parques - The Regent's Park

Abrimos aqui uma rubrica sobre parques e jardins de cidades que proporcionam uma pausa no sufoco visual do cimento e do aço das grandes metrópoles. Estes parques têm ainda outras vantagens: param o trânsito, desligam os semáforos e calam as buzinas do bulício das cidades desproporcionadas em que se transformaram as urbes, consentindo-lhes um recanto com um mínimo de qualidade de vida.





Começamos o nosso roteiro com o Regent’s Park, em Londres. Desenhado pelo arquitecto Jonh Nash, numa área que se estende por 166 ha, dos quais cerca de 100 são utilizados na prática de desportos como o ténis, o cricket, o futebol, o rugby e as tão necessárias, sempre que se fala neste tipo de equipamentos, pistas de atletismo. Para além das actividades desportivas, o Regent Park’s oferece ainda teatro ao ar livre, espectáculos de marionetas, para além de restaurante, café e o zoo da cidade.







O melhor mesmo do parque vai para a sua paisagem com um desenho cuidado, onde proliferam jardins que mostram as 400 variedades de rosas, fontes, o lago e as suas imponentes e centenárias árvores.

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