Parece que a tendência, como diz a Regina Casé, é a de espalhar informação a respeito das eminentes catástrofes climáticas que se aproximam. Aproveitando o Dia do Meio Ambiente e o Dia dos Oceanos, vários filmes de conteúdo digamos assim educativo estão sendo lançados. Já comentei sobre o Home. Agora é a vez do "The End of the Line", ou o fim da linha. Este trata da saúde dos oceanos e das políticas de pesca na mundo todo.
Clipes do filme podem ser assistidos via Babelgum. Vale a pena. Mas estão em inglês. Entretanto, tenho certeza de que este chega aos cinemas, pois o grupo realizador não aparenta ser sem fins lucrativos, já que escolheram o Festival de Sundance para lança-lo.
O filme é baseado num livro de mesmo nome, escrito pelo repórter investigativo Charles Clover. Foi filmado durante dois anos através do planeta, e trata dos problemas gerados pelapesca indiscriminada, mas também de apontar soluções que seriam simples e realizáveis para reverter o desaparecimento de peixes dos oceanos e rios.
Em 2005, quando estive no Aquarium of the Bay, in São Francisco, recebi folhetos de uma organização chamada The Seafood Watch Alliance. Tenho até hoje um pequeno guia de bolso que diz quais peixes são ok de se comer em que épocas do anos, quais são pescados com discernimento, quais beiram o desaparecimento na região. O atum de barbatana azul (blue fin) é um deles.
Deve ter gente lendo e pensando: "Primeiro essa doida diz pra comermos menos carne, agora vem dizer que peixe também não pode?" Na verdade ninguém, nem os realizadores do filme, está dizendo que as pessoas parem de comer peixe. Apenas que exijam saber a procedência do peixe, digamos assim, como a Abras está fazendo com a carne (vide este post). O site divulga um widget para você entrar com o nome do peixe e eles te dão uma ficha técnica. Não custa nada tentar comprar peixe digamos, certificado, não é? Apenas o atum deve ser boicotado, principalmente o enlatado, eu acredito. Esses sim são em grande maioria massacrados sem escrúpulos.
Neste aspecto tenho a consciência tranquila... Aqui na Noruega, durante o verão temos pescado nosso peixe. Respeitamos tamanho, devolvendo os menorzinhos à água. Nada mais verde, não é? Além do que, a Noruega está entre um dos pioneiros - e exemplo - no mundo em manejo dos oceanos.
"Três pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) e da Universidade do Rio Grande (EUA), em conjunto com a WWF, estudaram como os grandes países pesqueiros obedecem às regulamentações das Nações Unidas para pesca responsável, o Código de Conduta da FAO (Food and Agriculture Organization). Noruega e Islândia atendem melhor o Código de Conduta talvez pelo fato da economia destas nações ser tão dependente da pesca. A Noruega também tem tradição em seguir melhor as linhas estabelecidas pela ONU. A WWF aponta que a proibição do descarte de peixes (aqueles já pescados, depois jogados fora porque não atendem ao padrão) é uma das diferenças principais entre estes dois países e o restante." fonte: Seafood from Norway
A Noruega também é líder em manejo de fazendas de peixe, especialmente salmão. Poucos peixes no mundo poderiam ter tanta qualidade quanto os peixes de criação da Noruega. Desde o estágio das ovas há controle rigoroso da saúde dos peixes. As fazendas se tornaram uma paisagem típica ao longo da costa norueguesa, como mostra a cena final de créditos do filme Home.
Há problemas gerados pelas fazendas, como os animais que escapam das fazendas e ameaçam os peixes selvagens através do cruzamento das espécies. Entretanto, ainda há estudos sendo realizados.
DESABAFO que estava escrito foi removido porque, visitando o blog novamente, percebi que a idéia que a autora queria expressar era diferente do que eu compreendi. Então, ficam aqui as desculpas públicas...
Clipes do filme podem ser assistidos via Babelgum. Vale a pena. Mas estão em inglês. Entretanto, tenho certeza de que este chega aos cinemas, pois o grupo realizador não aparenta ser sem fins lucrativos, já que escolheram o Festival de Sundance para lança-lo.
O filme é baseado num livro de mesmo nome, escrito pelo repórter investigativo Charles Clover. Foi filmado durante dois anos através do planeta, e trata dos problemas gerados pelapesca indiscriminada, mas também de apontar soluções que seriam simples e realizáveis para reverter o desaparecimento de peixes dos oceanos e rios.
Em 2005, quando estive no Aquarium of the Bay, in São Francisco, recebi folhetos de uma organização chamada The Seafood Watch Alliance. Tenho até hoje um pequeno guia de bolso que diz quais peixes são ok de se comer em que épocas do anos, quais são pescados com discernimento, quais beiram o desaparecimento na região. O atum de barbatana azul (blue fin) é um deles.
Deve ter gente lendo e pensando: "Primeiro essa doida diz pra comermos menos carne, agora vem dizer que peixe também não pode?" Na verdade ninguém, nem os realizadores do filme, está dizendo que as pessoas parem de comer peixe. Apenas que exijam saber a procedência do peixe, digamos assim, como a Abras está fazendo com a carne (vide este post). O site divulga um widget para você entrar com o nome do peixe e eles te dão uma ficha técnica. Não custa nada tentar comprar peixe digamos, certificado, não é? Apenas o atum deve ser boicotado, principalmente o enlatado, eu acredito. Esses sim são em grande maioria massacrados sem escrúpulos.
Neste aspecto tenho a consciência tranquila... Aqui na Noruega, durante o verão temos pescado nosso peixe. Respeitamos tamanho, devolvendo os menorzinhos à água. Nada mais verde, não é? Além do que, a Noruega está entre um dos pioneiros - e exemplo - no mundo em manejo dos oceanos.
"Três pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) e da Universidade do Rio Grande (EUA), em conjunto com a WWF, estudaram como os grandes países pesqueiros obedecem às regulamentações das Nações Unidas para pesca responsável, o Código de Conduta da FAO (Food and Agriculture Organization). Noruega e Islândia atendem melhor o Código de Conduta talvez pelo fato da economia destas nações ser tão dependente da pesca. A Noruega também tem tradição em seguir melhor as linhas estabelecidas pela ONU. A WWF aponta que a proibição do descarte de peixes (aqueles já pescados, depois jogados fora porque não atendem ao padrão) é uma das diferenças principais entre estes dois países e o restante." fonte: Seafood from Norway
A Noruega também é líder em manejo de fazendas de peixe, especialmente salmão. Poucos peixes no mundo poderiam ter tanta qualidade quanto os peixes de criação da Noruega. Desde o estágio das ovas há controle rigoroso da saúde dos peixes. As fazendas se tornaram uma paisagem típica ao longo da costa norueguesa, como mostra a cena final de créditos do filme Home.
Há problemas gerados pelas fazendas, como os animais que escapam das fazendas e ameaçam os peixes selvagens através do cruzamento das espécies. Entretanto, ainda há estudos sendo realizados.
DESABAFO que estava escrito foi removido porque, visitando o blog novamente, percebi que a idéia que a autora queria expressar era diferente do que eu compreendi. Então, ficam aqui as desculpas públicas...