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segunda-feira, agosto 16, 2010

Um fim de semana de sol e surpresas em Oslo

Com uns 10 dias de atraso, lá vai.....

Finalmente havia chegado a hora de viajar pra Oslo pra assistir ao show de Leonard Cohen, um dos maiores letristas da história (pra mim), e passear um pouco.

Começou mal, pois nosso avião atrasou uma hora pra sair de Bodø. Chegamos em Gardermoen às 6 da tarde, pegamos o trem correndo às 6:15. Chegamos na estação central de Oslo pouco antes das sete, corremos feito loucos até o hotel. O show começava às 7:30... Pedimos pro recepcionista já pedir um taxi enquanto deixavamos a mala no quarto. O taxista que nos levou até riu, porque estávamos relativamente próximos ao Spektrum (umas 8 quadras) mas atrasadíssimos. No fim o show atrasou, e tivemos tempo de comprar ao menos uma água antes de nos prostrarmos nas cadeiras das últimas fileiras do Spektrum, lá no alto das alturas... E assim que entrou no palco, L. Cohen saluda a platéia: "Thank you friends for showing up tonight in large numbers, and climbing the heights to your seats!" (Obrigado amigos por comparecerem em grandes números e escalar as alturas até seus assentos). Não levei a máquina fotográfica por respeitar a proibição especificada no ingresso. Lá dentro tinha muita gente filmando. Procurei no Youtube, mas ainda não subiram os vídeos (se subirem, considerando que a média de idade da platéia era acima de 60 anos...). Por isso, usarei alguns vídeos do show de Malmö. UPDATE - a vovozada subiu os vídeos, e alguns usados na postagem são de fato do show em Oslo! Ueba!

O show foi maravilhoso, uma experiência única, da qual eu não me arrependo, mesmo tendo sentado tão longe do palco e visto o cantor do tamanho de um Playmobil... A voz do cara é tão poderosa quanto sempre foi, grave de tudo, e ele, do alto dos seus 76 anos, ainda manda muito bem. Até dançar ele dança. A banda dele é incrível, e a acústica do Spektrum estava excelente. Amamos... O show começou às quase 8 da noite. Às 9 e meia eles fizeram um intervalo de 15 minutos, e voltaram para tocar até depois de 11 e meia! Ele prometeu que daria tudo de si - e cumpriu.

Tower of Song - a música da volta do break, e ele, depois de fazer o solinho do teclado, agredeceu dizendo que era o drink que ele tomou no intervalo o responsável pelo solinho...



Halleluja - lá pelas tantas, ele toca a pérola, e eu me debulhei em lágrimas, não consegui me conter. E ninguém canta essa música como ele... (esse vídeo é de Malmö)



I'm your man - a primeira música do Cohen pela qual me apaixonei, lá pelos idos de 1995 lá em Cumuruxatiba, Bahia, na Barraca Porto Belo...



First We Take Manhattan - umas das saideiras, uma música que fez MUITO sucesso na Noeruga, onde Cohen é um Deus, como aprendi ontem com o marido de Carolina...



Pra quem quiser, mais vídeos do show aqui (If it be your will, com as Webb Sisters, liiiindooooooo) , aqui (Who by fire, também lindo!) e aqui (Everybody Knows, maravilhosa, mas de longe, assim como nós...)

Saímos do show extasiados, mas famintos e exaustos, portanto paramos no Seven Eleven da Karl Johan, um lugar não muito agradável num fim de semana à noite (prostitutas, bêbados, drogados, pedintes... Ufa!), compramos um lanchinho e fomos pro hotel. E o hotel tinha aquelas camas que reclinam com um controle remoto, coisa maravilhosa! Eu preciso de uma daquelas, agora, estoy enamorada! E já deixo aqui a recomendação... Indo à Oslo, fique neste hotel ( Clarion Collection Hotel Bastion)! Boa localização, café da manhã e jantar incluídos na diária, quarto agradável, que não tem cara de quarto de hotel, e as camas com controle, impagáveis!!!!

Depois de dormido o sono dos justos, acordamos para um sábado de muito, muito sol. E lá fomos nós de metrô pro museu do Munch. O lugar estava cheio, mas não lotadaço. Deu pra ver tudo com calma e até assistir filminhos sobre a vida do Munch (que eu não tinha conhecimento, além do Grito, eu não sabia nadica de nada sobre ele). Fora as telas do período Frieze of Life, entre as quais Vampiro, aí ao lado, mais me impressionou, as obras do período em que ele se mudou pra uma propriedade em Skøyen, onde morreu cercado de telas e nada mais, também me impressionaram muito. Depois de visitar a exposição, fomos comprar um poster na lojinha e tomar um delicioso Illy Cafe no divino café do museu, num jardim lindo. Foi uma manhã excelente. E como o tempo tava fabuloso mesmo, resolvemos ir até o Vigelandsparken, uma parte do Frognerparken que tem esculturas de Gustav Vigeland.

Nem preciso dizer que o lugar estava apinhado de gente... Lembrei de meu pai, em sua viagem à China, que escreveu que nunca imaginou fotografar tantas costas de chineses... Mas enfim, um dia de verão maravilhoso pros padrões nórdicos. Cachorros, bebês, turistas, aquela farofada toda. Mas o que mais me chamou a atenção (além das magníficas esculturas), foram os roseirais do parque. Absolutamente TODOS floridos, com rosas de toas as cores possíveis!!!




















Tantas flores, mas tantas flores, que até as balinhas que vieram na conta do café onde paramos pra uma providencial e refresante cervejita tinhas florzinnhas, que mimo!


Então tomamos o metrô de volta ao hotel, e foi só o tempo de eu dar uma refrescada e um jeito na cara e no cabelo (afinal, ia encontrar, além de Carolina e Márcia, a Nara, que tem um blog super bem humorado sobre moda e estilo. Eu não podia fazer feio, né!). Nara logo mandou uma mensagem que já estava em Aker Bryge. Caminhamos uns 10 minutos e foi partir pro abraço.

Engraçado que a gente encontra pela primeira vez uma pessoa que nunca viu, mas sente que já conhece, fica faltando um detalhe importante (já tinha conversado isso com Sonildes em Malmö), a voz!!! A gente ouve pela primeira vez a voz e o sotaque da pessoa!!! Mas foi uma beleza de tarde.

Nara e eu enroscamos no papo em português e por uma meia hora Lars ficou a ver navios, agarrado com sua cerveja. Então chegou Carolina, e a mesma surpresa não-surpresa... Era como encontrar uma velha amiga que não víamos a tempos.... Ah, os blogs tem um poder bem maior do que se imagina!

Quando decidimos mudar de lugar porque estávamos com fome e o bar que escolhemos não tinha o traguinho da Nara (porque ela é fina e exigente, rsrsrsrs), Márcia chegou. E puf, foi a terceira velha-nova amiga que pude abraçar naquele dia. Passamos literalmente HORAS tagarelando. Os maridos? Foram renegados a uma mesa separada (não porque fomos más assim com eles, mas porque era hora do rush em Aker Bryge e só tinham mesas separadas) e obrigados a se entrosar, pobrezinhos. No fim tudo deu certo. Quando Nara resolveu fazer a travessia de volta ao lar, mudamos de bar novamente. Só saímos de lá pelas 11 da noite. Adorei! Preciso repetir a dose!!!








Muierada, foi excelente! E Márcia, sua fofa, aquele pavê de chocolate estava tudo de bom! Comi na cama, com colherzinha de plástico, e sozinha, rsrsrsrs!

Bom, só pra terminar o fim de semana como começou, o vôo de volta era às 8 da manhã. Saímos sonados do hotel e largamos o poster do Munch no quarto. Até lembrei, mas não tinha como voltarmos pra trás. Tristeza, mas tudo bem, era só um papel. E tudo corria bem no vôo, até que, chegando em Bodø, o aeroporto estava encoberto por uma neblina grossa. O avião estava quase quase pousando , mas como avisibilidade era zero, ele arremeteu e subiu de novo. Apavorei, confesso... Pensamos que ele ia tentar pousar na outra pista, sentido leste. Mas não, ele ficou sobrevoando o aeroporto por uns 45 minutos, até que a neblina dissipasse, caso contrário teríamos que ir a Trondheim! Graças à Nossa Senhora dos passageiros presos pela neblina, o capitão consegui pousar... Ufa, que susta!!!

Aqui, a ilha de Landegode, completamente rodeada de neblina do mar... Não são nuvens, não...

E aqui, Bodø ao fundo, Fauske abaixo de nós. Olha a situação da neblina...

A surpresa boa? Ligamos no hotel em Oslo, conversamos com o recepcionista, perguntamos se era possível que enviassem o poster, e ele chegou ontem... Só na Noruega mesmo...

domingo, junho 06, 2010

Túnel do tempo parte 1 - Copenhagen

Começar uma viagem com uma parada forçada para a qual você não havia se preparado pode ser uma grande roubada, certo? Especialmente quando se trata de uma das cidades mais caras do mundo, certo? ERRADO...

Só no dia de viajar me dei conta de que teríamos uma paradinha de 7 horas em Oslo. O que fazer em Oslo num belo dia de sol? Aproveitar, já que como já havia contado, nunca tinha visto a cidade com esse tempo. Também já havia contado por cima num post anterior sobre a paradinha, e fiquei devendo umas fotas... Lá vão...

Um dos meus lugares favoritos, na Karl Johan. Ótimo café, lugar charmosíssimo e umas comidinhas de chorar, incluindo os pães feitos lá mesmo.



Em seguida, caminhando pela Karl Johan em direção ao palácio real - e pensando em cada palavra do Knut Hamsun, no livro Fome, traduzido pelo Drummond, que pedi pra meu pai achar pra mim - acabamos indo parar na "prainha" de Oslo. Pra quem é de SP e sabe que a "prainha" do paulistano são os bares espalhados pela calçada na Av Paulista na altura da Joaquim Eugênio de Lima, imagine a mesma coisa emoslo, com umaPEQUENA diferença... Em Oslo tem mar mesmo! E vários barcos parados no pier, sendo alguns deles restaurantes flutuantes. Estou falando de Aker Brygge. E ali, naquele sol de rachar o coco (padrões noruegueses, claro), procuramos um lugarzinho pra matar o tempo. Andamos, andamos, e acabamos voltando em direção ao primeiro deles, chamado Druen, um wine bar simpático com uma carta mais que excelente.




3 taças de vinho e duas de champagne pra cada, mais um pratão de mexilhões, saímos correndo, subindo a Karl Johan de volta à estação de trem, em direção ao aeroporto. Cidade "pequena" é uma beleza, não? Pra uma paulistana, ainda é meio que um choque conseguir fazer essas coisas com tanta facilidade, porque toda cidade européia tem trem do aeroporto pro centro, e ainda por cima são todas infinitamente menores que São Paulo!

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Chegamos em CPH (ou København na língua natal, e pronuncia-se mais ou menos chobenrávn) às 8 e meia da noite. Consegui uma fota da minha tão querida Storebelt (ou Øresund) Bridge da janelinha do avião. E o sol seguia brilhando no horizonte dinamarquês.


Outra vez, uma cidade fácil para locomoção. Da estação de trem demos a volta no Tivoli (o parque de diversões local, com montanha russa e tudo) e chegamos no hotel, à pé mesmo. Depois de instalados, saímos à procura de um local pra comer, e não fomos muito felizes, já que estava quase tudo fechado. Dormimos cedo, bem cansados, e o único inconveniente do hotel (já postei link, era óóóóóótemo) era o sino da Rådhus (city hall ou prefeitura?), que batia como se fosse dentro do quarto, das 7 da manhã até a meia noite.

No dia seguinte, saímos determinados a uma visita à Calrsberg. Mas antes fomos a uma exposição de design dinamarquês muito legal. De mapinha em punho, pegamos um busão e lá fomos nós. Os locais são bastante amáveis, acostumados com turistas, e todo mundo fala inglês. Apesar da proximidade do idioma (especialmente na parte escrita), os noruegueses tem em geral dificuldade de entender os dinamarqueses. Ao menos o meu tem!

Mas o motorista do busão nos avisou no ponto que deveríamos saltar. O passeio foi extremamente gratificante, pois percorremos uma boa parte da cidade de ônibus, e fomos parar numa vizinhança que dificilmente teríamos conhecido se não fosse pela cerveja, ãhn, quer dizer, pelo passeio na histórica fábrica da Carlsberg. Na frente da fábrica há um parque fabuloso.





O passeio pela cervejaria foi muito especial. Com degustação no final, num local extremamente bem preparado. Havia até uma salinha com garrafinhas cheias de aromas que poderiam ser encontrados nas cervejas, cartões de degustação e tudo o mais.













De lá voltamos para o centro. Fomos descansar um pouco no hotel, então jantamos por lá. Claro, no restaurante tinhaum casal bem tosco de brasileiros que falava mal das pessoas que passavam por eles sem nem imaginar que alguém ali poderia entender a língua deles! Me diverti muito, em silêncio...

Então resolvemos ir conhecer o tal do icebar CPH by icehotel, já que tínhamos desconto no segundo drink porque éramos hóspedes do twentyseven. (Pra quem nunca ouviu falar do hotel de gelo, pode ler aqui). Na verdade nos decepcionamos muito, porque pagamos uma boa grana pra entrar no que era na verdade uma grande câmara fria com uma mesa de gelo no meio, umas esculturas de gelo, bar feito de gelo, e os drinks são servidos nuns copinhos, também feitos de gelo. E só tínhamos nós dois lá dentro! Nem deu vontade de pedir pro bartender tirar uma foto nossa juntos... Mas enfim, valeu a experiência e deu muita vontade de conhecer o hotel em Jukkasjärvi, na Suécia.



Depois de dois drinks adocicados no copinho de gelo e queixos começando a bater, era hora de sair da geladeira. Fomos dar uma caminhada pela city pra esquentar. E acabamos tomando mais uns drinks no bar do hotel, que tinha um bartender premiadíssimo. E nos preparou uns coquetéis pra morrer...

Acho que não preciso dizer que depois disso caímos nos braços de Morfeu!

E o resto fica pra outra hora...

quarta-feira, maio 19, 2010

Oslo/Copenhagen - a quicky!

Quicky, de rapidinha mesmo... Porque essa cidade divina fabulosa maravilhosa que é Copenhagen me espera... Faz mais ou menos 10 anos que estive aqui a primeira vez com o Splendour of the Seas. Nosso hotel é MARA! Pela localização, gastronomia e tudo o mais... O IceBar by icehotels, um daqueles bares de gelo, fica aqui! É hoje!

Bem, a jornada foi longa... De Bodø pra Oslo, e então teríamos 7 horas de espera em Gardermoen. Então pegamos um trem e fomos passear em Oslo. Foi a primeira vez que vi essa cidade com sol, sem neve. A alta temporada ainda não começou, é possível ver os passantes apressados na Karl Johan, pois fomos ao meu local favorito, a WB Samson, uma confeitaria-padaria divina. De lá fomos a Aker Brygge, sentamos num bar-restaurante chamado Druen (uva em norueguês) e tomamos váááááárias taças de vinho, comemos mexilhões...

Bebinhos, corremos pra pegar o trem e ir pro aeroporto... Nossa maior surpresa: a revista da Norwegian tinha uma matéria sobre Copenhagen e suas microcervejarias... Já deu pra sacar, né? Começamos hoje por uma mega exposição de design escandinavo, e depois vamos pra Calrsberg direto! Eu preciso! Em Dublin fui direto pra St. James Gate, a fábrica da Guinnes, porque não aqui também?

Copenhagen tem bicicletas pra serem usadas por todos, à disposição... Você pega uma com uma moedinha, e quando terminar de usar, devolve a bicicleta e pega a moedinha de volta, como os carrinhos de bagagem nos aeroportos... O máximo! Em Oslo também tem isso, mas nunca acho as danadas... Aqui elas estão literalmente por toda a parte.

As fotos ficarão pra depois... Agora é hora de aproveitar o solzinho lá fora!

segunda-feira, novembro 16, 2009

Minha Grande A-haventura em Oslo - Parte 3: o final.

Só pra encerrar o capítulo...

Depois do show do a-ha eu, Lars e Tor Erik fomos para o tal do Sir Winston tomar uma cerveja e comentar o show... Porque nós 3 saímos embasbacados daquele Spektrum. Era pra ter encontrado o Cesar, do Orkut, que veio da Itália, mas ele não apareceeu. Fomos dormir depois da cerveja, pois estávamos exaustos.

Domingão, tomamos café e eu quis ir dar um último giro em Oslo. Fomos até a Ópera, e de lá seguimos para a Rådhusplassen, onde ficam o prédio da Prefeitura, o porto e o edifício-sede do Prêmio Nobel da Paz. A cidade estava bem calma, não fosse pelas torcidas do Ålesund e do Molde, que disputaram a final do campeonato norueguês de futebol naquele Domingo. A cidade estava pintada de laranja-azul ou azul-branco (as cores dos times). A imprensa fez estardalhaço sobre a gripe suína, dizendo que o show do a-ha e o jogo seriam lugares fáceis de se contrair a gripe. Eu ainda tô aqui sem gripe!








Na volta paramos outra vez na WB Samson pra um café expresso e uma fatia divina de bolo de marzipã. Parecia doce daqueles de doer os dentes, e pra minhaagradável surpresa, não era. E dentro tinhaum creminho de nozes bem delicado... Ai, preciso aprender! E, sentada na janela olhando a rua, dei de cara com o Cesar (o do Orkut) e outro fã italiano do a-ha. Ainda batemos um papinho gostoso antes da despedida.

Depois, umas fotinhos turísticas... Eu, Lars e Tor Erik.




E daí foi fazer o check out no hotel, pegar o trem pro aeroporto, e de repente já estávamos no aeroporto de Bodø. Voltamos pra casa à pé. É bom voltar pra casa, na verdade!

E dormir cedo, pra pegar no batente às 6 da matina no dia seguinte... Não foi fácil!