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quinta-feira, 17 de setembro de 2015
A Santa Pureza - São Josemaría Escrivá (Capítulo do livro "Caminho")
118 Deus concede a santa pureza aos que a pedem com humildade.
119 Que bela é a santa pureza! Mas não é santa nem agradável a Deus, se a separamos da caridade.
A caridade é a semente que crescerá e dará frutos saborosíssimos com a rega que é a pureza.
Sem caridade, a pureza é infecunda, e as suas águas estéreis convertem as almas num lamaçal, num charco imundo, donde saem baforadas de soberba.
120 Pureza?, perguntam. E sorriem. - São os mesmos que vão para o matrimônio com o corpo murcho e a alma desiludida.
Prometo-vos um livro - se Deus me ajudar - que poderá ter este título: “Celibato, Matrimônio e Pureza”.
121 É necessária uma cruzada de virilidade e de pureza que enfrente e anule o trabalho selvagem daqueles que pensam que o homem é uma besta.
- E essa cruzada é obra vossa.
122 Muitos vivem como anjos no meio do mundo. - Tu... por que não?
123 Quando te decidires com firmeza a ter vida limpa, a castidade não será para ti um fardo; será coroa triunfal.
124 Escreveste-me, médico apóstolo: “Todos sabemos por experiência que podemos ser castos, vivendo vigilantes, freqüentando os Sacramentos e apagando as primeiras chispas da paixão, sem deixar que ganhe corpo a fogueira.
“É precisamente entre os castos que se contam os homens mais íntegros, sob todos os aspectos. E entre os luxuriosos predominam os tímidos, os egoístas, os falsos e os cruéis, que são tipos de pouca virilidade”.
125 Eu quereria - disseste-me - que João, o Apóstolo adolescente, tivesse uma confidência comigo e me desse conselhos; e me animasse a conseguir a pureza do meu coração.
Se na verdade o queres, dize-lhe isso. E sentirás ânimo e terás conselho.
126 A gula é a vanguarda da impureza.
127 Não queiras dialogar com a concupiscência; despreza-a.
128 O pudor e a modéstia são os irmãos menores da pureza.
129 Sem a santa pureza, não se pode perseverar no apostolado.
130 Tira-me, Jesus, esta crosta suja de podridão sensual que me recobre o coração, para que sinta e siga com facilidade os toques do Paráclito na minha alma.
131 Nuncas fales, nem sequer para te lamentares, de coisas ou acontecimentos impuros. Olha que é matéria mais pegajosa que o piche. - Muda de conversa, e, se não é possível, continua, falando da necessidade e formosura da santa pureza, virtude de homens que sabem o que vale a sua alma.
132 Não tenhas a covardia de ser “valente”; foge!
133 Os santos não foram seres disformes, casos de estudo para um médico modernista.
Foram e são normais; de carne, como a tua. - E venceram.
134 Ainda que a carne se vista de seda... - dir-te-ei, quando te vir vacilar diante da tentação, que oculta a sua impureza sob pretextos de arte, de ciência..., de caridade!
Dir-te-ei, com palavras de um velho ditado espanhol: “Ainda que a carne se vista de seda, carne se queda”*
(*) O ditado original diz: "Aunque la macaca se vista de seda, macaca se queda", continua a ser macaca (N. do T.).
135 Se soubesses o que vales!... É São Paulo quem te diz: foste comprado "pretio magno" - por alto preço.
E depois continua: "Glorificate et portate Deum in corpore vestro" - glorifica a Deus e traze-O em teu corpo.
136 Quando procuraste a companhia de uma satisfação sensual... - depois, que solidão!
137 E pensar que por uma satisfação de um momento, que deixou em ti travos de fel e azebre, perdeste “o caminho”!
138 "Infelix ego homo! Quis me liberabit de corpore mortis hujus?" - Pobre de mim! Quem me livrará deste corpo de morte? - Assim clama São Paulo. - Anima-te. Ele também lutava.
139 À hora da tentação, pensa no Amor que te espera no Céu. Fomenta a virtude da esperança, que não é falta de generosidade.
140 Não te preocupes, aconteça o que acontecer, desde que não consintas. - Porque só a vontade pode abrir a porta do coração e introduzir nele essas coisas execráveis.
141 Na tua alma, parece que ouves materialmente: “Esse preconceito religioso!...” - E depois, a defesa eloqüente de todas as misérias da nossa pobre carne decaída: “os seus direitos!”
Quando isto te acontecer, diz ao inimigo que há lei natural e lei de Deus, e Deus! - E também inferno.
142 "Domine!" - Senhor! - "si vis, potes me mundare" - se quiseres, podes curar-me.
- Que bela oração para que a digas muitas vezes, com a fé do pobre leproso, quando te acontecer o que Deus e tu e eu sabemos! - Não tardarás a sentir a resposta do Mestre: "Volo, mundare!" - Quero, sê limpo!
143 Para defender a sua pureza, São Francisco revolveu-se na neve, São Bento jogou-se num silvado, São Bernardo mergulhou num tanque gelado...
- Tu, que fizeste?
144 A pureza limpidíssima de toda a vida de João torna-o forte diante da Cruz. - Os outros Apóstolos fogem do Gólgota; ele, com a Mãe de Cristo, fica.
- Não esqueças que a pureza fortalece, viriliza o caráter.
145 Frente de Madrid. Uma vintena de oficiais, em nobre e alegre camaradagem. Ouve-se uma canção, e depois outra e mais outra.
Aquele jovem tenente de bigode escuro só ouviu a primeira:
“Corações partidos,
eu não os quero;
e se lhe dou o meu,
dou-o inteiro”.
“Quanta resistência em dar meu coração inteiro!” - E a oração brotou em caudal manso e largo.
Fonte: http://www.escrivaworks.org.br/book/caminho-capitulo-4.htm
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Instinto Sexual e Castidade
As duas necessidades do ser vivo: manter-se e abrir-se, vemo-las expressa marcadamente nas duas paixões mais fortes que incessantemente ocupam o esforço ascético: a tendência sexual que corresponde à necessidade de comunicação, e a tendência agressiva que corresponde à necessidade de auto-conservação. A tendência sexual é dirigida pela castidade; a tendência agressiva, a ira, pela mansidão.
A castidade não tem por objeto a eliminação ou metamorfose dos instintos. Bem diz Pio XII na encíclica sobre a virgindade: 'A virtude da castidade não exige de nós que nos tornemos insensíveis ao estímulo da concupiscência, mas que o subordinemos à razão e à lei da graça.'(1) Aviso importante para almas angustiadas que se atormentam a si mesmas com impressões e sensações de caráter sexual, embora tais sensações não estejam debaixo de seu poder. O que no máximo podia ser classificado como tentação, logo consideram como pecado. Nasce o sentimento de culpabilidade que fixa a atenção sobre o assunto. A fixação da atenção sobre o assunto sexual exacerba a tentação: a alma debate-se num círculo vicioso e chega, pressionada por idéias fixas ou impulsos coercitivos, a fazer o que mais receia e detesta.
Quanta angústia e quanto desgaste nervoso não resulta do desconhecimento da natureza humana! A vida sensitiva funciona, em grande parte, automaticamente. Chegando alguma impressão a um sentido, logo este toma posição e , se lhe convém, acha nele prazer e procura a continuidade da impressão; não lhe convindo, porém, acha-lhe desprazer e procura afastar-se. A procura do bem correspondente é necessidade intrínseca da natureza, tanto na esfera biológica, como psíquica e espiritual. Nenhum homem pode impedir que um prato saboroso lhe agrade e o atraia. Nenhum homem pode evitar que aquilo que convém à sexualidade lhe provoque as sensações e tendências correspondentes. Sob tal aspecto ninguém pode mudar ou eliminar a vida sensitiva. O que é da natureza não se pode expulsar.
Mas essas reações automáticas precisam de regulativo. Nos animais, é o instinto que mantém as tendências sensitivas dentro de um justo limite que não prejudique a vida total. No homem, esse regulador instintivo se encontra mal desenvolvido, especialmente em referência à vida sexual. Para ele, o regulativo é o próprio espírito que, conhecendo as necessidades diversas e os perigos possíveis, deve dirigir e condicionar os movimentos automáticos dos sentidos. Essa direção e vigilância custam esforços contínuos, porque a vida sensitiva está constantemente em atividade; custam, não raro, esforços heróicos, pois, às vezes, as paixões resistem com força, querendo seguir independentes o próprio caminho. Dessa atividade reguladora do espírito depende em grande parte a perfeição do homem, a elaboração espiritual de sua vida, a realização de si mesmo.
A lei estratégica básica dessa atividade é chamada fuga. Por causa da função automática da vida sensitiva, acontecerá muitas vezes que surjam impressões, sensações e tendências que o homem, em vista da finalidade espiritual superior, não pode admitir - em outras palavras, tornam-se para ele tentação, solicitação para canalizar a energia em direção não-construtiva. Que pode e deve o homem fazer em tal caso? A resposta resulta logicamente da natureza automática de tais movimentos. É impossível mudar agrado em desagrado, o prazer em desprazer. O prazer será o estado natural, enquanto durar a impressão exterior. Portanto só resta ao homem uma saída: colocar-se fora do alcance de tal impressão ou do objeto que a provoca. Então se amortece, gradativamente, a sensação e o perigo será debelado.
É antiquíssima a lei ascética de evitar e fugir nas lutas pela castidade. Sendo a única atitude lógica e natural, não demonstra fraqueza ou covardia, mas prudência, isto é, conhecimento exato da realidade e conformação com ela. Enfrentar o perigo, fazer-se de forte, aparentar insensibilidade estóica, é ignorância da natureza humana e desconhecimento das estratégias diferentes na luta pela perfeição: "Os assaltos do pecado devem ser vencidos às vezes pela fuga, e outras pela resistência. Pela fuga, quando uma ocupação demorada dos pensamentos forneceria novo incentivo ao pecado, como acontece na impureza. Por isso, foi dito: 'Fugi da fornicação.' (1Cor 6,18) (2)
(1) Pio XII, Encíclica sobre a Sagrada Virgindade. In: Revista Eclesiástica Brasileira, vol. 14 fasc. 2, julho 1954, p. 451.
(2) S. th. II. II. 35, 1 ad 4.
Frei Valfredo Tepe OFM. O sentido da vida. Ascese cristã e psicologia dinâmica. 3ª ed. Bahia: Mensageiro da Fé, 1960. p. 110-112.
Créditos: Blog GRAA
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
A voluptuosidade - São Gregório de Nissa
"A batalha é dificílima. Precisamos invocar o Altíssimo para que se digne conceder a nós a graça da brutalidade, da força interior. Só assim poderemos vencer a impureza. Boa reflexão!"
Everth Oliveira
A voluptuosidade
São Gregório de Nissa
O fato de que o investigador do vôo das aves, que mencionamos, praticava a magia é atestada pelo relato quando diz que tinha o poder de fazer vaticínios na mão e de consultar através das aves e, antes disso, que havia conhecido pelo zurro da jumenta o concernente à rivalidade que tinha diante. A Escritura apresentou o zurro da jumenta como uma palavra articulada, porque ele habitualmente consultava com uma força diabólica as vozes dos animais. Mostra-nos com isto que quem está enredado com este engano dos demônios chega inclusive a tomar como uma palavra racional o ensinamento que encontra na observação dos sons dos irracionais. Ao escutá-la, compreendeu por aquelas mesmas coisas em que havia errado, que era invencível a força contra a qual o haviam alugado.
Também na narração evangélica a turba de demônios chamada legião (Mc 5, 9 e Lc 8, 30), se prepara para se opor ao poder do Senhor. Porem quando se aproxima Aquele que tem o poder sobre todas as coisas, a horda proclama seu poder excelso e não oculta a verdade: que este é a força divina, e que em tempo vindouro infligirá o castigo aos pecadores. Pois diz a voz dos demônios: “Sabemos quem és: o Santo de Deus, e que vieste antes do tempo a atormentar-nos” (Mc 1, 24; 5, 7 e Lc 4, 34-35). Isto é o que sucedeu também então: o poder demoníaco que acompanhava o mago ensinou a Balaan que o povo era invencível e invulnerável.
Harmonizando este relato com as coisas que já explicamos, dizemos que quem quer maldizer os que vivem na virtude não pode pronunciar nenhuma palavra hostil nem discordante, mas converte sua maldição em benção. Isto significa que a afronta da difamação não alcança os que vivem na virtude. Com efeito, como pode ser caluniado de avareza aquele que não possui nada? Como será reprochado de libertino aquele que vive só levando uma vida de anacoreta? De cólera aquele que é manso? De orgulho aquele que é humilde? Ou como se dirigirá qualquer outra crítica àqueles que são conhecidos pelo contrário, que têm por finalidade apresentar uma vida inacessível à critica a fim de que, como diz o Apóstolo, nosso adversário se envergonhe não tendo nada que dizer (Tt 2, 8)? Por esta razão disse a voz de quem havia sido feito vir para maldizer: “como maldiria àquele que não maldiz o Senhor?” (Nm 23, 8), isto é, como acusarei quem não oferece matéria de acusação, já que, por olhar sempre para Deus, leva uma vida inacessível ao pecado?
Apesar de haver falado isto, o inventor da maldade não cessa em absoluto seu projeto contra os que tentava, mas muda a insídia para sua forma mais antiga de tentar, tentando atrair a natureza para o mal outra vez por meio do prazer. Com efeito, o prazer é apresentado por todo vício como isca que arrasta facilmente as almas sensuais a cair no anzol da perdição. É sobre tudo por meio do prazer impuro que a natureza é arrastada para o mal sem que se controle. É o mesmo que sucede agora. Com efeito, aqueles que haviam prevalecido sobre as armas, que haviam demonstrado que todo ataque de ferro era mais débil que sua própria força, e que com seu poder haviam feito fugir o exército dos inimigos, estes foram feridos pelos dardos femininos através do prazer. E os que haviam sido mais fortes que os varões se converteram em vencidos pelas mulheres.
Com efeito, logo que vieram às mulheres que punham ante eles suas próprias formas em vez de armas, imediatamente esqueceram o ímpeto de seu valor, apagando seu ardor no prazer. Eles estavam em uma situação na qual era natural deixar-se levar à união proibida com estrangeiros. Com efeito, a vizinhança com o mal já era um afastamento da ajuda do bem. Imediatamente a Divindade se levantou em cólera contra eles. Porém o zeloso Finéias não esperou que o pecado fosse purificado por uma decisão do alto, mas ele mesmo se converteu em juiz e verdugo (Nm 25, 1-9). Enchendo-se de ira contra quem se havia deixado levar pela paixão, fez as vezes de sacerdote purificando o pecado com sangue: não com o sangue de algum animal inocente, que não tivera parte na imundície da intemperança, mas com o dos que se haviam unido entre si no pecado.
Sua lança deteve o movimento da justiça divina ao atravessar de um só golpe os corpos dos dois, mesclando com a morte o prazer dos pecadores. Parece-me que o relato propõe aos homens um ensinamento útil à alma. Através dele aprendemos que, sendo muitas as paixões que se opõem à razão do homem, nenhuma outra paixão tem tanto poder contra nós que possa igualar a enfermidade do prazer. Pois o fato de que aqueles israelitas, que unidos se haviam mostrado mais fortes que a cavalaria egípcia, haviam superado os amalecitas, haviam parecido temíveis ante o povo que lhes era vizinho e depois destas coisas haviam vencido a falange dos madianitas, hajam caído na escravidão da paixão quando viram as mulheres estrangeiras, mostra bem – como dissemos – que a voluptuosidade é para nós um inimigo difícil de combater e de vencer.
Tendo vencido imediatamente, só com seu comparecimento, a homens impetuosos com as armas, a voluptuosidade levantou contra eles a bandeira da desonra, publicando sua infâmia à luz do sol. Pois mostrou que os homens, por sua causa, converteram em animais os que o impulso bestial e irracional à impureza convenceu a que esquecessem de sua natureza humana, a ponto de não encobrir sua impiedade, mas gloriar-se com a infâmia de sua paixão e adornar-se com a imundície da vergonha, chafurdando como porcos na lama da impureza, abertamente, à vista dos demais. Que lição tiraremos deste relato? Que sabedores de quanta força para o mal tem a enfermidade da voluptuosidade, mantenhamos nossa vida o mais afastada possível desta vizinhança, de forma que esta enfermidade, que é como um fogo que com sua proximidade acende a chama perversa, não tenha nenhum acesso a nós. Isto é o que ensina Salomão na Sabedoria ao dizer que não se deve pisar a brasa com o pé descalço e que não se deve introduzir fogo no seio (Pr 6, 27-28), pois está em nosso poder permanecer livres de paixão contanto que nos mantenhamos longe de avivar o fogo.
Porém se, ao contrário, chegarmos a tocar este fogo ardente, penetrará em nosso seio o fogo da concupiscência, e então se seguirá a queimadura para o pé e a ruína para o seio.
São Gregório de Nissa
“Sobre a vida de Moisés”, cap. 46
Fonte: Ecclesia Una
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Tratado das Tentações, Capítulo 4: Meio para reconhecer que não se consentiu na tentação
CAPITULO IV.
MEIO PARA RECONHECER QUE NÃO SE
CONSENTIU NA TENTAÇÃO.
Sem dificuldade convimos que, em si mesma, a tentação não é um mal, e que só o consentimento faz o pecado. O que produz embaraço e causa uma viva inquietação às almas que Deus põe nessa provação e que conduz pela via penosa das tentações, é que elas quase sempre temem ofender a Deus; e que, não havendo refletido bastante sobre esta matéria, não têm princípios para se tranquilizarem: não sabem distinguir a tentação do consentimento. Essa incerteza em que elas estão de haverem aderido à tentação lança-as numa perplexidade que as faz sofrer muito, que lhes faz perder a paz interior, que lhes debilita a confiança confrangendo-lhes o coração e que as impede de ir a Deus com liberdade, finalmente que as lança num desânimo extremo e lhes abate inteiramente as forças. Algumas reflexões poderão esclarecer as vossas dúvidas sobre este ponto, e pôr-vos em estado de decidir-vos.
Nós não somos inteiramente senhores de nossa mente e do nosso coração. Não podemos impedir que certas idéias, certos sentimentos nos ocupem. Às vezes mesmo eles nos ocupam de súbito tão fortemente, que a alma é arrastada a seguir um pensamento, um projeto, sem o perceber. A preocupação é tão grande, que não vemos nada, não ouvimos nada do que se passa ao redor de nós, que não nos lembramos sequer do momento em que essas idéias, esses sentimentos começaram a apoderar-se da nossa alma. Assim, muitas vezes, nos achamos, sem reparar, em pensamentos e sentimentos contrários à caridade e a outras virtudes, em projetos de vaidade, de orgulho e de amor-próprio.
Este estado dura mais ou menos, conforme é mais ou menos forte a impressão dos objetos ou da imaginação, ou conforme alguma circunstância impressionante tire mais cedo a alma dessa espécie de encantamento. Então, por uma reflexão distinta, ela percebe aquilo que a ocupa. Se, nesse momento em que é restituída a si mesma, ela condena essa idéia, esse sentimento; se os desaprova e.se se desvia deles tanto quanto pode, prudentemente pode-se assegurar que em tudo o que precedeu ela não fez nenhum mal. A satisfação que ela experimenta de se ver liberta deles é mais um sinal bastante seguro de que a vontade não tomou nenhuma parte neles com reflexão.
Nessa preocupação, não houve deliberação, não houve escolha da parte da vontade. Para que se ofenda a Deus, é preciso que a vontade consinta deliberadamente em alguma coisa má, e que possa renunciar-lhe. Não se acha nem uma coisa nem outra naquilo que precede a reflexão: não pode, pois, haver aí pecado. Aliás, essa desaprovação tão pronta, desde a primeira reflexão, assinala a boa disposição da alma, que não teria admitido essas idéias, esses sentimentos, que não se teria ocupado deles, se os houvesse conhecido com bastante reflexão para os admitir ou rejeitar por escolha. Devemo-nos, pois, comportar neste caso como se essas idéias e esses sentimentos começassem no momento em que os percebemos com reflexão. Só neste ponto é que deve começar o exame que se deve fazer; e, se então eles foram rejeitados, devemos conservar-nos em paz.
Essa preocupação pode ser longa, como muitas vezes sucede na oração, em que somos arrastados por uma distração que absorve toda a atividade da alma. Esta circunstância não a torna voluntária e deliberada. Não depende da vontade tornar essa distração mais curta, como não depende o Impedi-la de vir: não há da sua parte mais escolha numa coisa do que noutra. Também não haverá mais mal; visto que a preocupação que chega subitamente sem que a prevejamos não é um pecado. A longura do tempo que a experimentamos não a torna culposa. Não é, pois, muito difícil decidir-se nessa circunstância.
Padre Michel da Companhia de Jesus, Tratado das Tentações
terça-feira, 14 de maio de 2013
Os “beijos íntimos” no namoro são pecado?
"Quero formar uma família verdadeiramente cristã; um
pequeno cenáculo onde o Senhor reine nos nossos corações, ilumine as
nossas decisões, guie os nossos programas". Santa Gianna Molla [1]
“Os noivos são convidados a viver a castidade na continência.
Nessa provaçãoeles verão uma descoberta do respeito mútuo,
urna aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte
de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de
ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão
mutuamente a crescer na castidade” diz o Catecismo da Igreja Católica
[2] e neste contexto – ao falar dos noivos – também se incluem os namorados, e
como foi dito, certas manifestações de ternura são específicas do amor
conjugal, ou seja, dos que já estão casados, e dessas a principal
manifestação é a relação sexual.
Graças a Deus vemos crescer o número de pessoas que tem a intenção de
viver um relacionamento casto, e nesse contexto vemos surgir também muitas
dúvidas e questionamentos a respeito, uma delas – e provavelmente a mais
polêmica – é a discussão sobre se é lícito que um casal de namorados dêem “beijos
íntimos”, os chamados“beijos de língua”, - não gosto deste termo por
ser um tanto vulgar, mas o uso para exemplificar, pois já vi
pessoas fugirem do assunto dizendo que existem “níveis de beijos íntimos”, por
isso vou logo direto ao assunto para não haver margem para interpretações, - e
o motivo deste assunto ser polêmico e fazer com que muitos não o abordem é que
ele é sempre um divisor de águas no real entendimento do que é um namoro casto,
muitas vezes tem se a falsa ideia de que só é preciso que não haja relação
sexual para que o relacionamento seja casto e o casal não precise se
preocupar com mais nada, mas há outras manifestações de carinho que são
próprias dos casados pois são uma preparação para a relação sexual,
conseqüentemente são ilícitas para namorados e noivos.
É sobre isto que trataremos nesta postagem, apresentaremos alguns
apontamentos de autoridades nestes assuntos sobre castidade e também alguns
pontos de bom senso sobre o assunto, nossa intenção é que sirva de um estopim
para sua reflexão e estímulo para aqueles que já pensam a respeito, por isso é
imprescindível que você leia os complementos dos textos indicados (no final da
postagem há o link que direciona ao texto completo de cada autor indicado) e
também que você leia esta postagem com boa vontade, com o espírito de
aprendizagem e aberto a verdade, por mais que a verdade seja incômoda, pois uma
pessoa que quer viver a castidade não se pergunta primeiro se deve agradar o
namorado ou a namorada, antes ela se pergunta se seus atos estão
agradando a Nosso Senhor Jesus, este é o verdadeiro comportamento de um
filho de Deus, agindo de forma contrária caímos no pecado, ofendendo a Deus,
destruindo a nossa vida e a de quem amamos:
“O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é
uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por
causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende
a solidariedade humana. Foi definido como "uma palavra, um ato ou um
desejo contrários à lei eterna”. [3]
Então, vamos aos apontamentos, que o Divino Espírito Santo esclareça
nossa inteligência:
Pe. Thomas Morrow: [4] “Uma pergunta clássica entre os solteiros diz respeito ao french kiss ou beijo de língua. É aceitável? Redondamente, não. Houve mulheres que me disseram serem capazes de fazê-lo sem se sentirem excitadas, e acredito nelas. Mas, é difícil encontrar um homem normal que não se excite com um beijo de língua. As mulheres são responsáveis pelo que provocam no homem, assim como pelo que provocam e si mesmas.
Um estudante disse-me: - "Padre, eu consigo dar um beijo de língua sem excitar-me". Repliquei-lhe: - "Talvez seja porque o faz mal". Também pode ser porque, pela prática constante, um homem se torne insensível, mas esse processe de insensibilização esconde já muitos pecados graves [...]
O propósito do namoro é chegar a conhecer a outra pessoa para ver se
seria conveniente casar-se com ela. Os beijos prolongados não ajudam a alcançar
esse objetivo. Geralmente, faz-se isso por ser agradável, não para se
chegar a uma descoberta interpessoal. De modo que, ainda que os beijos
prolongados não provoquem excitação (o que poderia ser caso para uma consulta
médica), são contraproducentes para o namoro. São pelo menos um pecado contra a
virtude da prudência [...] Pôr-se voluntariamente em perigo de pecar já
é um pecado.”
Jason Evert: [5] “Quando se fala de
pecados de impureza, muitas pessoas pensam: “Se é um pecado mortal,
então eu não quero. Mas se for só pecado venial, então não quero perder!”. Precisamos
deixar de lado essa idéia minimalista que se foca em “até onde
podemos ir sem ofender a Deus”. Mesmo o menor pecado divide, enquanto a
pureza faz nascer o verdadeiro amor. Elizabeth Elliot escreveu em seu livro Passion
and Purity: “Como posso falar de alguns beijos imprudentes para uma
geração que cresceu sendo ensinada que quase todo mundo vai pra cama com todo
mundo? Daqueles que vagueiam no mar da permissividade e dos excessos, será que
existe alguém que ainda olhe para o céu em busca do farol da pureza? Se eu não
acreditasse que existe alguém assim, sequer me importaria em escrever.
Portanto, o beijo de língua provoca o corpo com desejos que não
podem ser moralmente satisfeitos fora do casamento. Para o casal que está
guardando o sexo para o casamento, o beijo de língua é como um garoto de quinze
anos sentado no carro, na saída da garagem, só acelerando o carro estacionado,
porque sabe que não tem carteira de motorista.
Eu acredito que o problema moral com beijo de língua é mais difícil de ser entendido pelas garotas, porque elas tendem a se excitar sexualmente de uma maneira mais gradual do que os rapazes. Se a excitação de uma mulher pode ser comparada com um ferro de passar esquentando pouco a pouco, a de um rapaz poderia ser comparada com o acender quase instantâneo de uma lâmpada elétrica. As reações sensuais em um rapaz tendem a ser mais imediatas, e quando a chama da excitação sexual se acende, um homem geralmente quer ir além [...]
Eu acredito que o problema moral com beijo de língua é mais difícil de ser entendido pelas garotas, porque elas tendem a se excitar sexualmente de uma maneira mais gradual do que os rapazes. Se a excitação de uma mulher pode ser comparada com um ferro de passar esquentando pouco a pouco, a de um rapaz poderia ser comparada com o acender quase instantâneo de uma lâmpada elétrica. As reações sensuais em um rapaz tendem a ser mais imediatas, e quando a chama da excitação sexual se acende, um homem geralmente quer ir além [...]
Pense em guardar a paixão ardente para seu esposo ou esposa. Não
apenas sua pureza será um dom e presente para seu cônjuge, ela vai fazer a
afeição dele ou dela mais única para você também. No longo prazo isso vai unir
os dois muito mais do que todas as “experiências” que o mundo recomenda que
você tenha antes de se casar.
Pe. Luiz Carlos Lodi: [6] Alguns jovens, ridículos,
dizem: “padre isso aqui é bom, mas está muito difícil, eu acho que não
dá para fazer exatamente como está aqui, não, namorar desse jeito, ninguém
agüenta…” Então, eles propõem um jeitinho, ao invés de não beijar a gente
vai beijar rapidinho, ou então a gente vai beijar encostando só os lábios, mas
não a língua, mas qual a distância entre os lábios e a língua? Um
milímetro? Ou então “nós vamos beijar poucas vezes”. Tudo isso
é ridículo. Se vocês já foram a um posto de combustível, seja ele de gasolina
ou álcool, vocês não viram e eu também nunca vi, algum tipo de placa escrito
assim: “fume pouco, acenda faíscas em outro lugar, produza poucas
centelhas”, ridículo, ou você não fuma ou você já joga logo fogo em
cima da gasolina, ou você não produz nenhuma centelha ou então você causa logo
a explosão! Com o fogo não se brinca! Com o instinto que Deus colocou
em nós, mas que é explosivo como o fogo e que é incendiário como a gasolina nós
não podemos brincar. Namorados que querem fazer isso eu digo, sejam
coerentes, se vocês querem fazer isso entreguem-se de uma vez à fornicação, se
não querem fornicar, tratem de namorar de maneira correta! [...] O amor
não se prova com abraço, não se prova com beijo, não se prova pela relação
sexual, os animais também fazem isso e eles não se amam.
Como dito no início, é imprescindível a leitura do complemento
destes textos, seus link’s estarão indicados no final da postagem.
Passemos a mais alguns pontos que são de bom senso sobre o assunto, reflita
sobre cada um, verá que fazem muito sentido.
Uma pessoa pediu ao Prof. Felipe Aquino [7] um conselho para se precaver
e não cair no pecado da masturbação, entre outras coisas o professor respondeu
que a pessoa não deve permanecer em situações que "mexam" com a sua
imaginação, que não deve ficar observando situações que lhe provoquem a libido,
dentre essas situações ele acentuou que as pessoas não devem ficar
observando casais se beijando, principalmente em filmes, novelas e afins,
pois isso é um estímulo a esses pensamentos.
Concordamos que o que ele disse faz muito sentido, qualquer
um sabe que isso é uma realidade, disso deduzimos: Um casal sabe que olhar os
outros se beijando é perigoso por causa do estímulo, agora imagine então o que acontece
se o próprio casal se beijar? Se o olhar já os coloca em perigo de pecar, o
que acontece se o próprio casal realizar um ato igual? Na sua consciência
você já sabe a resposta.
Como foi dito, os beijos íntimos são uma preparação para a relação
sexual, isso se liga a outro ponto que as pessoas não param para pensar, todo
casal que caiu no pecado do sexo antes do matrimônio estava se beijando antes
de ter a relação, é praticamente impossível imaginar que um casal que
namore somente de mãos dadas de repente “pule” para uma relação sexual. Então,
só o fato de serem praticamente nulas as chances de um casal que namore sem
estes beijos íntimos cair no pecado da fornicação já faz que este tipo de
namoro seja infinitamente mais agradável a Deus do que o namoro com beijo.
Outro ponto, talvez o mais importante, nada melhor do
que observarmos a vida dos santos, seus exemplos nos arrastam a
Cristo e são neles que devemos nos espelhar. E tivemos uma santa de nossos
tempos que viveu a vocação matrimonial, e obviamente passou pelo tempo de
namoro antes de se casar, por isso podemos te-la como grande exemplo, é Santa Gianna Molla. Agora, reflitamos
com seriedade, será que ela e seu namorado – e futuro esposo – o Sr. Pietro Molla tiveram um
namoro com beijos íntimos? Você sabe que não tiveram, seja sincero consigo
mesmo, você não imaginaria uma santa com este comportamento.
Santa Gianna e seu esposo Pietro |
Então, você quer mesmo viver um namoro santo? Está na hora de
se perguntar se realmente você quer um namoro casto, que agrade a Deus, ou um
namoro que somente satisfaça seus prazeres. Santa Gianna disse:"Se
na realização de nossa vocação devêssemos morrer, seria esse o dia mais bonito
da nossa vida!".[8] Se o sentido do namoro é a preparação para o
matrimônio e sabendo que a vida matrimonial irá requerer inúmeros sacrifícios e grandes
responsabilidades, só estará preparado para o casamento aqueles que
estão abertos a sacrifícios deste o tempo de namoro, ainda mais quando é pro
bem de si mesmo e do outro como é deixar de ter esses beijos íntimos. Quem
ama de verdade não faz algo que coloque o outro em perigo de pecar.
Dois outros questionamentos comumente vistos: E se o outro
não quiser um namoro assim? Não namore, o amor se prova com
sacrifícios e pela fidelidade aos mandamentos de Deus em primeiro lugar, se
você já percebeu que uma coisa é agradável a Deus mas o outro não quer viver
aquilo não é bom sinal, é claro que todos podem se converter, mas é algo para
ser muito bem refletido, pois relacionamentos são situações que mudam nossa
vida por completo, e a pior conseqüência de um relacionamento ruim é nos
afastar de Deus. Há uma situação inversa que mostra como este sacrifício é um
bom sinal, se um casal está se conhecendo e um deles diz que se vierem a
namorar quer que tenham um namoro sem beijos íntimos, se o outro aceita é um
grande sinal de que este está interessado no outro como pessoa por
completo e não somente em possíveis prazeres, isto é uma verdadeira
prova de amor, este primeiro sacrifício pelo outro mostra que ele está
aberto aos grandes sacrifícios que possam vir no futuro.
Mas é claro, as coisas não podem ficar só nas promessas ou no empenho em
viver esses bons valores somente no início do namoro, as tentações são fortes e
qualquer um pode cair, devemos antes contar com a graça de Deus, ter uma vida
de oração e freqüência aos sacramentos, principalmente da Eucaristia e da
Confissão, sem a graça de Deus de nada adianta nossa luta. Aos que já namoram e
perceberam que devem mudar o comportamento essa é a hora ideal para isso,
apresente ao seu namorado (a) estes textos dos autores indicados acima, será de
grande ajuda para o entendimento.
Mas vão zombar de mim! Sim, vão, mas zombaram até de
Nosso Senhor, sempre zombarão dos que buscam o bem, e quando vier aquela
sensação de desistência por te criticarem, seja forte, lembre-se que você é um
filho de Deus e não do mundo: "Se alguém zomba de você ser casto,
saiba que é o fraco que está zombando do forte, que é o
derrotado que está zombando do vencedor. É por que ele não consegue fazer o
que você faz que ele está zombando de você. Mas você não tem que sentir
vergonha de ser casto, por que Jesus foi casto, Maria Santíssima, São José, São
João Batista, São João Evangelista, São Paulo, eles nos ensinaram a virtude da
castidade por que ela é maravilhosa, estamos seguindo os passos deles." Pe.
Luíz Carlos Lodi
Para terminar, respondendo a pergunta do título da postagem: Os “beijos
íntimos” no namoro são pecado? Sim, são pecado. Creio que
depois dessas reflexões acima você percebeu que este tipo de manifestação é
própria dos casados, pois é uma preparação para a relação sexual, e quando é
praticado pelos não casados torna-se uma ofensa a Deus, ao outro e
consequentemente a si mesmo, como foi dito, o pecado é “falta ao
amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego
perverso a certos bens.”, o pecado nos afasta de Deus e
torna nossa vida triste e sem sentido, sempre houve pessoas que se arrependeram
de viver uma vida impura mas nunca houve uma que se arrependeu de viver
uma vida casta, pois uma vida assim tem sacrifícios, mas é feliz. Pense
nisto, de agora em diante todas as vezes em que você estiver
em alguma situação em que surja este assunto lembre-se destas reflexões
mostradas na postagem.
Esta citação a frente mostra o que é verdadeiramente um namoro cristão,
e que é neste tipo de namoro que devemos nos espelhar, pois é somente de
um namoro casto que nasce um casamento forte, íntegro e feliz! “Dias antes do
seu Matrimônio Santa Gianna escreveu ao futuro marido: "Você não
acha interessante fazermos um tríduo para nos prepararmos espiritualmente antes
do casamento? Nos dias 21, 22 e 23, Santa Missa e Comunhão, você em Ponte
Nuovo, eu no Santuário de Nossa Senhora da Assunção. A Senhora acolherá as
nossas preces e desejos e, porque a união faz a força, Jesus não poderá deixar
de escutar-nos e ajudar-nos." [9]
Peçamos a Virgem Santíssima, Rainha da Pureza, e seu Castíssimo Esposo
São José que roguem a Deus por nós para que vivamos uma vida casta e pura, nos
caminhos que Ele designou para nós.
Grifos nossos
Referências:
[4] Pe. Thomas Morrow – Autor do conceituado
livro “Namoro cristão em um mundo supersexualizado. O complemento de seu texto pode ser lido acessando este link: “Sobre beijos no tempo de namoro”.
[5] Jason Evert - é um autor e palestrante sobre castidade, tem seus livros e artigos
muito difundidos em
vários site sobre o assunto, também fundou o Projeto Chastity, uma organização que
dá suporte a adolescentes que querem viver a castidade. Ele é Mestre em Teologiapela Universidade Franciscana de
Steubenville. Acesse complemento de seu texto através deste link: "E o beijo de língua? Está tudo bem? Todo mundo me diz uma coisa
diferente."
[6] Pe. Luiz Carlos Lodi - é presidente do Movimento Pró-Vida de Anápolis-GO que tem a finalidade
de promover a dignidade e a inviolabilidade da vida humana e da família e
defender tais valores contra os atentados de particulares ou dos poderes
públicos. Acesse complemento de seu texto através deste link: "Namoro Santo à luz da Consagração à Imaculada."
Mais alguns textos sobre namoro cristão:
Fonte: Blog Mater Dei
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